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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

sábado, 30 de janeiro de 2010

Você Sabe? ...que o namoro é realmente algo muito importante?

Falar em namoro, hoje, parece não ter muito significado, vulgar, "coisa do passado". Namorar hoje, para muitos, é tão simples quanto trocar de roupa. Algo "banal". Uma pena!
Uma pena que alguns jovens não tem conseguido pensar nele com planejamento, com análise, com previsão do que pode acontecer ou como poderá se desenrolar.

A atração visual inicial é algo importante sim, inata no lado animal do ser humano, a qual desperta a aproximação. Entretanto, sabe-se que o fundamental está sendo deixado de lado e tem transcendido à racionalidade em alguns momentos.

Será que há benefícios em encarar o namoro como a preparação para uma caminhada à dois?
Será que é melhor manter a idealização de uma vida inteira, ao lado de outra pessoa ou não?
Existe relação entre o que Jesus Cristo nos ensinou e os valores básicos que devemos ter e manter em um namoro?
Será que se respondermos estas perguntas e encararmos o assunto com seriedade, podemos evitar surpresas futuras em um relacionamento?

A liberdade de ação, evocada principalmente pelos meios de comunicação, não desperta no jovem o interesse necessário, e, de repente, os pais são surpreendidos por decisões como viver junto ou separações mais adiante.

Nos valores básicos, encontramos a necessidade do "conhecer-se" para existir amor.
Saint Exupery nos diz: "só podemos amar o que conhecemos".
Como, então, afirmar que amamos alguém se não lhe damos o tempo para isso?

As desuniões, muito comuns hoje em dia, advêm em grande parte da pouca preparação dos noivos. Os encontros de noivos seguem este caminho: ajudar os jovens a descobrirem-se mais e mais, de modo que as surpresas sejam menores e as dificuldades possam ser superadas com mais facilidade.

Se pararmos para escutar os problemas que atingem os casais, vemos que coisas fúteis que nos entram pelos olhos (algo comum na sociedade em que vivemos), se tornam enormes, sem solução.

E ai nos perguntamos:

"Dia dos Namorados", não acontece todos os dias? Em cada momento que estamos ou não na companhia de quem amamos e respeitamos?
"Dia das mães e dos pais" não acontece todo o dia?
"Pensar no próximo", não é algo constante?
"Lembrar e aplicar" os ensinamentos de Jesus Cristo, não é algo que deve estar dentro de nosso dia-a-dia? Em cada momento?

Sendo assim, vale nossa reflexão neste "mês dos namorados", sobre nossas atitudes e compromissos assumidos ou que viremos a assumir diante da comunidade:
"Estarei contigo em todos os momentos, bons ou ruins, na dor e na alegria, por toda a nossa vida".

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Cristão: aprenda a se inclinar

A liturgia nos convida, neste quinto domingo da Quaresma, para caminhar e quem é o grande exemplo de um homem curado? É aquele que se coloca a caminho, pois a cura total das nossas feridas não está programada para este mundo, só lá no céu teremos a cura total. Mas ninguém alcança a cura se não se prepara nesta caminhada.

Seria mágica se, sentados no sofá, com um balde de pipoca ao lado e com alguém nos abanando, nós ficássemos curados. Pode ser até que alguém nos ajude nesta cura, mas quem precisa fazer este caminho somos nós. É preciso ter coragem de se desprender das nossas culpas, é preciso esforço da caminhada de quem não se encontrou amparado em um ombro ou em uma bengala, mas quem se colocou a caminho, este sim alcança a cura.

A primeira leitura de hoje diz para não nos lembrarmos das coisas passadas, mas nós não fomos habituados a olhar e perceber as coisas novas, e nesta leitura ainda vem a promessa de que Deus nos abrirá uma estrada no deserto, se você esta seco, não esqueça que a estrada foi aberta no deserto quando Jesus passou quarenta dias lá e foi tentado, mas permaneceu de pé, firme!

A nossa culpa foi lavada, os nossos pecados foram lavados. E no final da primeira leitura ouvimos Deus dizer: “Este povo que eu criei para mim”. Se você quer saber quando alguém precisa de cura interior, eu respondo, é quando esquecemos que nós fomos criados para Deus. Ele diz:”Este povo eu criei para mim e este povo cantará os meus louvores”. Eu não sei qual música você tem cantado, se é a musica da lamentação, da dor, mas cadê o louvor? Você realmente precisa de cura interior, pois se você foi criado para cantar louvores a Deus e não canta, é porque algum problema tem aí.

Como conviver com aquela pessoa que não aguenta a si mesma? Um povo que vive uma crise de identidade, como tratar deste povo? Há pessoas que por mais que participem de retiros, com os melhores pregadores, não se sentem tocadas por Deus, acabam de participar de um retiro e vão pedir uma benção especial para o padre, parecem nunca estarem satisfeitas e menosprezam o que Deus faz. O tempo da cura é agora! A caminhada nos prepara, então voltemos os olhos para nossa história, pois assim reconheceremos que maravilhas conosco fez o Senhor!

Cura interior não é mágica, é caminhada, é conversão! E você também não pode achar-se o bom, porque já deu seus passos na sua cura interior. Qual é o modelo de homem curado? Temos São Paulo que foi um dos exemplos de homem curado, ele não teve medo do passado dele, mas soube usar o passado para ir cada vez mais para frente. Seu passado era como uma mola que o impulsionava para frente, quanto mais ele empurrava o passado para trás, mais era lançado para frente.

Se a sua história, foi difícil, cheia de pecados, use dela para ser santo! A distância entre a santidade e a nossa vida velha é a distância que precisamos caminhar para ir para o céu. Nós precisamos reconhecer nossa história e fazer como Paulo, não parar nela. Paulo considerava tudo como perda diante do conhecimento de Jesus. Você conhece Jesus? E porque sua vida não esta divida em antes e depois deste conhecimento como aconteceu com Paulo? O mesmo Jesus que Paulo conheceu, nós também conhecemos e Jesus não quer menos para nós do que quis para Paulo.

Conhecer Jesus significa experimentar a força da ressurreição. E nós temos três tipos de cristão, temos aquele da sexta feira da paixão, que anda com a cabeça caída, nada para ele esta bom. O outro é o do sepulcro vazio, aquele que fica na expectativa e que acredita que nada vai acontecer e tem o tipo de cristão que somos chamados a ser, aquele que passou pelo calvário, sofreu, morreu, mas ressuscitou!

Nós comungamos um Jesus ressuscitado que fez de seus sofrimentos um trampolim para salvar seu povo. E o próprio Paulo nos ensina o que é uma vida curada. Nós precisamos ficar em comunhão com Cristo e não morar na cruz, pois Ele ressuscitou, Ele não ficou na cruz. A meta não é a quaresma, ela é caminho, é pista para alcançar o premio final. Nós corremos para alcançar o prêmio que Cristo quer nos dar, devemos nos esforçar, não fique parado esperando a cura alcançar você.

Paulo diz que correu para alcançar o prêmio, visto que Ele foi alcançado por Cristo. Devemos correr atrás como Paulo correu e não ficarmos esperando as coisas virem de mãos beijadas para nós. Paulo diz que esqueceu o que ficou para trás e lançou-se para frente, assim devemos ser cada um de nós. A cura interior só é possível se eu aprendo a olhar para frente. São Paulo era perseguidor dos cristãos antes de Cristo e depois se tornou perseguido. O convite que faço para você deixar a vida velha é para que seja santo, como Paulo.

Ser santo dá trabalho! Não dá para comprar cura interior em um pacote e dissolver na água e tomar, cura interior nos exige esforço, trabalho! Jesus no Evangelho enfrenta as dificuldades da vida de forma diferente, ele estava ali sentado ensinando e de repente aparecem os fariseus e mestres da lei querendo pegar Jesus, assim como tantas coisas hoje querem nos pegar no mundo. Aqueles homens chamam Jesus de mestre e entregam a Ele aquela mulher que estava adulterando e colocam Jesus em uma situação difícil, perguntando o que deveriam fazer com ela.

Jesus espera, se inclina e podia ter respondido rápido, mas para nos ensinar que diante de situações difíceis precisamos nos inclinar, esperar para bem resolvê-las, Ele se inclina e silencia. Jesus diz:“Quem de vocês não tiver pecado, atire a primeira pedra!”, e de repente só ficou Jesus e a pecadora, todos foram embora, e Jesus pergunta:“Ninguém te condenou minha filha?” e a mulher responde que não e Ele a despede e pede que ela não peque mais.

Nós olhamos para este Evangelho e nos colocamos quase sempre no lugar da pecadora, mas na verdade precisamos perceber que Jesus quer nos ensinar como devemos agir com nossos pecados, com o perdão. Sabe porque muitas vezes o casamento pega fogo? Porque falta coragem de um dos dois se inclinar, calar e dar resposta na hora certa. O homem curado não é aquele que tem resposta instantâneas para tudo, mas aquele que sabe se inclinar, silenciar e sabe dar a resposta certa no momento certo.

Pais e mães se vocês gastassem um pouquinho mais de tempo abaixados e escrevendo na areia, ou seja, seguindo o exemplo de Jesus, quantas coisas resolveríamos em nossas casas? A única condição para se perdoar alguém é que tenha uma pessoa errada, você pode ter razão em uma situação e a outra pessoa estar errada, esta é a condição para se perdoar. Sabe porque Jesus se inclinou? Para ficar na mesma altura daquela mulher, pois quando dou o perdão não posso achar que eu estou em vantagem porque aquela pessoa precisou do meu perdão, preciso saber que não sou melhor do que ela, porque dei o meu perdão.

Sabe porque tem muita gente viva e precisando de ressurreição? Porque não tem coragem de se inclinar! Sabe porque muitas famílias estão morrendo? Porque tem muita gente de nariz em pé. O Evangelho de hoje não vem nos falar da mulher pecadora, mas vem nos ensinar a perdoar. Nós aprendemos que o mais forte é o maior e por isso temos medo de nos inclinar, e aquele que era forte se fez fraco para no tempo certo nos dar a ressurreição.

Pense quais são as situações que você precisa se inclinar em sua vida!Nós não podemos fazer mágica, há situações difíceis que você terá que se abaixar, se inclinar, mas depois que se passa os momentos difíceis vem a superação e você tem que ter como meta ficar de pé!


Transcrição e adaptação: Flávio Pinheiro
 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Intensifiquemos o nosso clamor: Vinde, Espírito Santo!

Somos cheios do Espírito quando nos colocamos a serviço
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Chegar à Solenidade de Pentecostes é celebrar a plenitude da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Sua vitória sobre o pecado e a morte, ao vir sobre a Igreja reunida se cumpre à promessa de Jesus: “Ao tomar a refeição com eles, deu-lhes esta ordem: 'Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual me ouvistes falar, quando eu disse: 'João batizou com água; vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo'" (cf. Atos 1,4-5). Quando o Espírito Santo vem sobre a Igreja reunida com Maria e os Apóstolos, ela vive no seu nascimento, na Solenidade de Pentecostes, a plenitude da Páscoa, que os fez testemunhas da vida nova, e isso pode acontecer hoje comigo e com você.

Ao receber o Espírito Santo não devemos monopolizá-Lo, Ele não é um Dom somente para nós, nem somente para a Igreja, Ele é um DOM para todos. O Espírito Santo que nós recebemos e juntamente com Ele os Dons e Carismas, que são manifestações d'Ele, são para que imediatamente nós nos coloquemos a serviço, a serviço da Igreja e dos irmãos. Por isso, a experiência com o Paráclito aconteceu em comunidade, nunca com uma pessoa sozinha, pois Ele é o animador e santificador da comunidade dos cristãos, da Igreja. É impossível fazer uma experiência com o Espírito de Deus fora da comunidade, esse foi o ambiente escolhido pelo Pai e por Jesus, é o ambiente adequado para que Ele [Espírito Santo] venha e nos faça irmãos, servos e testemunhas do Evangelho.

Nós não somos monopolizadores do Espírito, somos "difusores" d'Ele. Por isso, o recebimento do Espírito Santo só é autêntico para quem se coloca a serviço, este, sim, O recebeu e O dá de maneira abundante, como o fez Jesus, como o fez Maria e os apóstolos. Não seja monopolizador do Espírito, eu não sou “a pessoa inspirada”, “o inteligente”, “o cheio de dons”, não! É possível reconhecer se somos cheios do Espírito Santo quando nos colocamos a serviço dos irmãos, aí vamos dar provas de que somos pessoas conduzidas por Ele.

É hora de intensificarmos nosso pedido: Vinde, Espírito Santo! Vinde sobre nós pessoalmente. Vinde sobre toda a Igreja. Vinde sobre toda a cristandade. Nesta semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, vinde sobre nós católicos, sobre os ortodoxos, sobre os evangélicos. Vinde sobre a humanidade inteira. Rezemos clamando nestes dias de preparação para a Solenidade de Pentecostes pelos sete dons do Espírito de Deus: SABEDORIA, INTELIGÊNCIA, CONSELHO, FORTALEZA, CIÊNCIA, PIEDADE E TEMOR DE DEUS:  

DOM DA SABEDORIA
“Mal podemos compreender o que está sobre a terra, dificilmente encontramos o que temos ao alcance da mão. Quem, portanto, pode descobrir o que se passa no céu? E quem conhece vossas intenções, se vós não lhe dais a Sabedoria, e se do mais alto dos céus vós não lhe enviais vosso Espírito Santo? Assim se tornaram direitas as veredas dos que estão na terra; os homens aprenderam as coisas que vos agradam e pela sabedoria foram salvos” (Cf. Sb 9,16-18). Vinde, Espírito de sabedoria! Instruí o meu coração para que eu saiba estimar os bens celestes e antepô-los a todos os bens da terra. Oração: Ó Deus Todo-poderoso, concedei-nos o Dom da Sabedoria, a fim de que cada vez mais gostemos das coisas divinas e, abrasados no fogo do vosso amor, prefiramos com alegria as coisas do céu a tudo que é mundano e nos unamos para sempre a Jesus, sofrendo tudo neste mundo por amor. Por Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.  

DOM DA INTELIGÊNCIA
“Sabemos que aquele que nasceu de Deus não peca; mas o que é gerado de Deus se acautela, e o maligno não o toca. Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o maligno. Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu entendimento para conhecermos o Verdadeiro. E estamos no Verdadeiro, nós que estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna”. (1 Jo 5,18-20). Vinde, Espírito de Inteligência! Iluminai a minha mente Para que entenda e abrace todos os mistérios da fé e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. Oração: Ó Deus, concedei-nos o Dom do Entendimento, para que pela luz celeste de vossa graça, bem entendamos as sublimes verdades da salvação e a doutrina da santa religião. Por Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.  

DOM DO CONSELHO
“Ouve os conselhos, aceita a instrução: tu serás sábio para o futuro. Há muitos planos no coração do homem, mas é a vontade do Senhor que se realiza” (Pr 19,20-21). Vinde, Espírito de Conselho! Assisti-me em todos os assuntos desta vida instável, torna-me dócil às inspirações e guiai-me sempre pelo caminho dos divinos mandamentos. Oração: Ó Deus, concedei-me o Dom do Conselho, tão necessário em tantos passos melindrosos da vida, para que sempre escolhamos o que mais vos agrada e sigamos em tudo vossa divina graça. Por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.  

DOM DA FORTALEZA
“Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas ele me disse: 'Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força'. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte” (II Cor 12,7-10). Vinde, Espírito de Fortaleza! Fortalecei o meu coração em todas as perturbações e adversidades e dai à minha alma o vigor necessário para resistir ao pecado e ao maligno. Oração: Ó Deus, concedei-nos o Dom da Fortaleza, para que desprezemos todo o respeito humano, fujamos do pecado, pratiquemos as virtudes da fortaleza com santo fervor e afrontemos com paciência e mesmo com alegria de espírito os desprezos, prejuízos e perseguições. Por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.  

DOM DA CIÊNCIA
“Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso vosso nome em toda a terra! Vossa majestade se estende triunfante, por cima de todos os céus. Que é o homem, digo-me então, para pensardes nele? Que são os filhos de Adão, para que vos ocupeis com eles? Entretanto, vós o fizestes quase igual aos anjos, de glória e honra o coroastes. Destes-lhe poder sobre as obras de vossas mãos, vós lhe submetestes todo o universo. Ó Senhor, nosso Deus, como é glorioso vosso nome em toda a terra”! (Sl 8,2. 5-7. 10). Vinde, Espírito de Ciência! Fazei-me ver a vaidade de todos os bens caducos deste mundo, para que não use senão para vossa glória e salvação de minha alma. Oração: Ó Deus, concedei-nos o Dom da Ciência, para que conheçamos cada vez mais a nossa própria miséria e fraqueza, a beleza das virtudes e o valor inestimável da alma e para que sempre vejamos claramente as ciladas do demônio, da carne, do mundo, a fim de evitá-las. Por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.  

DOM DA PIEDADE
“Recomenda esta doutrina aos irmãos, e serás bom ministro de Jesus Cristo, alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina que até agora seguiste com exatidão. Exercita-te na piedade. Se o exercício corporal traz algum pequeno proveito, a piedade, esta sim, é útil para tudo, porque tem a promessa da vida presente e da futura” (I Tm 4,6. 8). Vinde, Espírito de Piedade! Vinde morar no meu coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor a Deus. Oração: Ó Deus, concedei-nos o Dom da Piedade, para que aprendamos a amar-vos como nosso Pai e a todos os homens como nossos irmãos. Por Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo.  

DOM DO TEMOR DE DEUS
“Meu filho, se acolheres minhas palavras e guardares com carinho meus preceitos, ouvindo com atenção a sabedoria e inclinando teu coração para o entendimento; se tu apelares à penetração, se invocares a inteligência, buscando-a como se procura a prata [...], então compreenderás o temor ao Senhor, e descobrirás o conhecimento de Deus, porque o Senhor é quem dá a sabedoria, e de sua boca é que procedem a ciência e a prudência” (Prov 2,1-6). Vinde, Espírito de Temor de Deus! Repassai a minha carne com o vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de vossa divina majestade. Oração: Ó Deus, concedei-nos o Dom do Santo Temor, para que sempre nos lembremos com suma reverência e profundo respeito da vossa divina presença, e evitemos praticar tudo quanto possa vos desagradar. Por Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Deixe suas intenções em comentários e rezemos sem cessar: Vinde, Espírito Santo!


Padre Luizinho
Comunidade Canção Nova

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Você Sabe? ...o significado das cores litúrgicas?

Assim como a natureza enfeita-se com suas cores em cada estação do ano, a Igreja, esposa do Senhor orna-se em cada tempo litúrgico, mudando suas cores e catequizando os fiéis que se alimentam deste pão sublime que é a liturgia.

Diz o missal romano, no número 307: "As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico".

O ano litúrgico inicia-se com o Tempo do Advento, marcado pela cor ROXA ou violeta, com tonalidade mais clara. A cor roxa lembra a penitência, mas enquanto na Quaresma é um tempo mais marcante de penitência (por isso o roxo mais forte), no advento marca uma espera. Advento, vinda do Senhor, é necessário estar atento, vigilante. O roxo também pode ser usado nos Ofícios e Missas pelos mortos.

No Natal do Senhor, como nos Ofícios e Missas do Tempo pascal e ainda em festas e memórias, exceto as da paixão; nas festas e memórias da Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não Mártires, na festa de Todos os Santos (1° de novembro), da Cátedra de São Pedro (22 de fevereiro), da Conversão de São Paulo (25 de janeiro) e também São João Batista (24 de junho) e de São João Evangelista (27 de dezembro), é usado o BRANCO que, segundo a interpretação popular, significa inocência, pureza, paz. É a cor das Solenidades, da alegria total, do júbilo.

A cor VERDE se usa nos Ofícios e Missas do Tempo Comum, significando: vida, esperança, perseverança. Neste novo ano litúrgico acompanharemos as leituras do ano B, escutando o Evangelho de São Mateus, o judeu publicano convertido ao amor de Cristo.

O VERMELHO é usado no domingo da Paixão e na Sexta-feira Santa; no domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas e nas celebrações dos Santos Mártires. Sangue, amor, vida, fogo!

O PRETO pode ser usado nas Missas pelos mortos e o ROSA nos domingos Gaudete (3° do Advento) e Laetare (4° da Quaresma).

A cor não é algo casual, mas algo característico; a palavra para a cor, no Egito antigo, significa simultaneamente "Ser". No uso lingüístico alemão "cor" pode ter o mesmo significado de "vida"; no desmaio ou na morte, perde-se a cor. "No reflexo colorido temos a vida" (Goethe).

Na interpretação das cores deve-se observar que, geralmente, não podem ser entendidas de modo absoluto, mas sim em sua associação a uma forma, cujo significado complementam ou confirmam. Uma avaliação simbólica das cores pode ser comprovada na maioria dos povos, culturas e religiões. Apenas por curiosidade, no Egito Antigo, o azul correspondia aos deuses, o vermelho o opositor Seth; o verde à vida, preto era a cor do mundo subterrâneo e também do renascimento.

Na simbologia das cores do México antigo, o branco significava o crepúsculo, a origem; o vermelho = sangue, fogo, luz solar; azul= turquesa, água, chuva. Na arte cristã ocidental não existe um cânon de cores geral, apesar de algumas atribuições serem consideradas válidas: assim, vermelho, azul e verde juntos referem-se à Trindade: vermelho = Deus Pai; azul = Cristo; verde = Espírito Santo.

Que a variedade, grandeza e beleza das formas e cores, possa nos levar ao encontro com o amor de Deus-Pai. Conhecer e cuidar da liturgia é amar o corpo místico de Cristo, a Igreja, cuja cabeça é Ele próprio.

Você Sabe? ...que a Bíblia surgiu assim?

Conhecendo mais sobre a Bíblia (nosso norte).

Na condescendência de sua bondade, Deus, para revelar-se aos homens, fala com eles em palavras humanas: "A Palavra de Deus, expressada em línguas humanas, se faz semelhante à linguagem humana, como a Palavra do Eterno Pai, assumindo a nossa frágil condição humana, se fez semelhante aos homens" (DV 13).
Deus é o autor da Sagrada Escritura. "As verdades reveladas por Deus, que estão contidas e se manifestam na Sagrada Escritura, se consignaram por inspiração do Espírito Santo." Ele inspirou os autores humanos dos livros sagrados.
A Tradição apostólica fez a Igreja discernir quais escritos constituem a lista dos Livros Santos.
Esta lista integral é chamada "Cânon das Escrituras".
Cânon vem da palavra grega "kanon" que significa "medida, regra". O Cânon compreende para o Antigo Testamento 46 escritos, formados por Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Ruth, os dois livros de Samuel, os dois livros dos Reis, os dois livros das Crônicas, Esdras e Neemias, Tobias, Judith, Esther, os dois livros dos Macabeus, Jó, os Salmos, os Provérbios, o Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico, Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruc, Ezequiel, Daniel, Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
O Novo Testamento é formado por 27 livros: Evangelhos de Mateus, de Marcos, de Lucas e de João, os Atos dos Apóstoles, as Epístolas de Paulo aos Romanos, a primeira e segunda aos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, a primeira e segunda aos Tessalonicenses, a primeira e segunda a Timóteo, a Tito, a Filemôn, a Epístola aos Hebreus, a Epístola de Thiago, a primeira e segunda de Pedro, as três Epístolas de João, a Epístola de São Judas e o Apocalipse.

Antigo testamento
Os judeus consideravam que existiam dois cânones dos Livros Santos: o Cânon Breve (palestinense) e o Cânon Longo (alexandrino).
O Antigo Testamento em hebreu (Cânon Breve) está formado por 39 livros e se divide em três partes: "A Lei", "Os Profetas"e "Os Escritos". O Antigo Testamento em grego (Canon Longo) está formado por 46 livros. A versão grega da Bíblia, conhecida como dos Setenta, conta com 7 livros a mais: Tobias, Judith, Baruc, Eclesiástico, I e II Macabeus e Sabedoria. Além disso, algumas sessões gregas de Esther e Daniel. Estes livros são conhecidos freqüentemente, embora a expressão não é necessariamente a mais adequada, como "deutero-canônicos".
Os judeus em Alexandria tinham um conceito mais amplo da inspiração bíblica. Estavam convencidos de que Deus não deixava de se comunicar com seu povo mesmo fora da Terra Santa, e de que o fazia iluminando os seus filhos nas novas circunstâncias em que se encontravam.
Os Apóstolos, ao levar o Evangelho ao Império Greco-romano, utilizaram o Cânon Alexandrino. Assim, a Igreja primitiva recebeu este cânon que consta de 46 livros.
No século III começaram as dúvidas sobre a inclusão dos assim chamados "deutero-canônicos". A causa foram as discussões com os judeus, nas quais os cristãos só utilizavam os livros proto-canônicos. Alguns Padres da Igreja denotam estas dúvidas nos seus escritos -por exemplo Atanásio (373), Cirilo de Jerusalém (386), Gregório Nazianzeno (389)-, enquanto outros mantiveram como inspirados também os deutero-canônicos -por exemplo Basílio ( 379), Santo Agustinho (430), Leão Magno (461)-. A partir do ano 393 diferentes concílios, primeiro regionais e logo ecumênicos, foram fazendo precisões à lista dos Livros "canônicos"para a Igreja. Estes foram:
* Concílio de Hipona (393)
* Concílio de Cartago (397 y 419)
* Concílio Florentino (1441)
* Concílio de Trento (1546)

Neste último, solenemente reunido no dia 8 de abril de 1546, se definiu dogmaticamente o cânon dos Livros Sagrados. Os protestantes só admitem como livros sagrados os 39 livros do cânon hebreu. O primeiro que negou a canonicidade dos sete deuterocanônicos foi Carlostadio (1520), seguido de Lutero (1534) e depois Calcino (1540).

Novo testamento
O Novo Testamento está formado por 27 livros, e se divide em quatro partes:
"Evagelhos", "Atos dos Apóstolos", "Epístolas" e "Apocalipse".
Nas origens da Igreja, a regra da fé se encontrava no ensinamento oral dos Apóstolos e primeiros evangelizadores. Passado o tempo, sentiu-se a urgência de consignar por escrito os ensinamentos de Jesus e os traços ressaltantes da sua vida. Esta foi a origem dos Evangelhos.
Por outro lado, os Apóstolos alimentavam espiritualmente os seus fiéis mediante cartas, segundo os problemas que iam surgindo. Esta foi a origem das Epístolas.
Ademais circulavam entre os cristãos do primeiro século mais duas obras de personagens importantes: "Os Atos dos Apóstolos", escrita por Lucas, e o "Apocalipse", saído da escola de São João.
Ao final do século I e começo do II, o número de livros da coleção variava de um Igreja a outra.
Na metade do século II, as *correntes heréticas do Marcionismo (que afirmava únicamente o Evangelho de Lucas e as 1 Epístolas de Paulo tinham origem divino), e do Montanismo (Montano pretendia introduzir como livros santos seus próprios escritos), aceleraram a determinação do Cânon do Novo Testamento.
Por volta do final do século II, a coleção do Novo Testamento era quase a mesma nas Igrejas do Oriente e Ocidente. Nos tempos de Agustinho, os Concílios de Hipona (393) e de Cartago (397 e 419) reconheceram o Cânon de 27 livros, assim como o do Concilio de Constantinopla (692) e o Concílio Florentino (1441). Com a chegada do protestantismo, quiseram renovar antigas dúvidas e exculiram alguns. Lutero rechaçava Hebreus, Thiago, Judas e o Apocalipse. Carlostadio e Calvino aceitaram os 27. Os protestantes liberais não costumam falar de "livros inspirados", mas de "literatura cristã primitiva".
No Concílio de Trento foi apresentado oficial e dogmaticamente a lista íntegra do Novo Testamento. O critério objetivo e último para a aceitação do Cânon do Novo Testamento será sempre a revelação feita pelo Espírito Santo e transmitida fielmente por ela.
Quanto aos critérios secundários levados em conta, foram os seguintes:
1.- Sua origem apostólica (ou de geração apostólica).
2.- Sua ortodoxia na doutrina.
3.- Seu uso litúrgico antigo e generalizado.


*Herege: aquele que professa uma doutrina contrária aos dogmas da Igreja Católica;

Você Sabe? ...que Pentecostes é a vinda do Espírito Santos sobre nós?

A FESTA DE PENTECOSTES

Os judeus tinham uma festa de Pentecostes, que se celebrava 50 dias após a páscoa. Nesta festa, recordavam o dia em que Moisés subiu ao monte Sinai e recebeu as tábuas da Lei, contendo os ensinamentos dirigidos ao povo de Israel. Celebravam assim, a aliança do Antigo testamento que o povo estabeleceu com Deus: Eles se comprometeram a viver segundo seus mandamentos e Deus se comprometeu a estar sempre com eles.

Vinham pessoas de todos os cantos para a festa de Pentecostes no Templo de Jerusalém. Deus havia prometido mandar seu espírito em ocasiões diversas: Durante a Última Ceia, Jesus lhes promete a seus apóstolos o seguinte: "Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, para que fique eternamente convosco. O Espírito da verdade, quem o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conhecereis, porque ficará convosco e estará em vós." (Jo 14, 16-17)

Mais adiante lhes disse: "Disse-vos estas coisas, permanecendo convosco. Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito" (Jo 14, 25-26)

Ao terminar a cena, volta a fazer a mesma promessa: "Contudo, digo-vos a verdade, a vós convém que eu vá; se eu não for, não virá a vós o Consolador; mas, se eu for, vo-lo enviarei. Ele, quando vier, argüirá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Sim, do pecado, porque não creram em mim; da justiça, porque vou para o Pai e vós não mais me vereis; Enfim, do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas vós não as podeis suportar agora. Quando, porém, vier o Espírito da verdade, conduzir-vos-á à verdade integral. Pois, não há de falar de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão por vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo anunciará." (Jo 16, 7-14)

No calendário do ano litúrgico, comemora-se Pentecostes no domingo subseqüente à festa da Ascensão de Jesus. O significado do termo para os católicos, representa a festa celebrada pela Igreja 50 dias após a Ressurreição de Jesus (Páscoa).

Depois da Ascensão de Jesus, encontravam-se os apóstolos reunidos com a Mãe de Deus. Era o dia da festa de Pentecostes. Os apóstolos tinham medo de sair para pregar. Repentinamente, escutou-se um forte vento e línguas de fogo pousaram sobre cada um deles. Cheios do Espírito Santo, passaram a falar em línguas desconhecidas. Nesses dias, haviam muitos estrangeiros em Jerusalém, que vinham de todas as partes do mundo para celebrar a festa de Pentecostes judia. Cada um ouvia falar os apóstolos em sua própria língua e compreendiam perfeitamente o que eles falavam. Todos eles, nesses dias, não tiveram medo e saíram a pregar ao mundo os ensinamentos de Jesus. O Espírito Santo lhes concedeu forças para a grande missão que tinham de cumprir: Levar a Palavra de Jesus a todas as nações e batizar todos os homens em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

O Espírito Santo de Deus é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja nos ensina que o Espírito Santo é o amor que existe entre o Pai e o Filho. Este amor é tão grande e perfeito que forma uma terceira pessoa. O Espírito Santo enche nossas almas no Batismo e depois, de maneira perfeita, na Confirmação. Com o amor divino de Deus dentro de nós, somos capazes de amar a Deus e ao próximo. O Espírito Santo nos ajuda a cumprir nosso compromisso de vida com Jesus.

Sinais do Espírito Santo - O vento, o fogo e a pomba
Estes símbolos nos revelam o poder que o Espírito Santo nos dá: O vento é uma força invisível, porém, real. Assim é o Espírito Santo. O fogo, é um elemento que limpa. O Espírito Santo é uma força invisível e poderosa que habita em nossos corações e purifica nosso egoísmo para dar espaço ao amor. A pomba representa a simplicidade e a pureza que devemos cultivar em nosso coração.

* Fonte: http://www.paroquiadecanela.com.br/

Você Sabe? ...que na doutrina do cristianismo, a salvação ou a perdição de cada homem se define nesta vida, única e irrepetível?

Reencarnação

A reencarnação é a crença que ensina a alma humana assumir outros corpos após a morte. Neste caso, ocorreriam existências sucessivas. Há inúmeras modalidades de ser apresentada com aspectos diferentes. Substancialmente trata-se de surgimento de vida, uma depois da outra, até alcançar um determinado grau de perfeição.

Religiões diversas incluem em seu conteúdo doutrinário conotações filosóficas. Os dados que a história nos proporciona sobre a origem dessa crença não são muito claros. E onde era aceita, seu teor ficava escondido sob o véu do mistério, proibido de ser comunicado aos não-iniciados.

A partir do VII e VI séculos antes de Cristo, cresce a consciência de algo que sobrevive após a morte. Sem o auxílio da revelação divina, apelam para cultos como o orfismo. Este, sob a visão dualista do mundo (a matéria é má e o espírito é bom) buscava purificar a alma através de reencarnações.

No hinduismo, por uma seqüência de vidas, pela filosofia também do budismo, do carma, se alcança a beatitude. Na experiência do Gautama Sakiamuni, (Buda, o Iluminado), a transmigração é um instrumento de libertação. No início do século passado, sociedades teosóficas ocultistas e outras, promoveram um modelo ocidental hoje muito difundido.

Essas e outras doutrinas, em nossos dias, propagam de forma diferente a multiplicação de existências sucessivas. Entre as razões alegadas que levam a aceitar a reencarnação, eis algumas: recordação em estado de transe atribuída ao Além; interpretação subjetiva de acontecimentos que teriam ocorrido em existência anterior; a impressão de já ter visto um lugar visitado pela primeira vez; a justiça da divindade se exerceria dessa forma para possibilitar um pleno desenvolvimento dos talentos.

A saudade dos entes queridos, já mortos pressiona a esperança de entrar em contacto com eles e busca justificativas e fundamentos em uma memória psíquica, interpretada como vestígios de uma vida anterior, para comunicações com espíritos desencarnados. No entanto, não há necessidade de se recorrer a uma suposta reencarnação por causa de ocorrências ainda inexplicáveis totalmente no atual estado do conhecimento humano.

Para esses episódios não há provas científicas. São, isto sim, objetos de opção pessoal e incluído no corpo doutrinário de uma crença. Evidentemente, merecem nosso respeito. Nós optamos, contudo, pela mensagem cristã, que nos dá outra perspectiva da vida e da morte, em contradição com a migração dos espíritos. A Sagrada Escritura é peremptória: não há lugar para a reencarnação.

Ao tratar, aqui, desse assunto, não me refiro a uma necessária passagem por uma fase de purificação após a morte, nem ao fato de reassumir o próprio corpo, na ressurreição final. Defendo o ensino cristão, que nega a hipótese de uma alma passar para outro corpo. Essa teoria contradiz frontalmente a Revelação divina, em seus ensinamentos a respeito da história de cada homem, do nascimento à morte.

Conforme o Novo Testamento, faz parte da doutrina do cristianismo, que a salvação ou a perdição de cada homem se defina nesta vida, única e irrepetível. E a idéia de nova existência neste mundo é excluída por ser a negação de aspectos fundamentais da Mensagem cristã. Jesus veio uma só vez para operar, de modo definitivo e único, uma vez por todas, a salvação do mundo (Hb 7,27; 9,12). Cristo é a única e exclusiva resposta de Deus ao mundo.

Nele é operado toda a salvação (2 Cor 1,20). De modo definitivo, está na glória do Pai e intercede por nós (Rm 8,34; Hb 7,25). O cristão já toma parte nessa vitória. Diz São Paulo: "Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, quando estávamos mortos pelos nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo e com Ele, Deus nos ressuscitou e nos fez assentar nos céus, em Cristo Jesus" (Ef 2,4-6).

Essa é a doutrina basilar do Novo Testamento. Assim, quem recorre à reencarnação, transmigração de almas, nega e abandona algo essencial à Fé cristã. Reencarnação é uma apostasia do cristianismo: é negação do único Salvador, que, uma vez por todas, se imolou por nós e nos salvou. Pelo ensino de Jesus, o Batismo destrói pela raiz a idéia da reencarnação.

O Novo Testamento usa a expressão "regenerar" (Tt 3,5) Nosso Senhor nos ensina: (Mt 19,28) "Em verdade vos digo que, quando as coisas forem renovadas, o Filho do Homem se assentará no seu trono de glória; também vós que me seguistes, vos sentareis em doze tronos".

Não há lugar para uma regeneração de atos injustos que são resgatados pela força única do sangue de Cristo. Somos beneficiados "pela misericórdia divina, nós fomos salvos pelo batismo regenerante e renovador do Espírito Santo, que Ele abundantemente derramou sobre nós, por meio de Jesus Cristo" (Tt 3,5-6).

Para o Novo Testamento, toda iniciativa de salvação vem de Deus, não é nossa. Ela se baseia na Cruz e Ressurreição de Cristo, na qual temos parte pela Fé e pelo Batismo, "pela obediência à verdade que nos purifica (...) e pela prática do amor fraterno" (1 Pd 1,22).

A Fé cristã nos ensina que o corpo humano não deve ser visto como algo negativo, de que nos devemos libertar. Nele há más inclinações, fruto do pecado, a serem corrigidas. A vida do indivíduo é uma só e Cristo nos libertou da condenação.

Com a mesma clareza conclui o Novo Testamento: "Como é um fato que os homens devem morrer uma só vez, depois do que vem o julgamento, do mesmo modo Cristo foi oferecido uma vez por todas, para tirar os pecados da multidão. Ele aparecerá uma segunda vez, com exclusão do pecado, àqueles que O esperam, para salvação" (Hb 9,27-28).

São, portanto, inconciliáveis a crença na reencarnação e o cristianismo. São duas concepções diferentes do mundo e do aperfeiçoamento da criatura, da história da salvação da humanidade. É necessário fazer uma opção, pois se trata de matéria de Fé.


Autor: d. Eugênio de Araujo Sales
Fonte: Jornal "O Dia"

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Você Sabe? ...que Corpus Christi não é apenas uma comemoração que acontece na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade?

"Tomai e Comei, isto é o meu corpo que é dado por vós".

É com estas palavras que o próprio Jesus Cristo, entrega-se à nós como alimento para a vida eterna.
E mais:

"Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente" (Jo 6,51).

A Missa é o ponto alto de nossa fé cristã; em cada missa o Senhor Jesus, se faz realmente presente e permanece vivo no meio do seu povo através da Eucaristia.

Até o Século XI, ninguém duvidava dessa realidade.

Mas a partir do surgimento dos "cátaros", uma seita que negava a real presença de Deus na partícula consagrada e a partir de outras idéias que negavam a divindade do Filho de Nazaré, começou-se a introduzir na Igreja Católica gestos como a elevação da hóstia na hora da consagração, os tabernáculos e os altares foram tomando seus lugares.

A festa de Corpus Christi, expressão latina que significa "Corpo de Cristo", foi instituída pelo Papa Urbano IV, em 11 de agosto de 1264. "Mas se tornou realmente popular a partir de sua confirmação", feita pelo Papa Clemente V, em 13 de novembro de 1312.

É celebrada sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade.

Isso porque, segundo os evangelhos sinóticos, a instituição da eucaristia se deu na noite de quinta-feira santa, na qual Jesus celebrou com seus apóstolos a ceia pascal e instituiu o memorial de sua paixão e morte, fatos que se concretizariam no dia seguinte.

No Brasil, a festa de Corpus Christi chegou com os colonizadores portugueses e espanhóis, e inicialmente, tinha uma conotação político-religiosa, pois, dias antes das procissões, as câmaras municipais exigiam que as casas de moradia e de comércio fossem enfeitadas com folhas e flores. Participavam do ato membros de todas as classes sociais, incluindo escravos e militares. Hoje, em várias regiões do País, e até no exterior, as procissões marcam a festa de Corpus Christi. O líder da Igreja local percorre as ruas levando o Santíssimo Sacramento no ostensório.A Adoração ao Santíssimo na Procissão de Corpus Christi, é a exaltação suprema de Jesus sobre tudo e sobre todas as realidades.

É Jesus vivo e presente na Eucaristia, que caminha com o seu povo. Ele que nos socorre em nossas fraquezas, preenche nossos vazios existenciais, dá pleno sentido ao nosso viver, caminha à nossa frente.

Você Sabe? ...que Deus nos fala através da natureza também?

Se você colocar um falcão em um cercado de um metro quadrado e inteiramente aberto em cima, o pássaro, apesar de sua habilidade para vôo, será um prisioneiro. A razão é que um falcão sempre começa seu vôo com uma pequena corrida em terra. Sem espaço para correr, nem mesmo tentará voar e permanecerá um prisioneiro pelo resto da vida, nessa pequena cadeia sem teto.

O morcego, criatura notavelmente ágil no ar, não pode sair de um lugar nivelado. Se for colocado em um piso completamente plano, tudo que ele conseguirá fazer é andar de forma confusa, dolorosa, procurando alguma ligeira elevação de onde possa se lançar.

Um zangão, se cair em um pote aberto, ficará lá até morrer ou ser removido. Ele não vê a saída no alto, por isso, persiste em tentar sair pelos lados, próximo ao fundo. Procurará uma maneira de sair onde não existe nenhuma, até que se destrua completamente, de tanto atirar-se contra o fundo do vidro.

Existem pessoas como o falcão, o morcego e o zangão:
Atiram-se obstinadamente contra os obstáculos, sem perceber que a saída está logo acima.

Se você está como um zangão, um morcego ou um falcão, cercado de problemas por todos os lados, olhe para cima...!

E lá, estará DEUS, pronto para te ajudar...

...à distância, de apenas uma oração!

Reze o terço!

Como surgiu a oração do Santo Rosário
A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como Saltério dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.
No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.
A palavra Rosário significa ‘Coroa de Rosas’. A Virgem Maria revelou a muitas pessoas que cada vez que rezam uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário a rosa de todas as devoções e, portanto, a mais importante.
O Santo Rosário é considerado a oração perfeita porque junto com ele está a majestosa história de nossa salvação. Com o rosário, meditamos os mistérios de gozo, de dor e de glória de Jesus e Maria. É uma oração simples, humilde como Maria. É uma oração que podemos fazer com ela, a Mãe de Deus. Com o Ave Maria a convidamos a rezar por nós. A Virgem sempre nos dá o que pedimos. Ela une sua oração à nossa. Portanto, esta é mais poderosa, porque Maria recebe o que ela pede, Jesus nunca diz não ao que sua mãe lhe pede. Em cada uma de suas aparições, nos convida a rezar o Rosário como uma arma poderosa contra o maligno, para nos trazer a verdadeira paz.
O Rosário é composto de dois elementos: oração mental e oração verbal.
No Santo Rosário a oração mental é a meditação sobre os principais mistérios ou episódios da vida, morte e glória de Jesus Cristo e de sua Santíssima Mãe.
A oração verbal consiste em recitar quinze dezenas (Rosário completo) ou cinco dezenas do Ave Maria, cada dezena iniciada por um Pai Nosso, enquanto meditamos sobre os mistério do Rosário.
A Santa Igreja recebeu o Rosário em sua forma atual em 1214 de uma forma milagrosa: quando a Virgem apareceu a Santo Domingo e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.
Palavras de João Paulo II sobre a Oração do Rosário
“O Rosário é minha oração preferida. Oração maravilhosa em sua simplicidade e em sua profundidade. Nesta oração repetimos muitas vezes as palavras que a Virgem Maria escutou da boca do anjo e de sua prima Isabel. A estas palavras toda a Igreja se associa.
Podemos dizer que o Rosário é, de certo modo, uma oração-comentário do último capítulo da Constituição “Lumen Gentium” do Vaticano II, capítulo que trata da admirável presença da Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja. No fundo das palavras “Ave Maria”, passam diante dos olhos do que reza os principais episódios da vida de Cristo, com seus mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, que nos fazem entrar em comunhão com Cristo, poderíamos dizer, através do coração de sua Mãe.
Nosso coração pode encerrar nestas dezenas do Rosário todos os atos que compõem a vida de cada indivíduo, de cada família, de cada nação, da Igreja e da humanidade: os acontecimentos pessoais e os do próximo e, de modo particular, daqueles que mais gostamos. Assim, a simples oração do Rosário pulsa no ritmo da vida humana”.
João Paulo II
Como rezar o Rosário
ilustração do terçoPara recitar o Rosário com verdadeiro proveito deve-se estar em estado de graça ou pelo menos ter a firme resolução de renunciar o pecado mortal.
1. Segurando o Crucifixo, fazer o Sinal da Cruz e em seguida rezar o Credo.
2. Na primeira conta grande, recitar um Pai Nosso.
3. Em cada uma das três contas pequenas, recitar um Ave Maria.
4. Recitar um Glória antes da seguinte conta grande.
5. Anunciar o primeiro Mistério do Rosário do dia e recitar um Pai Nosso na seguinte conta grande.
6. Em cada uma das dez seguintes contas pequenas (uma dezena) recitar um Ave Maria enquanto se faz uma reflexão sobre o mistério.
7. Recitar um Glória depois das dez Ave Marias. Também se pode rezar a oração de Fátima.
8. Cada uma das seguintes dezenas é recitada da mesma forma: anunciando o correspondente mistério, recitando um Pai Nosso, dez Ave Marias e um Glória enquanto se medita o mistério.
9. Ao se terminar o quinto mistério o Rosário costuma ser concluído com a oração da Salve Rainha.
Orações do Santo Rosário - O Terço
Sinal da cruz
Em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Oferecimento do Terço
Divino Jesus, nós Vos oferecemos este terço que vamos rezar, meditando nos mistérios da Vossa Redenção. Concedei-nos, por intercessão da Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, as virtudes que nos são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganharmos as indulgências desta santa devoção.
Creio em Deus
Ceio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
Pai-Nosso
Pai-Nosso que estais nos céus, santificado seja vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave Maria
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
Glória ao Pai
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém
Jaculatória
Óh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.
Agradecimento do Terço
Infinitas graças vos damos, Soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias recebemos de vossas mãos liberais. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos debaixo de vosso poderoso amparo e para mais nos obrigar vos saudamos com uma Salve Rainha….
Salve Rainha
Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce e sempre Virgem Maria. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém
ROGAI POR NÓS SANTA MÃE DE DEUS PARA QUE SEJAMOS DIGNOS DAS PROMESSAS DE CRISTO! AMÉM.
MISTÉRIOS GOZOSOS (segunda e sábado)
1º MISTÉRIO: ANUNCIAÇÃO – O ANJO ANUNCIA A MARIA QUE ELA SERÁ MÃE DO FILHO DE DEUS
Contemplamos a anunciação do anjo Gabriel à Nossa Senhora e a encarnação do verbo de Deus em seu ventre.   “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a vossa palavra” - aqui vemos em Maria o despojamento, a humildade, o amor a Deus e a entrega de si mesma.
Meditação: Hoje o Senhor nos chama dar o sim para Jesus; nascer em nosso coração em nossa vida, dar sentido à nossa vida terrena e acolher o plano de Deus para nossa salvação
2º MISTÉRIO: MARIA VISITA SUA PRIMA IZABEL IDOSA QUE ESTAVA GRÁVIDA DE JOÃO BATISTA
Contemplamos a visitação de Nossa Senhora à Santa Isabel.     “E partindo às pressas foi às montanhas ficar com sua prima que já de idade avançada estava grávida”….  Isabel a saúda: Tu és bendita.. como posso merecer que a MÃE do meu Senhor venha me visitar, quando adentrastes pela porta a criança saltou em meu ventre.  Maria responde: “Minha Alma glorifica o Senhor… Meu espírito exulta em Deus Meu Salvador!”
A humildade e a entrega de si mesma em favor dos mais necessitados; hoje Deus nos chama a trabalhar em sua vinha, sair de nosso conforto e procurar os que estão necessitados; não só de pão, mas de amor, apoio e do conhecimento da palavra do Senhor.
3º MISTÉRIO: JESUS NASCE EM UMA GRUTA, EM BELÉM.
Contemplamos o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo em Belém.   Um Deus tão grande e poderoso vem até nós… o verbo de Deus se faz carne, sai da sua divindade e se torna um pobre mortal semelhante a nós em tudo, menos no pecado.
Jesus nos mostra que nada que temos ou possuímos, nesse mundo importa, comparado àquilo que há de vir… o mais importante: a vida eterna. O orgulho de um anjo que queria ser Deus gerou o pecado. E o salário do pecado é a morte…   …a humildade é a chave de toda a nossa salvação, a pureza de coração, a entrega sincera a Deus é a obediência, e o salário da obediência é a vida eterna. Pois todo aquele que crer em mim mesmo que morra eu o ressuscitarei.
4º MISTÉRIO: APRESENTAÇÃO DE JESUS AO TEMPLO
Contemplamos a apresentação do Menino Jesus no Templo e a Purificação de Nossa Senhora.  Uma espada de dor transpassará o vosso Coração.
Apresentando o nosso coração ao Senhor para que ele faça a circuncisão e tire aquela pele que impede a ação do Espírito Santo em nossa vida. E mesmo que em nossa caminhada junto ao Senhor uma espada penetre nossa alma, possamos pela força de seu Espírito Santo ver a salvação que vem de Jesus.
5º MISTÉRIO: A PERDA E O REENCONTRO DE JESUS EM JERUSALÉM
Contemplamos a perda e o reencontro de Jesus no templo de Jerusalém.    Maria e José perderam Jesus ainda menino aos 12 anos em Jerusalém e após três dias de dor e sofrimento o encontram no templo no meio de doutores da lei ensinando a doutrina do Pai.
A Escritura Sagrada, é o caminho para encontrarmos Jesus, quando nos perdemos ou desviamos desse caminho, a conseqüência é a dor o sofrimento.  Na procura diária pela leitura, estudo e reflexão da Bíblia, podemos buscar o encontro ou o reencontro com Nosso Senhor e depois viver essas palavras e ensinamentos o quanto mais cedo. E, assim como Jesus, crescer na obediência e cuidar das coisaS do Pai.
MISTÉRIOS DOLOROSOS (terça e sexta-feira)
1º MISTÉRIO: A AGONIA DE JESUS
Contemplamos a agonia Mortal de Nosso Senhor, quando suou sangue no Horto das Oliveiras.    “Minha alma está triste a ponto de morrer, ficai aqui e vigiai. “Vigiai e orai para não cairdes em tentação, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
A oração e vigilância nos livra de cairmos nas armadilhas do demônio. Ele está sempre esperando uma oportunidade para nos fazer cair no pecado. Só com a força da oração constante podemos vencê-lo. Jesus mesmo sabendo tudo o que iria lhe acontecer, suportou toda tristeza e foi obediente ao Pai. Seguir o seu exemplo e em todas as coisas que nos acontecer, seja boa ou má …sempre seja feito a vontade de Deus e não a nossa, pois Ele sabe o que é melhor para cada um de nós.
2º MISTÉRIO: A FLAGELAÇÃO DE JESUS ATADO A UMA COLUNA
Contemplamos a flagelação de Nosso Senhor.    O sofrimento – a humilhação o escárnio- a violência de um inocente.
Toda essa humilhação e dor por cada um de nós, pecadores. O amor que sente por cada ser humano é impossível de se imaginar. E todas as vezes que pecamos e ofendemos um irmão estamos sendo os carrascos que torturaram Jesus.
3º MISTÉRIO: A COROAÇÃO DE ESPINHOS
Contemplamos a coroação de espinhos de Nosso Senhor Jesus Cristo.    Cada ponta de espinho… um pecado – em cada gota de sangue derramado o perdão.
Sua sagrada face coberta de sangue… o sangue que nos lavou e limpou de nossos pecados; na dor provocada pelos espinhos resgatou-nos da morte.  O mesmo sangue que hoje derrama em cada Santa Missa Celebrada; poderoso sangue redentor, que nos cura e liberta de toda escravidão do pecado.
4º MISTÉRIO: JESUS CARREGA A CRUZ ATÉ O CALVÁRIO
Contemplamos a subida dolorosa de Jesus carregando a Cruz para o Calvário.    O peso dos pecados do mundo nos ombros abriram chagas que chegavam até os ossos.
Todo aquele que quiser vir após mim, renegue a si mesmo toma sua cruz e siga-me.  As cruzes diárias é caminho de redenção e salvação. Aceitar as cruzes é amar a Jesus e imitá-lo. O servo fiel que segue seu mestre e também dá a vida por outro irmão.
5º MISTÉRIO: JESUS MORRE NA CRUZ
Contemplamos a crucificação e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo.    Cruz, escândalo para os judeus, loucura para os gentios, consolo e sinal de fé para os cristãos.
A cruz Sagrada seja a nossa luz… todo sofrimento na terra não tem comparação ao da cruz do Senhor. Por amor ao ser humano e ao pecador suportou dores incalculáveis, humilhou-se, foi insultado e desprezado, tratado como o pior dos criminosos. O maior dos tesouro de um cristão ..honrar a Santa Cruz!
MISTÉRIOS GLORIOSOS (quarta-feira e domingo)
1º MISTÉRIO: A RESSURREIÇÃO DE JESUS
Contemplamos a ressurreição de Jesus.   A morte não é o fim para aqueles que crêem em Jesus.    A vitória sobre a morte, a esperança na vida eterna, o envio a anunciar a boa-nova, a remissão dos pecados.  A paz de Jesus àqueles que O seguem.
2º MISTÉRIO: A ASCENÇÃO DO SENHOR
Contemplamos a ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo ao Céu.    A volta ao Pai para preparar–nos um lugar e para cuidar de cada um de nós intercedendo junto a Deus pelo perdão de nossos pecados.
3º MISTÉRIO: A DESCIDA DO ESPÍRITO SANTO SOBRE OS APÓSTOLOS
Contemplamos a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos reunidos com a Virgem Maria em Jerusalém.  A vinda do Prometido, o Espírito Santo Paráclito: o advogado-defensor.    O Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo os que vos disse.
O Espírito Santo que recebemos no Batismo é nosso condutor, defende-nos diante do Pai, pois temos um acusador dia e noite que nos acusa diante de Deus… satanás; mas o Espírito Santo que habita em nós, ora em nós com gemidos inefáveis, pois não sabemos o que pedir a Deus.
4º MISTÉRIO: A ASSUNÇÃO DE MARIA AO CÉU
Contemplamos a assunção de Nossa Senhora ao Céu: o encontro da Mãe com o Filho no céu. Concebida sem pecado Virgem Santa merecedora de todas as graças.
A filha predileta do Pai sempre fiel a Deus, guardou tudo sempre em seu coração, virgem do silêncio, seu corpo templo do Espírito Santo, Sacrário Vivo, não poderia ser corrompido pela terra como simples pecadora.
5º MISTÉRIO: A COROAÇÃO DE MARIA POR JESUS E OS ANJOS (A serva fiel de Deus tornou-se Rainha)
Contemplamos a coroação de Nossa Senhora como Rainha de todos os anjos e santos.    Rainha dos Anjos: Uma mulher vestida de Sol, sobre a cabeça uma coroa de estrelas e sobre o os pés a lua.  Rainha da Terra, Rainha da Igreja intercessora poderosa junto a Jesus, tem poder de esmagar a cabeça do dragão infernal, na hora de nossa morte nos defenderá junto a Jesus, e a todos aqueles que por amor a ela e a seu filho forem fiéis na oração do Santo Rosário. ….a cada Ave-Maria depositamos uma rosa a seus pés…..
MISTÉRIOS DA LUZ (quinta-feira)
1º MISTÉRIO: O BATISMO DE JESUS
Contemplamos o Batismo de Jesus Cristo no rio Jordão.   Com atitude humilde ele nos mostra o caminho inicial da Salvação: a aceitação de Deus como nosso único Senhor.
Cristo é a luz do mundo, Luz é o atributo da divindade. “Esta era a luz verdadeira, que vindo ao mundo a todos ilumina”(Jo 1,9). “Quem me segue…”- disse Jesus - terá a luz da vida”(Jo 8,12). Nós, cristãos, somos “filhos da luz” (cf. Ef 5,8). A luz de Cristo é levada a todo o mundo pelos seus discípulos.
Batismo de Jesus - Enquanto Cristo desce à água do rio Jordão, como inocente que se faz pecado por nós (cf 2Cor 5,21), o céu se abre e a voz do Pai proclama-o Filho amado (cf Mt 3,17), ao mesmo tempo em que o Espírito o investe na missão que o esperava.
2º MISTÉRIO: A AUTO-REVELAÇÃO DE JESUS NAS BODAS DE CANÁ
Contemplamos sua auto-revelação nas bodas de Caná, quando transformou água em vinho.   Atendendo o pedido de Maria, Jesus inicia seu caminho em direção à Salvação dos Homens fazendo seu primeiro milagre.
Auto-revelação de Jesus nas bodas de Caná - Mistério de luz é o inicio dos sinais em Caná (cf Jo 2, 1-12), quando Cristo, transformando a água em vinho, abre a fé o coração dos discípulos graças à intervenção de Maria, a primeira entre os que crêem.
3º MISTÉRIO: O ANÚNCIO DO REINO DE DEUS
Contemplamos o anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão.   Jesus nos convida a nos convertermos plenamente às leis de Deus em busca da felicidade eterna.   O anúncio da Boa-Nova traz a esperança de um mundo melhor para todos os homens.
Jesus anuncia o Reino de Deus com o convite à conversão - Mistério de luz é a pregação com a qual Jesus anuncia o advento do Reino de Deus e convida à conversão (cf Mc 1,15), perdoando os pecados de quem a ele se dirige com humilde confiança (cf Mc 2,3-1; Lc 7,47s), início do mistério de misericórdia que ele prosseguirá exercendo até o fim do mundo, especialmente da reconciliação confiado à sua Igreja (cf Jo 20,22s)
4º MISTÉRIO: A TRANSFIGURAÇÃO
Contemplamos a transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo.   Assim Ele mostra aos Apóstolos e a todos os seres humanos a Sua verdadeira essência divina.   Sua Luz nos orienta a seguir os caminhos do bem.
Transfiguração de Jesus - Mistério da luz por excelência é a transfiguração que, segundo a tradição, se deu no monte Tabor. A glória da divindade reluz no rosto de Cristo, enquanto o Pai o apresenta aos apóstolos extasiados para que o “escutem” (cf Lc 9,35) e se disponham a viver com ele o momento doloroso da paixão, a fim de chegarem com ele à glória da ressurreição e a uma vida transfigurada pelo Espírito Santo.
5º MISTÉRIO: A INSTITUIÇÃO DA ESUCARISTIA
Contemplamos a instituição da Eucaristia.   Jesus nos dá seu próprio corpo e sangue como alimento espiritual para nossas almas.   É a entrega total e a maior prova de Seu Amor por toda a humanidade.   Mesmo sabendo que ia ser traído e entregue ao sacrifício Ele nos deu uma mostra suprema de Sua divindade.
Instituição da Eucaristia - Mistério da luz é, enfim, a instituição da Eucaristia, na qual Cristo se faz alimento com o seu corpo e o seu sangue sob os sinais do pão e do vinho, testemunhando “até o extremo” o seu amor pela humanidade (Jo 13,1), por cuja salvação se oferecerá em sacrifício.
As virtudes e os mistérios do Rosário
Mistérios Gozosos
1- A Anunciação à Nossa Senhora. A humildade
2- A Visitação à Sta. Isabel. A virtude da Caridade
3- O Nascimento de Nosso Senhor. O desapego ao material
4- A Apresentação do Menino. O oferecimento de nosso ser ao Pai
5- A perda no Templo. O Zelo Apostólico
Mistérios Dolorosos
1- A Oração no Horto. A Opção pelo sacrifício
2- A Flagelação do Senhor. O domínio corporal
3- A Coroação de espinhos. A retidão mental
4- Jesus carregando a Cruz. A Paciência
5- A Morte de Nosso Senhor. A aceitação da Vontade Divina
Mistérios Gloriosos
1- A Ressurreição de Jesus. A virtude da Fé
2- A Ascensão do Senhor. A virtude da Esperança
3- O envio do Espírito Santo. O Amor Divino
4- A Assunção de Maria Santíssima. A Boa Morte
5- A Coroação de Nossa Senhora. A intercessão de Nossa Mãe
As Quinze Promessas da Virgem Maria aos que rezarem o Rosário
1. Aqueles que rezarem com enorme fé o Rosário receberão graças especiais.
2. Prometo minha proteção e as maiores graças aos que rezarem o Rosário.
3. O Rosário é uma arma poderosa para não ir ao inferno: destrói os vícios, diminui os pecados e nos defende das heresias.
4. Receberá a virtude e as boas obras abundarão, receberá a piedade de Deus para as almas, resgatará os corações das pessoas de seu amor terreno e vaidades, e os elevará em seu desejo pelas coisas eternas. As almas se santificarão por meio do Rosário.
5. A alma que se encomendar a mim no Rosário não perecerá.
6. Quem rezar o Rosário devotamente, e tiver os mistérios como testemunho de vida, não conhecerá a desgraça. Deus não o castigará em sua justiça, não terá uma morte violenta, e se for justo, permanecerá na graça de Deus, e terá a recompensa da vida eterna.
7. Aquele que for verdadeiro devoto do Rosário não perecerá sem os Sagrados Sacramentos.
8. Aqueles que rezarem com muita fé o Santo Rosário em vida e na hora de sua morte encontrarão a luz de Deus e a plenitude de sua graça, na hora da morte participarão do paraíso pelos méritos dos Santos.
9. Livrarei do purgatório àqueles que rezarem o Rosário devotamente.
10. As crianças devotas ao Rosário merecerão um alto grau de Glória no céu.
11. Obterão tudo o que me pedirem mediante o Rosário.
12. Aqueles que propagarem meu Rosário serão assistidos por mim em suas necessidades.
13. Meu filho concedeu-me que todo aqueles que se encomendar a mim ao rezar o Rosário terá como intercessores toda a corte celestial em vida e na hora da morte.
14. São meus filhinhos aqueles que recitam o Rosário, e irmãos e irmãs de meu único filho, Jesus Cristo.
15. A devoção a meu Rosário é um grande sinal de profecia.
Bênçãos do Rosário
1. Os pecadores obtêm o perdão.
2. As almas sedentas são saciadas.
3. Os que estão atados vêem seus nós desatados.
4. Os que choram encontram alegria.
5. Os que são tentados encontram tranqüilidade.
6. Os pobres são socorridos.
7. Os religiosos são reformados.
8. Os ignorantes são instruídos.
9. Os vivos triunfam sobre a vaidade.
10. Os mortos alcançam a misericórdia por via de sufrágios.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Você sabe? ...por que árabes e judeus brigam?

Os conflitos entre árabes e judeus não são recentes. Suas origens são históricas e milenares e reportam-se à época de Abraão, quando começou a se formar o povo de Deus.

Segundo o Gênesis, Abraão nasceu em Ur, na Caldéia (hoje Iraque), viajou para Harã, de lá foi para Canaã e, então, seguiu para o oeste, chegando ao Egito. Retornou a Canaã e depois a Hebron, onde morreu e foi sepultado numa caverna ao lado de sua esposa, Sara.

Foi durante o tempo em que esteve em Siquém que Deus apareceu a Abraão e declarou: "Darei à tua descendência esta terra". Siquém é uma das cidades mais antigas do Oriente Médio. Situada a oeste do Rio Jordão, é hoje a movimentada cidade de Nablus, sob o controle da Autoridade Palestina.

Quando Abraão retornou do Egito para Canaã, após uma disputa de terras entre seus pastores e seu sobrinho Ló, contentou-se em permanecer entre as montanhas e os desertos da Terra Prometida. A essa altura, Deus havia aparecido a Abraão, reafirmando sua dádiva: "Ergue os olhos e olha desde onde estás para o norte, para o sul, para o oriente e para o ocidente, porque toda esta terra que vês, eu te darei, a ti e à tua descendência para sempre".

Nesse ponto, o Gênesis registra um evento que influenciaria profundamente o rumo da história mundial. No antigo Oriente Médio, as esposas incapazes de gerar filhos incentivavam o marido a procriar com escravas. Desse modo, Sara, que já sabia ser estéril, convenceu Abraão a ter um filho com Hagar, uma escrava egípcia.
Foi o nascimento de Ismael, o primeiro filho de Abraão, que deu origem, no século VII, depois de Cristo, a uma religião dominante na Arábia - o Islã - conduzida pelo profeta Maomé.

Treze anos após o nascimento de Ismael, Deus chamou Abraão e lhe declarou que o escolhia para ser o pai de numerosas nações e anunciou que daria um filho a Sara. Um ano depois nasceu Isaac - o que ri, em hebraico -. O Gênesis fala, então, da expulsão de Hagar por Sara, que, enciumada depois de ver Ismael e Isaac brincando, queria assegurar a seu filho a herança, embora não fosse ele o primogênito. Deus, no entanto, disse a Abraão que "por Isaac (que mais tarde se chamou Israel) será chamada tua descendência. Mas também do filho da serva farei uma grande nação, por ser ele teu descendente". Hagar e o filho foram banidos para o deserto, mas Deus não os desamparou. Diz o Gênesis que "ele cresceu, habitou no deserto e se tornou flecheiro". Segundo a tradição muçulmana, mãe e filho permaneceram juntos em Meca, na Arábia.

Mesmo depois de Abraão, os hebreus continuaram sendo um povo nômade. Num período de grande seca, saem de Canaã, se estabelecem no Egito, a convite de José, filho de Jacó, que fora vendido como escravo e, por sua capacidade, tornara-se vice-rei do Egito. Mais tarde, o povo hebreu foi escravizado pelos faraós. Anos depois, em busca de um território, guiados por Moisés, voltam a Canaã, atravessando o Mar Vermelho. Num período de mais ou menos 700 anos, foram dominados pelos impérios Babilônico, Persa e Grego. No ano de 70, depois de Cristo, revoltaram-se contra os romanos, mas foram dominados, mortos, Jerusalém destruída e os sobreviventes dispersos pelo mundo.

Estudando-se os textos bíblicos, pode-se concluir que os judeus ou israelenses descendem de Isaac e que os árabes descendem de Ismael, tendo, portanto, ancestrais comuns. Assim sendo, deveriam habitar em paz a terra que o Senhor deu a Abraão e a seus descendentes.

No entanto, isso não aconteceu. Os palestinos e outros povos ocuparam historicamente a região que antes pertencia aos judeus, conhecidos na Bíblia como hebreus israelitas. Durante quase 2000 anos, os judeus foram perseguidos em todo o mundo, principalmente durante a 2ª Guerra Mundial. Para tentar resolver o problema, em 1947, a ONU criou o Estado de Israel, encravado em território Palestino, permitindo o retorno dos judeus à terra de onde haviam sido expulsos. Sua fundamentação - a posse da terra - gerou um dos mais turbulentos conflitos territoriais da atualidade, envolvendo israelenses e palestinos, apoiados pelos árabes, que habitam a região há séculos e exigem que lá seja criado seu próprio país.

Alcançar a paz, legado espiritual de Abraão, exigirá um extremo ato de fé e de diplomacia de palestinos e israelenses.

* Texto redigido pela Professora Miriam Piccoli, que também é coordenadora da primeira etapa da Primeira Comunhão da Paróquia de Lourdes/Caxias do Sul/RS

Você sabe? ...que Deus é amor?

Esplendidamente o Papa Bento XVI escreveu uma carta para nós que se chama "Deus é amor". Esta frase foi escrita pela primeira vez por São João em seu Evangelho.
Num tempo em que falar de amor torna-se algo tão banal e é tão fácil pronunciar esta palavra, perdemos a consciência de que a essência da vida humana é movida por este sentimento tão puro e tão ligado à vida e a Deus.
O amor compreende diversos níveis. O ato de amar entre amigos, irmãos, namorados ou casados, e de Deus para com o homem e a mulher são completamente diferentes. Num primeiro estágio o amor compreendido por "Filia" (do grego) é este laço que une os amigos, os irmãos. Num segundo momento este amor toma uma característica um pouco mais profunda, denomina-se "Eros"(do grego), manifestado na sexualidade humana pela afetividade e a genitalidade.
Deus é "Caritas" (do latim) é verdadeiro amor. Amor que se entrega totalmente, que não tem barreiras e que só quer o bem. Não pensa no mal. É caridade, como traz a raiz do próprio termo. Verdadeira caridade, não dá o que sobra, mas sempre o que o outro precisa.
Esta é a raiz que impulsionou o nascimento do Cristianismo. É a grande descoberta em ver um Deus que quer felicidade à sua criatura. Que não quer castigar e que não quer o legalismo, mas que acredita naquilo que criou e que ama profundamente. Somos a religião do amor, porque o seu Criador o é em primeiro lugar. Nenhuma outra religião acredita nisto porque não conseguiu experimentar, e nós experimentamos em Cristo, que morreu para nos dar esta prova.
Somos um povo novo, somos diferentes porque descendemos deste amor.

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