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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

segunda-feira, 29 de março de 2010

Semana Santa do Papa ao vivo pela internet

Uma iniciativa de Pope2You

Por ocasião da Semana Santa e da Páscoa, Pope2You (www.pope2you.net) oferece ao vivo, em vídeo, as celebrações presididas por Bento XVI.
Pela primeira vez, o site para jovens, promovido pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, transmite estes eventos com comentários em 5 idiomas (espanhol, inglês, italiano, francês e alemão).
O serviço é oferecido e promovido pelo Centro Televisivo Vaticano, pela Rádio Vaticano e pelo site da Santa Sé, com o apoio técnico da agência multimédia H2onews.org.
Além deste serviço, Pope2You volta a apresentar uma coleção de cartões virtuais para felicitar pela Páscoa da Ressurreição com imagens do Santo Padre, que podem ser compartilhados com os amigos através do Facebook, do e-mail ou podem ser baixados no próprio computador.

Fonte: Zenit

Semana Santa:O mistério da nossa fé

Refletindo o evangelho do dia: Evangelho de São João 12,1-11
Iniciamos hoje a Semana Santa. Semana na qual celebramos a centralidade da nossa fé, que teve início na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, ou seja, a Paixão – subida de Jesus Cristo ao Monte Calvário, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo para a nossa salvação; para nos resgatar das mãos do demônio e nos transferir para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Jesus morre na cruz para reconciliar o homem com Deus. É a semana da nossa reconciliação com Deus. É a semana da vitória da vida sobre a morte. Do pecado sobre a graça. Quando os fiéis são batizados, aplica-se a cada um deles os efeitos redentores da Morte e Ressurreição de Cristo. Por isso, o cristão católico convicto celebra com alegria a cada função litúrgica da Semana Santa, que começa hoje e termina na celebração do Tríduo Pascal e da Páscoa.

Assim recomenda a Santa Mãe Igreja que todos os seus filhos se confessem para que correndo com Cristo do pecado possam com Ele ressuscitar, na madrugada do Domingo da Páscoa, para a vida eterna.

O tempo da Quaresma se prolonga até a Quinta-feira da Semana Santa. A Missa Vespertina da Ceia do Senhor é a grande introdução ao Santo Tríduo Pascoal. E este [Tríduo Pascoal] tem início na Sexta-feira da Paixão, prossegue com o Sábado de Aleluia e chega ao ponto mais alto na Vigília Pascoal terminando com as Vésperas do Domingo da Ressurreição.

O Evangelho proposto, neste primeiro dia, para a Semana Santa é o de Jesus que volta a Betânia seis dias antes da Páscoa, para manifestar Seu amor e carinho pelos amigos. Comove ver como o Senhor tem essa amizade, tão divina e tão humana, manifestada num convívio frequente. Nessa visita de Cristo a Lázaro, Maria e Marta, vejo-me também na condição de acolhê-Lo e de recebê-Lo em minha casa e vida. Jesus me vem visitar hoje e eu quero recebê-Lo com o coração aberto, alegre e agradecido por merecer Sua amizade e confiança, assim como sempre foi muito bem recebido por esses amigos de Betânia, em qualquer dia e a qualquer hora, com alegria e afeto. Como havia grande respeito, atenção e caridade entre eles, assim me comprometo a fazê-lo.

São milhares os que negam hospedagem para Cristo Jesus em seus corações, mas para o mundo e suas vaidades escancaram-nos; esses vivem com a alma cheia de vícios: a alma, sem a presença de seu Deus e dos anjos que nela se jubilavam, cobre-se com as trevas do pecado, de sentimentos vergonhosos e de completa ignomínia.

“Ai da alma se lhe falta Cristo, que a cultive com diligência, para que possa germinar os bons frutos do Espírito! Deserta, coberta de espinhos e de abrolhos terminará por encontrar, em vez de frutos, a queimada. Ai da alma, se seu Senhor, o Cristo, nela não habitar! Abandonada, encher-se-á com o mau cheiro das paixões, virará moradia dos vícios”, diz São Macário.

Era costume da hospitalidade do Oriente honrar um hóspede ilustre com água perfumada depois de se lavar. De forma que, mal se sentou Jesus, Maria tomou um frasco de alabastro que continha uma libra de perfume muito caro, de nardo puro. Aproximou-se por detrás do divã onde estava o Mestre recostado e ungiu os pés e secou-lhes com os seus cabelos: Trata-se de Maria Madalena que, pela segunda vez, unge o Corpo Santíssimo do Nosso Divino Salvador. O nardo era um perfume raríssimo, de grande valor, que ordinariamente se encerrava em pequenos vasos, de boca estreita e apertada. Quebrá-lo e derramar o conteúdo sobre a cabeça de alguém era, entre os antigos, sinal de grande honra e distinção.

Maria ofereceu o melhor para Cristo Jesus. Ela não ofereceu um perfume
barato, e sim, o melhor e o mais caro. E você? O que tem oferecido ao seu Senhor? Façamos também nós o mesmo; ofereçamos para Nosso Senhor aquilo que temos de melhor e mais precioso: o melhor cálice, a mais bela patena, o mais piedoso ostensório, os melhores paramentos, a nossa vida, tudo o que somos e temos. Pois, todo o luxo, majestade e beleza são poucos, perante a tamanha grandeza de Jesus, nosso Mestre.

Acolhendo o mistério redentor de Cristo e Sua Palavra, meditando os acontecimentos da nossa redenção, só poderemos crescer na alegria e na paz do Deus que nos ofertou a vida. Deixemos, pois, que o Espírito de Deus tome conta de nossa existência, para que sejamos conduzidos à eterna alegria da salvação e da ressurreição.

Acolhendo o mistério central da nossa fé desejo boa Semana Santa para você e a toda a sua família.
Pe. Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
http://blog.cancaonova.com/homilia/

Cotidiano: leitura e reflexão

Na Zero Hora deste domingo (28/03/10), encontra-se uma reportagem sobre o novo Pe. da Catedral Metropolitana de Porto Alegre. Com seus 33 anos (a idade de Cristo), é jovem, entusiasmado, faceiro.
Ele “curte” episódios de House, em alguns momentos se veste com calção, camiseta, tênis e sai cantarolando algum hit de hip hop nas imediações da Usina do Gasômetro fazendo exercícios físicos.

Na reportagem, se mostra enfático:

Sobre pedofilia e camisinha:
“...por mais que mude a mentalidade das pessoas, a Igreja jamais vai ter autoridade para permitir questões como a camisinha e o divórcio sem trair o Evangelho...”.

Sobre homossexualidade:
“...uma vez me perguntaram: “Padre, então vou viver na secura”?. Eu disse: “Olha, meu caro, sou hetero, vivo na secura e sou extremamente feliz”. Não é porque sou hetero e tenho atração pelo sexo oposto que terei que ter alguma relação. Com o homossexual, funciona da mesma forma. A Igreja não condena o homossexual, mas o ato homossexual...”.

Sobre a dificuldade do celibato (grande tesouro da Igreja Católica):
“...sou homem, e a gente sente atração –  admite. –  Se não sentisse, procuraria um psicólogo para descobrir o que há de errado comigo. Por isso, a orientação espiritual é tão importante, se apegar forte na oração e canalizar as energias. Diante da natureza humana e do assédio, é difícil a luta de viver o celibato, mas, com a graça de Deus, tenho conseguido vencer...”.

Sobre equilíbrio, afirma que exercícios físicos diários, previne tentações como sair com grupos de amigos para fazer o que pessoas da sua idade fazem - dançar, paquerar e se divertir.
“...o equilíbrio me permite viver o sacerdócio de forma plena. Caso contrário, eu seria o padre santinho diante da comunidade, mas com vida dupla paralela. O coração humano não se realiza dividido...”.

Devoto de Josemaria Escrivá, fundador da Opus Dei, padre Jacques gostou do best-seller “O Código da Vinci”, de Dan Brown. Devorou o livro, aliás.
Mas observa:
“...quem não tem conhecimento não consegue distinguir entre realidade e ficção. Ele fala em monges da Opus Dei. Não há monges na Opus Dei” –  alerta ele, entre outras situações de ficção que o livro possui.

Todos os anos, pouco antes da Semana Santa, gosta de assistir ao polêmico filme “A Paixão de Cristo”, de Mel Gibson, por acreditar que as cenas reproduzem a realidade e “lembram o que o Senhor fez pelo próximo”.

E nós?
Lembramos de nosso compromisso com Cristo?
Lembramos do que ele fez por nós?
Agimos com a certeza de nossa fé em cada minuto de nosso dia-a-dia?
Sabemos como resistir as nossas tentações?
Temos e buscamos o conhecimento e a verdade sobre Cristo ou nos permitimos acreditar nas opiniões do mundo?

Rezemos por este padre e por todos os demais que conhecemos e os que não conhecemos. Que eles tenham certeza de sua vocação, lembrando que deram suas vidas por Jesus Cristo. Que mais jovens, sintam este vigor para seguir à Cristo, com certeza e firmeza.


Quem tiver interesse, pode ler a reportagem na íntegra em:

Ser jovem hoje em dia não é fácil

Muitas pessoas têm a visão de que juventude é sinônimo de irresponsabilidade, acomodação, descompromisso. Embora possam alguns jovens fazer parte do grupo que confirma o que essas pessoas pensam, a sociedade não pode generalizar e estender essas características a toda a juventude.
Muitos jovens comprometidos estão por aí e confirmam que para ser jovem e aproveitar essa maravilhosa época da vida não é preciso esquecer que a vida não é vivida apenas com festa e diversão.
Posso citar muitos nomes de amigos que me mostram como viver feliz com responsabilidade, mas como são tantos que resumo em uma sigla: EJU. Mais do que felicidade e responsabilidade, os jovens do EJU mostram uma incrível fé em Deus! São comprometidos com Cristo, Aquele que morreu por nós e hoje nos guia em nossas ações para que sejamos jovens ativos e transformadores da sociedade.
Deixando Cristo agir em nossa vida, em nosso coração, buscamos construir o Reino de Deus aqui na Terra. Querem mais responsabilidade do que isso? Nem sempre é fácil ser um jovem católico... Por isso, estamos sempre em busca de formação, de enriquecimento espiritual, fortalecendo nossa perseverança na fé, buscando forças para ser cristão também fora da Igreja, evangelizando com nossos atos e palavras.
Conciliar trabalho, escola, faculdade, família, casa, amigos e participação em reuniões, retiros, ações sociais, liturgias não é fácil, mas a certeza de que Cristo vive em nós e alivia nosso fardo quando parece que não aguentaremos mais nos move e nos anima a persistir e acreditar que fazemos a diferença e precisamos continuar com nosso testemunho.
Somos discípulos e missionários de Cristo! Isso para nós é uma honra e um grande desafio. Uma honra, pois Cristo nos escolheu e nos deixou livres para aceitarmos ou não o Seu convite. Um grande desafio porque a partir do momento em que nos deixamos tocar por Cristo, em que damos o nosso SIM, é muito difícil deixá-Lo de lado. E também é muito difícil levá-Lo a outras pessoas, principalmente quando estas estão com o coração fechado e não dão oportunidade para Ele entrar em suas vidas.
Para os que fazem parte do grupo, para os que já passaram pelo EJU algum dia, para os jovens que participam de outros grupos e aos que mesmo não estando envolvidos com atividades religiosas, mas trabalham, estudam, sustentam a família, lutam por um mundo mais justo e pelo nosso futuro e dos que virão, PARABÉNS! Continuemos com nossa batalha diária. Ela valerá a pena. Não estamos lutando em vão. Estamos plantando a semente. Talvez não consigamos ver os frutos, mas alguém os verá e saberá que algum dia houve quem se preocupasse com algo mais do que sua própria vida e fará o mesmo. Dessa forma, sempre haverá uma luz, mesmo que fraca, iluminando a escuridão na qual muitos vivem e que os faz rotular, achar que existem pessoas superiores a outras e impede de ver que juntos somos mais fortes e podemos construir uma sociedade mais irmã, melhor para todos.

Luciane Führ

sexta-feira, 26 de março de 2010

O espiritismo não é cristão!!!

Fonte: www.veritatis.com.br
Por Cledson Ramos

 Não, não é, e finalmente um espírita autêntico proclama esta verdade em alto e bom tom:
No livro “À Margem do Espiritismo” (FEB, 3ª edição, 1981, pág. 214), do espírita Carlos Imbassahy, lemos:
 “Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como probante. O espiritismo não é um ramo do cristianismo como as demais seitas cristãs. Não aceita os seus princípios na Escrituras. Não rodopia junto à Bíblia. A discussão, no terreno em que se acha, seria ótima com católicos, visto como católicos e protestantes baseiam seus ensinamentos nas escrituras. Mas a nossa base é o ensino dos espíritos, daí o nome espiritismo.”
 O espiritismo nega dezenas de verdades cristãs proclamas ao longo dos séculos:
 1. A Bíblia:
 pela frase acima, vemos que a Bíblia é uma das verdades negadas pelo Espiritismo. Seus doutrinadores se referem a esta em tom jocoso ou de superioridade, cegos por seu próprio orgulho, como outros tantos do passado:
 Voltaire, filósofo francês, que morreu em 1778, disse que depois de 100 anos de sua morte, o Cristianismo sumiria. A circulação da Bíblia aumentou. E 50 anos depois a Sociedade Bíblica de Genebra usou a gráfica e residência de Voltaire para imprimir Bíblias !
 Nem iluministas e maçons como Voltaire, ou kardecistas hão de conseguir reduzir o papel da Bíblia. Hoje, a Igreja divulga a Bíblia, de modo que cerca de 98% da população do globo pode ter acesso a ela. Mais que isto, é o próprio Jesus que diz:
 “E eu vos garanto: enquanto não passar o céu e a terra, não passará um i ou um pontinho da Lei.” (Mt 5,18).
 Quando citam a Bíblia, os espíritas chegam mesmo a fazer distorções grosseiras.
O Sr. Americo Domingos Nunes Filho, no livro “Por que sou Espírita” que o diga:
 - Citou Mt 18,8-9 e esqueceu a última palavra do versículo: “sereis lançado no inferno de fogo eterno“. Bem, a eternidade do inferno contraria a tese espírita de que todos alcançaremos a perfeição !
 - Em Gn 44, 5 atribui a José o “a taça de fazer adivinhações”, quando esta, na verdade, era do faraó do Egito.
 - Quantas mais eu poderia citar aqui ? Não precisa. A FEB (Federação Espírita Brasileira) já se manifestou:
 ”O Reformador” no fascículo de janeiro de 1953, na página 13, sobre a Bíblia:
“Do Velho Testamento, já nos é recomendado somente o Decálogo, e do Novo Testamento apenas a moral de Jesus; já consideramos de valor secundário, ou revogado e sem valor algum, mais de 90% do texto da Bíblia.”
 Bem, e dos 10% restantes, os espíritas manipulam como bem querem, conforme já demonstrado neste texto e em outros do mesmo site.
 2. Deus
 No espiritismo, o papel de Deus é secundário. Reduz-se a uma mero guarda de trânsito para o vai-e-vem dos espíritos, que estão “mergulhados no fluido divino”.
 Para quem nega o panteísmo, Allan Kardec e seus seguidores escorregam bastante:
Espíritos “se acham mergulhados no fluido divino” (A gênese, p. 56)
 0 espírita Rangel Veloso, em seu livro “Pseudos Sábios ou Falsos Profetas”, Ed. 1947, pág. 34, assim se expressa ao declarar ter ouvido em centro espírita a concepção panteísta de Deus:
“Deus é uma folha de papel, rasgadinha em milhões, bilhões e não sei quantas mais divisões. Lançados esses pedacinhos de papel no Universo, cada pedacinho de papel representa um homem e um ser existente, e todos reunidos, formando o todo, é Deus.”
 Este não é o Deus que nós cristãos conhecemos ao longo de toda a história da humanidade. Não é o mesmo Deus que nos revelou através de Moisés e que disse: “Eu sou o que sou”. (Ex 3,14).

 3. A Santíssima Trindade:
 É constrangedor o silêncio de Allan Kardec a respeito da Santíssima Trindade. Fala de Jesus, embora negando sua natureza divina, e esquece o que Ele disse a respeito do “Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
 Em alguns trechos, parece confundir o próprio Espírito Santo com Deus-Pai.

 4. Jesus
 “Esse Jesus de Nazaré, sem dinheiro nem armas, conquistou milhões de pessoas num número muito maior que Alexandre, César, Maomé e Napoleão; sem o conhecimento e a pesquisa científica Ele despejou mais luz sobre assuntos materiais e espirituais do que todos os filósofos e cientistas reunidos; sem a eloqüência aprendida nos bancos escolares, Ele pronunciou palavras de vida como nunca antes, nem depois, foram ditas e provocou resultados que o orador e o poeta não conseguem alcançar; sem ter escrito uma única linha, Ele pôs em ação mais canetas, e forneceu temas para mais sermões, discursos, livros profundos, obras de arte e música de louvor do que todo o continente de grandes homens da antigüidade e da atualidade” – Historiador Philip Schaff.
 Esse mesmo Jesus não é visto como Deus no Espiritismo, é apenas mais um “espírito evoluído que continua em evolução”.
 Cristo é enfático ao se revelar como Deus e assim proceder. Eis um dos motivos de sua crucificação.
“Mas todo aquele que me negar diante dos outros, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.” (Mt 10, 33)

 5. A redenção
 “É pelo sangue de Jesus Cristo que temos a redenção, a remissão dos pecados, segundo a riqueza de sua graça que ele derramou profusamente sobre nós”, explicava São Paulo aos Efésios (1,7).
 Nossa redenção pela paixão, morte e ressurreição de Jesus é outra verdade fundamental da fé cristã.
 Nisso consiste propriamente a “Boa nova” ou o “Evangelho”.
 Mas nem esta verdade tão central entra no credo espírita. Segundo este, cada um deve ser seu próprio redentor através da procura desesperada por uma fuga do sistema de reencarnações.
 Leão Denis o enuncia cruamente quando escreve: “Não, a missão de Cristo não era resgatar com o seu sangue os crimes da humanidade. O sangue, mesmo de um Deus, não seria capaz de resgatar ninguém. Cada qual deve resgatar-se a si mesmo, resgatar-se da ignorância e do mal. É o que os espíritas, aos milhares, afirmam em todos os pontos do mundo.” (Cristianismo e espiritismo, p. 88).
 Daí esta doutrina de Allan Kardec: “Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga; se não for em uma existência, sê-lo-á na seguinte ou seguintes.” (“O céu e o inferno, 88).

 6. O Perdão
 Dentro desta ótica, não há espaço no Espiritismo para o perdão. Pasmem: o perdão seria uma injustiça, pois quebraria a frieza do “olho por olho, dente por dente” que é a Lei do Karma. A lei do Karma é fatal: é ela quem “explica” as injustiças e desigualdades deste mundo. Se bem que ela é também quem ajuda a mantê-la. A Índia, “o país reencarcionista”, com seus mais de 700 milhões de habitantes, bem demonstra tal fatalidade, com uma sociedade dividida em castas. Não é a toa que a mensagem cristã das Irmãs da Caridade e dos Jesuítas causou tanto impacto em um ambiente deste, de povo conformado com a lei do karma, de “se expiar para a vida posterior”.
 O Deus no Espiritismo é um fiscal, observando a “dívida contraída que deverá ser paga”.
Ora, tudo recebemos de graça de Deus. Não temos como restitui-lo totalmente. É por isto que ele abre espaço para o perdão, pois quer “que todos se salvem”.

 7. A Confissão
 Se não há o devido espaço para o perdão, também não poderia haver para o seu respectivo Sacramento. No entanto:
“Jesus disse-lhes de novo: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio”. Após essas palavras, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados”. (Jo 20,21-23)
 Ignoram a estória da mulher adúltera, onde Jesus diz:
Erguendo-se, disse para a mulher: “Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?”  Ela respondeu: “Ninguém, Senhor”. Jesus lhe disse: “Nem eu te condeno. Vai, e de agora em diante não peques”. (Jo 10,10-11)
 Jesus perdoou com o simples arrependimento. Arrependimento que, sendo sincero, apaga a falta e abre o cristão para uma nova vida: “não peques mais”.
 Em nenhum momento, Cristo impõe mais condições, do tipo vamos “renegociar a sua dívida”.

 8. O batismo
 Jesus mandou aos apóstolos ir pelo mundo inteiro, ensinar a todos tudo quanto ele lhes ordenara, batizando a todos “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19-20), esclarecendo: “Aquele que crer e for batizado será salvo; o que não crer será condenado” (Mc 16,16). No Brasil, os espíritas, fiéis à doutrina codificada por AK, já não batizam nem fazem batizar seus filhos. Nem teria sentido. Pois é pelas reencarnações que os homens devem alcançar a perfeição.

 9. Os Sacramentos
 Além dos já citados (Batismo e Confissão) o Espiritismo nega todos os outros Sacramentos: Crisma, Eucaristia, Ordem e Unção dos Enfermos, só aceitando mesmo o Matrimônio.
Consideram os Sacramentos como “meros ritos, formas, liturgia”, ignorando que eles são graças derramadas por Deus sobre os homens, justamente porque não somos nada sem a graça divina. Sem esta, não há “religare” com Deus, pois não temos força em nós mesmos para chegarmos a tanto.

 10. A Igreja
 Jesus disse a Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus e o que ligares na terra será ligado nos céus e o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mt 16,18-19). Mas os espíritas não dão nenhuma importância nem a Pedro e seus sucessores, nem à Igreja que Jesus dizia “sua”, nem ao poder das chaves que o Senhor Jesus entregou ao chefe do colégio apostólico.
 Jesus declarou aos apóstolos: “Quem vos ouve a mim ouve, quem vos despreza a mim despreza, e quem me despreza, despreza aquele que me enviou” (Lc 10,16). Para os espíritas tudo isso já está superado. Pois eles vão receber as orientações dos espíritos que “baixam” em seus centros.
No livro “Depois da morte” (p. 80), profetiza Leão Denis: “Chegará a ocasião em que o catolicismo, seus dogmas e práticas não serão mais do que vagas reminiscências quase apagadas da memória dos homens, como o são para nós os paganismos romanos e escandinavos.”
 Enfim, a influência maçônica de ódio à Igreja se faz presente no Espiritismo. Nada estranho: León Hippolyte Denizart Rivail (Allan Kardec) foi maçom do grau 33 junto à Grã-Loja Escocesa Maçônica de Paris.

 11. Fé e Obras
 Dentro da orgulhosa doutrina espírita, a salvação virá exclusivamente pelas boas obras que cada um faz, “resgatando as suas dívidas”.
Ora, eis o que lemos em S. Tiago:
“Por minhas obras te mostrarei a fé.”
 É preciso os dois. São interligados, como teoria e prática.
A respeito da fé, ainda vemos:
“Quem não crer será condenado” (Mc 16, 16)
“Sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb 11,6)

 12. A Ressurreição
 Por mais que São Paulo fale que a fé cristã é baseada na Ressurreição, e que sem esta seria vazia, os espíritas a ignoram totalmente. Falam em reencarnação, trazendo à tona os paganismos contra que S. Paulo tanto lutava.
Qualquer pessoa pode abrir o Novo Testamento e vê o quanto é destacada a Ressurreição. Não há porque se ampliar demais no tema.

 13. As Aparições
 A Bíblia enumera alguns casos de aparição, onde anjos enviados por Deus vem a Terra dar a sua colaboração no plano salvitíco. Todas estas aparições que aí vemos são de iniciativa própria, única e exclusiva de Deus, mas os espíritas acreditam que elas podem ser provocadas, à total revelia do que demonstra a Bíblia.
 E os casos de “encarnação”, espíritos invadindo corpos, simplesmente são alheios a Bíblia, o que dispensa maiores comentários.
 A mesma Bíblia deixa claro: “não evocar os mortos”. Não se entende como uma proibição tão forte do próprio Deus poderia ser fundamento de uma religião deste mesmo Deus, já que uma das qualidades divinas é ser imutável.

 14. O inferno
 Não existe inferno nem demônios no Espiritismo. Há apenas espíritos atrasados que pouco podem contra nós. Mera questão de conveniência, já que a existência de um inferno eterno levaria abaixo toda a obra de Kardec.
 Mas como São Mateus e São Marcos eram inspirados, eis que fico com estes, onde facilmente lemos:
“Afastai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”.
“Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo jamais será perdoado, será réu de um pecado eterno”.
 Enfim, a Bíblia é clara ao falar da existência e eternidade do inferno, “onde o verme não morre e o fogo não se apaga”.
 Qualquer um pode abrir a Bíblia e vê passagens como as supracitadas

 15. O Purgatório
 O Espiritismo distorce a idéia do purgatório cristão, tentando vê neste o “mundo espiritual” para as purificações e reencarnações.
 Ora, quem está no purgatório tem o céu como destino, não a Terra ou outro planeta.
O ser humano, gozando de seu livre arbítrio e não do determinismo kármico, tem duas opções: negar a Deus ou aceitá-lo. A primeira hipótese, o conduz ao inferno. A segunda, abre a possibilidade da salvação.
 Este último, que fez a opção correta pode, ao morrer, pode carregar consigo alguns pecados, impurezas que o mancham, e nada de “impuro entrará no céu”. Com tal, Deus não o condena, mas este há de se purificar-se:
“Se a obra construída sobre o fundamento resistir, o autor receberá um prêmio, e aquele cuja obra for consumida sofrerá o dano; ele, todavia, se salvará, mas como quem passa pelo fogo.” (I Cor 3,14-15)
 Há, porém, como já vimos um outro fogo, eterno preparado para o diabo e seus anjos. Este é para quem disse Não a Deus. Um fogo bem diferente do fogo do purgatório ou do fogo de Pentecostes.

 16. A Revelação
 Deus se revela ao homem em uma seqüência de tempo: Deus-Pai, Jesus, e Espírito Santo.
O primeiro se revelou no Antigo Testamento, entregando as leis a Moisés.
Os dois últimos se revelam mais claramente no Novo Testamento:
 Jesus, é revelado pelo próprio Pai:
 ”E do céu veio uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, de quem eu me agrado”. (Mt 4,17)
E é reconhecido como tal:
“Então ele perguntou-lhes: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Em resposta, Jesus disse: “Feliz és tu, Simão filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue quem te revelou isso, mas o Pai que está nos céus. (Mt 16,15-17)
 A Terceira Pessoa da Santíssima Trindade é também revelada no Novo Testamento, só que agora por Jesus Cristo:
 “Eu pedirei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito , que estará convosco para sempre. Ele é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber porque não o vê nem o conhece. Vós o conheceis porque permanece convosco e está em vós. Não vos deixarei órfãos.” (Jo 14, 15ss)
 Realmente, Cristo não deixaria os apóstolos e sua Igreja órfãos por 1800 anos, esperando a “vinda dos espíritos para fazer a revelação a Allan Kardec”.
Prossigamos. São João 16, 5ss :
“Convém a vós que eu vá. Pois, se eu não for, o Paráclito não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a vós.”
 ”A vós”: os apóstolos, a Igreja nascente, não um indivíduo de outro século qualquer, seja ele Maomé, Allan Kardec, Reverendo Moon , Russel, ou qualquer candidato da espécie.
“Mas recebereis uma força, o Espírito Santo que virá sobre vós; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, até os confins da terra”. Dizendo isto, elevou-se à vista deles e uma nuvem o ocultou a seus olhos.” (At 1, 8-9)
“Chegando o dia de Pentecostes , estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como de um vento impetuoso, que encheu toda a casa em que estavam sentados. E viram, então, uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e foram pousar sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas , conforme o Espírito Santo lhes concedia. (At 2, 1-4)
O plano de Deus não admite lacunas: Javé – Cristo – Espírito Santo. Sem intervalos onde o homem ficaria abandonado a sua própria sorte.
 No entanto, para os espíritos, a revelação só viria mais de 1800 anos depois de Cristo, com Allan Kardec, e não com o Espírito Santo !!!
Eis que paramos por aqui, mas poderíamos dar continuidade, falando de outras incomensuráveis divergências entre o Espiritismo e o Cristianismo: a criação da alma humana; repudio aos privilégios de Maria Santíssima; ignorância da comunhão dos santos; não admissão do pecado original; contestação à graça divina; reprovação à Ressurreição; e desdenha pelo juízo final. Em uma palavra: renuncia a todo o credo cristão.
 Em que consiste, pois, seu anunciado “cristianismo”? Tudo é simplesmente reduzido à aceitação de alguns princípios morais do Evangelho, tal como Allan Kardec aprendera em sua juventude, no Instituto de Pestalozzi, em Yverdun, na Suíça. Um Instituto protestante liberal onde, baseados na “livre interpretação da Bíblia” , cada um deduzisse o que bem entendesse.
Para quem quiser se aprofundar mais sobre o tema, aconselhamos o livro “Espiritismo – Orientação para os católicos” de Frei Boaventura Kloppenburg, Edição Loyola, de onde, por sinal, tiramos farto material para este texto.
Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).


RAMOS, Cledson. Apostolado Veritatis Splendor: O ESPIRITISMO É CRISTÃO?
Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/547. Desde 30/12/2002.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Papa aos Jovens: Descobrir vocação no amor

O chamado ao sacerdócio ou ao matrimônio, segundo Bento XVI

O Papa convidou os jovens a descobrirem sua própria vocação, que é sempre “ao amor”, ainda que se expresse de forma concreta em estados de vida diferentes.
Em sua mensagem aos participantes do 10º Fórum Internacional dos Jovens, que está sendo realizado na localidade italiana de Rocca di Papa, sobre o tema “Aprender a amar”, o Papa afirma que o amor “é central na fé e na vida cristã”.
Na mensagem, divulgada hoje, o Pontífice afirma que, “pelo fato de que Deus é amor e o homem é à sua imagem e semelhança, compreendemos a identidade profunda da pessoa, sua vocação ao amor”.
“O homem foi feito para amar; sua vida se realiza plenamente só quando vive no amor”, sublinhou.
Neste sentido, instou os jovens a “descobrirem sua vocação ao amor, como pessoas e como batizados. Esta é a chave de toda a existência”.
Esta vocação “assume diferentes formas, segundo os estados de vida”. Uma delas é o sacerdócio: “Chamados por Deus para entregar-se inteiramente a Ele, com coração íntegro, as pessoas consagradas no celibato são um sinal eloquente do amor de Deus para o mundo e da vocação a amar a Deus acima de tudo”.
Outra é o matrimônio, do qual o Papa convidou a “descobrir sua grandeza e beleza”. “A relação entre o homem e a mulher reflete o amor divino de maneira completamente especial; por isso, o vínculo conjugal assume uma dignidade imensa”.
“Em um contexto cultural em que muitas pessoas consideram o casamento como um contrato temporal que pode ser rompido, é de vital importância compreender que o verdadeiro amor é fiel, dom de si definitivo”, sublinhou.
Esta fidelidade não é impossível, pois “Cristo consagra o amor dos esposos cristãos e se compromete com eles”; assim, a fidelidade “é o caminho para entrar em uma caridade cada vez maior. Dessa forma, na vida cotidiana de casal e de família, os esposos aprendem a amar como Cristo ama”.
Bento XVI concluiu sua mensagem marcando um encontro com os jovens, na Praça de São Pedro, onde se levará a cabo a solene celebração do Domingo de Ramos e da 25ª Jornada Mundial da Juventude.
“Este ano, o tema de reflexão é ‘Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?’. A esta pergunta, apresentada por um jovem rico, Jesus responde com um olhar de amor e um convite à entrega total de si, por amor a Deus. Que este encontro possa contribuir para a resposta generosa de cada um ao chamado e aos dons do Senhor!”, acrescentou.

Fonte: Zenit
Dica: Lautierre de Souza

Cristão: aprenda a se inclinar

A liturgia nos convida, neste quinto domingo da Quaresma, para caminhar e quem é o grande exemplo de um homem curado? É aquele que se coloca a caminho, pois a cura total das nossas feridas não está programada para este mundo, só lá no céu teremos a cura total. Mas ninguém alcança a cura se não se prepara nesta caminhada.

Seria mágica se, sentados no sofá, com um balde de pipoca ao lado e com alguém nos abanando, nós ficássemos curados. Pode ser até que alguém nos ajude nesta cura, mas quem precisa fazer este caminho somos nós. É preciso ter coragem de se desprender das nossas culpas, é preciso esforço da caminhada de quem não se encontrou amparado em um ombro ou em uma bengala, mas quem se colocou a caminho, este sim alcança a cura.

A primeira leitura de hoje diz para não nos lembrarmos das coisas passadas, mas nós não fomos habituados a olhar e perceber as coisas novas, e nesta leitura ainda vem a promessa de que Deus nos abrirá uma estrada no deserto, se você esta seco, não esqueça que a estrada foi aberta no deserto quando Jesus passou quarenta dias lá e foi tentado, mas permaneceu de pé, firme!

A nossa culpa foi lavada, os nossos pecados foram lavados. E no final da primeira leitura ouvimos Deus dizer: “Este povo que eu criei para mim”. Se você quer saber quando alguém precisa de cura interior, eu respondo, é quando esquecemos que nós fomos criados para Deus. Ele diz:”Este povo eu criei para mim e este povo cantará os meus louvores”. Eu não sei qual música você tem cantado, se é a musica da lamentação, da dor, mas cadê o louvor? Você realmente precisa de cura interior, pois se você foi criado para cantar louvores a Deus e não canta, é porque algum problema tem aí.

Como conviver com aquela pessoa que não aguenta a si mesma? Um povo que vive uma crise de identidade, como tratar deste povo? Há pessoas que por mais que participem de retiros, com os melhores pregadores, não se sentem tocadas por Deus, acabam de participar de um retiro e vão pedir uma benção especial para o padre, parecem nunca estarem satisfeitas e menosprezam o que Deus faz. O tempo da cura é agora! A caminhada nos prepara, então voltemos os olhos para nossa história, pois assim reconheceremos que maravilhas conosco fez o Senhor!

Cura interior não é mágica, é caminhada, é conversão! E você também não pode achar-se o bom, porque já deu seus passos na sua cura interior. Qual é o modelo de homem curado? Temos São Paulo que foi um dos exemplos de homem curado, ele não teve medo do passado dele, mas soube usar o passado para ir cada vez mais para frente. Seu passado era como uma mola que o impulsionava para frente, quanto mais ele empurrava o passado para trás, mais era lançado para frente.

sexta-feira, 19 de março de 2010

A atualidade da missão de São José

Dois textos bíblicos falam de José, o pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo: Mt 2, l3-23 e Lc 2, 4-52. Destes textos, uma atenta leitura nos leva a tirar dois dados importantes: sua condição de carpinteiro: "Não é este (Jesus) o filho do carpinteiro? “(Mt 13-55). Era conhecido, portanto, em Nazaré, por seu ofício. O outro dado é um juízo sobre sua pessoa: "Seu esposo José, como era justo e não queria colocá-la em evidência...” (Mt 1,19). Por estes textos e dados fundamentais, reconstruiu-se a imagem de São José como esposo fiel de Maria, pai adotivo de Jesus e honrado artesão e operário, que vivia de seu trabalho. Nada mais sabemos de sua vida, nem de sua morte, a não ser através dos evangelhos apócrifos.

A figura de São José adquire em nossos dias uma grande popularidade. Pio IX o declarou patrono da Igreja Universal, Pio XII instituiu a festa de São José Operário, João XXIII pede sua proteção especial para o Concílio Ecumênico Vaticano II e acrescenta seu nome ao cânon da missa. É ainda patrono dos pais de família, dos tesoureiros, dos procuradores, dos trabalhadores em geral. Servidor fiel e prudente a serviço da Sagrada Família, continua sendo servidor da família cristã, modelo das virtudes do lar.

A vida de São José foi toda ela um contínuo serviço a Jesus e a Maria. Nós cremos que foram realmente proféticas as palavras que lhe dirigiu o sábio oriental quando lhe disse que ele era "o mais feliz dos mortais..." Sim, ele o foi. Que outro paraíso podia dar-lhe Deus, se ele já viveu o céu na terra?

Nós falamos de São José, que tão pouco foi mencionado, mas precisamos falar com ele. Na verdade, ele nos disse muitas coisas com o seu silêncio eloqüente e santificador, com a sua prontidão em executar os desejos de Deus. Jesus, que sempre nos ensina a toda a humanidade, a dignificar o próprio trabalho, recebeu seu carinho e proteção.

São José é o protetor da Igreja Católica Universal, que peregrina em todo o orbe. Devemos ter uma profunda devoção por ele porque protegeu Maria e Jesus e é modelo de todas as virtudes.

Se confiarmos aos seus cuidados à unidade da Igreja, as ordens e os movimentos religiosos, as famílias, ele guardará os jovens e as crianças para que não sejam arrastados pela maldade do mundo, mas caminhem protegidos por ele, segundo os planos de Deus.

Procuremos descobrir hoje e sempre, continuamente, a presença de São José em nossas famílias, no mistério de nossa fé. E ele continuará sendo, como sempre o foi, o nosso protetor, o nosso modelo. Que ele rogue a Deus por nós, por este mundo tão afastado do amor e que precisa tanto seguir o exemplo deste santo, escolhido e amado por Deus, por Maria e por nós. São José, rogai por nós!

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

Fonte: Catequisar 

Na fôrma de São José

Refletindo sobre o Evangelho do dia


Ser pai é muito mais do que simplesmente fecundar a esposa e conceber um filho. Ser pai é educar, é formar. José foi escolhido por Deus e assumiu totalmente a missão de "ser pai" do Menino Jesus. Na educação de um filho, o pai é imprescindível.

A importância de Maria é inegável. Ela foi a que mais cooperou com o plano de Salvação. São José, porém, foi a "fôrma" na qual Jesus foi formado.

Na Canção Nova há uma imagem da Sagrada Família feita a partir de um tronco de árvore. O artista talhou-o aos poucos e trabalhou-o até que aquele único tronco adquirisse a forma das três pessoas: Jesus, Maria e José. Depois de talhar, aperfeiçoou os detalhes com muita habilidade e o resultado foi uma verdadeira "cópia da Sagrada Família".

Afirmo, sem medo, que o Pai ousou formar Seu Filho na "forma" que foi José, para imprimir na humanidade de Jesus a Sua imagem e semelhança. E para que José fosse aquela fôrma que Deus queria, deu-lhe Maria como esposa. Por disposição do Pai ela foi a formadora de José, para que ele fosse, por sua vez, o formador de Jesus. Maria foi o instrumento de Deus para a santidade de José, e ela o ajudou na missão de formar Jesus.

O plano de Deus é que, como José, o homem seja o formador de seus filhos e que, como Maria, a mulher seja a formadora do marido. A vontade do Pai é fazer do homem a fôrma para seus filhos. É um grande desafio. Maravilhosa aventura. Homem, Deus conta você, assim como contou com José.


(Trecho do livro "Homem e mulher em sadia convivência" de monsenhor Jonas Abib)

Monsenhor Jonas Abib

quarta-feira, 17 de março de 2010

Brasil não promoverá legalização do aborto



O governo do Brasil retrocedeu e decidiu não promover a legalização do aborto, um dos pontos mais polêmicos de um programa sobre direitos humanos aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, informou nessa terça-feira o ministro de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.
O Plano de Direitos Humanos, autorizado em dezembro passado, orientava o Legislativo a elaborar leis para descriminalizar o aborto, regularizar as uniões civis entre homossexuais e as questões relacionadas à investigação das torturas cometidas durante a ditadura militar (1964-1985).
Vannuchi explicou à Agência Brasil que o governo desistiu do aborto e da tentativa de proibir a exibição de símbolos religiosos em prédios públicos, dois pontos polêmicos que foram duramente criticados pelo Episcopado. Além disso, será eliminada uma proposta que sugeria a realização de audiências prévias aos julgamentos de conflitos agrários entre fazendeiros e movimentos sociais, o que gerou protestos dos sindicatos dos produtores agrícolas.
O governo já havia modificado anteriormente a questão das torturas durante a ditadura e ordenou ampliar as investigações a todos os abusos aos direitos humanos cometidos na época, o que inclui os crimes cometidos pelos grupos extremistas de esquerda.

Fonte: Terra
Dica: Bárbara Mohelecke

segunda-feira, 15 de março de 2010

Pregação de Pe. Léo no Hosana 2006

"Buscai as coisas do alto"

Quer ser feliz? Busque as coisas do Alto. Esta é a grande palavra que Deus trouxe ao meu coração neste tempo. A doença me tirou tudo: não consigo mais andar sozinho, não enxergo direito. Estou cego do olho direito e vejo apenas cerca de 40% com o olho esquerdo.

Mas veio ao meu coração: "Ai de mim se eu não evangelizar" (1 Coríntios 9,16b). Se dependesse da minha vontade, eu estaria em todos os eventos que estavam previstos na minha agenda para este ano. Mas não depende de mim. Apesar disso, há coisas que eu posso fazer. 

 

Última pregação do já falecido Pe. Léo, com certeza uma das que mais estava inspirado, muito emocionante.
Fonte: WebTVCN

Nossa Missão



Nossa Missão
Intérpretes: Adriana, Dunga, Celina Borges, Pe. Fábio de Melo, Eugênio Jorge, Eliana Ribeiro, Ziza Fernandes, Walmir Alencar e Dalvimar Gallo.
Composição: Adelso Freire e Adilson Freire

Desde o ventre da minha mãe
Já me conhecia
Antes que eu nascesse
Jesus me escolheu

Hoje a minha vida
É para o seu louvor
Sigo anunciando o seu eterno amor

Aonde mandar eu irei
Seu amor eu não posso ocultar
Quero anunciar para o mundo ouvir
Que Jesus é o nosso Salvador.(2x)

Grato eu estou Senhor
Porque me confiaste
A missão de proclamar o seu eterno amor

Mesmo sendo tão pequeno
Me deste autoridade
De em seu nome anunciar
A paz e a liberdade

Aonde mandar eu irei
Seu amor eu não posso ocultar
Quero anunciar para o mundo ouvir
Que Jesus é o nosso Salvador. (2x)

Chegada da Festa

A proximidade da chegada de uma grande festa ocasiona, com antecedência, o sintoma alegre e de começo de sabor. A Páscoa do Senhor é a festa, por excelência, dos cristãos. Então, já é tempo de alegria no meio da penitência da quaresma.

Aos poucos, em sintonia com o espírito quaresmal e da Campanha da Fraternidade, vamos nos educando para uma cultura de solidariedade e de paz. Neste ano, com o enunciado “Economia e Vida; não podeis servir a Deus a ao dinheiro”.

Na verdade, cada pessoa tem uma missão a ser desempenha na sua trajetória histórica no mundo. Isto já está dentro de sua constituição de vida. Uma missão que tem por fim realizar o bem, aquilo que faz com que todos tenham vida feliz, mesmo com os desgastes da nova cultura.

A finalidade a ser atingida depende de como administramos a nossa vida e todos os bens que nos cercam. Se apenas os esbanjamos de forma irresponsável, as consequências não têm como ser boas e vida se torna difícil.

Dando atenção ao caso do “Filho Pródigo”, do evangelho, centrado em sua irresponsabilidade, vemos que ele conseguiu passar por cima dos próprios limites e trilhar um caminho de voltar aos padrões de sua origem familiar. E foi acolhido porque foi capaz de voltar.

      Figura: Abraço do Pai no retorno do Filho Pródigo
O importante é não ser afogado na própria escravidão. A imaturidade leva à morte, e até de forma prematura. A vida digna é fruto de atos de humildade, de luta e de confiança em si mesmo, nos outros e em Deus.

Todos nós devemos ser reconhecidos e valorizados nos atos realizados com responsabilidade. Só assim tem sentido celebrar os momentos de festividade. A Páscoa é a festa dos reconciliados, de todos aqueles que conseguiram reconhecer o seu caminho penitencial de conversão.

Esta atitude pode causar ciúmes nos que se consideram santos. O bem e a verdade são sempre provocadores e ocasionam desconforto nos “santos” sem compromisso de conversão, porque o egoísmo e a falta de humildade acabam matando as pessoas.


Por: DOM PAULO MENDES PEIXOTO
BISPO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP

    Fonte: Catequisar

sábado, 13 de março de 2010

A criatura contra seu criador

Tempos houve, em que os cristãos de nosso país, possuídos dos mais nobres desejos, descobriram, finalmente, de que forma poderiam vencer os opressores do nosso povo e chegar à bem-aventurança da libertação plena.

O instrumento, usado pela Igreja, era frágil. Segundo seu método, o caminho é a abordagem interna, é a conversão pessoal, para daí partir para a mudança social. Isso é muito demorado. Descobriu-se a solução do problema.

O socialismo, mais ágil e mais ousado, tradicionalmente agnóstico, usava o método da imposição. Seriam apenas males menores. Esse caminho, no entanto, levaria à mudança das estruturas, e exigiria, apenas por um tempo breve, o cerceamento das liberdades, e o sacrifício de algumas cabeças livres. Desse conúbio nasceu aqui no Brasil, um grande partido político, destinado a se tornar a “redenção nacional”. Seria a associação dos cátaros no meio da selvageria da corrupção.

Não é possível, entretanto, fugir às leis da hereditariedade, de Mendel. Os filhos dessa união, são irreconhecíveis. É que os caracteres do socialismo são dominantes, e os da Igreja, recessivos. Dentro do esquema, o PNDH-3, gestado pelo partido, (na verdade uma nova Constituição), advoga: liberação total do aborto; nenhum funcionário público poderá mais ser cristão;  os símbolos religiosos serão retirados de ambientes públicos; não haverá mais liberdade de imprensa; a liberdade religiosa será sumamente restrita; haverá total apoio aos casamentos homossexuais.

A origem longínqua desses “direitos humanos” deve ser procurada nos porões dos pensadores anglo-americanos, cujas idéias foram endossadas pelas miríades de ONGs internacionais (vinculadas ao projeto), e vejam, sob os auspícios  da ONU, que sonha com os braços longos dessa lei, para tentar um governo mundial. O que me causa espécie, é constatar que, apesar das evidências, malgrado as palavras claras do governo, em que pese a audácia dos dirigentes políticos, a maioria das pessoas (adormecidas pela propaganda?), acham o malfadado programa, um progresso. Aí incluo clérigos ingênuos, alguns formadores de opinião, vários líderes de outras denominações cristãs. “Senhor, livrai-nos do mal”  (Mt 6, 13).

Por: DOM ALOÍSIO ROQUE OPPERMANN
SCJ ARCEBISPO DE UBERABA, MG

Fonte: Catequisar
Dica: LAUTIERRE DE SOUZA

Reze o terço!

Como surgiu a oração do Santo Rosário
A oração do Santo Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como Saltério dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria.
No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido, para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios.
A palavra Rosário significa ‘Coroa de Rosas’. A Virgem Maria revelou a muitas pessoas que cada vez que rezam uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário a rosa de todas as devoções e, portanto, a mais importante.
O Santo Rosário é considerado a oração perfeita porque junto com ele está a majestosa história de nossa salvação. Com o rosário, meditamos os mistérios de gozo, de dor e de glória de Jesus e Maria. É uma oração simples, humilde como Maria. É uma oração que podemos fazer com ela, a Mãe de Deus. Com o Ave Maria a convidamos a rezar por nós. A Virgem sempre nos dá o que pedimos. Ela une sua oração à nossa. Portanto, esta é mais poderosa, porque Maria recebe o que ela pede, Jesus nunca diz não ao que sua mãe lhe pede. Em cada uma de suas aparições, nos convida a rezar o Rosário como uma arma poderosa contra o maligno, para nos trazer a verdadeira paz.
O Rosário é composto de dois elementos: oração mental e oração verbal.
No Santo Rosário a oração mental é a meditação sobre os principais mistérios ou episódios da vida, morte e glória de Jesus Cristo e de sua Santíssima Mãe.
A oração verbal consiste em recitar quinze dezenas (Rosário completo) ou cinco dezenas do Ave Maria, cada dezena iniciada por um Pai Nosso, enquanto meditamos sobre os mistério do Rosário.
A Santa Igreja recebeu o Rosário em sua forma atual em 1214 de uma forma milagrosa: quando a Virgem apareceu a Santo Domingo e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.
Palavras de João Paulo II sobre a Oração do Rosário
“O Rosário é minha oração preferida. Oração maravilhosa em sua simplicidade e em sua profundidade. Nesta oração repetimos muitas vezes as palavras que a Virgem Maria escutou da boca do anjo e de sua prima Isabel. A estas palavras toda a Igreja se associa.
Podemos dizer que o Rosário é, de certo modo, uma oração-comentário do último capítulo da Constituição “Lumen Gentium” do Vaticano II, capítulo que trata da admirável presença da Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja. No fundo das palavras “Ave Maria”, passam diante dos olhos do que reza os principais episódios da vida de Cristo, com seus mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, que nos fazem entrar em comunhão com Cristo, poderíamos dizer, através do coração de sua Mãe.
Nosso coração pode encerrar nestas dezenas do Rosário todos os atos que compõem a vida de cada indivíduo, de cada família, de cada nação, da Igreja e da humanidade: os acontecimentos pessoais e os do próximo e, de modo particular, daqueles que mais gostamos. Assim, a simples oração do Rosário pulsa no ritmo da vida humana”.
João Paulo II
 

sexta-feira, 12 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

Diga NÃO ao aborto, diga SIM à vida.

   Gianna Jessen é uma sobrevivente de um aborto que faz da sua vida uma luta diária a favor da vida. Este vídeo foi gravado na Inglaterra e vale à pena assisti-lo:

Parte 1

Parte 2


Pesquisando sobre o aborto relembrei o delicado e famoso caso daquela garota de 9 anos de Pernambuco que foi estuprada e ficou grávida de gêmeos. No programa PHN, do apresentador Dunga da Canção Nova, que  foi ao ar pouco deste caso, o Dr. Paulo Fernando Melo do Movimento Pró-Vida fala um pouco sobre o caso e sobre as atitudes que deveriam ser tomadas.



Acesse o site do Dr. Paulo Fernando Melo

Abraço de Pai - Adriana, Walmir Alencar e Marcelo Duarte



Tom: A9
Intro: F#m C#m D A/C# F#m C#m G9 D/F# E4 E


A9 A7+/9
Quanto eu esperei!
F#m9 C#m7
Ansioso queria te ver
Bm7 C#m7 D7+
E te falar o que há em mim
Bm7 Bm7/A (E/G# E D/F# E/G# D/F# E/G#)
Já não podia me conter
A9 A7+/9
Me decidi, Senhor
F#m9 C#m7
Hoje quero rasgar meu viver
Bm7 C#m7 D7+
E te mostrar meu cora__ção
Bm7 Bm7/A G D/F# (E/G# E D/F# E/G#)
Tudo que tenho e sou
A9 F#m
E por mais que me falem, não vou desistir!
Bm7 E4 E
Eu sei que nada sou, por isso estou aqui
A9 F#m
Mas eu sei que o amor que o Senhor tem por mim
Bm7 Bm7/A E4 E7 A7+ (D/F# E/G#)
É muito mais que o meu, sou gota derramada no mar
A9 F#m
Quanto tempo também o Senhor me esperou
Bm7 E4 E
Nas tardes encontrou saudade em meu lugar
A9 F#m
Mas ao me ver na estrada ao longe voltar
Bm7 Bm7/A E4 E7 A7+ E4 E
Num salto se alegrou e foi correndo me encontrar
A9 F#m
E não me perguntou nem por onde eu andei
Bm7 E4 E
Dos bens que eu gastei, mais nada me restou
A9 F#m
Mas olhando em meus olhos somente me amou
C#m7 D9 (A/C# Bm7) Bm7/A E/G# E
E ao me beijar, me acolheu
E/F# F#m E/F# F#m E/D D9 E/D D9 (bis) Bm7 Bm7/A (E/G# E D/F# E/G#)
num abraço de pai

quarta-feira, 10 de março de 2010

Índia: arcebispos presos por defender direitos dos "intocáveis"

Polícia prendeu centenas de pessoas que participavam de uma manifestação

- Três prelados, muitos padres, freiras e leigos foram presos, juntamente com centenas de pessoas, na sexta-feira 5 de março, próximo a Chennai, por participar de uma manifestação em defesa dos direitos dos “intocáveis” cristãos.
Entre os bispos detidos pela polícia está o arcebispo de Madras-Mylapore, Dom Malayappan Chinnappa, S.D.B., o arcebispo de Madurai, Dom Peter Fernando, e o bispo de Chinglepet, Dom Anthonisamy Neethinathan, informou a agência Ucanews.
A polícia indiana os deteve durante quatro horas, após uma manifestação de milhares de pessoas em favor dos “intocáveis”, no contexto de uma caminhada de 500km que dura quase um mês e começou na cidade de Kanyakumari, ao sul do país.
Essa manifestação tinha como objetivo sensibilizar a população e as autoridades da Índia sobre a situação de marginalidade que sofrem os membros das mais baixas castas sociais (chamadas na língua local de “dalit”), segundo o sistema tradicional de divisão da sociedade indiana.
Os líderes cristãos pedem ao governo federal e do Estado que coloquem em prática o Relatório Ranganath Misra para garantir aos “intocáveis” cristãos e muçulmanos uma ajuda para grupos sociais pobres.
O presidente do Conselho de Bispos de Tamil Nadu, arcebispo Chinnappa, declarou aos meios de comunicação que os “dalits” cristãos e muçulmanos estão sofrendo pelo atraso da execução do relatório.
Esse documento estabelece claramente que a não inclusão dos cristãos e muçulmanos na lista de beneficiados dessa ajuda supõe uma discriminação por razões de religião, o que vai contra a Constituição da Índia.
Os “dalits” vivem em subúrbios e somente podem exercer trabalhos braçais e simples, mas, desde 1950, o governo indiano está impulsionando programas de promoção e inclusão social, dando prioridade à educação pública e de emprego para membros dessa categoria social.
Porém, esses programas, incialmente visando aos “dalits” hindus, e sucessivamente abertos a todos de religião sikh e budista, continuam excluindo os membros muçulmanos e cristãos, que representam a maioria dos “intocáveis”.

Fonte: Zenit.org

Líbano cria festa nacional mulçumano-cristã dedicada a Maria

Revista La Vie, com tradução do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores (CEPAT)

 

 
   O governo libanês acaba de criar uma festa nacional em que cristãos e muçulmanos se unirão em torno da figura de Maria, comum às duas religiões, de acordo com a revista La Vie. O evento acontecerá no dia da Festa da Anunciação. 
   Cristãos e muçulmanos terão uma festa comum, o que é inédito no mundo. O dia 25 de março será decretado "festa nacional comum islamo-cristã" pelo governo libanês, por proposição do primeiro-ministro, Saad Hariri. A nova festa acontecerá no dia em que todos os cristãos festejam a Anunciação, sem, contudo, substituí-la. 
   O projeto consiste em fazer da Virgem Maria, venerada nas duas religiões, um elemento de coesão nacional. Com efeito, tanto o Evangelho, quanto o Corão relatam a Anunciação do Anjo Gabriel a Maria, e o mistério do nascimento virginal de Jesus. Para os muçulmanos, contudo, Maria (Maryam) não é a mãe do profeta Jesus (Issa); ela não é aquela que trará ao mundo o filho de Deus, aquele que os cristãos consideram ser o Cristo. 
   Esta iniciativa foi preparada por uma delegação islamo-cristã, e levada ao governo há alguns dias, a fim de que oficializasse uma decisão tomada já em 2009. Reconhece-se, assim, o lugar importante da devoção a Maria e constitui um ponto de união entres os libaneses de todas as confissões. Depois desta importante decisão política, qualificada de histórica, os promotores desta festa esperam que a iniciativa repercuta em outros países. 
   Os atores do diálogo interreligioso trabalham nesse sentido há muitos anos. Celebrações comuns da Anunciação são organizadas no Santuário da Virgem de Harissa, o maior do Líbano, no norte de Beirute, ou no Colégio Notre-Dame de Jamhour, dirigido pelos jesuítas, sobre o tema "Unidos em torno de Nossa Senhora". Esta última iniciativa tem uma acolhida muito boa por parte dos libaneses. Delegações estrangeiras, especialmente de Al-Azhar, se associam a ela, e cada ano, testemunhos, orações e cantos fazem deste encontro um acontecimento nacional transmitido ao vivo pela televisão e assistido por centenas e centenas de milhões de telespectadores em todo o mundo. 
   Para além de seu aspecto simbólico, esta nova iniciativa nacional será festiva. Ela deverá dar lugar a programas sócio-culturais que valorizam aspectos partilhados por cristãos e muçulmanos. Será constituída uma associação com essa finalidade, a partir da comissão espiritual fundadora do evento de Jamhour, e com representantes de associações e artistas que trabalham no campo do diálogo islamo-cristão ou no campo mariano. 
   Recebido em audiência pelo Papa Bento XVI em 21 de fevereiro, logo depois do decreto de criação da festa islamo-cristã, o primeiro-ministro aproveitou seu compromisso a favor da coexistência pacífica entre cristãos e muçulmanos. Os dois chefes de Estado fizeram votos para que "através da coexistência exemplar das diversas comunidades religiosas que compõem o Líbano, o país continue a ser uma mensagem para a região do Oriente Médio e para o mundo inteiro".
  

terça-feira, 9 de março de 2010

Deus não quer o mal, mas se o permite é por um bem maior, diz Papa

No Angelus deste domingo, 7, o Papa Bento XVI convidou os fiéis presentes na praça São Pedro, no Vaticano, a refletirem sobre os sofrimentos que acontecem em nossas vidas, e explicou que não trata-se de uma punição divina. "As desventuras, os acontecimentos funestos não devem ser para nós motivo de curiosidade ou de busca dos culpados, mas sim uma ocasião para refletir, para vencer a ilusão de poder viver sem Deus e para reforçar, com a ajuda do Senhor, nosso empenho em mudar de vida”, disse.


Refletindo sobre a liturgia deste domingo, o Papa destaca que, “perante a apressada conclusão de considerar o mal como efeito da punição divina, Jesus restitui a verdadeira imagem de Deus que é bom e não pode querer o mal, advertindo sobre a tendência a pensar que as desgraças são o efeito imediato de culpas daqueles a quem acontecem”.

“Diante de sofrimentos e de lutos, a autêntica sabedoria é deixar-se interpelar pela precariedade da existência e ler a história humana com os olhos de Deus, o qual, querendo sempre e exclusivamente o bem de seus filhos – por um desígnio insondável do seu amor – certas vezes permite que sejam provados pela dor, para conduzi-los a um bem maior”.

O Papa assegurou aos fiéis que “diante do pecado, Deus se revela misericordioso e não cessa de chamar de novo os pecadores a evitarem o mal, a crescerem em seu amor e a ajudarem concretamente o pobre desamparado, para viver a alegria da graça e não ir ao encontro da morte eterna. Mas a possibilidade de conversão exige que aprendamos a ler os fatos da vida na perspectiva da fé, isto é, animados pelo santo temor de Deus" 

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher


Há mulheres em minha vida, logo, sou feliz!

Imagem de DestaqueMuitas pessoas passam por nossa vida e não poderíamos deixar de mencionar a participação daquelas que deixaram marcas sensíveis em nossas lembranças. Trazemos vivos na memória os cuidados da nossa mãe, que se desdobrava 24 horas do dia se fosse necessário, as recordações de nossas férias na casa da vovó, da professora que nos ensinou a ler, entre muitas outras.

Numa simbiose perfeita, não há como identificar se foram elas que entraram em nossas vidas ou fomos nós que fizemos parte da vida delas. O zelo dispensado para cada um de nós, quando éramos crianças, fazia-nos sentir tal como “reizinhos”, mesmo se naquele “castelo” as refeições fossem racionadas em vista da pobreza. Na escola, além da professora, ganhávamos também uma “tia”, que não se importava se houvesse 30 outros "sobrinhos" chamando seu nome ao mesmo tempo. Por menor que tenha sido o período em que elas estiveram conosco, grande foi a atenção e a contribuição dispensada para cada um de nós.

No mundo, algumas mulheres se despontaram através do trabalho, impulsionadas por seus sonhos e, não menos importantes que essas, reconhecemos o papel de outras que foram moldura da realização dos nossos próprios projetos. Lamentavelmente, em alguma parte do planeta ou escondidas entre quatro paredes, existem mulheres que são tratadas sob o domínio da tirania, da incompreensão, da maldade e do preconceito de alguns homens. Todavia, mesmo sendo subjugadas por seus opressores, estes não conseguem tirar a força da esperança que as incita a continuar acreditando em dias melhores.

Com a versatilidade que causaria inveja ao melhor contorcionista, as mulheres trazem como virtude a habilidade de se fazer amiga, mãe, esposa, namorada, formadora… e por dádiva divina, a elas foi outorgado o título de “ajuda perfeita”.

Não é à toa, que sem muito esforço, a gente consegue perceber o quanto tem sido importante para cada um de nós a participação delas em nossa vida.

Tudo bem se, às vezes, demoram um pouco mais para escolher a roupa para sair, para se decidir na compra de um simples sapato ou para levar na bolsa apenas aquilo que realmente é necessário…mas, ainda assim, não podemos negar o quanto somos felizes ao lado delas!

Parabéns, mulheres, pelo seu dia!

Livres do imediatismo


Frei Giribone
Foto: Daniel Machado/CN
Deus nos criou a sua imagem e semelhança. Nós somos frutos do ápice de amor da Santíssima Trindade. Em Gêneses, Deus cria todas as coisas que estão mais distante d’Ele como o céu, o mar, os seres vivos... e no momento mais sublime, o coração da Santíssima Trindade explodiu de amor e o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus. Somos profundamente amados por Deus.

Hoje as pessoas andam com muito medo, diante de tantos crimes assaltos, perigos nas estradas... E nós vamos ver no Evangelho de São Marcos capítulo 4, que os discípulos também tiveram medo.

“À tarde daquele dia, disse-lhes: Passemos para o outro lado. Deixando o povo, levaram-no consigo na barca, assim como ele estava. Outras embarcações o escoltavam. Nisto surgiu uma grande tormenta e lançava as ondas dentro da barca, de modo que ela já se enchia de água. Jesus achava-se na popa, dormindo sobre um travesseiro. Eles acordaram-no e disseram-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Silêncio! Cala-te! E cessou o vento e seguiu-se grande bonança” (Marcos 4, 35-39).

O inimigo de Deus é conhecido como pai da mentira, ele coloca o tempero do mal nas coisas de Deus, e as coisas más ele tenta nos mostrar como coisas boas, ficamos abalados com esse jogo. Pelo fato de Jesus estar na nossa vida não podemos ter medo.

Os grandes meios de comunicação manipulam os adolescentes que têm medo de não fazerem o que eles mostram. "Ah! Se eu for à Missa todos os dias, o que vão falar de mim?"

Muitas vezes somos criticados por sermos de Deus. Muitos dizem que "não é necessário confessar com tanta frequência". "Por que receber a Eucaristia todos os dias?" Não podemos ter medo, é uma arma do inimigo de Deus para nos combater.

O imediatismo é o maior vilão da vida espiritual. Muitas vezes participamos de um encontro e dizemos: "Eu agora não vou falhar mais"; passamos a viver uma vida alienada. O imediatismo é terrível, o medo nos leva a dar respostas imediatas para problemas profundos que só o Espírito Santo poderá nos libertar.

Se nós estivermos ausentes da graça de Deus, não podemos nada. A palavra religião significa ligar a minha vida a Deus. O demônio quer cortar a nossa ligação com Deus, e aí caímos no relativismo. Tudo que for para meu benefício imediato eu aceito, e as pessoas não aceitam mais Jesus crucificado.

"O imediatismo é o maior inimigo da vida espiritual"
Foto: Daniel Machado/CN
Tem pessoas que perdem horas com futilidade. A paixão e morte de Jesus é o grande exemplo daquilo que vai acontecer com os cristãos. No momento em que eu aceito Jesus, eu não posso mais ter medo.

Muitas vezes queremos justificar nossas fraquezas pela razão, e nos distanciamos de Deus. Nessa trajetória de vida caímos no relativismo que tem uma das piores consequências: o individualismo, ou seja, cada um vive por si.

Só Jesus pode nos renovar. Estamos num mundo cheio de angústia, mas não vivo angustiado porque recebo Cristo todos os dias na Eucaristia.

Nós precisamos passar de uma fase superficial da nossa fé para uma fase de aprofundamento. A nossa vida tem que ser baseada na Palavra de Deus, no Catecismo da Igreja Católica. Tem muito católico que muda de religião, mas se foi batizado na Igreja Católica vai ter que ser de Cristo para sempre. Por que muitos mudam de religião? Porque não leem a Palavra de Deus, não estudam o Catecismo e não rezam.

Temos que estar totalmente abertos a Deus para que o Espírito Santo venha sobre nós. Deus me criou a sua imagem e semelhança e me dotou de livre arbítrio para saber escolher entre o bem e o mal. Precisamos do Espírito Santo para saber acolher o que é bom para nossa vida. Eu quero pedir a graça do Espírito Santo para sermos livres do imediatismo, do relativismo e do individualismo para vivermos na fé e na caridade.


Transcrição e adaptação: Willieny Isaias
Fonte: http://www.cancaonova.com/

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