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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

quarta-feira, 30 de junho de 2010

2º Baile da Linguiça


Mais informações com o pessoal do grupo ou através do e-mail rodrigoborowski@gmail.com

Matrimômio, caminho de santificação

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Quando se fala em santificação precisa-se refletir sobre este termo enquanto processo que temos de passar a vida toda para atingi-lo. Ser santo é um processo: o lindo, mas doloroso, processo de santificação. E isso acontece na nossa vida, no cotidiano de nossa existência.

A pessoa casada experimenta de forma muito real este processo na sua vida, pois o matrimônio é um caminho certo para se alcançar a santidade.
Começa pelos primeiros anos de casados com a adaptação à outra pessoa: os conceitos dela, a forma de viver e se comportar que passa de um viver individual para um viver a dois; os seus defeitos e imperfeições, que se confrontam com os nossos; a saída da casa dos pais ou de sua própria casa. Todos os conflitos resultantes dessa adaptação são sofrimentos que levam à santificação.

Com o passar dos anos começam outros processos, pois a pessoa muda de costumes e adquire outras manias e formas de pensar. Algumas delas se alienam, se fecham em si mesmas tornando-se egoístas e individualistas; outras se abrem demais e esquecem que estão casadas. Nascem os filhos e as dificuldades continuam a crescer: preocupações, doenças, noites sem dormir, perdem muitas vezes o foco no próprio matrimônio, ficando os filhos como barreiras para o encontro amoroso. Tudo isso é matéria-prima para a santificação dos cônjuges. O problema é quando a pessoa desiste de ser santa e resolve jogar fora a sua maior oportunidade de santificação: quem Deus colocou ao seu lado.

Vejo que os matrimônios de hoje precisam amadurecer nesta realidade: a santificação pessoal de cada pessoa: o esposo, a esposa e os filhos. Mas também isso não é desculpa para que continuem acontecendo as brigas, as discussões enormes, as agressões físicas e morais. Precisamos, sim, investir na própria concepção de pessoa: querer ser melhor para viver melhor com o(a) outro(a), aprender a perdoar e a receber perdão e acolher as dificuldades como formas de santificação que a Divina Providência nos proporciona.

Deus abençoe você.
Diácono Paulo Lourenço
http://blog.cancaonova.com/diaconopaulo/

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Chamado a ser catequista é graça divina, diz bispo

Para D. Eugênio Rixen, encontro com Jesus Cristo é “a força motivadora”

 “O chamado a ser catequista não é algo pessoal, mas obra divina, graça”, afirma o presidente da Comissão Para Animação Bíblico-Catequética da CNBB, Dom Eugênio Rixen.O bispo escreveu uma mensagem – divulgada hoje pela Conferência episcopal – para o Dia do Catequista, que será comemorado no Brasil a 29 de agosto.

No texto, o prelado afirma que a Igreja celebra o Dia do Catequista “com admiração, reconhecimento e gratidão”.

Dom Eugênio Rixen assinala que a vocação do catequista “é a vocação do Profeta – aquele/la que fala em nome de Deus e da comunidade a que pertence”.

“O chamado a ser catequista não é algo pessoal, mas obra divina, graça. A missão do catequista está na raiz da palavra ‘catequese’, que vem do grego ‘katechein’ e quer dizer ‘fazer eco’”.

“Logo, catequista é aquele/la que se coloca a serviço da Palavra, que se faz instrumento para que a Palavra ecoe. O Senhor chama você para que, através da sua vida, da sua pessoa, da sua comunicação, a Palavra seja proclamada, Jesus Cristo seja anunciado e testemunhado”, afirma o bispo.

O responsável da CNBB destaca que o catequista “não é só transmissor de ideias, conhecimentos, doutrina”. Sua “experiência fundante está no encontro pessoal com a pessoa de Jesus Cristo”.

“Catequista, que a experiência do encontro com Jesus Cristo seja a força motivadora capaz de lhe trazer o encantamento por esse fascinante caminho de discipulado, cheio de desafios que o fazem crescer e acabam gerando profundas alegrias”, deseja o bispo.


Permalink: http://www.zenit.org/article-25350?l=portuguese

sexta-feira, 25 de junho de 2010

É fácil seguir Jesus?

A Santa Eucaristia é a celebração do serviço de Jesus pela humanidade.

O início da narrativa do Evangelho do décimo terceiro domingo do Tempo Comum é uma introdução solene da viagem de Jesus a Jerusalém. É o começo da sua volta ao Pai e Ele apresenta suas condições para quem quer segui-lo.

Mas não é tão fácil e simples seguir esse Jesus que pôs o pé na estrada. Dois discípulos precisam ser “exorcizados” quanto ao preconceito racial e à intolerância religiosa. Outros são provocados a abandonar segurança, a rever prioridades e a romper laços familiares para pertencer a uma família que não se constitui a partir dos laços de sangue.

As palavras de Jesus neste Evangelho são dirigidas a todos os cristãos. Ele exige tudo de todos para sermos cristãos. Não podemos nos apegar nem a nossa alma, que é uma de nossas posses; devemos nos desapegar de tudo e segui-lo. Desde que dirijamos nossa vida para Deus, não devemos nos perturbar. É preciso vencer os prazeres carnais e conduzir nossa vida da melhor maneira, abandonando todo o resto para aquele que tem o poder de fazer tudo o que quiser.

Neste domingo, as leituras nos lançam nesse desafio que nos envolve por inteiro, exigindo de nós uma tomada de posição.

O Senhor nos conhece. Ele sabe que não nos transformamos de uma hora para outra.

Mas o nosso objetivo deve ser ir nos aperfeiçoando até chegar ao ideal cristão. Não é fácil, mas é possível. Só depende de nos tornarmos cristãos autênticos.

E, justamente porque não é fácil, é que é importante, valioso.

Somos humanos e passíveis de erros e imperfeições, mas também somos divinos, porque fomos criados à imagem e semelhança de um Deus uno e trino, que fez o Cristo se tornar humano entre nós a fim de que aprendêssemos a assumir a divindade em nosso interior.

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

Fonte: Catequisar

quinta-feira, 24 de junho de 2010

São João Batista



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Precisamos urgentemente defender nossos lares!


Não podemos ignorar a guerra que vivemos. O inimigo de Deus tem sido agressivo; seu objetivo é arrancar-nos das mãos do Senhor. Para isso, o maligno tem utilizado meios desleais e entrado em nossas casas para roubar nossos filhos. A violência é uma das grandes consequências disso.

A violência que existe no mundo não é apenas externa, com crimes e mortes: a violência está em nossos lares. O inimigo está atacando com tudo, como os soldados de Herodes, no tempo de Jesus, entravam nas casas e matavam crianças com menos de 2 anos, arrancando-as dos braços de suas mães. É dessa violência que estamos falando. Trata-se de matança de inocentes. Nossos filhos têm sido raptados de nós e exterminados em nossa frente... e não sabemos o que fazer.

Certa vez, construímos uma parede que iria servir de arrimo, reforçando-a com bastante cimento e ferragens. Um dia, terminado o horário de serviço, os pedreiros foram embora, e vieram as crianças!... Fizeram tanta bagunça que por pouco não puseram o muro abaixo! Quase perdemos um dia inteiro de serviço. É essa brincadeira que o mundo está fazendo conosco! Você constrói a vida inteira, com lágrimas, com suor e dor; constrói um casamento, uma família, um lar e, de repente, vem o mundo e, na brincadeira, põe tudo a perder.

É um mundo terrivelmente agressivo! Por isso, não podemos usar um método qualquer para resgatar os nossos. Então, o que fazer?

Pais e mães, filhos e filhas, esta deve ser nossa posição: é urgente defender nosso lar. Diante da violência de que somos vítimas, assumimos o que o Senhor nos diz: “Não pelo poder, nem pela força, mas por meu Espírito, é que se fará esta obra”. A reconstrução da sua família vai se fazer pelo Espírito Santo de Deus ,eu diria até: vai se fazer pela violência do Espírito.

Somos os reconstrutores de nossas casas; trabalhando com ferramentas numa das mãos e com armas na outra, porque o inimigo está constantemente tentando destruir o que ainda está em construção. Até hoje tentamos reconstruir, o inimigo vem e destrói. Não podemos permitir isso! É preciso estar constantemente construindo com ferramentas e defendendo com armas, armas espirituais!

(Trecho do livro "Considerai como crescem os lírios" de Monsenhor Jonas Abib)

Monsenhor Jonas Abib

terça-feira, 8 de junho de 2010

A compaixão que dá vida

Tomado metaforicamente, o episódio da ressurreição do filho da viúva de Naim é a concretização do programa de Jesus anunciado na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres, enviou-me para proclamar a libertação aos presos...” Na Galiléia, terra de gente empobrecida, Jesus realiza 14 dos 18 milagres relatados por Lucas em seu evangelho. Este é texto exclusivo de Lucas, ressaltando o tema tão apreciado da “misericórdia”.

A Eucaristia é festa de vida. A razão maior para celebrarmos em comunidade é a vitória de Jesus sobre a morte - a dele e a nossa: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição...” Eucaristia é a celebração da compaixão do Senhor. Ele quer nos tomar nos braços e ordenar-nos: “Jovem, levante-se!” Nós também queremos encher-nos de compaixão para bem celebrar a ceia do Senhor. Tomamos nos braços – e carregamos no coração – todos os que choram e necessitam de compaixão. A Eucaristia é a visita de Deus a seu povo, que celebra reunido.

Deus ama e quer a vida, e nós também devemos amá-la e querê-la.

Duas mulheres viúvas e dois jovens mortos nos sensibilizam e nos movem à compaixão. Se não nos movem à solidariedade, é porque não temos em nós os sentimentos que havia em Jesus Cristo.

Precisamos firmar, em qualquer atividade de nossa vida, seja ela religiosa ou simplesmente social, o nosso compromisso com o Deus que ama e quer a vida para todos.

Por: DOM EURICO DOS  SANTOS VELOSO                           
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

Os milagres eucarísticos

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Mais de 130 destes ocorreram; metade na Itália
A revista “Jesus”, das Edições Paulinas de Roma, publicou uma matéria do escritor Antonio Gentili, em abril de 1983, pp. 64-67, na qual ele apresenta uma resenha de milagres eucarísticos. Há tempos, foi traçado um "Mapa Eucarístico", que registra o local e a data de mais de 130 milagres, metade dos quais ocorridos na Itália. São muitíssimos esses fenômenos extraordinários no mundo todo. Por exemplo, Marthe Robin, uma francesa, milagre eucarístico vivo, alimentou-se durante mais de quarenta anos apenas de Eucaristia. Teresa Neumann, na Alemanha, durante mais de 36 anos, também se alimentou somente do Corpo de Cristo.

1 - Lanciano - Itália – no ano 700
Em Lanciano – séc. VIII. Um monge da ordem de São Basílio estava celebrando na igreja dos santos Degonciano e Domiciano. Terminada a consagração, que ele realizara, a hóstia transformou-se em carne e o vinho, em sangue, depositados dentro do cálice. O exame das relíquias, segundo critérios rigorosamente científicos, ocorrido pela última vez em 1970, levou aos seguintes resultados muito significativos:

1) A hóstia, que se transformou em carne humana, segundo a tradição, é realmente constituída por fibras musculares estriadas, pertencentes ao miocárdio. Acrescente-se que a massa sutil de carne humana, que foi retirada dos bordos, deixando amplo vazio no centro, é totalmente homogênea. Em outras palavras: não apresenta lesões, como as apresentaria se se tratasse de um pedaço de carne cortada com uma lâmina.

2) Quanto ao sangue, trata-se de genuíno sangue humano. Mais: o grupo sanguíneo "A", ao qual pertencem os vestígios de sangue, o sangue contido na carne e o sangue do cálice revelam tratar-se sempre do mesmo sangue grupo "AB" (sangue comum aos judeus). Este é também o grupo sanguíneo que o professor Pierluigi Baima Bollone, da Universidade de Turim, identificou na Sagrada Mortalha (Santo Sudário).

3) Apesar de sua antiguidade, a carne e o sangue se apresentam com uma estrutura de base intacta e sem sinais de alterações substanciais; este fenômeno se dá sem que tenham sido utilizadas substâncias ou outros fatores aptos a conservar a matéria humana, mas, ao contrário, ele ocorre apesar da ação dos mais variados agentes físicos, atmosféricos, ambientais e biológicos. A linguagem das relíquias de Lanciano é clara e fascinante: verdadeira carne e verdadeiro sangue humano, na sua inalterada composição que desafia os tempos; trata-se mesmo da carne do coração, daquele coração do qual, conforme a fé cristã, jorrou o Sangue, que dá a vida.

2 - Orvieto - Bolsena - Itália – 1263
Início da Festa de Corpus Christi
A festa do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao ano de 1208, quando uma monja, Santa Juliana de Mont-Cornillon (†1258), foi inspirada por Deus a constituí-la e a divulgá-la. O próprio Jesus tinha pedido a santa francesa a introdução da festa de “Corpus Domini” no calendário litúrgico da Igreja. Aconteceu que o padre Pedro de Praga, da Boêmia, ao celebrar uma Santa Missa na cripta de Santa Cristina, em Bolsena, foi surpreendido pelo milagre durante a consagração: da hóstia consagrada caíram gotas de Sangue sobre o corporal. Até hoje ele [Sangue milagroso] está em exposição na belíssima Catedral de Orvieto. O Papa Urbano IV (1262-1264) residia em Orvieto e ordenou ao Bispo Giacomo levar as relíquias de Bolsena à cidade onde habitava. O Sumo Pontífice, então, emitiu a Bula "Transiturus de mundo", em 11/08/1264, na qual prescreveu que, na quinta-feria após a oitava de Pentecostes, fosse celebrada a festa em honra do Corpo do Senhor [Corpus Christi]. São Tomás de Aquino foi encarregado pelo Santo Padre para compor o Ofício da celebração. Em 1290 foi construída a Catedral de Orvieto, chamada de “Lírio das Catedrais”.

3 - Ferrara - 28/03/1171
Aconteceu este milagre na Basílica de Santa Maria in Vado, no século XII. Propagava-se, com perigo à fé católica, a heresia de Berengário de Tours (†1088), que negava a presença real de Cristo na Eucaristia. Aos 28 de março de 1171, padre Pedro de Verona e mais três sacerdotes concelebravam a Santa Missa de Páscoa. No momento de partir o Pão Consagrado, a Hóstia se transformou em Carne, da qual saiu um fluxo de Sangue que atingiu a parte superior do altar, cujas marcas são visíveis ainda hoje. Há documentos que narram o fato: um "Breve" do Cardeal Migliatori (1404). - Bula de Eugênio IV (1442), cujo original foi encontrado em Roma em 1975. Mas, a descoberta mais importante deu-se em Londres, em 1981, foi encontrado um documento de 1197 narrando o fato.

4 - Offida - Itália – 1273
Ricciarella Stasio - devota imprudente, realizava práticas supersticiosas com a Eucaristia; em uma dessas profanações, a Hóstia se transformou em Carne e Sangue. Estes foram entregues ao padre Giacomo Diattollevi e são conservadas até hoje. Há muitos testemunhos históricos sobre esse fenômeno extraordinário.

5 - Sena – Cáscia - Itália – 1330
Hoje este milagre é celebrado em Cássia, terra de Santa Rita de Cássia. Em 1330, um sacerdote foi levar o viático a um enfermo e colocou indevidamente, de maneira apressada e irreverente, uma Hóstia Consagrada dentro do seu breviário para levá-la a um doente em estado grave. No momento da Comunhão, abriu o livro e viu que a Hóstia se liquefez e, quase reduzida a Sangue, molhou as páginas do livro. Então o religioso negligente apressou-se a entregar o livro e a Hóstia a um frade agostiniano de Sena, o qual levou para Perúgia a página manchada de Sangue e para Cássia a outra página onde a Hóstia ficara presa. A primeira página perdeu-se em 1866, mas a relíquia chamada de “Corpus Domini” é atualmente venerada na basílica de Santa Rita.

6 - Turim - Itália – 1453
Na Alta Itália ocorria uma uma guerra furiosa pelo ducado de Milão. Os piemonteses saquearam a cidade; ao chegarem à igreja, forçaram o tabernáculo. Tiraram o ostensório de prata, no qual se guardava o Corpo de Cristo, ocultando-no dentro de uma carruagem, juntamente com os outros objetos roubados, e dirigiram-se para Turim. Crônicas antigas relatam que, na altura da igreja de São Silvestre, o cavalo parou bruscamente a carruagem – o que ocasionou a queda, por terra, do ostensório – este se levantou nos ares "com grande esplendor e com raios que pareciam os do sol". Os espectadores chamaram o Bispo da cidade na época, Ludovico Romagnano, que foi prontamente ao local do prodígio. Quando chegou, "O ostensório caiu por terra, ficando o Corpo de Cristo nos ares a emitir raios refulgentes". O Bispo, diante dos fatos, pediu que lhe levassem um cálice. Dentro deste desceu a Hóstia, que foi levada para a catedral com grande solenidade. Era o dia 9 de junho de 1453. Existem testemunhos contemporâneos do acontecimento ("Atti Capitolari" de 1454 a 1456). A igreja de "Corpus Domini" (1609) até hoje atesta o fato milagroso.

7 - Sena - Itália – 1730
Na Basília de São Francisco, em Sena, pátria de Santa Catarina de Sena, durante a noite de 14 para 15 de março de 1730, foram jogadas no chão 223 Hóstias Consagradas por ladrões que roubaram o cibório de prata onde elas estavam. Dois dias depois, as Hóstias foram achadas em caixa de esmolas misturas com dinheiro. Elas foram higienizadas e guardadas na Basílica de São Francisco; ninguém as consumiu; e logo o milagre aconteceu visto que com o passar do tempo elas não estragaram, o que é um grande milagre. A partir de 1914 foram feitos exames químicos que comprovaram pão em perfeito estado de conservação.

8 - Milagre Eucarístico de Santarém – Portugal (1247)
Aconteceu no dia 16 de fevereiro de 1247, em Santarém, a 65 km ao norte de Lisboa. Euvira, casada com Pero Moniz, sofrendo com a infidelidade do marido, decidiu consultar uma bruxa judia que morava perto da igreja da Graça. Esta prometeu-lhe resolver o problema se como pagamento recebesse uma Hóstia Consagrada. Para obtê-ta, a mulher fingiu-se de doente e enganou o padre da igreja de S. Estevão, que lhe deu a sagrada Comunhão num dia de semana. Ela recebeu a Hóstia, colocou-a nas dobras do seu véu. De imediato esta [Hóstia] começou a sangrar. Assustada, a mulher correu para casa na Rua das Esteiras, perto da igreja e escondeu o véu e a Hóstia numa arca de cedro onde guardava os linhos lavados. À noite o casal foi acordado com uma visão espetacular de anjos em adoração à sagrada Hóstia sangrando. O casal, arrependido e convertido, de madrugada, chamou o pároco e, acompanhados de inúmeros clérigos e leigos, levaram a Hóstia de volta para a igreja de S. Estevão, onde continuou a sangrar durante três dias. Enfim, a sagrada Comunhão foi depositada em um relicário, feito de cera de abelhas derretida, onde permaneceu num cálice até 1340, quando se afirma ter havido um outro milagre – foi descoberto que ficou encerrada numa âmbula de cristal. As manchas cristalizadas de Sangue se solidificaram na cera e constituíram-se nas Relíquias do Preciosíssimo Sangue, como se pode ver ainda hoje, intactas. Próximo da Igreja está a Ermida (casa do casal).

Várias investigações eclesiásticas foram feitas durante 750 anos. As realizadas em 1340 e 1612 provaram a sua autenticidade. Em 5 de abril de 1997, por decreto de D. Antonio Francisco Marques, Bispo de Santarém, a igreja de S. Estevão, onde está a relíquia, foi elevada a Santuário Eucarístico do Santíssimo Sangue.
Foto Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br