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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

EU ENTREI NO SEMINÁRIO COM 11 ANOS

Pe. Reginaldo Manzotti concede uma entrevista exclusiva ao Zenit (parte II)

BRASILIA, sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2012 (ZENIT.org).- O fundador e coordenador da  “Associação Evangelizar é Preciso”, Pe. Reginaldo Manzotti, concedeu uma entrevista exclusiva ao Zenit.
Publicamos para os nossos leitores a segunda parte dessa entrevista. Para ler a primeira parte da entrevista podem acessar clicando aqui.
***
Padre Reginaldo o senhor gosta de dizer que faz momentos de evangelização e não “shows”.
Olha, eu acredito muito na catequese. Não é um chavão, mas é um posicionamento meu: Um povo catequizado é um povo evangelizado, um povo evangelizado é um povo comprometido. E eu acredito que isso se deve muito à minha formação no seminário.
As vezes, fora do Brasil, existem pessoas que não entendem a nossa cultura e esse modo de evangelizar.
Olha, eu entrei no seminário com 11 anos. Tive uma vida dentro do seminário. A solidez da minha filosofia, a solidez da minha teologia... Eu digo sempre para os seminaristas: estudem muito! Eu digo muito para os compositores de música: mais do que compor, estudem para ter conteúdo nas músicas.
Então, eu percebi que quem critica o Brasil fora são pessoas que não nos conhecem. Você não pode pensar que, por exemplo, do ponto de vista de um europeu se dará a mesma abertura ou a mesma sensibilidade de um brasileiro.
E qual é a nossa característica?
Nós somos brasileiros. Nós somos daqueles que não vemos com os olhos. Nós vemos com as mãos, nós precisamos tocar. A nossa religiosidade é muito expressiva como religiosidade popular; nós precisamos de procissões, é da nossa cultura essa forma de expressar. Quando nós encontramos alguém não estendemos a mão, nós abrimos o braço para acolher.
Então, isso não pode faltar na nossa fé. Nós não podemos copiar o modelo europeu de evangelização porque o nosso povo é de sangue quente, o nosso povo é de calor humano, o nosso povo é de abraço.
E foi isso que tentou levar para os eventos?
Então, isso eu percebi e tento levar para os eventos. A roupagem pode ser diferente, mas o conteúdo, ele é fiél porque o conteúdo não é meu. Eu posso colocar no pacote, no embrulho, eu posso até colocar uma fita mais interessante, mas o conteúdo do presente é único, é da Igreja. E isso pra mim é precioso, isso é inegociável.
Qual foi o motivo que fez o senhor entrar no seminário com 11 anos?
Olha, eu entrei com 11 anos. O que me motivou foi a figura muito forte do pároco da minha paróquia, Cônego Sétimo Giancollo, um homem culto, comprometido, devotado ao sacrifício, um homem zeloso pela liturgia. E ele despertou em mim um desejo: puxa, esse homem é um exemplo! Deus se usou dele para despertar em mim esse interesse.
Eu vim de uma família católica: meu pai vicentino, minha mãe do apostolado da oração. E é bem verdade que eu, com 11 anos, eu não tinha capacidade de discernimento, essa certeza de que eu “sei que vou ser padre”. Eu sentia uma inquietação. Com 11 anos eu encontrei uma revista e tinha uma propaganda de um seminário. Sem consultar minha mãe e nem falar pro meu pai, pois eu era o filho mais novo, o caçula, eu mandei uma carta.
E os seus pais?
Para grande surpresa da minha mãe, em outubro, aparece um padre alemão que, como promotor vocacional, foi me fazer uma visita. O problema é que eu não tinha contado para os meus pais. Quando eu cheguei da escola e o padre tava lá, foi uma surpresa para todos. Mas, no outro ano, em março, eu já estava no seminário.
Tive crises, tive que fazer um discernimento, tive que reconfirmar minha decisão, tive que fazer um processo de maturidade da vocação, mas isso é importante. Há alguns erros sobre isso.
Quais?
Primeiro erro: as pessoas acharem que vão para o seminário e de lá vão sair padre. Não. Seminário é processo de discernimento. Segundo: os padres estão meio que “acuados” hoje. O estigma que carregam no mundo é um estigma muito negativo: de pessoas problemáticas. Pelo contrário, eu tenho passado para a juventude algo diferente, que eu sou realizado como padre. Se eu nascesse de novo padre eu seria. E fico muito feliz quando escuto jovens de todo o Brasil que dizem assim: “padre, eu estou entrando no seminário”. Eu dou o maior apoio. “Padre, a partir do senhor, eu pensei em ser padre”. E eu quero ser um exemplo. Eu tenho minhas dificuldades, mas que bom que posso estimular na juventude o desejo do sacerdócio.
E é possível isso hoje?
E é possível sim. E eu acredito que o seminário é fundamental. Não sei se o seminário menor, mas os anos que se passam no seminário são preciosos. E se a pessoa entrou no seminário e não foi padre, tenho certeza de que será um bom cristão e um bom cidadão. Não foi de nenhum modo um tempo inválido para a sua vida. Todo o contrário. E serão luz no mundo.
O senhor criou um obra de evangelização: “Evangelizar é Preciso”. Como ela trabalha?
A obra Evangelizar é Preciso trabalha na gratuidade e na ajuda dos colaboradores. E gostaria de frisar bem isso: o padre Reginaldo Manzotti não cobra chachê para as suas apresentações. E eu rodo o Brasil e a única coisa que as pessoas ajudam é na ajuda de custo para hotel, comida e transporte. O padre Reginaldo não cobra cachê de apresentação. É na gratuidade.
Segundo: não aceitamos venda de bilheteria. No máximo levar 1kg de alimento, 1 litro de leite, ou um agasalho, ou alguma coisa que vai ajudar a comunidade local.
Terceiro: são 1060 emissoras de rádio. Não cobramos 1 real sequer porque é na gratuidade. Temos programas de televisão. As vinculações não cobramos nada. O nosso interesse não é ganhar dinheiro na evangelização, mas chegar no coração da família humana. Por que? Porque pelo rádio e pela televisão nós despensamos a pedida de licença pro síndico, pro porteiro.
E como as pessoas podem ajudar?
Então, como as pessoas podem ajudar? São pessoas que nos escutam, por exemplo hoje, nós tivemos 1 milhão de acessos na internet: http://www.padrereginaldomanzotti.org.br/. Hoje, além do Brasil, temos Japão, Estados Unidos, Europa, em diversos locais... E tudo na gratuidade.
Então, as pessoas que se interessarem em ajudar essa obra que é para a Igreja. Não é o padre Reginaldo Manzotti. É para a Igreja! Podem entrar no site e tem lá: quero me tornar um associado, ou ligar: (41) 8401-0909 e no dígito 1 deixa seu nome e telefone e nossa equipe retorna a ligação.
Padre, obrigado pela entrevista. Poderia deixar a sua benção para o Zenit?
Eu gosto muito do trabalho que vocês fazem. Zenit tem um trabalho maravilhoso e há anos que eu o recebo e leio todos os dias. A minha benção para Zenit e toda a sua equipe: que Deus lhes abençoe!
Por Thácio Siqueira

Formação: O Catecismo da Igreja Católica (Tema 02)

Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller

TEMA 02: 
DEUS VEM AO ENCONTRO DO HOMEM: A REVELAÇÃO
INTRODUÇÃO:
Santo Agostinho é um dos santos mais notáveis que a Igreja já teve, e um dos homens mais sábios do cristianismo. Depois de uma vida separada de Deus foi batizado, chegando a ser bispo da cidade de Hipona, no norte da África. E escreveu muito e tem um livro especialmente sugestivo: As Confissões, onde conta a sua conversão e proclama o desejo de Deus inscrito no coração da criatura: "Tu és grande, Senhor, e muito digno de louvor: grande é o teu poder, e tua sabedoria não tem medida. E o homem, pequena parte da tua criação, quer louvar-Te. Tu mesmo o incitas a isso, fazendo que encontre suas delícias em seu louvor, porque nos fizestes, Senhor, para ti e nosso coração está inquieto até que descanse em ti".
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. O desejo de Deus no coração humano
O desejo de Deus está inscrito no coração do homem, que foi criado por Deus e para Deus ; Deus não deixa de atrair o homem para si, e só em Deus encontra a paz, a verdade e a alegria, que não cessa de buscar. O homem é um ser religioso. Como dizia São Paulo na cidade de Atenas, " em Deus vivemos, nos movemos e existimos" (Atos 17,28).
2. O esquecimento ou negação de Deus
Mas o homem pode esquecer-se de Deus, e inclusive recusá-Lo ou negar Sua existência. Motivos? A ignorância, o rebelar-se contra o mal que se sofre ou se vê, as preocupações do mundo e das riquezas, o mau exemplo de alguns que se chamam cristãos, as idéias contrárias à religião... e a atitude do pecador que - por medo - se oculta de Deus e foge de seu chamado. Nenhum desses pretextos justifica o esquecimento ou a negação de Deus .
3. É possível conhecer a existência de Deus por meio da razão natural
O homem pode conhecer a existência de Deus por dois caminhos: um, natural, e o outro sobrenatural. O caminho natural para conhecer a Deus tem como ponto de partida a criação, quer dizer, as coisas que nos rodeiam. Somente com a luz da razão, o homem sabe que nem as coisas nem ele tem em si mesmos a razão de ser, porque tiveram princípio e terão fim: são seres contingentes, seres criados e dependentes. Por isso, através do que foi criado, o homem pode chegar ao conhecimento da existência de Deus, Criador, Ser necessário e eterno, causa primeira e fim último de tudo.
4. Deus vem ao encontro do homem
Deus, além disso, por amor, revelou-se ao homem, vindo ao seu encontro; desta forma, lhe oferece uma resposta definitiva às perguntas que se faz sobre o sentido e o fim da vida humana. Deu-Se a conhecer em primeiro lugar, aos primeiros pais, Adão e Eva, depois da queda pelo pecado original, não os abandonou mas prometeu a salvação e ofereceu a sua aliança. Logo, com Abraão, elegeu o povo de Israel. Por fim, Deus se revelou plenamente enviando o seu próprio Filho, Jesus Cristo.
5. Jesus Cristo, Palavra de Deus Pai
Jesus Cristo é o Filho de Deus que se fez homem. É a palavra única, perfeita e definitiva de Deus Pai. Jesus Cristo já disse tudo o que Deus queria dizer a nós homens, de maneira que já há não existirá outra Revelação depois de Cristo.
6. As fontes da Revelação: Sagrada Escritura e Tradição
A Revelação de Deus pode ser encontrada na Sagrada Escritura e na Tradição divina. A sagrada Escritura é a Palavra de Deus transmitida por escrito, e consta nos livros inspirados por Deus que formam a Bíblia: 45 livros do Antigo Testamento ( antes da vinda de Jesus Cristo à terra) e 27 do Novo Testamento. A Tradição é a revelação divina encomendada por Cristo e o Espírito Santo aos Apóstolos, e transmitida íntegra, de viva voz à Igreja.
7. A Igreja, custodia e intérprete do depósito da fé
Cristo confiou à sua Igreja a Revelação de Deus, contida na Sagrada Escritura e na Tradição. A este tesouro nós o chamamos de depósito da fé. Cristo o confiou à Igreja para que o custodie, interprete, professe e pregue a todo mundo. Esta é a doutrina cristã, que a Igreja não cansa nunca de ensinar aos homens e mulheres de todas as idades e de todas as épocas.
8. Conhecer a Bíblia
A Igreja tem grande veneração pela Sagrada Escritura, destacando os quatro evangelhos que ocupam um lugar verdadeiramente privilegiado, pois o seu centro é Jesus Cristo. Na Missa, depois de ler o Evangelho, o sacerdote o beija em sinal de veneração e respeito. É lógico que todo cristão procure conhecer a Sagrada Escritura, especialmente os Evangelhos, e que dedique um tempo para ler e meditar a Palavra de Deus. Como diz São Jerônimo: "desconhecer a Escritura é desconhecer a Cristo".

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sou padre na rádio, no palco, na música, escrevendo livro...

Pe. Reginaldo Manzotti concede uma entrevista exclusiva ao Zenit (parte I)

BRASILIA, sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2012 (ZENIT.org).- O fundador e coordenador da  “Associação Evangelizar é preciso”, Pe. Reginaldo Manzotti, concedeu uma entrevista exclusiva ao Zenit.
Uma das figuras religiosas que mais se destaca no Brasil, nos meios de comunicação, padre Reginaldo Manzotti é natural de Paraíso do Norte, no interior paranaense. Nascido em 1969, foi ordenado sacerdote aos 25 anos. Atualmente, é pároco da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba, e coordena a Associação Evangelizar é Preciso, que objetiva evangelizar pelos meios de comunicação.
Apresentador de diversos programas de rádio, transmitidos em mais de 1060 emissoras no Brasil e fora do Brasil; também com programas na televisão, transmitidos por 90 emissoras, chegando a uma audiência de mais de 40 milhões de pessoas.
Publicamos para os nossos leitores a primeira parte dessa entrevista.
Padre Reginaldo, é difícil evangelizar no Brasil, o maior país católico do mundo?
O Brasil é um país onde as pessoas são católicas, mas existe um diferencial. É um país tradicionalmente católico, que não significa necessariamente, um país verdadeiramente católico. Essa é uma distinção importante porque eu encontro muitas pessoas às quais pergunto: você é católico? E a pessoa diz: venho de uma família tradicionalmente católica; mas isso não significa que a pessoa esteja respondendo para mim que ela seja uma pessoa de vida eclesial, de vida sacramental.
De onde surgiu seu interesse evangelizador?
Na virada do milênio o Papa João Paulo II disse uma frase que me inquietou o coração. Eu era neo sacerdote. Ele disse: “Evangelizar com novo ardor e com novos métodos”. Aquilo foi como um ácido que caiu no meu coração, que me inquietou, me incomodou e me provocou. No sentido de que: como é que eu posso evangelizar, e realmente levar as pessoas que são detradição familiar católica a um comprometimento católico? Esse foi o meu discernimento.
E depois?
E logo depois, saiu uma outra frase, também do beato João Paulo II que para mim foi importante, que diz assim: “há muitos batizados e poucos evangelizados”, foi quando eu percebi a necessidade, em um primeiro momento aqui em Curitiba, de começar um trabalho numa rádio, onde fui convidado.
Experiência de Deus?
Deu tão certo esse programa, porque se chama: experiência de Deus. Eu acredito que é a partir de uma experiência, ontológica, antropológica e teológica com Jesus Cristo que a pessoa tem a sua mudança de vida. É a partir de uma experiência que Paulo fez com Jesus que ele se transformou num grande apóstolo. Eu percebo que o Brasileiro precisa ser levado a essa experiência única e singular e a partir daí há a mudança.
Então, o que provocou sua sede de evangelização?
Então, a minha experiência de evangelização foi provacada pelo próprio apelo do Papa e dentro daquilo que Deus me deu, e que aqui não é falsa humildade, Santa Teresa diz: “aquilo que Deus nos deu reconheçamos como dom de Deus e sejamos humildes em valorizar os dons de Deus.” Deus me deu uma facilidade de falar. Então, por que não usar essa facilidade da comunicação para aquilo que para nós é fundamental: o depósito da fé?
E a música?
Depois a música. Eu estava começando com a minha primeira paróquia, minha primeira experiência como sacerdote, enquanto pároco, e foi quando percebi que quando as pessoas sabiam as músicas na missa elas rezavam melhor. Daí me veio a idéia de gravar um CD. O meu primeiro CD foi para o povo, de músicas já conhecidas na Igreja, para que o povo cantasse e interagisse mais. Foi quando percebi que a música era um instrumento valiosíssimo da evangelização. E Deus me deu uma graça que eu não esperava, que foi a graça de compor músicas, que até então eu não tinha feito.
E a obra foi crescendo...
Então, Deus foi generoso comigo abrindo muitos caminhos. De uma rádio, hoje nós estamos com 1060 emissoras no Brasil. Isso mostra o que? Isso não mostra a força do padre Reginaldo, mas mostra o quanto o povo está sedento da experiência de Deus, o quanto o povo está procurando a verdade.
E a sua conexão com o Santo Padre?
Toda semana eu leio o L’Osservatore Romano. Gosto muito das catequeses do Papa Bento XVI. Eu acredito que o Papa Bento XVI é um homem de profundo conteúdo e altamente “antenado”, desculpe a palavra, altamente ligado com as coisas atuais. Ele tem batido muito numa tecla chamada: “verdade e autenticidade da fé”. E o que eu tenho procurado no programa Experiência de Deus e nos momentos de evangelização através da música – alguns chamam de show, mas eu, pessoalmente não gosto da palavra show, eu gosto de chamar de momentos de evangelização pela música – eu tenho procurado levar as pessoas a essa autenticidade e verdade da fé. Até o processo de purificação.
Eu sou Igreja, eu sou sacerdote na mídia, eu sou padre na rádio, eu sou padre no palco, eu sou padre na música, eu sou padre escrevendo livro. E por que digo isso? Porque eu tenho, a partir dali, percebido que os jovens estão retornando. Foi quando senti a necessidade de atingir outros campos da mídia, como por exemplo internet, facebook, twitter, redes sociais... e quando eu vi o Santo Padre, o Papa, com um tabloide na mão tuitando eu vi-brei. Quando eu vi na sexta-feira santa, no ano passado, pela primeira vez na história, o santo padre, o Papa, ir para um canal de televisão como a RAI e responder perguntas num programa aberto ao público eu vibrei demais. Por que­? Porque ele está dando o exemplo dessa necessidade de dialogar com o mundo, de dar uma resposta aos problemas atuais.
Então...
Então, esse interesse pela evangelização, eu o sinto no meu coração como uma resposta ao próprio apelo de Deus.
Por exemplo, agora em Aparecida. A mídia do Brasil disse que o Papa vinha para freiar os comunicadores. E aí veio o Papa e, com os bispos, no documento de Aparecida, tem a coragem de dizer que a Igreja esteja num estado permanente de missão. Gente, o que é isso, senão estar num estado permanente de missão, estar em novos aerópagos!!! Meu coração vibrou!
Uma das suas características é a gratuidade dos seus eventos. Nunca cobra cachê. Para ajudar a obra ou entrar em contato com o padre Reginaldo é só acessar:http://www.padrereginaldomanzotti.org.br/
Por Thácio Siqueira
[Primeira parte da entrevista]

Formação: O Catecismo da Igreja Católica (Tema 01)

Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller

TEMA 01 
O FIM DO HOMEM NESTA TERRA: DAR GLÓRIA A DEUS, CONHECÊ-LO E AMÁ-LO
INTRODUÇÃO:
Ao nascer formamos parte de uma família que nos dá o nome e sobrenome; nesta família nascemos, crescemos e desenvolvemos nossas capacidades naturais. O Batismo produz em nós um segundo nascimento - esta vez para a vida sobrenatural da graça -, que nos faz cristãos e nos introduz na grande família da Igreja. Nós, batizados somos e nos chamamos cristãos. É este o nosso nome. Como os primeiros discípulos de Cristo: Pedro, Tiago, João..., também nós somos discípulos do Senhor.
Do mesmo modo que estamos orgulhosos de pertencer a nossa família, onde aprendemos muitas coisas, temos de estar também orgulhosos por pertencer à família da Igreja. A Igreja nos ensina também muitas coisas, que, na verdade, são as mais importantes, as únicas verdadeiramente importantes.

IDÉIAS PRINCIPAIS:

1. Para que estamos na terra
Existem pessoas que se perguntam para que estão nesta terra, porque nasceram, e não tiveram ninguém que lhes explicasse. Os cristãos - seguidores de Jesus Cristo - temos a sorte de conhecer estas coisas. Jesus Cristo as pregou e a Igreja as ensina. A doutrina de Jesus Cristo, ou Doutrina Cristã, dá a resposta a estas perguntas fundamentais. E as perguntas fundamentais que nós homens fazemos são: de onde venho, quem sou eu, para onde vou.

2. De onde viemos
A doutrina cristã diz que Deus criou livremente o homem para que participe de Sua vida bem aventurada, quer dizer, Sua mesma felicidade. Cada homem foi criado por Deus, com a cooperação de seus pais. Por isto, à pergunta de onde viemos, respondemos: viemos de Deus.

3. Quem somos
Deus não só criou o homem, mas está junto dele em todo tempo e lugar. Deus o chama e o ajuda a encontrá-Lo, quer que O conheça e O ame. Sabemos que fomos criados à imagem e semelhança de Deus, e pelo batismo, nós cristãos somos feitos filhos adotivos de Deus, herdeiros de Sua glória. Portanto, se nos perguntam quem somos, a resposta é clara: sou filho de Deus.

4. Para onde vamos
Deus criou o homem para manifestar e comunicar Sua bondade e amor, de forma que possa conhecê-Lo e amá-Lo cada dia mais, e assim O sirva livremente nesta vida, gozando depois com Ele para sempre no céu. Deus quer que sejamos felizes aqui na terra e depois eternamente com Ele no céu. Se nos perguntam a nós, cristãos, para onde vamos, a resposta também é clara: para o céu. Se não conseguirmos esta meta, nossa vida será um fracasso.

5. Para que existe o homem
Agora podemos responder de modo mais explícito a esta pergunta que deve fazer a si mesmo todo homem: para que eu existo? E temos que dizer de modo absoluto: para dar glória a Deus, quer dizer, para manifestar a bondade e o amor do Criador. Deus não tem outra razão para criar. O homem é objeto do amor de Deus, e responde a Deus amando-O. Nisto está a felicidade do homem.

6. Devemos conhecer a doutrina cristã
Devemos conhecer os ensinamentos de Jesus Cristo, já que é nosso Deus, nosso Mestre, nosso Modelo. Seus ensinamentos nos mostram o caminho para conhecer e amar a Deus, para ser felizes nesta terra e depois eternamente na outra.

7. Partes principais da Doutrina Cristã
A primeira coisa que é preciso saber são as verdades de nossa fé: quem é Deus, quem é Jesus Cristo, quem criou o mundo, quem é o Espírito Santo, quem é a Virgem Maria, para que Cristo fundou a Igreja, qual o prêmio ou o castigo que nos espera, etc.. Estas coisas nós as conhecemos ao estudar O SÍMBOLO DA FÉ ou o CREDO.
Se queremos saber como é celebrada a nossa fé cristã, como nos tornamos cristãos, como se alcança o perdão de Deus, de que forma Deus nos ajuda para vencer as dificuldades que encontramos...., tudo isto aprendemos estudando A LITURGIA e OS SACRAMENTOS.
Também necessitamos saber o que Deus quer que façamos para ser felizes e fazer felizes os demais e poder chegar ao céu, como viver em Cristo. Vamos aprender estas coisas estudando A MORAL CRISTÃ nos MANDAMENTOS.
É preciso também conhecer o sentido e a importância da oração em nossa vida; por isto a quarta parte estuda A ORAÇÃO NA VIDA CRISTÃ.

Mensagem do Papa pela abertura da Campanha da Fraternidade no Brasil

"A saúde por excelência é a da alma"

Mensagem do Papa pela abertura da Campanha da Fraternidade no Brasil

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012(ZENIT.org) – “Suscitar, a partir de uma reflexão sobre a realidade da saúde no Brasil, um maior espírito fraterno e comunitário na atenção dos enfermos e levar a sociedade a garantir a mais pessoas o direito de ter acesso aos meios necessários para uma vida saudável”. Este foi o escopo da mensagem de Bento XVI enviada ao arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, em ocasião da abertura da Campanha da Fraternidade 2012, sob o lema "que a saúde se difunda sobre a terra" (cf. Ecio 38,8).O Papa lembrou que para os cristãos “o lema bíblico é uma lembrança de que a saúde vai muito além de um simples bem-estar corporal”.E citou o episódio em que Jesus, antes de curar o paralítico, “perdoa-lhes os pecados, ensinando que a cura perfeita é o perdão dos pecados, e a saúde por excelência é a da alma, pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma?» (Mi 16,26)A mensagem fala da participação no mistério do sofrimento de Cristo para a salvação do mundo. Pois, «oferecendo o nosso sofrimento a Deus por meio de Cristo, nós podemos colaborar na vitória do bem sobre o mal, porque Deus toma fecunda a nossa oferta, o nosso ato de amor» (Bento XVI, Discurso aos enfermos de Turim, 2/V/2010).Bento XVI terminou a mensagem evocando a “intercessão de Nossa Senhora Aparecida — para todos, mas de modo especial para os doentes, o conforto e a fortaleza de Deus no cumprimento do dever de estado, individual, familiar e social, fonte de saúde e progresso do Brasil, tornando-se fértil na santidade, próspero na economia, justo na participação das riquezas, alegre no serviço público, equânime no poder e fraterno no desenvolvimento, E, para confirmar-lhes nestes bons propósitos, envio uma propiciadora Bênção Apostólica”.

Maria Emília Marega
fonte: http://www.zenit.org/article-29759?l=portuguese

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Quando a Igreja pede o Jejum e como vivê-lo?

Na Quarta feira de cinzas e na Sexta feira Santa são os únicos dias em que é pedido a todos os adultos que jejuem (isto é, que renunciem a uma das refeições importantes do dia) em sinal de disponibilidade e solidariedade. Disponibilidade à escuta de Deus, demonstrando dar mais valor à sua Palavra que ao bem estar imediato, sinal de conversão do coração; isto é que significa o jejum dos cristãos, como o do Mestre no inicio de sua missão.
Um jejum mais sensível neste dia, mas que se prolongará por todo o tempo da Quaresma, com outras iniciativas pessoais de desapego, renúncia às comodidades e satisfações mesmo legitimas, para maior liberdade interior. Assim o jejum ritual, feito com interioridade e não por mero formalismo, se torna sinal da fé e caminho de salvação para todo o nosso ser.
Podcast sobre a Quaresma:
Por outro lado, sofrendo um pouco de privação, saibamos unir-nos de algum modo aos homens para os quais é habitual a privação de alimento, de meios econômicos, de bens culturais e de possibilidades concretas de desenvolvimento; o jejum se torna um gesto simbólico, denúncia profética da injustiça que nasce do egoísmo, solidariedade com os mais pobres. Assim, a preparação para a Páscoa se torna “Campanha da Fraternidade”, e a ceia do Senhor um gesto de pobreza, contrição, esperança, anuncio. Quem participa seriamente da Paixão do Senhor, ainda hoje viva nos pobres da terra, sabe que a volta ao Pai (tanto a sua como a da comunidade) já começou, e que na mortificação da carne pode florescer o Espírito da ressurreição e da vida.
Para nós não ficarmos perdidos onde precisamos nos converter, a Campanha da Fraternidade nos ajuda a concretizar a nossa conversão. Este ano tem como tema:“Fraternidade e Saúde Pública” e o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, tirada do livro do Eclesiástico. Cujo objetivo é “refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobiliza por melhoria no sistema público de saúde”. O período da Quaresma que, segundo o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, “é o caminho que nos leva ao encontro do Crucificado-ressuscitado”, a Igreja quer sensibilizar as pessoas sobre a “dura realidade de irmãos e irmãs que não têm acesso à assistência de saúde pública condizente com suas necessidades e dignidade”(Documento Base da Campanha da Fraternidade 2012). Lembrando que saúde envolve o homem todo, a saúde física, emocional e psicológica e também a saúde espiritual dos filhos de Deus, por isso, ela é objeto de conversão em nossa vida e na sociedade.
O jejum que salva nos leva a conversão e nos dá um coração mais manso, humilde e pobre e solidário. Pois na matemática de Deus dividindo, partilhando se multiplica o que se tem. Uma diga simples: o alimento do seu jejum ou aquilo que você tem e não usa mais pode ser doado para alguém ou uma instituição.
Oração: Ofereço Senhor as minhas disposições e o meu jejum. Que este gesto possa colocar Deus em primeiro lugar na minha vida e imediatamente o meu irmão. Conversão para uma vida nova e para ser mais sensível as necessidades dos meus irmãos mais pobres, que este jejum seja agradável a Ti Senhor e que faça com que eu saia do meu comodismo e ofereça aquilo que me sobra aos mais carentes, carentes do meu tempo, da minha atenção e da minha ajuda.

Fonte: http://blog.cancaonova.com/padreluizinho/2012/02/22/22/

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Padre Paulo Ricardo nos fala sobre a importância da Quarta-Feira de Cinzas

Enfim chegamos ao tempo da Quaresma, que se inicia hoje com a Quarta-Feira de cinzas. Mas para você que pensa que este dia é apenas um feriado para nos recuperarmos da ressaca do carnaval, eis uma dica: É um dia importante para a fé cristã. Saiba porque vendo este vídeo!



Fonte: http://domvob.wordpress.com/

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Fotos do Site

Devido ao fato de ser muito trabalhoso e manual atualizar o atual álbum de fotos do site, ele acabou ficando "meio" abandonado. Na verdade ele foi atualizado na criação do site apenas, em 2009.
Para solucionar este problema as fotos estão sendo migradas para o blog (sessão Fotos).
Assim que todas as fotos estiverem no novo local, o botão Fotos, do menu, será alterado.

Contribua com o nosso site enviando fotos (agora elas serão publicadas), matérias e notícias.
As contribuições podem ser enviadas para o e-mail rodrigoborowski@gmail.com.

Este é um exemplo de álbum que precisa da contribuição de vocês para ficar completo:
http://blog.eju.org.br/2009/02/retiros.html

Obrigado!
Boro

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carnaval, Quarta-feira de cinzas e Quaresma

Você se lembra do verdadeiro significado?

Releia na íntergra a matéria já postada no nosso blog sobre o assunto clicando aqui.

Contribua com materiais e dicas para o NOSSO espaço virtual.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Projeto Doação de Sangue

Neste ano iniciaremos uma campanha constante nos grupos paroquiais do EJU. A ideia é fazermos doações, como grupo, mensalmente, criando o hábito e nos tornando doadores ativos. 
Muitas pessoas não sabem que doar sangue é simples, rápido e não dói. Desconhecem que todo ser humano em boas condições de saúde pode doar sangue sem qualquer risco ou prejuízo a sua saúde.
Doação de sangue é vida gerando vida, se somos a favor da vida, é nossa obrigação fazê-la.
Todos os dias, infelizmente, acontecem acidentes. Pessoas sofrem cirurgias de urgência. Elas aguardam que pessoas façam um gesto de solidariedade e doem sangue para reabilitar a vida.
Não só os acidentados precisam de transfusões. Quem sofre queimaduras e os hemofílicos, por exemplo, também necessitam delas.
Se cada cidadão saudável doasse sangue pelo menos duas vezes por ano não seriam necessárias campanhas emergenciais para coletas de reposição de estoques. O sangue não tem substituto e por isso a doação voluntária é fundamental. Uma simples doação pode salvar muitas vidas. Inclusive a sua.
E lembre-se: os intervalos para doação são de 60 dias para homens e de 90 dias para mulheres.
DOAR SANGUE É COLABORAR NA PRESERVAÇÃO DA VIDA!!!

Procure os coordenadores ou os motivadores sociais e entre nesta campanha!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Jogador de futebol deixa liga inglesa pelo seminário católico irlandês em Roma

Phil Mulryne descobriu sua vocação ao sacerdócio.
LONDRES, 31 Jan. 12 / 08:16 am (ACI/EWTN Noticias)
O Pontifício Colégio Irlandês de Roma (Itália), é agora o lar de Phil Mulryne, de 34 anos, ex-jogador do Manchester United e do Norwich, que descobriu no trabalho social sua vocação ao sacerdócio.

Conforme informou o site espanhol Religión en Libertad, "Mulryne tinha fama de ser divertido, amigável e um pouco indisciplinado". Formou-se nas divisões juvenis do Manchester United junto de David Beckham até que foi transferido ao Norwich em 1999. Ele chegou a integrar a seleção da Irlanda do Norte, de cuja concentração foi retirado em 2005 por falta disciplinar.

Devido às constantes lesões, ele deixou definitivamente o futebol em 2008. Religión en Libertad assinalou que sua participação em atividades solidárias e caritativas teria chamado a atenção do Bispo de Down and Connor (Irlanda), Dom Noel Treanor, quem lhe expôs sua possível vocação sacerdotal.

Seu ex-companheiro no Norwich, Paul McVeigh, disse à imprensa inglesa que mantinha contato com o Mulryne "e sabia que tinha dado uma reviravolta em sua vida, que fazia muito trabalho social e ajudava os sem teto semanalmente. Ainda assim, impactou-me que ele sentisse este chamado".

"O que está claro é que não é algo a ser tomado à ligeira, porque para ser ordenado sacerdote católico ele terá que estudar dois anos de filosofia e quatro de teologia", afirmou.

Nova ministra das mulheres confessa que já abortou e treinou para fazer abortos

REDAÇÃO CENTRAL, 14 Fev. 12 / 10:48 am (ACI)

Em uma denúncia aparecida ontem, 13, no blog do jornalista católico Reinaldo de Azevedo da Veja, o escritor cita uma entrevista da nova ministra da mulher, Eleonora Minicucci, oferecida em 2004, na qual ela confessa já ter abortado duas vezes e que viajou à Colômbia para aprender a fazer aborto por sucção, o método conhecido como AMIU (Aspiração Manual Intra-Uterina), mesmo não sendo médica.

Segundo Reinaldo de Azevedo, na entrevista de 14 de outubro de 2004, a então apenas professora Eleonora Menicucci, (que tomou posse como ministra das Mulheres na semana passada) afirmou ter participado do Partido Comunista e “ter partido para a luta armada”.

Citando trechos da própria entrevista, a agora ministra Eleonora dizia à sua interlocutora:
“Eu tinha que fazer... a luta armada aqui. E um detalhe importante nessa trajetória é que seis meses depois dessa minha filha ter nascido eu fiquei grávida outra vez. Aí junto com a organização (do Partido Operário Comunista) nós decidimos, a organização, nós, que eu deveria fazer aborto porque não era possível... na situação ter mais de uma criança, né? E eu não segurava também. Aí foi o Segundo aborto que eu fiz”.

“Eu fiz aborto em outra clínica de Pinheiros, também de um médico militar, vim a saber depois. Eu vou presa dia 11 de julho de 71”, confessava também Menicucci quem afirmou que se descobriu feminista no período em que esteve na prisão.

Porém uma das coisas mais graves que confessou a ministra nesta entrevista é que participou de abortos e treinou-se para realizá-los, mesmo sem nenhum treinamento médico, viajando pela sua ONG à Colômbia.

Na entrevista ela afirma:
“E aí fui coordenadora do grupo de Mulher e Política da ANPOCS, do GT.
Dois anos...dois mandatos seguidos, e voltei pra João Pessoa. Aí em São Paulo eu integrei um grupo do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde. Eu a Maria José Oliveira, a Vera Soares, a Tereza Verardo a Margareth Lopes, a Magali Marques, críamos o Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, que é uma ONG, para atender as mulheres de forma diferenciada com respeito a... E nesse período estive também pelo Coletivo fazendo um treinamento de aborto na Colômbia”.

Reproduzimos abaixo a maneira funesta como a atual ministra contou à sua interlocutora, Joana Maria, sobre seu treinamento fora do Brasil:

“Eleonora: Era em Clínicas em Aborto...a gente aprendia a fazer aborto...
Joana: Aprendia a fazer aborto.
Eleonora: Com aspiração AMIU
Joana: Com aquele...
Eleonora: Com a sucção.
Joana: Com a sucção. Imagino. Uhum.
Eleonora: Que eu chamo de AMIU . Porque a nossa perspectiva no Coletivo, a nossa base...
Joana: Que as pessoas se auto...auto...fizessem
Eleonora: Auto-capacitassem, e que pessoas não médicas podiam...
Joana: Claro.
Eleonora:...lidar com o aborto.
Joana: Claro.
Eleonora: Então vieram duas feministas que eram clientes, usuárias do Coletivo, as quais fizeram o primeiro auto-exame comigo. Então é uma coisa muito linda...”

Segundo Reinaldo de Azevedo no seu blog: “Eleonora confessa na entrevista que não é apenas “abortista” — termo a que os ditos progressistas reagem porque o consideram uma pecha, uma mácula. Ela também é aborteira”.

Na sua análise Azevedo afirma que isto “deixa claro que o objetivo de seu trabalho (como ministra) é fazer com que as pessoas se “autocapacitem” para o aborto, de sorte que ele possa ser feito por não-médicos. É o caso dela! Atenção! Dilma Rousseff nomeou para o ministério das mulheres uma senhora que defende que o aborto seja uma prática quase doméstica, sem o concurso dos médicos. Por isso ela própria, uma leiga, foi fazer um “treinamento”.

“Não! Jamais apertaria a mão de torturadores. E jamais apertaria a mão de dona Eleonora por isto aqui”, concluiu severamente o blogger católico Reinaldo de Azevedo em seu post que pode ser visto na íntegra com mais informação sobre a nova ministra em:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-ministerio-dilma-nova-ministra-da-mulher-confessa-que-ja-treinou-abortos-por-succao-mesmo-nao-sendo-medica-mais-ela-se-considera-avo-de-um-neto-mas-tambem-do-aborto/

Que os sacerdotes e os religiosos sejam "semeadores de esperança"

Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 13 de fevereiro, 2012 (ZENIT.org) – Há dois meses e meio da celebração do Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa Bento XVI, como todos os anos, para a ocasião, difunde a sua mensagem, dirigida aos bispos, sacerdotes e fiéis de todo o mundo.
O Santo Padre, em vista do Dia - previsto para o próximo dia 29 de Abril - lembrou que a "fonte de todo dom perfeito é Deus Amor", recordando as palavras de São Paulo, que, em Jesus, Deus "nos escolheu antes da criação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis diante dele no amor "(Ef 1,4).
Portanto, fomos já "amados por Deus antes mesmo de vir à existência", e Deus, movido "exclusivamente pelo seu amor incondicional", nos tem "criado do nada para nos conduzir à plena comunhão Consigo", disse o Papa
A verdade profunda da nossa existência está contida num "mistério surpreendente": toda criatura é "fruto de um pensamento e de um ato de amor de Deus". Mesmo Santo Agostinho, recordou o Santo Padre, se comove com a descoberta do amor de Deus, "beleza tão antiga e tão nova", que chama o homem quebrando as paredes da sua cegueira e surdez, transformando-lhe, portanto, toda existência.
Toda vocação é fruto do amor gratuito e "dom da Caridade de Deus", certamente não de uma "bondade particular encontrada em nós", disse o Santo Padre.
Como o próprio Bento XVI escreveu na sua primeira encíclica, Deus caritas est, Deus se manifesta primeiro na sua existência terrena com a Última Ceia, a Crucificação e a Ressurreição, depois, "através de homens por meio dos quais Ele transparece; através da sua Palavra, sacramentos, especialmente na Eucaristia "(n. 17).
A "grandeza" da vida cristã, continuou o Papa, está justo no amar como Deus", ou seja, num "dom total de si mesmo fiel e fecundo." Somente sobre este terreno oblativo" podem nascer as vocações.
Além disso, tanto o amor a Deus como o amor ao próximo, decorrem da "mesma fonte divina." Como afirma São Gregório Magno, Deus semeia em nossos corações "primeiro a raiz do Amor para com ele, e depois é desenvolvido como uma copa, o amor fraternal."
Os sacerdotes e os religiosos se tornam "imagens visíveis, embora sempre imperfeitas" do amor por Deus, e são obrigados a viver as duas expressões do amor divino "com particular intensidade e pureza de coração." O sacerdote - ou o consagrado - manifestando o amor ao próximo, especialmente se mais sofrido, se torna um "semeador de esperança."
A exortação de Bento XVI aos bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, catequistas e cristãos como um todo é, pois, a de colocar-se em "escuta atenta" dos jovens que apresentem os sinais de uma "chamada ao sacerdócio ou a uma especial consagração", criando "condições favoráveis" para muitas "respostas generosas ao chamado do amor de Deus."
Condições necessárias para um bom caminho vocacional são: “o amor à Palavra de Deus", a "oração pessoal, mas acima de tudo, a Eucaristia como "centro vital de cada caminho vocacional", sendo o “Sacrifício de Cristo, expressão perfeita do amor ".
O desejo do Papa é que as Igrejas locais possam se tornar um lugar de "atento discernimento e de profunda verificação vocacional, oferecendo aos jovens e às jovens uma orientação espiritual sábia e vigorosa."
Até mesmo as famílias, no entanto, devem estar dispostas a ser, como afirmado pelo Beato João Paulo II, "o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida de consagração ao Reino de Deus” (Familiaris consortio, 53), e ajudar a "redescobrir, justo dentro da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada”, sobre o modelo da Sagrada Família de Nazaré," reflexo harmonioso na terra da Santíssima Trindade. "

[Tradução Thácio Siqueira]
Permalink: http://www.zenit.org/article-29691?l=portuguese

É possível nova motivação?

Espero não despertar o desagrado do mundo feminino, ao abordar assunto que tem a ver com nossas irmãs, mães, filhas e colaboradoras. Por ser um tema humano, não me sinto proibido de comentá-lo, embora com reduzida competência. A situação da mulher já passou por vicissitudes mil.

A postura masculina tomou como protótipo a figura do Pai Eterno, que foi  entendido(mal) como o “mandão”, a quem todos servem, que nada pergunta a ninguém.  Isso levou a modos de agir intoleráveis.

A mulher padeceu porque o varão não compreendeu que o Pai age, movido pelo Espírito, e não de modo autocrático. Com Ele está intimamente unido, para se relacionar com o Filho. O ser humano é uma cópia do mistério divino.”Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”.(Gen 1, 26).

As mulheres, com toda a razão, lutaram para se soltar das amarras de uma submissão aniquiladora. Partiram então para mostrar que tem capacidade de fazer tudo o que o varão faz, com admirável sucesso. Dedicaram-se à luta de box, à fórmula 1 do automobilismo, à guerra...Como isso não satisfez seu coração, apareceu um tal de feminismo exacerbado, que enveredou pelos caminhos pantanosos da atitude anti-varão, anti-filho, redundando em postura anti-mulher.

O jugo das feministas materialistas ficou pior que o masculino. O fim da linha foi “desconversado”, pela introdução da possibilidade de viver “outras” formas de sexualidade, ligadas à homofilia. É o curto-circuito. A solução é olhar para nossas origens. Nada melhor do que olhar para o mistério central do universo, a Trindade. As mulheres olharão para o Espírito divino como sua referência. Sendo totalmente diferente do Pai, é feliz por ser o que é. Ele não quer ser o Pai Eterno, e este quer que o Espírito seja Ele mesmo. 

Ele é o Espírito criador, o poder ativo de Deus, o educador dos corações, o agente misterioso, o inspirador das boas ações, a alma das comunidades, a coesão dos justos, a salvação das pessoas e das entidades. Leva as pessoas a amar. Assim deve ser a mulher. Inspirada por aquele que é igual ao Pai e ao Filho, ela se sentirá feliz, porque tudo isso vai ao encontro da sua própria natureza. Não é indo contra a expressão do seu corpo, ou contra as delicadezas de seu espírito, que se sentirá realizada. Muito menos será feliz imitando o varão. Mas deve alçar a vista e imitar o seu modelo eterno.


Por: DOM ALOÍSIO ROQUE OPPERMANN 
SCJ ARCEBISPO DE UBERABA, MG
http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/roque/n03.htm

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A Matemática do Coração de Deus

                Fico admirado com a impressionante capacidade que possuímos de nos depararmos com a lógica humana que reclama pra si o tempo inteiro o direito de que as coisas sejam sempre perfeitas, exatas, sem erros e violações. Somos naturalmente inclinados a agir segundo os ditames da razão, e isso é um dado da nossa condição humana, que evidencia a Bondade de Deus ao fertilizar o terreno da nossa frágil humanidade com o dom da Razão.
                Quando se trata da razão, fico particularmente fascinado com o universo da Matemática. Nele tudo se revela tão exato. Os cálculos, as fórmulas, as equações são sempre caminhos que levam à exatidão de uma resposta, ao desvelamento de uma incógnita. Hoje a partir deste rico universo quero lhes partilhar irmãos sobre o Amor de Deus, porque parece que Ele possui um Coração Matemático.  Ele de um jeito amoroso costuma sempre agir matematicamente em nossa vida, história e vocação... Já me explico!
                Certa vez, Jesus querendo traduzir em linguagem humana a Matemática do Amor, nos contou que um agricultor contratou operários para a sua vinha. Realizou aquele contrato com cada um em horários diferentes. Estamos agora diante do cenário da Parábola dos Operários da Vinha. “Ao cair da tarde, aquele vinhateiro disse ao seu feitor: Chama os operários e paga-lhes começando pelos últimos contratados até os primeiros” (Mt 20, 8). Assim feito, os últimos receberam uma moeda, e os primeiros que julgavam receber mais, receberam a mesma quantia que os últimos.
                Bem, a história se segue, e os primeiros operários reclamam pra si o mínimo de bom senso por parte do Patrão, dizendo-lhe:“Os últimos só trabalharam uma hora, e deste-lhes tanto como a nós que suportamos o peso do dia e do calor...” Ao que parece se apresenta injusta e desconcertante aquele pagamento do patrão. Podemos até achá-la desconcertante, contudo, não injusta. Desconcerta-nos porque ainda não entendemos que na Matemática de Deus a regra sempre usada é a do Amor com TODOS, e não da justiça com ALGUNS. O Coração de Deus está para a Misericórdia. É bem verdade que caminha pela justa razão, entretanto, não para aí. Vai mais além. Jamais conseguiremos explicar racionalmente a grandeza deste Coração Amoroso que sempre vai ao encontro de todos. É ai que entendemos o que Blaise Pascal, nosso amigo filósofo francês, quis dizer ao afirmar que “o coração tem razões que a própria Razão desconhece”. De fato, o coração de Deus tem a sua Sabedoria, tem a sua Matemática, as suas razões.
                Não sem razão é que em Deus, “os últimos são os primeiros, e os primeiros se tornam os últimos” (Mt 20, 16). Infelizmente o nosso coração ainda não bate no compasso dessa lógica, porque pouco entendemos dessa Regra. Certamente deve ser por isso que desde tão cedo rezamos entre nós“Coração de Jesus, fazei o nosso Coração semelhante ao Vosso”. Sem saber, estamos pedindo a Ele a graça de finalmente aprendermos a calcular nossas relações, nossa missão, o sentido da nossa existência a partir da beleza escondida na Matemática do Seu Coração! Que sejamos bons alunos dessa escola, todo dia é tempo de aprender um pouco mais! Deus abençoe!

Seu irmão, 

Grato, Jerônimo Lauricio.