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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

terça-feira, 27 de julho de 2010

“Casamento” homossexual: uma lei que favorece minorias?

Entrevista com o advogado argentino Guillermo Cartasso

Por Carmen Elena Villa

BUENOS AIRES, segunda-feira, 26 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Após a recente aprovação da lei do "casamento"entre homossexuais na Argentina, muitos são os valores e elementos culturais que entram em jogo: o conceito de família, os direitos das crianças e o eufemismo ao que recorrem constantemente os que aceitam este tipo de uniões: favorecer as minorias.
Sobre este tema, ZENIT entrevistou o advogado argentino Guillermo Cartasso, diretor geral da Fundação Latina de Cultura, presidente do movimento eclesial Fundar, professor e diretor do Departamento de Extensão da Faculdade de Direito da UCA, membro do Departamento de Pastoral Universitária da Conferência Episcopal Argentina.
Cartasso foi um dos principais líderes da campanha a favor da família que se realizou na Argentina durante as últimas semanas, na qual foram recolhidas 524 mil assinaturas que solicitavam ao Congresso Argentino a não-aprovação do "casamento" entre homossexuais. Igualmente, cerca de 200 mil cidadãos marcharam na Argentina no último dia 13 de julho, com a mesma petição.

ZENIT: A presidente Cristina Fernandez de Kirchner diz que, "agora somos uma nação mais igualitária que na semana passada". Isso é real ou se trata de um eufemismo falar do casamento como um direito do qual deveriam usufruir as "minorias sexuais"ou LGBT?
Dr. Guillermo Cartasso: A atitude da LGBT não foi a exigência de um direito, mas uma pretensão legislativa. Não há direito se não se compadece com as leis da natureza que são pré-existentes à vontade do ser humano. Aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo é desfigurar a realidade e abalar os filhos.

ZENIT: Por que "abalar os filhos"?
Dr. Guillermo Cartasso: Porque os filhos têm o direito de ser criados na diversidade natural do masculino e do feminino. Em casamentos entre pessoas do mesmo sexo, isso é impossível. Além disso, a lei aprovada obriga a registrar a criança como filhos dos "cônjuges" e isso priva do conhecimento da identidade biológica que toda criança possui. Ignoraram tratados internacionais de Direitos Humanos.

ZENIT: Como se pode prejudicar a sociedade em seu conjunto com a alteração do conceio de família?
Dr. Guillermo Cartasso: O que está em debate são dois paradigmas claros: um diz basicamente que o homem é autossuficiente e que tudo é uma construção cultural. Nós afirmamos, por outro lado, que a vida é um encontro de natureza e cultura. Não se pode desconhecer o "dado" ao homem que é pré-existente à sua vontade. Duas pessoas do mesmo sexo unidas em casamento não são uma família à luz da lei natural e isso afeta toda a sociedade porque vai impondo uma visão construtivista da vida, o que não é real.

ZENIT: Você acha que legalizar esse tipo de uniões é verdadeiramente um símbolo de vanguarda e modernismo?
Dr. Guillermo Cartasso: Estamos em uma época de crise cultural, na qual se perdem as referências objetivas. O progrelaicismo pretende impor um modelo de discurso único, culturalmente totalitário, no qual não se admite a tradição como se ela fosse um mal, quando na verdade é o antecedente que sufoca o orgulho de crer-se o "início" de tudo.

ZENIT: Vários meios de comunicação falaram da Igreja como a principal opositora desse tipo de uniões. O que está em jogo é somente uma questão religiosa?
Dr. Guillermo Cartasso: É uma questão civil, leiga. Obviamente, cada ser humano parte de uma cosmovisão. Mas a catolicidade foi, ao longo da história do nosso continente, construtora de institucionalidade e de civilização. Então, falar contra a Igreja é uma moda imperante, mas passageira, que não derrubará 2 mil anos de bem.

ZENIT: Qual foi o papel dos leigos na Argentina, nesta oposição?
Dr. Guillermo Cartasso: Este foi um trabalho dos cidadãos católicos. É verdade que os bispos opinaram, com legítimo interesse. Mas foram os leigos que levaram adiante este triunfo.

ZENIT: Por que isso é considerado um triunfo?
Dr. Guillermo Cartasso: Porque sem pressão do poder político, e grande e estudado, esta lei não teria saído. Essa é a maioria real no povo e no Congresso.

ZENIT: Que repercussões você acha que esta lei pode trazer para a América Latina?
Dr. Guillermo Cartasso: Nesta época de crise, desaparece o absoluto e impera o relativismo. Quanto mais relativista for a legislação que avança, mais será o desenfoque da nossa sociedade globalizada. O progrelaicismo relativista tentará, por meio de falácias, avançar com políticas desse tipo, que nõ reconhecem as tradições que levantaram nosso continente. Além disso, buscarão fundos do governo democrata dos Estados Unidos e tudo isso constitui uma forma de dependência.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Termômetro da amizade

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Que tipo de bem tenho 
comunicado aos meus amigos?

Volta e meia conversamos sobre amizade. Se fosse realizada alguma pesquisa, talvez chegássemos à conclusão de que essa é uma das palavras que saem com mais facilidade da boca de todo o mundo.
Mas será que todo o mundo sabe, de verdade, o que está querendo dizer quando fala sobre amizade?

São Francisco de Sales é um Doutor da Igreja, título dado àqueles santos que desenvolveram um ensinamento surpreendente. Ele também oferece um conceito singular sobre amizade: a caridade é uma amizade, ou seja, amizade é puro amor. E não para por aí não. Esse santo vai além e destaca que toda a amizade é comunicação de bens.

Eu pergunto para você: o que é um bem? Bem é tudo aquilo que, quando colocamos em comum, enriquece, acrescenta, plenifica, aperfeiçoa. Só pode existir bem quando existe amor, e só existe amor onde existe Deus, que é puro amor. Aqui, São João Evangelista também pode nos ajudar quando ensina que “Deus é luz e nele não há treva alguma” (cf. I Jo 1,5).

Ora, se Deus é amor e é luz ao mesmo tempo, isso significa que o amor apenas existe na luz, e vice-versa. Aí já fica fácil de entendermos melhor muita coisa. Em primeiro lugar, fica claro que não pode existir verdadeira amizade entre pessoas más ou que se unem para fazer o mal. O mal é escuridão, é treva, é o oposto da luz. Todo relacionamento que tem como base o mal foge da lógica da amizade, que, como vimos, é comunicação de bens, e todo o bem é bom, é luminoso. É impossível existir um bem que seja mal. Vou repetir para você não esquecer: não pode existir verdadeira amizade entre pessoas más ou que se unem para fazer o mal.

Não é preciso pensar muito para que outra pergunta surja logo em nossa cabeça: que tipo de bem eu tenho comunicado aos meus amigos? Melhor ainda: será que eu estou, de verdade, comunicando algum bem aos meus amigos, ou seja, partilhando com eles coisas que enriqueçam o nosso relacionamento? Ou, ao contrário, muitas vezes, eu tenho dado mais ênfase para a escuridão por meio do que falo, do que vivo e do que estimulo o outro a fazer e viver?

É tempo de retomada, de dar a volta por cima e colocar a vida de novo no caminho certo. Faço um convite para você: sejamos verdadeiros amigos de nossos amigos. Vamos comunicar bens que sejam bons de verdade, luminosos, que testemunhem o Deus, que é todo luz e todo amor.

Peçamos o auxílio do Senhor:

Senhor, a amizade precisa ter raízes em Ti para que possa ser verdadeira. Somente em Ti e a partir de Ti tudo pode ser construído com bases sólidas, firmes, duradouras, com destino à eternidade.
Sim, Senhor, ensina-me a ser verdadeiro amigo de meus amigos. Aumenta o desejo de meu coração em perseguir este objetivo com todas as minhas forças.
Da-me a graça de resplandecer em minha vida e através dos bens que comunico toda a Tua Luz, que cura de todo o mal!

Seu irmão,
Leonardo Meira
(www.cancaonova.com.br)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Convite de Ordenação Diaconal

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“Estamos diante de um déficit de evangelização em nossos dias”

Cardeal Scherer comenta decisão do Papa de criar departamento da nova
evangelização

SÃO PAULO, terça-feira, 6 de julho de 2010 – O arcebispo de São Paulo,
cardeal Odilo Scherer, considera que hoje se vive um déficit de
evangelização; trata-se de um novo tempo, que requer um novo anúncio do
Evangelho.

Em artigo divulgado na edição desta semana do jornal O São Paulo, Dom Odilo
comenta a decisão de Bento XVI de criar um Pontifício Conselho para
promover, especificamente, a nova evangelização em toda a Igreja. É uma
decisão “certamente muito significativa”, diz o arcebispo.

Com a criação desse novo organismo vaticano, o Papa “dá a entender a todos
que este é um propósito seu, e deverá ser uma atitude da Igreja em todo o
mundo, para responder aos desafios postos pela atual ‘mudança de época na
história da humanidade”.

“Não podemos perder esta ocasião, se não queremos que a Boa Nova do
Evangelho fique excluída da vida do povo – dos povos – e da nova cultura
que está sendo gerada por muitos fatores”, afirma o arcebispo.

Dom Odilo considera que o novo Pontifício Conselho é especialmente
importante para a Europa, “onde o Catolicismo foi historicamente muito
importante e marcou a vida e a cultura daqueles povos, mas hoje enfrenta
grandes dificuldades”.

Segundo o cardeal, o conceito de “nova evangelização” não deve ser mal
entendido. “Não se trata de desconsiderar o trabalho evangelizador já feito
pelas gerações que nos precederam, ao longo dos séculos”.

“Trata-se, ao invés disso, de valorizar ‘de novo’, aquilo que elas já
fizeram e que, talvez, deixou de ser feito em muitos lugares. Estamos,
claramente, diante de um déficit de evangelização em nossos dias”, afirma.

Por outro lado – prossegue o arcebispo de São Paulo –, “tempos novos
requerem anúncio novo do Evangelho, novas sínteses culturais e o recurso a
novas metodologias para evangelizar”.

“Não podemos considerar a evangelização, onde ela já foi feita, um fato
consumado de uma vez por todas; a bem da verdade, cada geração necessita
ser evangelizada novamente e até mais de uma vez ao longo da vida.”

“Tanto mais, se considerarmos que, atualmente, a passagem da fé, da
‘herança apostólica’ e da vida eclesial não acontece mais de forma
automática. Há uma ruptura na corrente de transmissão da fé”, assinala o
cardeal.

“Quanta dificuldade representa, para os pais, a evangelização dos filhos! E
quantos pais católicos, lamentavelmente, já não consideram mais ser sua
missão evangelizar os filhos! Eis, pois, como é necessária uma ‘nova
evangelização’!”

(Alexandre Ribeiro)
Fonte: http://zenit.org/article-25424?l=portuguese

Contribuição: Roberta Garcia

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Carta do Pe. César aos jovens da diocese

Novo Hamburgo, 1º de julho de 2010.


Meus queridos jovens!

Neste mês de julho vamos refletir um tema que para os seres humanos é algo essencial. Se ela não existir é porque há alguma doença afetiva, trata-se da “amizade”.

Mas quem é o amigo? É difícil de definir. Pois o fato é que a vida seria muito triste sem os amigos. Quando pergunto a alguém para definir o que é um amigo, alguns confundem com aqueles que estão perto de nós. Todos são amigos? Não! Estar perto, não significa estar unido.
Existem pessoas que “passam” na nossa vida, outros ficam. Robert Benson definia:

“A diferença entre um conhecido e um amigo está em que, no primeiro caso, procuramos apresentar uma imagem agradável e atrativa; estamos como que disfarçados e camuflamos. Com o amigo deixamos de lado as formas de cortesia e os convencionalismos, e procuramos mostrar-nos tal como somos, abrindo o coração”.

Com os amigos, pensamos em voz alta. E como precisamos de gente assim! Neste mundo de mudanças rápidas, é uma grande coisa ter amigos que não mudam.
O modelo de amigo encontramos em Cristo. Se queremos ser bons amigos, imitemos Àquele que se definiu como “nosso amigo”. Embora os filósofos antes de Cristo tenham falado sobre amizade (como um valor humano), é na Humanidade Santíssima de Jesus que a amizade é elevada a um patamar altíssimo. De tal forma que Nele a amizade se eterniza, isto é, perdura até a amizade plena: o céu.
- em Mt 11,19 Jesus foi acusado de ser amigo de pecadores;
- em Jo 15,15 Jesus fala de sua convivência com os íntimos como amizade
- declara a sua amizade em Jo 11,1 e Lc 12,4
- até Judas é chamado de amigo em Mt 26,50
Convém meditar que a amizade de Jesus se mostra pelos fatos. Cristo se entrega por nós na cruz e vem ao nosso encontro nas nossas infidelidades pela confissão. Isso porque não há maior prova de amor do que dar a própria vida pelos amigos (cfr. Jo 15,13). Que tesouro é um amigo! Por isso, se queremos viver a amizade plena no céu com Deus e com os outros, devemos fazer exame de consciência sobre nossas relações de amizade. O que é o mais importante numa amizade?
- os sentimentos?
- a satisfação de estar fisicamente com quem se quer bem?
- as qualidades e virtudes dos nossos amigos?

Tudo isso tem o seu valor, mas o fundamental da relação de amizade (com Deus e com as pessoas) é a mútua benevolência! Querer bem, ter afeição aos amigos. Ser recíproco neste afeto. Talvez estamos querendo bem aos nossos amigos, mas pode ser que falhamos na reciprocidade, na correspondência. A amizade como qualquer valor ou virtude precisa ser cultivada. Repito: se isso vale para com os amigos, vale sem dúvida para com O Amigo.
Às vezes os amigos se separam. E mesmo assim, a distância e o tempo não diminuem o amor de amizade. Por que? Porque há benevolência e reciprocidade. Querer o bem independente de qualquer outra coisa. Nada separa os verdadeiros amigos.
O maior inimigo da amizade é o interesse. Existem amizades envenenadas pelo interesse:
- “amigos” da diversão;
- “amigos” de conveniência;
- “amigos” para fazer favores;
- “amigos” que não se sabe se vão ser certos na hora incerta.

Eu diria que a amizade é uma realidade que nos faz pensar e agir sempre pelo bem do outro. Não podemos tolerar que falem mal de nossos amigos. Devemos puxá-los para cima, para a amizade, com Cristo. Neste sentido, se a amizade é verdadeira despertará no amigo a “fome de Deus” ajudando-o a descobrir novos horizontes. Aqui incluirá necessariamente a correção, falar de Deus para nossos amigos...
Existe uma frase antiga em latim que diz: “Amicus usque ad aras”, isto é: “Amigo até o altar” querendo dizer: ser amigo desde que não ofenda a Deus. Como é importante ter claro isso. Por exemplo: se um amigo nos pedisse que lhe ajudássemos a fazer algo errado, não vou lhe ajudar exatamente por que sou seu amigo.

Por fim, meus queridos, faço votos que cada um cultive uma verdadeira amizade com Cristo e a partir desta, cultivem amizades verdadeiras. Quanto mais amigos verdadeiros melhor. Deus abençoe a todos. 

Pe. César Augusto Worst
Movimentos jovens
Diocese de Novo Hamburgo

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Quer ser um verdadeiro cristão?

Pratique o bem! Fazer o bem precisa ser para cada um de nós um autêntico programa de vida porque somos filhos de Deus. Jesus passou por esta vida fazendo o bem a todos, e precisamos aprender com Ele. Só assim o mundo será transformado.


080710
Quando fazemos o bem somos transformados; tornamo-nos pessoas melhores, ficamos mais bonitos, o nosso semblante fica sereno e, naturalmente, as pessoas se aproximam de nós e até dizem assim: “Quando estou perto de você sinto uma paz muito grande”. Muitos andam cabisbaixos e tristes, porque ainda não aprenderam a sair de si, a ver o próximo e a ajudá-lo.

“Não é verdade que, se fizeres o bem, andarás de cabeça erguida? (Gn 4,7)

Os homens e mulheres de bem naturalmente são promotores da paz. Uma virtude sempre leva-nos a outra. Do bem passamos à paz, e o mundo precisa de muita paz; mas esta virtude primeiramente deve começar em nosso coração, com pensamentos puros e gestos concretos de caridade para com nossos irmãos.
Senhor, ensina-nos a fazer o bem sem olhar a quem.

Jesus, eu confio em Vós!

Fonte: http://luziasantiago.com/

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pense nisso...

Imagine que é uma típica tarde de sexta - feira e você está dirigindo em direção à sua casa.Você sintoniza o rádio. O noticiário está falando de coisas de pouca importância. 
Você ouve que numa cidadezinha distante morreram 3 pessoas de uma gripe, até então, totalmente desconhecida. Não presta muita atenção ao tal acontecimento e esquece o assunto. Na segunda-feira, quando acorda, escuta que já não são 3, mas 30.000, as pessoas mortas pela tal gripe, nas colinas remotas da Índia. Um grupo do Controle de Doenças dos EUA foi investigar o caso. Na terça-feira, já é a notícia mais importante, ocupando a primeira página de todos os jornais, pois já não é só na Índia, mas também no Paquistão, Irã e Afeganistão.

    Enfim, a notícia se espalha pelo mundo. Estão chamando a doença de 'La Influenza Misteriosa', e todos se perguntam: Que faremos para controlá-la? 
Então, uma notícia surpreende a todos: A Europa fecha suas fronteiras A França não recebe mais vôos da Índia, nem de outros países dos quais se tenham comentado de casos da tal doença. Por causa do fechamento das fronteiras,você está ligado em todos os meios de comunicação, para manter-se informado da situação e, de repente, ouve que uma mulher declarou que num dos hospitais da França, um homem está morrendo por causa da tal 'Influenza Misteriosa'. Começa o pânico na Europa. As informações dizem que, quando você contrai o vírus, é questão de uma semana de vida. Em seguida, as pessoas têm 4 dias de sintomas horríveis e morrem. 

     A Inglaterra também fecha suas fronteiras, mas já é tarde. No dia seguinte, o presidente dos EUA fecha também suas fronteiras para Europa e Ásia, para evitar a entrada do vírus no país, até que encontrem a cura.No dia seguinte, as pessoas começam a se reunir nas igrejas, em oração pela descoberta da cura, quando, de repente, entra alguém na igreja, aos gritos: ' Liguem o rádio! Liguem o rádio! Duas mulheres morreram em Nova York!'.. 
Em questão de horas, parece que a coisa invadiu o mundo inteiro.Os cientistas continuam trabalhando na descoberta de um antídoto, mas nada funciona. 
    De repente, vem a notícia esperada: conseguiram decifrar o código de DNA do vírus. É possível fabricar o antídoto! É preciso, para isso, conseguir sangue de alguém que não tenha sido infectado pelo vírus.  



Festa de São Pedro e São Paulo

Neste domingo, dia 4 de julho, celebramos a solenidade das duas grandes colunas da Igreja, Pedro e Paulo. Quando falamos de Pedro, lembramo-nos de instituição, poder das chaves, hierarquia, serviço ministerial. Fez parte do grupo dos doze. Foi uma testemunha ocular da vida de Cristo, que lhe disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”.

Quando falamos de Paulo, lembramo-nos do carisma, da evangelização, da pregação. Pregou o Evangelho de Nosso Senhor depois de sua conversão, que se deu a caminho de Damasco.
Pedro e Paulo são dois nomes que, ao longo dos séculos, personificaram a Igreja inteira em sua ininterrupta, rica e inolvidável Tradição.

O relato do Evangelho deste domingo compõe-se de duas partes: o ato de fé de Pedro, porta-voz dos doze, sobre o messianismo de Jesus e, junto a esta profissão de fé, fica inserida a promessa do primado que Jesus faz a Pedro. As palavras de Pedro são resposta à pergunta de Jesus sobre quem eles pensavam que Ele fosse. Antes, os discípulos julgavam que Jesus fosse um messias conquistador e guerreiro que, finalmente, devolveria o poder a Israel, expulsando os romanos e depois dominando o mundo. Jesus desfez toda essa ilusão. Seu reino não se distinguiria pelo poder das armas, mas, pelo serviço generoso, despretensioso e amoroso aos irmãos. Na segunda parte, esse ensinamento de Jesus é confirmado. A fé de Pedro constitui o fundamento sólido da Igreja de Cristo e capaz de dominar as forças contrárias do mal.

Para reconstruir a unidade, não devemos buscar que os outros se convertam para nós, ou nós para eles. Cada um de nós deve se converter para Cristo e para sua palavra, seguindo o exemplo de São Paulo e de São Pedro. Que nesta solenidade, cara e querida a todos os católicos, nos unamos numa única prece pela vida e pelo ministério do Papa Bento XVI, que tantos benefícios tem feito em favor da Igreja de Cristo pela sua palavra e pelo seu exemplo!

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.


Fonte: Catequisar

“A Papisa”, história de um papa que jamais existiu

Por Elizabeth Lev

ROMA, quarta-feira, 7 de julho de 2010 (ZENIT.org) - Desde a antiguidade, os romanos sempre adoraram uma boa farsa. De Plauto a Neri Parenti, mulheres fantasiadas de homens, personagens de clichê e bufões têm deleitado os habitantes da Cidade Eterna.O novo filme alemão “A Papisa”, que estréia nesta semana nos cinemas italianos, porém, esquivou-se do âmbito da comédia para apresentar a história fictícia de um Papa do sexo feminino, numa narrativa longa e cansativa que nos faz lembrar os Monty Python com nostalgia.
“A Papisa” baseia-se no livro homônimo da escritora norte-americana Donna Woolfolk Cross. Publicado em 1996 após “sete anos de pesquisas”, narra uma fábula com suficientes viradas grotescas para ser digna dos irmãos Grimm.
A história gira em torno de Joana, uma jovem criada na Alemanha do século IX por um sacerdote que se recusava a reconhecer suas qualidades intelectuais, uma vez que “sob a perspectiva católica”, as mulheres seriam inferiores.
Este último aspecto, destacado pelos múltiplos maus-tratos sofridos pela protagonista, evidencia a convicção pessoal da autora da “evidente carência da Igreja católica” de um toque feminino.
Joana cresce travestida de homem, e mediante uma série de incidentes providenciais, chega a Roma, onde, graças às suas aptidões médicas únicas, seu alter ego, "Giovanni Anglicus", torna-se confidente do Papa Sérgio II (844-847). Com a morte prematura do Pontífice, provocada por intrigas, "Giovanni Anglicus" torna-se Papa por aclamação popular.
Joana dedica-se então a uma série de reformas, que incluem a implementação das “escolas catedrais” para mulheres (ainda que, na verdade, tais escolas só fossem surgir dois séculos mais tarde), a reforma dos aquedutos e melhorias na vida cívica. Obviamente, a missa, a oração e os sacramentos não tem lugar na vida atarefada de Joana, e o filme não faz menção a uma possível ordenação de "Giovanni Anglicus".
Seu breve pontificado encerra-se com sua morte, durante a procissão do Domingo de Páscoa, em razão de um aborto. Seu nome teria sido então apagado do Liber Pontificalis por vingança.
O filme apresenta uma típica visão do pontificado como uma corporação, na qual uma mulher pode exercer o papel de “diretora executiva” como qualquer homem. As cenas sensuais que retratam a relação de Joana com seu amante, o Conde Gerold (interpretado por David Wetham, o “Faramir” de “O Senhor dos anéis”), lembram cenas de “Sex in the City”.
A lenda da Papisa Joana nasceu há cerca de 800 anos, e é atribuída aos hereges cátaros. Há muitas discrepâncias nas diferentes versões: algumas dizem que teria sido eleita em 847, outras falam em 1087; algumas afirmam que seu nome era Joana (Giovanna), outras Agnese ou Giberta; o que é certo é que não há registros anteriores a 1250 da história, quando a Crônica Universal de Menz a menciona pela primeira vez.
O mito foi retomado pelos protestantes no século XVI e divulgado a fim de danificar a imagem do pontificado. David Blondel demonstrou a falsidade da história em uma série de estudos publicados em Amsterdã em 1650.
Como a maior parte dos filmes anti-católicos, “A Papisa” faz uso livre das palavras de São Paulo sobre as mulheres, a fim de sustentar que a Igreja as tem oprimido desde as origens. Ignora, por exemplo, que a mais antiga universidade do ocidente - a Universidade de Bolonha - já admitia estudantes mulheres desde o início de suas atividades, em 1088.
O filme se toma muito a sério, mas o resultado são 2 horas e 19 minutos de tédio. Na tentativa de resgatar o expectador do estado de torpor, quando a história é transportada para Roma, as cenas rurais desaparecem para dar lugar à suntuosa corte papal, enquanto os aposentos (situados erroneamente em São Pedro e não em São João Latrão) ostentam brilhantes colunas de mármore negro e um leito papal faraônico, com cortinas de veludo e estátuas douradas.
Embora o filme ainda não tenha encontrado um distribuidor nos EUA, estreou na telas italianas a tempo para as comemorações de São Pedro e São Paulo; e enquanto o mundo celebrava o testemunho daquele que foi o primeiro Papa, seus expectadores puderam acompanhar a história de um papa que jamais existiu.

Por uma Igreja que pensa

Pe. Zezinho.

Leitores que não preparam as leituras.
Cantores que não ensaiam os cantos.
Coroinhas que não ensaiam sua parte.
Sacerdotes que não preparam seus sermões.
Catequistas que não lêem os documentos da Igreja.

Pregadores que não leram o catecismo.
Cantores de desafinados que insistem em liderar os cantos da missa.
Músicos sem ritmo e sem ensaios que tocam alto e errado.
Cantores que dão show de uma hora
sem perceber que a guitarra e o baixo estão desafinados.
De quebra, também um dos solistas...

Autores que não aceitam corrigir seus textos e suas letras,
antes de apresentá-los a milhões de irmãos na fé.
Cantores que teimam em repetir uma canção
cuja letra o bispo já disse que não quer que se cante mais.
Párocos que permitem que qualquer um lidere as leituras e o canto.
Párocos que permitem qualquer canção, mesmo se vier errada.

Sacerdotes que ensinam doutrinas condenadas pela Igreja,
práticas e devoções com ranços de heresia ou de desvio doutrinário.
Animadores de programas católicos com zero conhecimento de doutrina.
***
Parecemos um hospital que, na falta de médicos na sala de cirurgia,
permite aos secretários, porteiros e aos voluntários bem intencionados que operem o coração dos seus pacientes.

Há católicos aconselhando, sem ter estudado psicologia.
Há pregadores receitando, sem conhecer a teologia moral.
E há indivíduos ensinando o que lhes vem na cabeça,
porque, entusiasmados com sua fama e sua repercussão,
acham que podem ensinar o que o Espírito Santo lhes disse naquela hora.

Nem sequer se perguntam se de fato era o Espírito Santo que lhes falou
durante aquela adoração, ou aquela noite mal dormida!

Está faltando discernimento na nossa Igreja!
Como está parece a casa da mãe Joana,
onde todos falam e apenas uns poucos pensam no que falam.
Uma Igreja que não pensa acaba dando o que pensar!

Colaboração: Lautierre Tobias.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Show marca 25 anos de ministério Vida Reluz

“Estamos aqui para celebrar estes 25 anos de ministério, e você tem uma grande fatia de participação nestes anos”. Com este agradecimento ao público, os integrantes da banda Vida Reluz deram início ao show de comemoração de seus 25 anos, neste sábado, 3, durante o Acampamento de Férias na sede da Comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP).

:: Conheça o Blog da Banda

Com composições que marcaram a história da música católica no Brasil, a banda levou os peregrinos presentes e os que acompanhavam pelo sistema Canção Nova de comunicação, a relembrarem as experiências com Jesus através de canções tocadas em grupos de oração.

“Neste 25 anos quantas pessoas se voltaram para Deus, quantas pessoas encontraram a sua vocação, quantas pessoas voltaram à vida com uma canção do Vida Reluz”, disse o vocalista da banda Felipe Souza.
Banda Vida Reluz
Foto: Vânia Regina

Fazendo uma viagem ao passado, a banda percorreu a sua discografia com músicas do primeiro CD como “Acreditar no amor” “Blues do Senhor” e “A paz que eu sempre quis” de 1995. Logo depois foi a vez da cantar a música do CD que levou a banda a sucesso nacional “Celebra a vitória” 1997. Passando pelo 3º disco, a banda cantou a música “Deus Imenso” 2000.

O grupo Vida Reluz foi fundado por Walmir Alencar e Cidinha Moraes e surgiu a 20 anos atrás, em São José dos Campos (SP), numa experiência de grupo de jovens que começou a promover encontros e reuniões, onde faziam vigílias, cantavam e louvavam a Deus, motivando e evangelizando os outros jovens participantes. Inicialmente eram conhecidos como o Grupo da Bíblia.

Segundo o vocalista Felipe Souza “o grupo possuía um único desejo, adorar a Deus em suas vigílias mensais com apenas um violãozinho e o coração aberto à sua vontade, jamais imaginariam que Deus lhes reservara uma grande missão”.

Vida Reluz neste ano de 2010 completa pela graça de Deus 25 anos de história, muito mais do que canções gravadas e shows realizados, Vida Reluz é uma vocação que ao longo do tempo se renova sempre ouvindo a voz do Senhor.