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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

quarta-feira, 30 de março de 2011

O vestido azul


Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não era muito cuidadosa e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.

O professor da pequena escola ficou penalizado com a situação da menina e pensava: "Como é que uma menina tão bonita, vem para a escola tão mal arrumada?." Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.

Passando em uma lojinha viu um lindo vestido azul que ficaria perfeito naquela linda menina. Deu o presente para a garota que não se continha de tanta felicidade. Ele acertara na escolha. Ela ficou linda no vestido azul.

Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, com aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas... No final da semana, o pai falou:

"Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal nós nos arrumarmos também e aproveitarmos para ajeitar a casa que precisa de consertos urgentes?
Você cuida da parte de dentro da casa e eu, nas horas vagas, vou pintar as paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."

Em pouco tempo, a casa se destacava na vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e pelo cuidado em todos os detalhes.

Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, e usar toda sua criatividade

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que eram necessários ao bairro.

A rua, de barro e lama, foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul...

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar uma organização que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, fez a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou levando outras pessoas a se motivarem e a lutar por melhorias.



Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive? Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito? Sabemos que é difícil mudar o estado total das coisas, que é difícil limpar toda a rua, mas também sabemos que é fácil varrer a nossa calçada. É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.

Autor: Desconhecido
Fonte: www.maisjesus.net

sexta-feira, 25 de março de 2011

Banda DOM - Digno

Celibato sacerdotal grita ao mundo secularizado que Deus está presente

Cardeal Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação para o Clero
ROMA, 24 Mar. 11 / 01:32 pm (ACI Digital)

O Prefeito da Congregação vaticano para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, assinalou que o celibato sacerdotal "grita" ao mundo secularizado que Deus sempre está presente.

Em um artigo publicado na edição de 23 de março de L'Osservatore Romano, o Cardeal recorda que "o celibato é um dom do Senhor que o sacerdote está chamado livremente a acolher e a viver com plenitude".

Logo depois de recordar que este ensinamento é um tema fundamental dos Papas, o Cardeal adverte que "só uma incorreta hermenêutica dos textos do (Concílio) Vaticano II poderia conduzir a ver no celibato um resíduo do passado do qual liberar-se".

"Tal posição -prossegue- além de ser erro histórico, teológica e doutrinalmente, é também daninha para os aspectos espiritual, pastoral, missionário e vocacional", acrescenta.

Seguidamente o Cardeal Piacenza ressalta a necessidade de formar doutrinalmente o candidato ao celibato sacerdotal porque "não se pode viver o que não se compreende através da razão" e sublinhou que "o celibato é um assunto de radicalidade evangélica".
"Pobreza, castidade e obediência não são conselhos reservados de modo exclusivo aos religiosos. São virtudes que devem ser vividas com intensa paixão missionária. Não podemos baixar o nível da formação e, de fato da proposta da fé".

O Prefeito reconhece logo que "em um mundo secularizado é sempre mais difícil compreender as razões do celibato. Entretanto devemos ter a coragem, como Igreja, de nos perguntarmos se queremos nos resignar ante tal situação, aceitando como iniludível e a progressiva secularização das sociedades e das culturas, ou se estamos preparados para uma obra de profunda e real nova evangelização, ao serviço do Evangelho e, por isso, da verdade sobre o homem".

"Considero, em tal sentido, que o motivado apoio ao celibato e à sua adequada valorização na Igreja e no mundo possam representar algumas das maneiras mais eficazes para superar a secularização".

Finalmente o Cardeal Piacenza escreve que "não devemos nos deixar condicionar ou intimidar por quem não compreende o celibato e quisera modificar a disciplina eclesiástica, ao contrário, devemos recuperar a motivada consciência de que nosso celibato desafia a mentalidade do mundo, pondo em crise seu secularismo e seu agnosticismo, e gritando, nos séculos, que Deus está presente".

Como Deus é audacioso!

Pensando nessa frágil criatura, que é o ser humano, admiro como o Criador entregou ao seu alvitre tantas grandiosidades, saídas de suas mãos. “Tu o fizeste pouco menor do que um deus” (Sl 8,6). É realmente espantoso que o Onipotente tenha  confiado ao ser inteligente, a capacidade de escolha.

É a vontade livre, ou como dizem os filósofos, o livre arbítrio. Essa poderia se tornar a maior “roubada”, no linguajar dos jovens. Sendo livre, o homem tem a capacidade de fazer tudo errado. Mas também pode fazer certo.

E não é diferente o alto risco a que o Ser por excelência quis correr, ao entregar aos cuidados do homem a guarda deste nosso fantástico planeta terra. “Enchei e dominai a terra” disse o generoso Senhor, aos nossos primeiros pais (Gen 1, 28). Que perigo! O risco é que o “homo sapiens” pode deitar tudo a perder, por causa de seus ímpetos de ganância. Mas pela sua autoconsciência, o ser que é o topo da criação, pode corrigir seus próprios erros. O que parece levar ao caos total, pode ter uma virada espetacular. É o que esperamos que aconteça com a vida neste nosso “planeta água”.

Igualmente espetacular é a confiança que Deus deposita nos escolhidos por seu Filho, para interpretar as Sagradas Escrituras. A Bíblia, caso não se faça uma adequada exegese, pode se tornar uma mensagem sem mordência. Aí entram os biblistas, os doutores dos santos escritos, e  pessoas santas que os vivenciam.

Podem acertar, para ajudar o povo. Mas também podem introduzir sua própria ideologia e desencaminhar o povo fiel. Ainda bem que deixou, como último baluarte, os préstimos da Santa Igreja.  Em todas as circunstâncias, Deus arrisca. Mas o que eu acho o cume da bondade divina, é ver o Cristo entregar seus tesouros aos cuidados dos seus sacerdotes, com a incumbência de reger o povo eleito, e lhe distribuir os seus tesouros.

Os sacerdotes podem ser pessoas firmes na fé, circunspectos e sábios. Mas podem também ser pessoas sem muito carisma, e sem grande amor no coração. Assim mesmo, o grande “Pastor e Bispo de nossas almas” (1 Pd 2, 25) entrega tudo nas mãos dos seus Sacerdotes, para que distribuam aos sedentos a “água da vida” (Apoc 21, 6). Peçamos ao Senhor que sempre tenhamos Padres dignos e santos.

Por: DOM ALOÍSIO ROQUE OPPERMANN
SCJ ARCEBISPO DE UBERABA, MG

Papa Bento XVI vira personagem de revista em quadrinhos

Foto: DivulgaçãoO papa Bento XVI virou personagem de um gibi em estilo manga, como divulgou a organização da Jornada Mundial da Juventude, nesta quinta-feira.
A revista em quadrinhos que conta a vida do pontífice vai ser lançada e distribuída durante o evento que será realizado entre os dias 16 e 21 de agosto em Madri, na Espanha.

terça-feira, 15 de março de 2011

Facebook e YouTube: nova página dedicada a João Paulo II

Permalink: http://www.zenit.org/article-27489?l=portuguese

Graças à Rádio Vaticano e ao Centro Televisivo Vaticano

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 14 de março de 2011 (ZENIT.org) - Diante da beatificação do Papa João Paulo II, que será realizada em 1º de maio, lançou-se no Facebook uma página dedicada a ele: www.facebook.com/vatican.johnpaul2.
Nesta página estão todos os videoclipes que também se encontram no YouTube, em um canal dedicado ao Papa Wojtyla. Os videoclipes percorrem o pontificado anos a ano, com a voz do futuro beato e em várias línguas. O link é www.youtube.com.giovannipaoloii.
Os áudios foram fornecidos e selecionados pelos programas da Rádio Vaticano, editados pelo Centro Televisivo Vaticano (CTV).
O objetivo, de acordo com um comunicado emitido para a ocasião, é diversificar os instrumentos "para dar a maior visibilidade possível e divulgar essa iniciativa".
"Sabemos bem quantas pessoas estão emocionadas enquanto se aproxima a beatificação de João Paulo II", explicou o Pe. Federico Lombardi, diretor da Rádio Vaticano, em uma entrevista concedida à emissora pontifícia.
"Por isso, procuramos mais um caminho, além dos já disponíveis, para permitir a todas as pessoas interessadas que retomem o contato com a figura de João Paulo II, também por meio de imagens e palavras que foram muito queridas em seu longo pontificado."
"Este é o objetivo de abrir uma nova página específica sobre João Paulo II, tanto no YouTube como, nesta ocasião, também no Facebook."
A iniciativa é fruto da sinergia entre a Rádio Vaticano e o Centro Televisivo Vaticano, apoiados pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais.
"Trabalhamos todos pelo mesmo objetivo e por isso fazemos que nossas iniciativas se dirijam a um fim comum - afirmou o Pe. Lombardi. Estamos contentes por todos aqueles que, também a partir de outros sites ou páginas pessoais do Facebook, querem unir-se para compartilhar esta riqueza de imagens e sons."
A nova página é "mais um caminho" pelo qual João Paulo II continua falando aos jovens, acrescentou o porta-voz vaticano.
"Acredito que, na memória dos jovens, ele ficou muito vivo, não desapareceu - comentou. Além disso, nós acreditamos em sua presença espiritual eficaz, em sua presença viva."
As redes sociais, sublinhou, "são utilizadas para transmitir as mensagens do Santo Padre nos últimos anos, que convidam a um uso positivo destas novas tecnologias" e "nos dizem que esta é uma grande oportunidade para aproveitar suas potencialidades precisamente para oferecer esta presença que agora já é mais facilmente acessível por meio da imagem e do som".
Como sublinhou o Papa Bento XVI em sua última Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, as novas tecnologias oferecem "oportunidades inéditas de criar vínculos e construir comunhão".
"Devemos tentar emitir uma grande onda de positividade, de amizade, de valores espirituais através dos caminhos abertos pelas redes sociais - observou o Pe. Lombardi. E o que existe de mais poderoso que a imagem e a voz de um Papa que foi tão amado por toda a humanidade?"

quarta-feira, 9 de março de 2011

Iahweh - Salve Rainha

Significados da Quaresma


quaresma-jesus-no-deserto.jpg

 

INCENSO

quaresma-incenso.jpg, 70kB O incenso vem de "incendere", "incender", é uma das resinas que produz um agradável aroma ao arder. Esta palavra latina dá também origem ao termo "incensário" (instrumento metálico para incensar), enquanto a raíz grega "tus", que também significa incenso, explica a palavra "turíbulo" (incensário) e "turiferário"(o que carrega o turíbulo).
Desde antigamente no Egito, antes de os israelitas chegarem, o incenso era usado em cerimônias religiosas, por seu fácil simbolismo de perfume e festa, de sinal de honra e respeito ou de sacrifício a Deus. Já antes, em torno da Arca da Aliança, mas sobretudo no templo de Jerusalém, era clássico o rito do incenso. A rainha de Sabá trouxe entre outros presentes grande quantidade de aromas a Salomão. Os cristãos no século IV introduziram o incenso na linguagem simbólica de suas celebrações, quando se considerou superado o perigo anterior de confusão com os ritos idolátricos do culto romano. E não podemos esquecer que um dos presentes que os reis magos trouxeram a Jesus-menino foi o incenso.
Atualmente, o incenso é usado na missa, quando se quer ressaltar a festividade do dia, o altar, as imagens da Cruz ou da Virgem, o livro do evangelho, as oferendas sobre o altar, os ministros e o povo cristão no ofertório, o Santíssimo depois da consagração ou nas celebrações de culto eucarístico. Com isso quer significar às vezes um gesto de honra (ao Santíssimo, ao corpo do defunto nas exéquias), ou símbolo de oferenda sacrificial (no ofertório, tanto o pão e o vinho como as pessoas).

 

JEJUM

quaresma-jejum.jpg Chamamos "jejum" (latim "ieunium") à privação voluntária de comida durante algum tempo por motivo religioso, como ato de culto perante Deus.
Na Bíblia no jejum pode ser sinal de penitênica, expiação dos pecados, oração intensa ou vontade firme de conseguir algo.
Outras vezes, como nos quarenta dias de Moisés no monte ou de Elias no deserto ou de Jesus antes de começar sua missão, marca a preparação intensa para um acontecimento importante.
O jejum Eucarístico tem uma tradição milenar; como preparação para este sacramento, o cristão se abstém antes de outros alimentos. E é na Quaresma que sempre teve mais sentido aos cristãos o jejum como privação voluntária
O jejum junto com a oração e a caridade, tem sido desde muito tempo uma "prática quaresmal" como sinal de conversão interior aos valores fundamentais do evangelho de Cristo. Atualmente é costume abster-se de carne todas as sextas-feiras de Quaresma que não coincidem com alguma solenidade; fazer abstinência e jejum (uma só refeição ao dia) na quarta-feira de Cinzas e a Sexta-feira Santa.

 

CÍRIO PASCAL

quaresma-cirio.jpg A palavra "círio" vem do latim "cereus", de cera, o produto das abelhas. Ao falar das "candeias" , aludíamos ao uso humano e ao sentido simbólico da luz que os círios produzem.
O círio mais importante é o que se acende na Vigília Pascal como símbolo de Cristo - Luz, e que fica sobre uma elegante coluna ou candelabro adornado.
O Círio Pascal é já desde os primeiros séculos um dos símbolos mais expressivos da vigília. Em meio à escuridão (toda a celebração é feita à noite e começa com as luzes apagadas), de uma fogueira previamente preparada se acende o Círio, que tem uma inscrição em forma de cruz, acompanhada da data do ano e das letras alfa e Ômega, a primeira e a última letra do alfabeto grego, para indicar que a posição de Cristo, princípio e fim do tempo e da eternidade, nos alcança com força sempre nova no ano concreto em que vivemos.
O Círio estará aceso em todas as celebrações durante cinqüenta dias, ao lado do ambão da Palavra, até a tarde do domingo de Pentecostes. Uma vez concluído o Tempo Pascal, convém que o Círio seja conservado dignamente no batistério, e não no presbitério.

 

QUINTA-FEIRA SANTA

A quinta-feira santa é o último dia da Quaresma e por sua vez, a partir da missa vespertina, a inauguração do Tríduo Pascal. Em latim seu nome clássico é "feria V in Coena Domini". É um dia íntimo para o povo cristão, certamente a quinta - feira mais importante do ano, principamente desde que a da Ascensão e do Corpus Christi são celebrados no domingo.
É o dia em que Cristo, em sua ceia de despedida antes da morte, instituiu a Eucaristia, deu a grande lição de humilde serviço lavando os pés dos seus apóstolos, e os constituiu sacerdotes mediadores de sua Palavra, de seus sacramentos e de sua salvação.

 

CEIA DO SENHOR

quaresma-ceia.jpg O nome que, junto ao de "fração do pão", o dá por exemplo São Paulo em 1Cor 11,20 ao que logo se chamou "Eucaristia" ou "Missa": "Kyriakon deipnon", ceia senhoril, do Senhor Jesus. É também o nome que se dá a Missa atual: "Missa ou Ceia do Senhor".
Na Quinta-feira Santa, a Eucaristia com que se dá início ao Tríduo Pascal é a "Missa in Coena Domini", porque é a que mais intimamente recorda a instituição desde sacramento por Jesus em sua última ceia, adiantando assim sacramentalmente sua entrega na Cruz.

Fonte:ACI Digital

sexta-feira, 4 de março de 2011

Homossexualidade e esperança

A PALAVRA DOS MÉDICOS CRISTÃOS SOBRE HOMOSSEXUALIDADE
Preocupados com a questão da homossexualidade, os médicos católicos da “Associação de Médicos Católicos” (ACM) dos Estados Unidos e Canadá – publicaram uma importante Declaração “Homossexuality and Hope” (Homossexualidade e Esperança”), após terem estudado a questão com base na medicina, nas pesquisas e na lei de Deus.
Nessa profunda Declaração os médicos católicos, com rigor científico, mostram que ninguém nasce homossexual, indicam como deve ser a prevenção para evitar a atração por pessoa do mesmo sexo, mostram o caminho a seguir para se deixar a prática homossexual, e fazem uma série de recomendações aos que possuem a tendência homossexual. Falam também aos padres, bispos, médicos católicos e às famílias católicas.  Segue a Declaração.
 ”HOMOSEXUALIDADE  E ESPERANÇA”
“A Associação Médica Católica (AMC) se dedica a sustentar os princípios da fé católica, no que se refere à prática da medicina e à promoção da ética médica católica para a profissão médica, inclusive os profissionais de saúde mental, o clero e o público em geral.
Nenhuma questão provocou mais preocupação na década passada do que a homossexualidade. Portanto, a AMC oferece o seguinte resumo e análise da situação da questão. Esse resumo se apóia intensamente nas conclusões de vários estudos e aponta para a coerência dos ensinos da Igreja com esses estudos. Espera-se que essa análise também sirva como uma ferramenta de educação e referência para todos os católicos: o clero, os médicos, os profissionais de saúde, os educadores, os pais e o público em geral.

 
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Casa na rocha

Não é possível uma história de vida apoiada apenas em festas, carnaval, descanso e confraternização. A firmeza vem do trabalho, dos atos feitos com maior responsabilidade e de compromissos concretos, sejam sociais, sejam comunitários ou pessoais.

A casa e a vida precisam ser construídas sobre rochas firmes, tendo capacidade para enfrentar grandes tempestades. Na verdade, não conseguimos prever, com segurança, o que virá no futuro. Apenas sabemos que o importante é estar seguros e preparados para o que vier.

No Evangelho Jesus é bastante claro e muito incisivo. Ele fala de construir a casa sobre a rocha firme, isto é, com base na Palavra de Deus, na vivência comunitária e sabedoria nas coisas divinas. Os ventos da maldade e da destruição são muito fortes no contexto da nova sociedade.

O carnaval, de origem histórica e cristã muito louvável, pode ser hoje uma festa de destruição. Assistimos muitas consequências drásticas que são fruto de insensibilidade, de droga, de violência, transformando um acontecimento festivo e saudável em caminho de morte.

Temos a Campanha da Fraternidade deste ano com o tema "Fraternidade e a vida no planeta terra", refletindo sobre as destruições da natureza, levando a criação a gemer em dores de parto. Construímos casas sobre a areia. Muitas delas estão caindo.

Na prática sentimos que o mundo caminha sob bênção e maldição, fazendo acontecer o bem e o mal, a vida e a morte. Tudo é fruto de escolhas que fazemos, de vivência dos indicativos divinos ou não, de posturas que não condizem com a felicidade de todos.

As pessoas bem intencionadas não podem cruzar os braços diante do mal que destrói a sociedade. Devem construir casas na rocha, em terrenos firmes, na vida de fé, no amor ao necessitado e na confiança em Deus. O critério básico é o testemunho de vida cristã.

Não basta dizer palavras bonitas e piedosas, festivas e sentimentalistas, cantando aleluias e muito louvor. É necessário compromisso de solidariedade, de justiça e de responsabilidade com a vida na sua total integridade.
Por: DOM PAULO MENDES PEIXOTO
BISPO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
www.bispado.org.br

quinta-feira, 3 de março de 2011

Divina providência

A aquisição de bens necessários para viver se torna ansiedade contínua e pesada, se não for precedida pela busca da justiça do Reino, isto é, a promoção de relações de partilha e fraternidade. O necessário para a vida virá junto com essa justiça como fruto natural de árvore boa.

Em Mt 6, 24-34, Jesus é incisivo: "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo".

Ele nos convida a procurar o essencial em nossa vida. Este trecho ainda se inclui no contexto do Sermão da Montanha. Jesus cria uma nova hierarquia de valores.

Ele não exclui nenhuma das responsabilidades que o homem tem de transformar a natureza, a sociedade e a sua própria história. Ele quer introduzir na vida dos que crêem n'Ele essa hierarquia divina de valores. Deus há de ocupar o primeiro lugar e Ele convida a ordenar a vida conforme os seus valores, procurando matar a fome e a sede de justiça, mesmo se tivermos de sofrer perseguições.

Quem realmente acredita em Deus, faz tudo isto com confiança.

Quando nós aprendermos a viver com amor fraterno, seremos autores de uma sociedade nova, sem egoísmo ou preconceitos.

A oferta que Jesus faz é uma palavra de salvação para todos.
 
Por: Padre Wagner Augusto Portugal

quarta-feira, 2 de março de 2011

Quaresma: façamos juntos esse caminho



O centro de nossa fé cristã é o Mistério Pascal, a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Para vivenciarmos de forma mais concreta e plena essa realidade, nossa Mãe Igreja nos oferece um tempo privilegiado de preparação, a Quaresma. Neste mês de março, a partir do dia 9, Quarta-feira de Cinzas, somos convocados pela Igreja para percorrer um caminho em direção de um conhecimento mais profundo da Pessoa de Jesus.

Neste tempo quaresmal, temos a oportunidade de avançar em uma intimidade maior com o Senhor. Digo avançarmos, porque a cada ano a Igreja não nos propõe um repetitivo exercício espiritual que nos permita dizer: "De novo estamos na Quaresma", como, se neste ano, você fosse viver da mesma forma que os outros anos. Não! Definitivamente estamos diante de uma nova oportunidade de, conhecendo mais a Pessoa de Cristo, nos esforçarmos de maneira decidida para correspondermos a Seu grande amor por nós, que chegou a ponto de se entregar por nós em uma cruz.

A Igreja nos propõe o Jejum como uma das inúmeras formas para vivenciarmos bem este tempo de crescimento e conversão. Contudo, ele em nada pode ser comparado com um regime alimentar ou com um tempo em que passamos fome. Explico de forma bem simples o que é o jejum e as várias maneiras possíveis de fazê-lo em um pequeno livrinho de minha autoria: "Práticas de Jejum", da Editora Canção Nova. Essa prática nos ajuda a crescer em disciplina e nos dispõe para a oração.

A correspondência ao amor de Jesus Cristo nos compromete com Ele e também com os irmãos. Dessa forma, este tempo de conversão nos coloca a percorrer um caminho de crescimento individual-espiritual, lado a lado com um caminho de crescimento fraterno-social. Uma Quaresma bem vivida toca e transforma essas duas realidades, sempre nos conduzindo a uma conformação com a vida de Jesus Cristo.

Por fim, o objetivo maior que almejamos alcançar nesse período quaresmal não é outro senão uma vida mais santa. Convido vocês, meus irmãos e minhas irmãs, companheiros de missão, a se esforçarem para não ser desclassificados nessa caminhada rumo à santidade. Nossa caminhada se inicia com a Quaresma, nosso percurso é a própria vida de Jesus Cristo e nossa meta final é o Céu. Queremos neste mês, com nossa evangelização, alcançar o máximo de pessoas para que ninguém fique desclassificado pelo meio do caminho. Conto com sua ajuda e esforço pessoal. Juntos estaremos nos preparando para celebrar bem o Mistério da Ressurreição do Senhor que coroa este tempo forte de oração.

"Concedei-nos, ó Deus onipotente que, ao longo desta Quaresma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa" (Oração do dia do Primeiro Domingo da Quaresma).


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Ministro católico é assassinado no Paquistão

Permalink: http://www.zenit.org/article-27387?l=portuguese

Shahbaz Bhatti lutava pela revisão da lei de blasfêmia

ISLAMABAD, quarta-feira, 2 de março de 2011 (ZENIT.org) - O ministro paquistanês para as minorias, o católico Shahbaz Bhatti, foi assassinado a tiros na manhã desta quarta-feira por um grupo de homens armados, na capital Islamabad.
Homens mascarados detiveram seu veículo, obrigaram Shahbaz Bhatti a descer e abriram fogo contra ele durante dois minutos. Bhatti não tinha escolta.

O político de 42 anos acabara de ser confirmado em seu cargo. Ele tinha recebido ameaças de morte em várias ocasiões, por ter defendido Asia Bibi, mulher cristã acusada de blasfêmia. Ele defendia ainda a revisão da lei que prevê pena de morte em caso de blasfêmia.

O próprio Bhatti, em várias intervenções públicas, tinha falado do perigo que corria e das ameaças de que estava sendo objeto, especialmente depois do assassinato do governador de Punjab, Salman Taseer, por se opor à lei de blasfêmia.

“Sei que poderia ser assassinado ao continuar minha batalha, mas não tenho medo”, tinha dito publicamente.

Em declarações à Rádio Vaticano no dia 5 de janeiro, após a morte do governador de Punjab, Shahbaz Bhatti referiu-se às ameaças.

“Creio que a descoberta da violência não pode criar medo e não pode nos deter no compromisso de levantar a voz em favor da justiça e da proteção das minorias e das pessoas inocentes do Paquistão”, disse.

Reações

O presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, e o primeiro-ministro, Syed Yusuf Raza Gilani, condenaram o assassinato e asseguraram que esse tipo de ato “não fará o governo recuar em sua luta contra o terrorismo e o extremismo”.

O ministro do Exterior italiano, Franco Frattini, expressou pessoalmente e em nome do governo “a mais firme condenação deste bárbaro atentado” que custou a vida de Bhatti, uma pessoa que “se havia destacado por sua visão e compromisso por construir uma sociedade baseada no diálogo e na tolerância pelas minorias e as diversas religiões”.

Para Dom Joseph Coutts, bispo de Faisalabad e vice-presidente da Conferência Episcopal paquistanesa, hoje “é um dia verdadeiramente obscuro para os cristãos no Paquistão”, trata-se de uma “notícia terrível que nos coloca em uma situação de gravíssima emergência”.

“Os cristãos não só estão tristes, mas também enfurecidos, teremos de fazer algo para nos organizar por nós mesmos”, disse ainda, em declarações à agência italiana SIR. “Este homicídio demonstra que nem sequer um ministro está a salvo”.

Em declarações a Asianews, Dom Anthony, bispo de Islamabad, que conhecia Shahbaz Bhatti desde a infância, recordou seu comprometimento.

“Ele deu tudo de si, manteve uma postura firme e pagou o preço com seu sangue”, afirmou o prelado. “O que aconteceu deveria abrir os olhos das minorias e do governo. Quanto sangue terá de ser derramado para entender que já se chegou ao limite?”

terça-feira, 1 de março de 2011

JMJ : jovens de hoje precisam urgentemente de Cristo, afirma Rouco Varela

Permalink: http://www.zenit.org/article-27383?l=portuguese

Igreja deve redobrar esforços de evangelização dos jovens

MADRI, terça-feira, 1º de março de 2011 (ZENIT.org) - A próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não terá nenhum outro propósito além de anunciar Jesus Cristo, a quem os jovens esperam, "conscientemente ou não".
Isto foi afirmado ontem pelo cardeal Antonio Maria Rouco Varela, arcebispo de Madri e presidente da Conferência Episcopal Espanhola, no discurso de abertura da 97ª Assembleia Plenária dos bispos espanhóis.
O cardeal Varela, cuja arquidiocese vai sediar a JMJ, dedicou o seu discurso a falar sobre este próximo evento global de agosto próximo.
A Igreja, disse ele, "não tem outra coisa para oferecer aos jovens e a todas as pessoas de hoje, a não ser Jesus Cristo. Não há salvação fora d'Ele. E os jovens precisam urgentemente d'Ele".
A este respeito, disse que a JMJ "é um instrumento providencial ao serviço do esforço missionário da Igreja na evangelização da juventude".
O programa da JMJ, disse ele, é, "mais uma vez, claramente cristológico, focado em Jesus Cristo".
"Para alguns, isso parece óbvio: centrar a missão juvenil no anúncio completo de Jesus Cristo. Presumivelmente, outros buscariam abordagens mais específicas ou mais adaptadas às necessidades dos jovens."
No entanto, afirmou, "depois de dois mil anos de evangelização, a Igreja de hoje percebe que Jesus Cristo ainda é muito pouco conhecido e amado".
A proposta cristã, reconheceu, "é uma oferta contracorrente, porque, em meio a um mundo que sofre com a incerteza e que, muitas vezes ainda parece gostar disso, fechando-se a qualquer proposta de verdade, a Igreja quer oferecer aos jovens a firmeza da fé que o Senhor torna possível".
Os jovens de hoje - no início do século XXI - "já não são exatamente aqueles de 25 anos atrás, que responderam aos primeiros convites de João Paulo II", reconheceu o purpurado.
"Aqueles que se consideravam como ‘os jovens do 2000' já tinham tido tempo para experimentar a decepção das utopias fermentadas 20 anos antes, em maio de 68, e olhavam para a mudança de milênio como à desejada realização de ideais mais verdadeiros."
"Não era estranho, portanto, que se percebesse entre os jovens da Igreja uma espécie de nova nostalgia de Deus e um anseio escondido de encontrar-se novamente com Jesus Cristo, com a sua verdade e com o seu amor."
Frente a eles, para os jovens de 2011, "o ideal humano da liberdade reconquistada foi proposto e explorado por milhares de caminhos nas últimas duas décadas"; por isso, "os jovens estão particularmente expostos à influência desorientadora do relativismo".
Diante desta nova situação, não devemos "abandonar a abordagem pastoral e evangelizadora que caracterizou as JMJ", mas, ao contrário, "consolidá-la e vivificá-la espiritualmente".
Finalmente, ele se referiu a duas questões "de vital importância para a juventude de hoje", que serão discutidas nesta assembleia plenária: "a colaboração necessária entre a família, a paróquia e a escola, para a educação na fé das crianças e jovens; e a questão da verdade do amor humano como um elemento-chave no amadurecimento dos jovens como pessoas".
"Anunciar o Evangelho do matrimônio e da família é, sem dúvida, um dos aspectos mais belos da nova evangelização e da juventude. Mas precisamos urgentemente, sobretudo, anunciar o amor de Cristo aos jovens."