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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Adoração e Vida - Hoje Livre Sou

Beatificada jovem esportista falecida aos 19 anos

Primeiro membro dos Focolares nos altares
Por Jesús Colina

ROMA, segunda-feira, 27 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - Pelo menos 25 mil pessoas se uniram no último sábado, no santuário do Divino Amor de Roma, para a beatificação de Chiara Luce Badano, jovem italiana falecida aos 19 anos (1971-1990) após uma longa doença durante a qual deu prova de autenticidade cristã.

Como no santuário cabiam apenas 5 mil peregrinos, os demais participantes assistiram à celebração, presidida em nome de Bento XVI pelo arcebispo Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, da esplanada contígua.

Muitos dos presentes - de 71 países - fazem parte do Movimento dos Focolares, cujo carisma foi vivido pela jovem.

Na homilia, Dom Amato definiu a nova beata como "uma garota de coração cristalino", "moderna, esportista, positiva que, num mundo rico de bem-estar, porém deficiente de tristeza e infelicidade, nos transmite uma mensagem de otimismo e transparência".

Em seguida, lembrou de acontecimentos simples e cotidianos da vida de Chiara Luce, na localidade italiana de Sassello, onde vivia; são fatos cheios de surpreendente radicalidade evangélica: desde quando dava o lanche aos pobres, até quando acolheu uma senhora marginalizada, ou quando dava testemunho em um café com os amigos, pois "o que importa não é só falar de Deus. Tenho de anunciá-lo com a minha vida".

Sua vida se tornou ainda mais luminosa depois que os médicos diagnosticaram nesta apaixonada pelo jogo de tênis um câncer nos ossos (osteosarcoma), início de uma doença que a levaria à morte.

Quando tiveram de amputar-lhe as pernas, a garota disse: "não tenho pernas, mas o Senhor me deu asas".

"Essa garota aparentemente frágil, era na realidade uma mulher forte", acrescentou Dom Amato. Ela encontrou esta força na espiritualidade do Movimento dos Focolares, fundado por Chiara Lubich, com quem a jovem manteve uma intensa relação epistolar e de quem recebeu o nome de Chiara Luce.

"É um momento histórico, uma confirmação, por parte da Igreja, de que a espiritualidade da unidade leva à santidade", afirmou Maria Voce, atual presidente dos Focolares, ao constatar que se trata da primeira pessoa que segue este carisma eclesial.

"É um novo compromisso - acrescentou. Chiara Luce nos convida a percorrer o caminho da santidade."

Dom Pier Giorgio Micchiardi, bispo de Acqui, diocese italiana na qual Chiara Badano viveu, agradeceu pela beatificação durante a celebração e desejou que ela "ajude os jovens e os nem tão jovens a buscarem decididamente a amizade plena com Jesus".

Na celebração, participaram 14 bispos de vários países e representantes de vários movimentos, como a Ação Católica, Santo Egidio, Renovação Carismática, Schoenstatt e associações de escoteiros.

No final da celebração, a mãe de Chiara, Maria Teresa, reconheceu que "foi uma emoção muito profunda, nosso reconhecimento a Deus por nos ter dado uma filha é infinito".

Por meio dos jornalistas presentes, deixou esta mensagem aos pais que descobrem a doença de seus filhos: "São momentos de grande dor, mas o consolo só pode vir de Deus. Ele nos apoiou com a força da unidade, uma força que não provém apenas da unidade entre nós, mas da potência da unidade que todas as pessoas do Movimento desencadearam".

Saiba mais sobre a vida de Chiara Luce

Leia também a Homilia de D. Angelo Amato, prefeito da Congregação para as causas dos santos,pronunciada na beatificação de Chiara Luce Badano, no Santuário do Divino Amor, em Roma.

Contribuição: Lautierre de Souza

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O bom uso da riqueza

A parábola (cf. Lc 16,1-13 ou 16,10-13) fala de um problema de administração. Estudos sobre a sociedade judaica nos tempos de Cristo informam que, segundo o costume tolerado na Palestina daquela época, o administrador tinha o direito de conceder empréstimos com os bens de seu senhor. E, como não era remunerado, ele se indenizava, aumentando no recibo a importância dos empréstimos. Assim, na hora do reembolso, ficava com a diferença como um acréscimo que era o seu juro.

No presente caso, ele não havia emprestado, na realidade, senão 50 barris de óleo e oitenta medidas de trigo. Colocando no recibo a quantia real, ele estava se privando apenas do benefício que havia subtraído. Sua desonestidade não consiste, pois, na redução dos recibos, mas é um sacrifício de seus interesses imediatos, manobra hábil que o patrão pode louvar.

A usura do administrador é evidente nas taxas de juros exigidos para os empréstimos. No caso do óleo, a taxa é de 100% e no do trigo, de 20%. Enfim, ele é um administrador que sabe fazer as contas e isso com os gêneros de primeira necessidade. O que ele costuma fazer leva o patrão à perda da clientela.
Esse fator, aliado à denúncia de desonestidade, provocou a demissão do cargo.

É importante notar a radical mudança que o administrador faz em sua vida. Ele abriu mão de todos os seus lucros. Com isso, ganhou um elogio do patrão. Desistindo de todo lucro, faz amigos e, se for despedido, terá quem o acolha na própria casa.

O que Jesus quer mostrar é que podemos nos servir das riquezas materiais, e também dos dons espirituais que recebemos, para fazer justiça social. Afinal, tudo o que temos nos foi dado por Deus para que usemos pelo bem comum. Se assim fizermos, estaremos conquistando as graças do Pai, que nos receberá com alegria porque soubemos administrar com fidelidade os bens que foram colocados ao nosso dispor.

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

Fonte: Catequisar 

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Confessar sempre: caminho de santidade

Nosso Senhor Jesus Cristo, médico da alma e do corpo, instituiu o sacramento da penitência porque a vida nova, que nos foi dada por Ele nos sacramentos da iniciação cristã, pode ser enfraquecida e até perdida por causa do pecado. Assim, Ele quis que a Igreja continuasse sua obra de cura e de salvação mediante a oportunidade de frequentar o sacramento da reconciliação.

Todo fiel, tendo atingido a idade da razão é obrigado a confessar os próprios pecados graves, pelo menos uma vez ao ano, e sempre antes de receber a santa Comunhão.

Embora não seja estritamente necessária, a confissão dos pecados veniais (ou seja, aqueles de menor gravidade, que se pode facilmente perdoar) é vivamente recomendada pela Igreja, porque nos ajuda a formar uma reta consciência e a lutar contra as tendências más, para nos deixar curar por Cristo e progredir na vida do Espírito.

Os efeitos do sacramento da penitência são: a reconciliação com Deus e, portanto, o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação do estado de graça, se foi perdido; a remissão da pena eterna merecida por causa dos pecados mortais e, pelo menos em parte, das penas temporais que são consequências do pecado; a paz e a serenidade da consciência e a consolação de espírito; o crescimento das forças espirituais para o combate cristão.

O Catecismo da Igreja Católica, que todo cristão deve conhecer, informa-nos as verdades acima referidas. Muitas vezes, temos um desentendimento com um amigo, um parente, uma pessoa de nossas relações e isto nos afastam da pessoa e nos deixa magoados ou com a sensação de um peso na consciência. Não nos sentimos bem.

Entretanto, quando conversamos com a pessoa, reconhecendo algum engano, alguma falta cometida, desculpando-nos, pondo tudo “em pratos limpos”, sentimo-nos mais leves, aliviados, a amizade se torna sólida novamente.

No nosso relacionamento com Deus, se dá a mesma coisa, de maneira mais ampla e plena. Uma autêntica confissão feita com sinceridade, consciência das faltas e arrependimento total nos torna mais alegres, mais felizes, lavamos o nosso íntimo. Desse modo, ficamos mais próximos de Deus. Aproximamo-nos da santidade, que não significa ser “beato”, mas significa estar em paz com Deus, conosco, com o nosso próximo, com a Igreja e com o mundo.

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

Fonte: catequisar

Ser radical?!

Radicalidade = fidelidade e tenacidade
Dentro de mim, a palavra radicalidade é bem clara! Como já disse no artigo passado, não sou um radical de partido político ou que mata em nome de Deus, mas que quer viver a santidade na sua plenitude.


Ser fiel ao Senhor na sua essência e no objetivo primeiro que Deus me criou: ser santo e para o Céu.

Posso dizer que, radicalidade se traduz na tenacidade aos santos, que lutaram para não pecar até à última conseqüência: a morte.


Eu, como jovem, sou consciente na realidade do mundo, dos seus pecados e maldade. Sou bem atualizado na realidade que me cerca. Fiz e faço a opção de ser radical, de viver a radicalidade para não permitir o pecado em minha vida.


Como um bom consagrado e cristão, sou aberto ao diálogo, busco ser misericordioso e amar acima de tudo. Não uso o meu parâmetro para qualificar as pessoas ou, obrigo que elas me sigam, pois isto não é ser radical, mas sim, sem misericórdia.


E quero levantar uma juventude no Brasil e no mundo, que queira viver a radicalidade em Jesus. Sei que os jovens estão cansados de viver mais ou menos o Evangelho, a santidade e a pureza.


Quero dar o pontapé inicial para convocar os jovens a viverem comigo, a radicalidade em Jesus. Que sejamos jovens vivendo no meio da grande massa e, sejamos fermentos, capazes que fermentar toda a massa com a santidade de Deus.


Porque somos portadores da santidade de Deus.
 

Precisamos, sem medo, entrar nos meandros da sociedade e modificar as estruturas, sem se deixar envolver pela grande massa, com seus pecados e impurezas. Ser radical é isto: viver o Evangelho na sua essência e plenitude.


Claro que não é ser melhor que os outros, pois somos fracos e pecadores, capazes de cometer os mesmos pecados da grande massa. Mas é sermos diferentes; sermos “pára-raios” para o mundo; ser aquele que os outros possam confiar e buscar ajuda; ser o rosto, mãos, pés, boca e olhos de Deus para os que vivem desacreditados e excluídos na sociedade.


Precisamos ser jovens-fermento, santidade a toda prova, pureza na sua plena dimensão.


Para vivermos a radicalidade não precisamos nos excluir no mundo, ou abandonar as coisas: trabalho, grupos de amigos, cinema, compras; mas é ser de Deus aonde quer estejamos.


Um bom exemplo do homem radical foi o próprio Jesus, pois Ele remou contra a maré da sociedade de sua época. Seu ensinamento foi completamente diferente das coisas que existiam ou as leis já aplicadas.


Ser radical é olhar para Jesus. Tentar ser como Ele!


Convoco os jovens a viverem a radicalidade em Jesus.
Reinaldo Cazumba da Silva-Com.Canção Nova–Palmas

O Seguimento de Jesus


«Se alguém vem ter comigo e não me tem mais amor que ao seu pai, à sua mãe, à sua esposa, aos seus filhos, aos seus irmãos, às suas irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo
     Sejamos sábios, seguindo Jesus com radicalidade

Jesus veio viver entre nós e nos ensinar a divina sabedoria. Ele nos aconselha: “tenha você cada irmão ou irmã como se fosse seu próprio coração. Amém a mim, amando seus irmãos e irmãs. A Eucaristia é a melhor acolhida que podemos dar a Jesus. Queiramos amar esse Jesus hoje. Busquemos essa divina força para poder a mar o próximo. Pai bondoso, em vosso Filho Eucarístico, “daí ao nosso coração essa vossa sabedoria”.

A sabedoria de Deus dá sentido a nossas vidas. E Jesus é sábio porque colocou o amor aos irmãos acima de tudo, acima até mesmo da própria vida. Por causa de nós, Ele renunciou a tudo e nos ama como se fôssemos seu próprio coração. Vamos assumir essa sua sabedoria, para sermos teus continuadores e discípulos.



A Palavra

Evangelho segundo S. Lucas 14,25-33.

Seguiam com ele grandes multidões; e Jesus, voltando-se para elas, disse-lhes:

«Se alguém vem ter comigo e não me tem mais amor que ao seu pai, à sua mãe, à sua esposa, aos seus filhos, aos seus irmãos, às suas irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não tomar a sua cruz para me seguir não pode ser meu discípulo. Quem dentre vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a concluir? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, não a podendo acabar, todos os que virem comecem a troçar dele, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro para examinar se lhe é possível com dez mil homens opor-se àquele que vem contra ele com vinte mil? Se não pode, estando o outro ainda longe, manda-lhe embaixadores a pedir a paz. Assim, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.»



A Mensagem

O Seguimento de Jesus

Estamos no Mês da BIBLIA. Ela é sempre uma luz em nossa caminhada cristã. Neste domingo ela nos fala do Seguimento de Jesus e suas EXIGÊNCIAS: Não é um caminho de facilidade, mas sim de renúncia...

O Evangelho aponta o "Caminho do Discípulo". (Lc 14,25-33) Jesus estava a caminho de Jerusalém... onde iria ser morto numa Cruz... O Povo o seguia numeroso, entusiasmado pela sua pessoa. Mas Cristo não era um demagogo, que fazia promessas fáceis, para atrair multidões a qualquer preço. Ele sabia que entre eles havia: Bons, desejosos da boa palavra... que buscavam sinceramente o Messias... Curiosos: em satisfazer o desejo de novidade... Interesseiros: na esperança de participar da glória e da fama... Inimigos: à espreita de uma ocasião para acusá-lo e condená-lo.

Sem medo de perder alguns simpatizantes, Jesus aponta TRÊS CONDIÇÕES para segui-lo:

1. DESAPEGO afetivo: aos familiares... até à própria vida: "Quem não 'odeia' o seu pai, sua mãe... até a própria vida, não pode ser meu discípulo..." ODIAR significa aqui: não priorizar os sagrados laços familiares, aos valores do Reino.

2. DISPONIBILIDADE em carregar a Cruz: "Quem não carrega a sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo..." A CRUZ é a imagem que melhor sintetiza toda a vida de Cristo. O "Discípulo" é convidado a imitar o Mestre...

3. RENÚNCIA aos bens materiais: "Quem não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo..." Vivendo em função deles, não sobra espaço para Deus, nem relações de partilha e solidariedade com os irmãos... Seguir o Mestre, não deve ser uma atitude passageira, nascida num momento de entusiasmo, mas sim, uma decisão ponderada, amadurecida e coerente até o fim.

DUAS PARÁBOLAS ilustram essa verdade: Um RICO Senhor quer construir uma TORRE para proteger seus celeiros: O projeto requer sério planejamento e recursos econômicos... Um REI está para declarar GUERRA: Calcula as possibilidades do seu exército... senão negocia a paz... O Povo não podia se deixar levar pelo entusiasmo momentâneo, pelo contrário, devi calcular bem, se está em condições de perseverar... O seguimento de Cristo é... um caminho fácil, onde cabe tudo? Ou - um caminho exigente, onde só cabem os que aceitam a radicalidade de Jesus? A nossa Pastoral deve facilitar tudo, ou ir pelo caminho da exigência?

A grande maioria no nosso povo se diz "cristão"... seguidor de Cristo... recebe os Sacramentos de Iniciação... Reconhece os valores de Deus e da Fé... mas a vivência cristã deixa a desejar... Muitas vezes, ficamos felizes, quando vemos a igreja lotada... Mas qual é o verdadeiro motivo que leva muitas pessoas à igreja? Todos os que participam com entusiasmo das cerimônias solenes, das procissões, das romarias... estão realmente conscientes dos compromissos que a fé cristã envolve? O que nos diria a respeito, o Evangelho de hoje? Será que Cristo está mais interessado no número, ou na qualidade?

Há dois tipos de Religião: As REVELADAS: como a nossa... em que a Bíblia é a fonte de inspiração... É Deus que se revela e nós aceitamos o que essa revelação nos propõe... As CRIADAS: que foram inventadas pelos homens, segundo o modelo que mais satisfaz seu modo de pensar e de agir... Qual nos dá mais segurança de realizar o Plano de Deus? Uma religião mais fácil pode até ser mais atraente... mas certamente não será a mais fiel à proposta de Cristo... Estamos nós dispostos a ser verdadeiros Discípulos de Cristo, pelo caminho duro e exigente, que o evangelho de hoje nos propõe? Peçamos a Deus muita LUZ para compreender essa verdade... e muita FORÇA para sermos fiéis à escolha feita... Procuremos nesse mês dedicado à Bíblia, valorizar ainda mais a Palavra de Deus dedicando-lhe um tempo especial dentro do nosso dia, para uma atenciosa LEITURA ORANTE DA BÍLIA. Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa - 05.09.2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Amor e Perdão

As duas palavras do título, amor e perdão, estão envolvidas com o termo "misericórdia", que ultrapassa os limites dos seres humanos. Quem ama consegue perdoar e mudar nas suas atitudes de vida, na forma de acolher e conviver com as pessoas de sua relação.

Não é fácil uma história marcada por incompreensões, gestos de escravidão, sem liberdade e vazio de solidariedade. Só o amor e o perdão serão capazes de criar formas novas e saudáveis na convivência, dando sentido e perspectivas de esperança para uma comunidade.

O termo "conversão" ocasiona um coração novo e recria valores capazes para superar todo tipo de egoísmo e de fechamento individualista. Não consegue viver bem quem não enxerga os comportamentos misericordiosos de perdão e as virtudes de vida e amor nos outros.

Estar em comunhão com as pessoas é um fato louvável de superação dos limites da própria individualidade. Apesar do nosso próprio jeito de ser, somos seres sociais e abertos para relacionamentos fraternos para ajudar na convivência.

A incapacidade para perdoar e amar é fonte de incompreensões e tristeza. Isto revela mesquinhez do amor humano e um coração totalmente abafado pelo egoísmo e fechado para a ação do Espírito misericordioso. É total prática insensibilidade para com a graça de Deus.

Corremos o risco da busca de uma falsa felicidade, caindo no vazio e na perda de dignidade. É idolatrar coisas falsas, bens de consumo e desprezar o que é mais fundamental e gerador de verdadeira felicidade, que passa pelo perdão e pelo amor.

Nem sempre merecemos o perdão de Deus, mas experimentamos a sua bondade quando temos um coração arrependido e aberto para Ele e para o irmão. Longe de Deus não existe verdadeira alegria, porque isto significa estar longe de nós mesmos.

Na visão cristã, o amor é mais forte do que a morte. Por isto falamos da festa do perdão e da misericórdia, termos pouco levados em conta pela nova cultura. Só assim podemos partilhar uma mesma esperança de dias melhores e menos violentos.
 
Por: DOM PAULO MENDES PEIXOTO
BISPO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
www.bispado.org.br

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

2ª Etapa do E.J.U

Nos dias 24, 25 e 26 de Setembro, ocorrerá em Dois Irmãos mais um retiro de Segunda Etapa do EJU, um retiro mais aprofundado, para os jovens que já fizeram o EJU e são atuantes no grupo.
O final de semana será de muita oração e reflexão. Caso tenha interesse em participar do mesmo, clique aqui e preencha o formulário de inscrição.

Ele conta com você!