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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Professor Felipe Aquino fala da tragédia dos EUA


Mais uma vez, acontece o mesmo tipo de tragédia nos Estados Unidos da América: Adam Lanza, um jovem desequilibrado, de 20 anos, matou cerca de vinte crianças e pelo menos seis adultos numa escola primária do Estado norte-americano do Connecticut, colégio Sandy Hook.
Diante de um fato como esse, muitas pessoas se desesperam e outras querem culpar Deus por tal fato. Como Ele pode permitir isso? Ora, Ele não tem culpa alguma disso, pois quer a paz, o amor, a verdade, a justiça e a liberdade. Esse é o Reino d’Ele. A culpa é do homem que se deixa guiar por filosofias e ideologias erradas e se afasta do Senhor e de Suas leis.
Deus nos fez belos, criados à Sua “imagem e semelhança” (Gn 1,26), por isso temos inteligência, liberdade, vontade, memória, consciência, etc., que os animais não têm. Eles não sabem o que fazem, mas nós sabemos. Com esses atributos, podemos dirigir este mundo na paz, no amor e na harmonia seguindo as leis do Senhor.
O salmista diz: “Os céus são céus do Senhor, mas a terra, ele a deu aos filhos de Adão” (Sl 113,24 ou 115,24). Isso quer dizer que Deus confiou e confia no homem e entregou o governo da Terra em suas mãos com as leis da criação. Com as faculdades intelectivas e espirituais, o homem pode e deve cuidar bem da humanidade e da Terra.
Cabe aos sociólogos, psicólogos e psiquiatras levantar as causas profundas da tragédia americana; mas algumas razões nos saltam à vista. Trata-se de uma família ferida, na qual não aparece a figura do pai. A mãe é divorciada; a educação dos dois filhos foi falha; a carência deles é notória. O rapaz era isolado e vivia sem amigos. Ora, isso não é normal para um jovem.
A mãe do assassino, Nancy Lanza, foi assassinada pelo próprio filho Adam. Era uma mulher sem orientação cristã, angustiada com a situação do mundo e com a crise financeira do país; imaginando uma catástrofe em breve. Isso a levou a ensinar os filhos Adam e Ryan Lanza a atirar, como se isso fosse um meio de se defenderem do imaginário caos social à frente. Certamente, outras ideias erradas foram passadas a esses filhos, criando neles também o medo, o pânico e a revolta.
Fico até imaginando se esse rapaz não poderia achar que matando essas crianças as estaria livrando de um mundo cruel à frente.
O jornal “Daily Mail” noticiou que os amigos e vizinhos de Nancy disseram que ela acreditava que o mundo estaria à beira de um colapso e temia perder o filho. Nancy fazia parte de um movimento chamado de “prepper”, o qual acredita que as pessoas devem se preparar para o caos social. É o perigo disseminado pelas seitas de todos os tipos. Ela estaria estocando comida, água e armas dentro de casa.
Marsha, ex-cunhada de Nancy, disse que ela protegia as armas que tinha em casa. Havia cinco armas registradas em seu nome. Três foram levadas pelo filho para o massacre no colégio Sandy Hook e uma quarta foi encontrada no carro que ele usou.
Certamente, tratava-se de uma mãe amedrontada, desorientada e que não sabia educar os filhos. O fato de ter sido assassinada pelo próprio Adam mostra que a relação entre mãe e filho devia ser difícil.
É preciso também perguntar se a mídia, que dissemina ideias amedrontadoras de “fim do mundo”, como o tal “21/12″ e outras bobagens sem a menor base científica e religiosa, perturbando as pessoas emocionalmente instáveis e com tendências a psicopatia, não têm culpa nisso também. Recebo e-mails de pessoas amedrontadas achando que o mundo vai acabar mesmo; é um verdadeiro “terrorismo espiritual” motivado por razões até mercadológicas.
Tudo isso mostra a falta de uma família bem estruturada, religiosa, guiada pela lei de Deus. Nela há paz, harmonia, amor aos filhos e aos pais, cultivo das virtudes, educação sadia, superação dos problemas.
Mais do que nunca, esses terríveis acontecimentos nos alertam para a necessidade de fortalecermos a família segundo o coração do Senhor, no qual o pai e a mãe educam seus filhos na fé e no amor a Deus.
Na sua ‘Mensagem de Paz’, do dia 1º de janeiro de 2013, o Papa destacou, mais uma vez, a importância da verdadeira família:

“Também a estrutura natural do matrimônio, como união entre um homem e uma mulher, deve ser reconhecida e promovida contra as tentativas de a tornar, juridicamente, equivalente a formas radicalmente diversas de união que, na realidade, a prejudicam e contribuem para a sua desestabilização, obscurecendo o seu caráter peculiar e a sua insubstituível função social”.

Professor Felipe Aquino@PFelipeAquino

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O sexto dos Dez Mandamentos da Lei de Deus
Catequese do Pe. Reginaldo Manzotti

 
CURITIBA, terça-feira, 4 de dezembro de 2012 (ZENIT.org) - O sexto Mandamento da Lei de Deus, “não cometerás adultério” (Êxodo 20, 14). Lembremos que este enfatiza também a pureza, ou seja, a vida em castidade. A luxúria, um dos Sete Pecados Capitais, é uma das ofensas a esta Lei. Falo do desejo desregrado do prazer venéreo, ou seja, quando o prazer sexual é pelo próprio e único sentido do prazer, sem qualquer outra finalidade.

A castidade também é ofendida através da pornografia, sejam nos filmes ou no meretrício. Significa e consiste em retirar os atos sexuais e exibi-los de maneira deliberada. É um erro, porque desfigura o ato conjugal, o momento de doação, de entrega e fere a dignidade da pessoa.

Lembremos que Cristo condena o adultério, assim como os profetas. O adultério é uma injustiça, uma falta grave com os compromissos e fere o sinal da aliança, que é o vinculo do matrimônio.

O adúltero lesa, fere e denigre a imagem do cônjuge. Quando uma mulher trai, ela fere a dignidade do marido. Da mesma forma, quando o esposo trai, ele desfigura a esposa. São atitudes irreparáveis, porque prejudicam e quebram a aliança. É uma violência que se comete entre duas pessoas que se supunham “ser uma só carne”.

O adultério tem uma consequência gravíssima na vida pessoal, porque ela se divide. Divide seu coração, seu afeto e quase sempre um coração dividido no amor, divide no trabalho, nas relações e acaba em nada.

O adultério machuca profundamente os filhos e destrói a base da confiança familiar. Há quem diga: o que os olhos não veem o coração não sente. Sente! Sente quem foi traído e o que é pior: marca com uma “cicatriz” para sempre no coração dos filhos.
Nos dias de hoje, com os divórcios permitidos pela sociedade, mesmo não sendo o ideal da vida de um casal, o que percebo é que existem dois erros. O primeiro é achar que estando no segundo matrimônio, o casal já estaria excomungado e exposto ao inferno. Sendo assim, levam do jeito que der, mesmo pelo fato de não poderem confessar e comungar, ou seja, se der certo está bom, se não der, tudo bem.

Lembremos que as pessoas que não tiveram felicidade no primeiro casamento, não se encontrarão no segundo, no terceiro, no quarto ou no quinto se levarem uma vida sem seriedade e, infelizmente, tenho visto isto com muita frequência.

O segundo pensamento: tudo é permitido, tudo está certo, ou seja, a misericórdia de Deus cobre tudo. Tanto um como outro são equivocados. Duas visões que são erradas. Se não deu certo no primeiro, se esforce no segundo. Lembrem-se: fidelidade e respeito sempre. Caso contrário, passarão uma vida inteira sem se encontrar na vida afetiva e emocional.

Por isso, falo também para aqueles que estão no segundo casamento: procurem ter uma vida na presença de Deus. Não se afaste da presença de Deus. Lembremos que a reta conduta e a caridade cobrem uma multidão de pecados.

Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação Evangelizar é Preciso – obra que objetiva a evangelização pelos meios de comunicação – e pároco da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR). Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos por milhares de emissoras do país e exterior. Site: www.padrereginaldomanzotti.org.br.

 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Deus não é para se compreendido, mas para ser adorado!, disse Santo Agostinho

Antes de tudo é preciso explicar que a palavra mistério não quer dizer algo que seja impossível de existir ou de acontecer; mistério é apenas algo que a nossa inteligência não compreende. Se você, por exemplo, não é físico, a teoria da relatividade de Einstein é um mistério para você, mas não é para os físicos. Se você não é biólogo a complexidade da célula, dos cromossomos e dos gens pode ser um mistério, mas não é para aquele que estudou tudo isso.
Ora, Deus é um Mistério para todos nós, porque a Sua grandeza infinita não cabe na nossa inteligência limitada de criatura. Se entendesse Deus, este não seria o verdadeiro Deus. O Criador não pode ser plenamente entendido pela criatura; isto é lógico, é normal e é correto. Depois de tentar de muitos modos desvendarem o Mistério da Santíssima Trindade, Santo Agostinho (†430) abdicou: ‘Deus não é para se compreendido, mas para ser adorado!” A criatura adora o seu Criador, mesmo sem o compreender perfeitamente. O pecado dos demônios foi não querer adorar a Deus seu Criador; quiseram ser deuses. O Mistério da Santíssima trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode-se dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Foi Jesus sobretudo quem revelou o Pai, Ele como Deus, e o Espírito Santo; isto não foi invenção da Igreja. A verdade revelada da Santíssima Trindade está nas origens da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13; cf. 1Cor 12,4-6; Ef 4,4-6) já pronunciavam os Apóstolos. Deus é o Infinito de todas as potencialidades que possamos imaginar. Ele é Incriado; não foi feito por ninguém, não teve principio e não terá fim; isto é, é Eterno. A criatura não é eterna, pois um dia ela começou a existir; não era, e passou a ser, porque o Incriado a criou num ato de liberdade plena e de amor. O fato de você existir já é uma grande prova do amor de Deus por você; Ele quis que você existisse e o criou.
 
Deus é espírito (Jo 4, 24) não é feito de matéria criada, pois foi ele quem criou toda matéria que existe fora do nada; logo não poderia ter sido feito de matéria. Muitos têm dificuldade de entender a existência de um ser não carnal, espiritual, como os Anjos, Deus e a nossa alma; mas eles existem de fato. Ora, você não vê a onda eletromagnética que leva o sinal do rádio e da tv, mas você não duvida de que ela exista. Da mesma forma você não pode ver os anjos e a alma, mas eles existem. Deus é Perfeitíssimo; Nele não há sombra de defeito ou de erro; Ele não pode se enganar e não pode enganar ninguém; não pode fazer o mal. Ninguém pode acusar Deus de fazer o mal; Ele só pode fazer o bem. Ele pode “permitir” que o mal nos atinja para a nossa correção (Hb 12, 4ss) e mudança de vida; mas Ele nunca pode criar o mal e nos mandar o mal. O mal vem da nossa imperfeição como criatura e do nosso pecado (Rm 6,23). Deus é Onipotente (Gn 17,1; 28,3; 35,11; 43,14; Ex 6,3; Ap 1,8; 4,8; 11,17; 16,14; 21,22); pode tudo; nada lhe é impossível. “A Deus nada é impossível” (Lc 1, 37) disse o Arcanjo Gabriel a Maria na Anunciação. Não há alguma coisa que você possa imaginar que Deus não possa fazer simplesmente com o seu querer. Basta um pensamento Seu, uma Palavra, e tudo será feito porque Ele tem poder Infinito. Por isso só Deus pode criar, só Ele pode “tirar algo do nada”; só Ele pode chamar à existência um ser que não existia; a partir do nada. Para fazer um bolo a cozinheira precisa da matéria prima; Deus não precisa. A cozinheira “faz” o bolo, Deus “cria” a partir do nada. Deus é Onisciente; quer dizer sabe tudo; ninguém consegue esconder nada de Deus; Ele tudo vê. Deus é Onipresente (Sl 139,7; Sb 1,7; Eclo 16,17-18; Jr 23,24; Am 9,2-3; Ef 1,23); está em toda parte, porque é puro espírito. Diz o Salmista: “Senhor, Vós me perscrutais e me conheceis. Sabeis tudo de mim, quando me sento e me levanto… Para onde irei longe de teu Espírito? Para onde fugirei apartado de tua face? Se subir até os céus, Vós estais ali, se descer para o abismo eu Vos encontro lá.” (Sl 138,1-7) E Deus é muito mais; Deus é nosso Pai amoroso com ensinou Jesus. É Amor (1Jo 4,8.) É fonte de vida e santidade (Rm 6,23; Gl 6,8; Ef 1,4-5; 1Ts 4,3; 2Ts 2,13-17). É ilimitado ( 1Rs 8,27; Jr 23,24; At 7,48-49). É misericordioso (Ex 34,6; 2Cr 30,9; Sl 25,6; 51;1; Is 63,7; Lc 6,36; Rm 11,32; Ef 2,4; Tg 5,11). É o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis (Gn 1,1; Jó 26,13; Sl 33,6; 148,5; Pv 8,22-31; Eclo 24,8; 2Mc 7,28; Jo 1,3; Cl 1,16; Hb 11,3). É o Juiz do universo (1Sm 2,10; 1Cr 16,33; Ez 18,30; Mt 16,27; At 17,31; Rm 2,16; 2Tm 4,1; 1Pd 4,5). Deus é uno (Dt 32,39; Is 43,10; 44,6-8; Os 13,4; Ml 2,10; 1Cor 8,6; Ef 4,6); não pode haver mais de um Deus simplesmente pelo fato de que se houvesse dois deuses, um deles seria inferior ao outro; e Deus não pode ser inferior a nada; Ele é absoluto. A Trindade é Una. Não professamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: “a Trindade consubstancial”, ensinou o II Concílio de Constantinopla em 431 (DS 421 ). As pessoas divinas não dividem entre si a única divindade, mas cada uma delas é Deus por inteiro: “O Pai é aquilo que é o Filho, o Filho é aquilo que é o Pai, o Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o Filho, isto é, um só Deus por natureza” (XI Concílio de Toledo, em 675, DS 530).
 
“Cada uma das três pessoas é esta realidade, isto é, a substância, a essência ou a natureza divina” (IV Conc. Latrão, em 1215, DS 804). “Deus é único, mas não solitário” disse o Papa Dâmaso (Fides Damasi, DS 71). “Pai”, “Filho”, “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos entre si: “Aquele que é Pai não é o Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Conc. Toledo, em 675, DS 530). São distintos entre si por suas relações de origem: “É o Pai que gera o Filho que é gerado, o Espírito Santo que procede” (IV Conc. Latrão, e, 1215, DS 804). A Unidade divina é Trina.“Por causa desta unidade, o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo, todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho” (Conc. Florença, em 1442, DS 1331). O Símbolo Quicunque de Santo Atanásio assim explicava: “A fé católica é esta: que veneremos o único Deus na Trindade, e a Trindade na unidade, não confundindo as pessoas, nem separando a substância: pois uma é a pessoa do Pai, outra, a do Filho, outra, a do Espírito Santo; mas uma só é a divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, igual à glória, co-eterna a majestade”(DS 75). A Santíssima Trindade e inseparável naquilo que são, e da mesma forma o são naquilo que fazem. Mas na única operação divina cada uma delas manifesta o que lhe é próprio na Trindade, sobretudo nas missões divinas da Encarnação do Filho e do dom do Espírito Santo. Pela graça do Batismo “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19) somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na terra, mesmo na obscuridade da fé, e para além da morte, na luz eterna. Esta é a nossa magnífica vocação.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!
 
Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Não aceite a normalização do pecado

Padre Reginaldo Manzotti
Foto: Wesley Almeida/CN

Eu gostaria de falar sobre a força que Deus nos dá nesta vida, na nossa caminhada. O que Deus mais deseja é que sejamos pessoas cada vez mais humanas e felizes. Nós vivemos, hoje, uma enfermidade coletiva. Estamos doentes por causa de alguns 'vírus' e vamos contagiando os outros: o 'vírus' da solidão, de desesperança, do desânimo, da depressão. Vivemos também o contágio da normalização do pecado. Deus nos fez para sermos livres, para sermos sadio, mas estamos nos contentando com a situação de enfermos.

“Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites. Nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que os vossos membros sejam instrumentos do bem ao seu serviço. O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a lei, e sim sob a graça” (Rom 6,12-14).

Eu recebo muitas perguntas como "Padre, isto é pecado?" As pessoas só querem saber o que é ou não pecado, mas o que elas precisam é ter consciência da escravidão das paixões. Paixão pelo poder, pelo dinheiro etc. Falamos tanto e ficamos escandalizados com relação à prostituição, mas nos prostituímos com poucas coisas, somos escravos de coisas muito menores.

"Não aceite a normalização do pecado", diz padre Reginaldo.
Foto: Wesley Almeida/CN

O homem vive uma constante luta contra o pecado. Nossa vida é luta desde o momento que acordamos até quando vamos dormir. Jesus não foi tentado apenas no deserto, mas constantemente. A palavra diz que quando Ele venceu a tentação no deserto, o demônio partiu “até uma outra oportunidade”.

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O demônio é sutil, ele se disfarça na beleza, na paixão para nos seduzir. O pecado se mascara de algo bom, porque, se ele fosse mostrar a verdadeira face, você não cairia nele. Nós estamos vivendo na lei da normalidade, tolerantes com as imundícies no mundo. Ficamos resistentes à graça e aceitando as anormalidade do mundo.

Nós estamos vendo, por exemplo, a onda de violência nos estados e ficando acomodados. Não adianta colocar a polícia para repreender, pois a violência tem gerado mais violência. Qual o problema? O problema destes atos bárbaros da sociedade está na família. Recupere a família e o seu papel na sociedade, e as coisas vão ficar bem.

A maior força do inimigo é, justamente, nos introduzir na lei da normalidade. O que você foi assimilando na sua vida que pertence aos pagãos? Nós sabemos que o mundo paganizou as datas cristãs. A Páscoa foi paganizada com o coelho da Páscoa, o chocolate. O Natal foi paganizado com o Papai Noel. O dia de Nossa Senhora Aparecida foi paganizado com o Dia das Crianças. Nada contra as crianças, nada contra o Papai Noel, mas estamos falando do mundo paganizado que entrou em nós e hoje aceitamos todo este consumismo como normal.

Nós não devemos temer a queda de número de católicos no país. O passo que devemos dar, no nosso país, é sairmos da condição de simpatizantes de Jesus para discípulos d'Ele. Neste Ano da Fé não há espaço para os simpatizantes.

Transcrição e adaptação: Daniel Machado

FONTE: http://www.cancaonova.com/portal/canais/eventos/novoeventos/cobertura.php?cod=2760&pre=7717&tit=N%E3o%20aceite%20a%20normaliza%E7%E3o%20do%20pecado