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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O caráter divino da Igreja

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Pela vida da Igreja, e sua história, podemos ver com clareza a sua transcendência e divindade. Nenhuma instituição humana sobreviveu a tantos golpes, perseguições, martírios e massacres. A sua divindade provém, antes de tudo, d'Aquele que é a sua Cabeça, Jesus Cristo. Ele fez da Igreja o Seu próprio Corpo (cf. Cl 1,18).

Podemos dizer que, humanamente falando, a Igreja, como começou, tinha tudo para não dar certo. Em vez de escolher os "melhores" homens do Seu tempo: generais, filósofos gregos e romanos, entre outros, Jesus preferiu escolher doze homens simples da Galileia, naquela região desacreditada pelos próprios judeus. "Será que pode sair alguma coisa boa da Galileia?" (Jo 1,46).

Para deixar claro a todos os homens de todos os tempos e lugares, o Senhor preferiu "escolher os fracos para confundir os fortes" (I Cor 1, 27), e também para mostrar que "todo este poder extraordinário provém de Deus e não de nós" (II Cor 4,7); para que ninguém se vanglorie do serviço de Deus.

Aqueles doze homens simples, pescadores na maioria, "ganharam o mundo para Deus" na força do Espírito Santo, que o Senhor lhes deu no dia de Pentecostes. "Sereis minhas testemunhas... até os confins do mundo"(At 1, 8). Pedro e Paulo, depois de levarem a Boa Nova da salvação aos judeus e aos gentios da Ásia e Oriente Próximo, chegaram a Roma, a capital do mundo na época, e ali implantaram o Cristianismo. Pagaram com suas vidas sob a mão criminosa de Nero, no ano 64, juntamente com tantos outros mártires, que fizeram o escritor cristão Tertuliano (220) dizer que: "o sangue dos mártires era semente de novos cristãos". Estimam os historiadores da Igreja em cem mil mártires nos três primeiros séculos. Talvez isso tenha feito os Padres da Igreja dizerem que "christianus alter Christus" (o cristão é um outro Cristo).

Mas esses homens simples venceram o maior império que até hoje o mundo já conheceu. Aquele que conquistou todo o mundo civilizado da época, não conseguiu dominar a força da fé. As perseguições se sucederam com os Césares romanos, até que Constantino, cuja mãe se tornara cristã, Santa Helena, se converteu ao Cristianismo. No ano 313 ele assinava o edito de Milão, proibindo a perseguição aos cristãos, depois de três séculos de sangue.

Mesmo depois disso surgiu um outro imperador que quis acabar com o Cristianismo, Juliano, mas deu-se por vencido, e no leito de morte exclamou: "Tu venceste, ó galileu!". Por fim, por volta do ano 380, o imperador Teodósio tornava o Cristianismo a religião do Império. Roma fora vencida pela força da fé.

"Tu és Pedro; e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja [...] e as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela" (Mt 16,18). Depois da perseguição romana, vieram as terríveis heresias. Já que o demônio não conseguiu destruir a Igreja, a partir de fora, tentava agora fazê-lo a partir de dentro. De alguns patriarcas das grandes sedes da Igreja, Constantinopla, Alexandria, etc., surgiam as falsas doutrinas, ameaçando dilacerar a Igreja por dentro. Mas, ao mesmo tempo, o Espírito Santo suscitava os grandes defensores da fé e da sã doutrina, os Padres da Igreja: Inácio de Antioquia (†107), Clemente de Roma (102), Ireneu de Lião (202), Cipriano de Cartago (258), Hilário de Poitiers (367), Cirilo de Jerusalém (386), Anastácio de Alexandria (373), Basílio (379), Gregório de Nazianzo (394), Gregório de Nissa (394), João Crisóstomo de Constantinopla (407), Ambrósio de Milão (397), Agostinho de Hipona (430), Jerônimo (420), Éfrem (373), Paulino de Nola (431), Cirilo de Alexandria (444), Leão Magno (461) e tantos outros que o Espírito Santo usou para derrotar as heresias nos diversos Concílios dos primeiros séculos.

Assim, foi vencido o perigo do arianismo de Ário, o macedonismo de Macedônio, o monofisismo de Êutiques, o monotelitismo de Sérgio, o novacionismo de Novaciano, o nestorianismo de Nestório, além de muitos erros de doutrina.

E assim, guiada pelo Espírito da Verdade (cf. Jo 16,13), que haveria de conduzi-la "a toda a verdade", infalível e invencível, a Igreja foi caminhando até nossos dias. Entre tantos outros combates, venceu a própria miséria dos seus filhos, muitas vezes, mergulhados nas trevas do pecado; venceu os bárbaros que queriam destruir Roma e a fé; venceu os iconoclastas que queriam suprimir as imagens sagradas; venceu os déspotas e reis que queriam tomar as suas rédeas sagradas; venceu o nazismo, venceu a força diabólica do comunismo que fez tantos mártires; enfim, venceu... venceu... e venceu...., não com a força das armas e do ódio, mas com a força invencível da fé e do amor.

Certa vez Stalin, ditador soviético, para desafiar a Igreja, perguntou quantas legiões de soldados tinha o Papa; é pena que não sobrevivesse até hoje para ver o que aconteceu com o comunismo. Jesus deixou a Sua Igreja na terra, como "Lumen Gentium", a luz do mundo, até que Ele volte. Todas as outras igrejas cristãs são derivadas da Igreja Católica; as ortodoxas romperam com ela em 1050; as protestantes em 1517; a anglicana, em 1534, entre outras. Só a Igreja Católica existia no século I, no século V, no século X, no século XX; só ela tem uma história ininterrupta de 20 séculos; ensinando, sem erro, o que Cristo entregou aos Apóstolos, sem omitir nada. A sucessão dos Papas é ininterrupta desde São Pedro. Isso é um fato inigualado por qualquer outra instituição humana em toda a história. Por isso, nenhuma outra igreja pode pretender ser a Igreja que Jesus fundou. Só ela é como Jesus quis: una, santa, católica e apostólica.

A Igreja, portanto, é mais do que uma simples instituição humana, é divina; por isso, ela é como afirmou São Paulo: "A coluna e o sustentáculo da verdade" (cf. I Tm 3, 15). Assim como aquela coluna de fogo guiou os israelitas no deserto, a Igreja nos guia até o céu. Os Padres da Igreja cunharam aquela frase que ficou marcada: "Ubi Petrus, ibi ecclesia; ubi ecclesia ibi Christus" (Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja está Cristo).

Santo Ireneu (140-202) dizia que "onde está a Igreja aí está o Espírito Santo". E Santo Inácio de Antioquia (†107), já no primeiro século, ensinava: "Onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja Católica". No século IV, Santo Agostinho repetia que: "Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus. Na medida que alguém ama a Igreja é que possui o Espírito Santo [...]. Fazei-vos Corpo de Cristo se quereis viver do Espírito de Cristo. Somente o Corpo de Cristo vive do seu Espírito".
Foto  
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe
Site do autor: www.cleofas.com.br

Dica de Lautierre de Souza

terça-feira, 20 de abril de 2010

Encontro pessoal com Jesus transforma a vida de uma jovem

O não conhecimento da Palavra de Deus leva muitos a cometer atos que, conscientes da vontade divina, jamais os fariam. Luiza Lura, em meio ao desespero, na busca de amor, andou por caminhos obscuros das falsas religiões. Sem resposta, por várias vezes, ela tentou o suicídio, fez um aborto e na tentativa de fazer o segundo, foi tocada por um Deus que ela acreditava ser um derrotado por ter morrido numa cruz. Este mesmo Senhor salva-lhe a vida e também a de seu filho. 
Luiza Lura
Foto:

Este encontro com Jesus mudou a sua vida, e na Canção Nova encontrou sustento para a caminhada através das palestras do monsenhor Jonas Abib e do saudoso padre Léo, que a ajudaram no conhecimento da Verdade. Aos trinta anos de idade, Luiza exerce a sua profissão de advogada no Estado de São Paulo (SP), onde ela mora com o seu filho e a família. Como sócia desta obra de Deus, ela testemunha os milagres que Deus realizou na sua vida e agradece àqueles que foram canal da providência para que o Evangelho chegasse até ela.
“Olá, internautas! Meu nome é Luiza Lura, eu participo de uma equipe missionária chamada Regina Apostolorum e eu gostaria de, em breves palavras, falar daquilo que Deus fez na minha vida – através da intercessão de Nossa Senhora – de conhecer Jesus ressuscitado.

.:Ouça o testemunho da Luiza Lura - parte 1
Infelizmente, eu não tive a graça de conhecer o Senhor na infância, então, até os meus 17 anos eu me envolvi no ocultismo e em falsas doutrinas e tive uma vida muito desorientada. Tive uma vida sexual desregrada por não viver na minha família o amor de Deus, tinha necessidade desse amor fora de casa, procurava-o nas criaturas e continuava aquele vazio. Cheguei a ponto de, duas vezes, tentar o suicídio.

.:Ouça o testemunho da Luiza Lura - parte 2
Em um desses relacionamentos que eu tive antes de conhecer o Senhor, eu fiquei grávida e, infelizmente, eu optei pelo aborto. Porque eu não sabia, não tinha consciência de que não era apenas um feto, era uma vida e, infelizmente, matei aquela criança.
No entanto, como eu não conhecia a Palavra do Senhor, que em Mateus, capítulo 22,29, diz: 'Errais não conhecendo as Escrituras e o poder de Deus'. Mais uma vez eu fiquei grávida e tomei remédios abortivos. Quando eu tomei os remédios, os efeitos começaram a acontecer na madrugada e eu tive muita hemorragia e quase morri naquela noite. Eu me lembrei de Nossa Senhora, mesmo indo a outras seitas eu sempre rezava o terço e pedia a intercessão dela, mesmo não acreditando que Jesus Cristo era Deus, porque, para mim, Ele era um derrotado, pois Ele havia morrido numa cruz. Eu não entendia como um Deus poderia ter morrido numa cruz.
Então, pedindo a intercessão de Nossa Senhora, me lembrei de que ela era Mãe, por isso pedi que, se Jesus realmente existisse, que Ele fizesse um milagre na minha vida, porque eu já não estava mais conseguindo suportar aquela dor e a hemorragia. E justamente por uma graça miraculosa o sangue começou a estancar e a dor cessou.
Depois eu fui conversar com o rapaz a quem eu namorava e voltamos à clínica onde eu tinha feito o primeiro aborto e o médico disse que o feto estava corrompido e que era preciso fazer outro aborto. Mas eu tinha prometido, tinha feito um voto com Jesus que se Ele realmente existisse que não me deixasse morrer naquela situação humilhante, para que meus pais não vissem a desgraça que eu estava fazendo na minha vida.
Por eu ter feito este voto com Deus e ter tido essa experiência com Jesus Cristo de que Ele realmente existia, porque Ele me livrou da morte naquela madrugada, foi justamente o motivo pelo qual eu não fui fazer o aborto no dia marcado. Lembrando-me justamente da promessa que eu havia feito a Deus, eu fiquei trancada no banheiro pedindo-Lhe que me ajudasse, porque eu sabia que iria pagar um preço muito alto, o meu namorado não iria mais querer ficar comigo e talvez a criança nascesse com algum problema (mesmo porque o médico dizia que se eu não fizesse o aborto, eu poderia ter infecção generalizada e poderia morrer).
Nessa tarde, um amigo veio em casa e bateu à porta, foi a única pessoa com quem eu conversei, porque momentos antes o pai dessa criança veio em casa e, muito revoltado, disse que iria embora se não fôssemos para a clínica. Eu disse que não iria, então ele pegou as coisas e realmente foi embora e eu nunca mais tive contato com ele naquele período. E esse meu amigo apareceu na minha casa naquela tarde e disse: 'Eu tenho uma palavra para você'. Só que ele não sabia que eu tinha pedido: 'Jesus, se existe uma porta para mim, se existe uma solução para a minha vida, que eu possa entrar por essa porta. Me ajuda, Jesus!'
E este meu amigo disse que tinha tido uma experiência com Jesus e Ele disse que havia uma solução para a minha vida e que ela estava na Igreja Católica. Eu comecei a rir, porque eu não acreditava que era possível, porque mesmo indo a falsas doutrinas eu também frequentava a igreja, mas eu não conhecia a verdade.
Então eu resolvi fazer a experiência naquele dia e fui à igreja com a minha mãe. Quando nós entramos tivemos uma profunda experiência com o Espírito Santo de Deus e o padre foi usado por Deus com o dom de ciência. Ele dizia: “Uma jovem que está aqui hoje pediu a Deus um sinal, pediu que se abrisse uma porta. E você pediu bem, porque esta é a porta pela qual você deveria entrar e dela você não sairá mais: que é a Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, porque Ele está vivo e reina".


Fonte: Clube da Evangelização - Canção Nova

domingo, 18 de abril de 2010

Onde é que você gasta seu tempo?


Padre Fábio de Melo

Onde é que você gasta o seu tempo? O que é essencial ou acidental em você? Onde é que você derrama a sua vida?
Amar é doer o tempo todo. Você ama um filho e sabe que ele precisa ir para a escola, mesmo que ele fique lá gritando e você saia chorando, porque ele precisa se desprender de você. Na minha infância, eu fazia xixi na calças na escola só para ir para casa ficar com minha mãe. Até que no quarto dia a professora disse que tinha providenciado uma cuequinha. Ali foi o momento em que eu aprendi a perder.
Você mãe tem dor de parto para trazer seu filho ao mundo. Mas você vai "parturir" esse menino o tempo todo. Mãe que não sabe perder, não sabe educar o filho. Digo tudo isso para falar da sarça ardente e da ordem de Jesus sobre a travessia rumo à nossa conversão.
Moisés reconhece a missão de levar o povo a passar pelo deserto. E vê uma sarça que queima sem se consumir. Mas ele tem consciência de aquele momento é acidental em sua vida. Deus poderia ter se manifestado de outra forma. Acidental é aquilo que poderia ser diferente, que não faz falta, que com a ausência a vida continuaria do mesmo jeito.
Voltamos à música. "Eu só peço a Deus que a dor não me seja indiferente, que a morte não me encontre um dia solitário sem ter feito o que eu queria".
A morte teria encontrado Moisés se ele pensasse que na sarça ele tinha visto tudo. Deus não nos entrega nada para que isso morra, mas para ser multiplicado. Qualquer experiência humana não termina ali, mas sempre tem um algo a mais.
Sarças podem arder tanto para encantar, como para desesperar, quando você viveu aquele momento de dor e disse que era demais, que não iria suportar. "Não vejo outra perspectiva, não vejo solução". Mas você fez um desafio a si mesmo e não ficou parado com a sarça.
A vida, às vezes, nos faz parar para ver a sua beleza, mas também a sua tragédia. E nada pode nos parar. É a junção do calvário e sepulcro vazio que dão sentido à nossa vida. O que vai fazer a diferença é o modo como você encara o momento que vive.
A vida é inteligente o tempo todo. A morte é um processo natural de dar lugar ao outro. Está certo que a gente ama, mas você não pode ficar parado. Não pare naquele momento, porque o definitivo é destrutivo sempre. O definitivo chama-se inferno e quem cai no definitivo corre o risco da arrogância. Amor sobrevive daquilo que não sabemos do outro, mas desconfiamos, estamos descobrindo a cada dia.
"Essa festa está tão boa que eu não queria que acabasse". Mentira! Já está na hora de ir embora. O resto da vida é tempo demais. O pôr do sol só é bonito porque está acabando. Se não fosse passageiro não iríamos prestar atenção nele, pois estaria ali toda hora.
Deus nos indica um caminho a percorrer. O que Jesus nos fala é: "Corra atrás do que está em você. Dentro de você há tantos lugares para chegar, tanto pôr do sol. No lugar da trovoada também ter pôr do sol". Você não nasceu para o definitivo das tragédias.
Religião é antes de qualquer coisa a mistura do sagrado e divino em nós. Conheça o que você é, porque assim você saberá trabalhar melhor com você mesmo. Nós queremos conhecer o outro, mas não queremos conhecer a nós mesmos. É luta o tempo todo. Você vai ver o que é atraente, mas também os seus espinhos. E fazer a experiência de caminhar no deserto e ir além.
E se Jesus perguntar quem é você? O que você tem feito da sua vida? O que você tem permitido que os outros façam da sua vida? O que na sua vida é essencial? Onde você gasta os seus dias, as suas horas?
A gente está lidando o tempo todo com "abelhas" que nos rondam o tempo todo para extrair alguma coisa de nós. O que sai? Mel ou fel? É muito fácil produzir mel quando tudo está favorável a nós. Mas o desafio está em dar testemunho da nossa fé quando tudo está desarrumado e proclamá-la para aquele que nos fez "descer da árvore".
Você quer ser feliz, acertar, mas corre o risco de chegar lá e dar conta de que não deu certo. Só chega lá quem toma a disciplina de não desistir.
O que você gostaria de fazer? O que você gostaria de sonhar diferente? Se hoje você morresse, quais sonhos morreriam junto com você?
Só sobrevive no deserto quem se planeja para fazer uma travessia segura. A coisa mais fácil é perder o rumo da vida, gente. Basta uma luz no foco errado. Cuidado com tudo aquilo que brilha demais, que é muito artificial.
Nunca vi um rapaz chorando porque não ganhou o iate que queria. Mas já vi muitos rapazes chorando sem terem coragem de contar que queriam se sentir amados. A falta de amor faz chorar, destroi. Amor é essencial. E muitas vezes nos prendemos para dar aos filhos o que é acidental.
Nós só conseguimos suportar a travessia do deserto se estivermos agrupados. Ninguém chega ao céu ou ao inferno sozinho. Sempre estamos agrupados.
Essa música é diferente da outra e nos dá esperança: "Eu preciso de Ti, meu Senhor. Quero caminhar contigo e não mais andar sozinho. Eu preciso de Ti".
Se quiser ir longe segure nas mãos desse Deus, que se oferece na Eucaristia.


Fonte: Diocese de Novo Hamburgo
www.mitranh.org.br

terça-feira, 13 de abril de 2010

Defesa do Papa

Quando Jesus chamou o apóstolo Simão de Pedro, não foi em vão. Ele lhe disse: “Pedro, tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja. E os homens não prevalecerão contra ela”.
Somente Simão, a quem deu o nome de Pedro, o Senhor constituiu em pedra da sua Igreja. Entregou-lhe as chaves da mesma: instituiu-o pastor de todo o rebanho.
Cristo, ao instituir os doze, instituiu-os à maneira de colégio ou grupo estável, ao qual prepôs Pedro, escolhido dentre eles.
Tudo isto foi documentado no Novo Testamento.
O homem é estranho, engraçado até. Acredita em documentos oficiais, emitidos e aprovados pelo governo, que nem sempre está fora de corrupção; mas põe em dúvida documentos bem mais sérios, emitidos por testemunhas da vida, da missão, da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
A lei de Deus confiada à Igreja é ensinada aos fiéis como caminho de vida e verdade. Podemos citar duas passagens dos Evangelhos que comprovem este envio: “Eis que eu envio vocês como ovelhas no meio de lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas”. (cf. Mt 10,16) e “Nesses dias, Jesus foi para a montanha a fim de rezar. E passou toda a noite em oração a Deus. Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos”. (cf. Lc 6, 11-13)
O Santo Padre, o Papa, bispo de Roma e sucessor de Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos bispos, quer da multidão dos fiéis. O Pontífice Romano, em virtude de seu múnus, isto é, do seu ofício ou missão de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja, possui na Igreja poder pleno, supremo e universal.
Sendo assim, podemos afirmar que o Papa é a autoridade máxima, aqui na terra, da Igreja católica e, portanto merece o respeito devido. Entretanto, ele não pode evitar que alguns presbíteros, fugindo às obrigações e aos compromissos livre e conscientementes no sacramento que receberam, cometam desatinos. E, se ele não pode evitar, isto não significa que ele concorde.
Juntamente com seus auxiliares, o Papa toma providências a respeito. Só que não alardeia para toda a mídia as atitudes tomadas pela Santa Sé.
A Igreja Católica foi sempre muito perseguida e um deslize de algum de seus membros se torna um "prato cheio", alvo de críticas de todos os setores da sociedade. Outras crenças ou diversos grupos religiosos autônomos têm, também, as suas falhas, mas não merecem atenção maior do que uma nota num jornal ou um pequeno comentário na televisão.
O livre-arbítrio dá ao homem a oportunidade de escolher entre o bem e o mal. Muitas vezes, ele faz a opção errada, percorre caminhos que não levam à paz e pode prejudicar seus semelhantes.
A Igreja é santa e pecadora, pois é composta de homens e mulheres comuns. Todos nós somos Igreja. Podemos e devemos condenar o mal, mas não podemos nos responsabilizar por todo o mal que possa ser cometido.
O Papa não é dono do mundo. Tenta orientar os fiéis e, com a participação do colégio episcopal, tenta orientar seus presbíteros. Há sanção para as falhas, mas não se pode debitar tão radicalmente ao Papa todos os erros cometidos debaixo de sua jurisdição.
Enfim, cremos que somente a verdade libertará e, mais dia, menos dia, ela chegará, esclarecendo tudo. Enquanto isto, nossa força é o Espírito Santo, que nos norteia e ao Santo Padre para que vença com paciência e amor, os ataques que lhe são dirigidos.

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG. 
Fonte: Catequisar

Exposição do Santo Sudário em Turim - Itália

Dez  anos depois  da última exposição, neste ano novamente com grande expectativa, seja por parte dos fiéis, seja da imprensa de todo o mundo, começou a exposição do Santo Sudário.
Era grande a movimentação próximo a Catedral Duomo, na cidade de Turim, norte da Itália, onde esta guardado o Santo Sudário desde 1578. Grande parte dos 2 mil jornalistas credenciados se concentraram nas proximidades da catedral, já que as lentes deles seriam as primeiras a registrar o dia que marca o inicio da exposição. Logo em seguida, os quase 4 mil voluntários alem de autoridades locais, também tiveram acesso a exposição que se estende ate o dia 23 de maio.
Como se pode ver ao alcance dos nossos olhos o Santo sudário que traz indicios que seja o mesmo pano que envolveu o corpo  de Jesus no Santo Sepulcro. A estimativa é que  mais de 2 milhões de pessoas passem por Turim até o final da exposição para apreciar este que é um dos  grandes mistérios da humanidade.
Um mistério porque ainda hoje não se sabe se realmente se trata do linho que envolveu Jesus após a sua morte. Por outro lado é incrível observar que ali existem marcas de uma coroa de espinhos depositada sobre a cabeça deste homem e uma perfuração no lado esquerdo do tórax -  duas particularidades descritas no Evangelhos que caracterizam a crucificação de Jesus. Para os fieis que sempre aguardam com expectativa um novo anuncio de exposição do Santo Sudário, uma emoção que se renova cada vez que se contempla este que é considerado o espelho do sofrimento de Jesus.
Abaixo você pode comparar ver uma foto tirada por nossa equipe da Canção Nova da Itália e a mesma foto em negativo onde você pode ver os detalhes do corpo:




Para o arcebispo de Turim que tambem é  guardião do Sudário, cardeal Severino Poletto, um momento de apresentar toda a Igreja ao Jesus sofredor que se revela a humanidade através do Sudário. “A minha experiência pessoal é também  de grande comoção, me emociona por que Jesus sofreu por amor e isso nos comove por que nos faz sentir que fomos amados por Deus a um preço altíssimo.”
O porta voz do Vaticano, padre Federico Lombardi tambem participou da abertura da exposição e disse da mensagem que o Sudário transmite a Igreja nestes dias. “E verdadeiramente uma imagem  que nos transmite através de um modo muito forte o amor  de Deus por nos pela doação  de seu único Filho.”

Fonte: CN

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Exultai de alegria

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Somos chamados a dar testemunho do Ressuscitado
A primeira motivação da Páscoa é a vivência concreta do batismo, sendo isso a fonte do testemunho cristão. É o testemunho da Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, fundamento autêntico da nossa fé.
Com todos os passos realizados na vida cristã, o importante é ter uma fé amadurecida, capaz de lutar pela paz e pela dignidade das pessoas. Mas isso depende da experiência e da vivência com o Cristo ressuscitado.

A paz e a alegria só podem ser experimentadas na convivência comunitária e na prática da solidariedade. É aí que sentimos a presença libertadora de Cristo ressuscitado e vivo em nosso meio. Com isso começa uma nova criação.

Ressuscitando, Cristo nos dá motivações para a construção do Reino de Deus em nossas comunidades. Passamos a ter atitudes novas e mais comprometedoras com tudo que ajuda na realização das pessoas.
A hora é de superar o medo, a incredulidade e a tristeza. Temos que exultar de alegria porque as práticas de morte foram vencidas pela vitória da vida. Agora é acreditar na primazia do bem e da paz.

A opção pelo Reino de Deus implica passar pelos caminhos percorridos por Jesus Cristo. Não foi um empenho fácil, envolvendo inclusive a morte. Supõe, de nossa parte, unidade na fé e na solidariedade para com os excluídos da sociedade.

O prolongamento da missão de Jesus acontece hoje nos compromissos da comunidade e de cada pessoa com aquilo que favorece a vida. É preciso estar contra tudo que provoca a morte de forma irresponsável.

Somos alegres porque o Senhor ressuscitado é sempre misericordioso e tem um amor para sempre. Só isso é capaz de formar comunidade e sensibilizar o coração humano para a vivência concreta do amor.

Hoje somos chamados a dar testemunho do Ressuscitado. Testemunho de amor e de justiça, de vida, e não de morte. É ter e viver a fé, assumindo a missão concreta na comunidade. Não podemos mais ficar passivos e acomodados diante das realidades do mundo que contrariam o projeto do Reino.


Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto
Fonte: Canção Nova