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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Inscrições para JMJ começam em Julho


Sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, o Rio de Janeiro já está se organizando para receber milhares de peregrinos de todas as partes do mundo que desejam participar deste sonho do coração de Deus.
E você deve estar se perguntando: quando e onde poderei fazer minha inscrição?
As inscrições poderão ser feitas a partir de julho de 2012, um ano antes da Jornada, exclusivamente através do portal oficial – www.rio2013.com.
Segundo Irmã M. Shaiane Machado, diretora do Setor de Inscrições, “todo peregrino que vem a jornada precisa fazer sua inscrição. O Setor de Inscrições é a porta de entrada à JMJ Rio 2013, é a partir dele que a JMJ acolhe a todos e dá as boas vindas”.
Faltando pouco mais de um ano para a Jornada, o Setor de Inscrições já está trabalhando arduamente para que a partir de julho de 2012, os peregrinos de todo o mundo possam inscrever-se.
“Não falamos muito em números, porque toda Jornada é uma surpresa, mas, baseando em dados de outras jornadas, prevemos 800 a 900 mil inscritos através do nosso portal”, ressaltou a religiosa.
Os jovens farão sua inscrição em grupos, tendo no máximo 50 peregrinos. Os grupos maiores que esse número deverão dividir-se em grupos menores (até 50) e no momento da inscrição, fazer a vinculação entre eles.
Os valores para as inscrições ainda não foram definidos. Os pacotes para os peregrinos deverão ser semelhantes aos das jornadas anteriores, com variações de preços para as alternativas que podem incluir: kit peregrino, alimentação, hospedagem e transporte.
Não perca tempo! Acompanhe as novidades e seja o primeiro a se inscrever. O Rio espera você de braços abertos. Venha participar desse grande evento e mostrar a força da juventude de todo o mundo!

#Pai Nosso

O Pai Nosso é a única oração que Jesus deixou aos Seus discípulos (Mt 6, 9 – 13), daí que também o Pai Nosso se chame a “oração do Senhor”. Os cristãos de todas as confissões cristãs rezam-na diariamente, tanto comunitária como privadamente. A adição “Porque Vosso é o Reino o poder e a glória para sempre!” está mencionada na Doutrina dos Doze Apóstolos (Didaché, Ca. 150 d. C.) e pode ser acrescentada ao Pai Nosso.

O Pai Nosso compõe-se sete pedidos ao misericordioso Pai do Céu. Os três primeiros pedidos referem-se a Deus e à forma correta como O servimos. Os últimos quatro pedidos levam ao nosso Pai do Céu as nossas necessidades humanas básicas.

O Pai Nosso é “amais perfeita oração” (Santo Tomás de Aquino) e a “síntese de todo o Evangelho” (Tertuliano). O Pai nosso é mais que uma oração – é um caminho que leva diretamente ao coração do nosso Pai. Os primeiros cristãos proferiam três vezes ao dia esta primitiva oração da Igreja, que era entregue a cada cristão no seu batismo. Entre nós também não deve haver dia em não procuremos expressar verbalmente a “oração do Senhor”, acolhendo-a no coração e realizando-a na nossa vida.[511, 513, 514]

Fonte: http://catecismojovem.blogspot.com.br/

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Camisetas!

Nos próximos dias estaremos fazendo uma encomenda de camisetas do grupo.
Encomende a sua!
Preencha o formulário e saiba mais clicando aqui.
  
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terça-feira, 24 de abril de 2012

Formação: O Catecismo da Igreja Católica (Tema 06)

Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller 

TEMA 06:  
INTRODUÇÃO:

"No princípio, Deus criou o céu e a terra" (Gênesis 1,1). Assim começa a Bíblia, e o primeiro capítulo do Gênesis relata de maneira gráfica como Deus criou o mundo. Sem utilizar nenhum material pré existente, sem nenhum instrumento, Deus foi criando todas as coisas: o céu e a terra, os animais e as plantas... e por último o homem. Deus criou o mundo do nada. A criação inteira é fruto do amor e onipotência de Deus: as coisas pequenas - ervas e insetos -, e as grandes: o sol, a lua, os sistemas planetários, as nebulosas, os mares.... O ser mais perfeito da criação visível é o homem. E Deus continua cuidando e governando tudo com Suas leis. Que linda é a Criação! Ao contempla-la é fácil dar glória e louvor a Deus. Além disso, Ele quer que nós, homens cooperemos com Sua obra com o nosso trabalho. É tanta a dignidade do trabalho humano, que, como diz a Sagrada Escritura, o homem foi criado para que trabalhasse e assim dominasse a criação de um modo inteligente. Neste tema veremos com detalhes o que significa afirmar que Deus tenha criado o mundo, tal como confessamos no Credo: "Creio em Deus, Pai Todo Poderoso, Criador do céu e da terra". 

IDÉIAS PRINCIPAIS:

1. Deus é eterno.
Só Deus é propriamente eterno, quer dizer, não tem princípio nem fim. Em Deus, não existe passado nem futuro, mas UM PRESENTE IMUTÁVEL. Houve um momento no qual só Deus existia, mas Ele quis comunicar suas perfeições a outros seres; quis criar o mundo e especialmente, o homem, que foi feito à imagem e semelhança de Deus. Deus pensou em todos os homens - em cada um de nós - muito antes de nos criar. Não existíamos e já nos amava. E como Deus ama o homem, preparou para ele um lugar estupendo: o mundo com todas as suas maravilhas (o mar, as montanhas, os animais, as plantas, o céu etc..).
2. Deus criou o mundo do nada.
O homem necessita tempo e esforço para construir um edifício ou fabricar um objeto, além, é lógico, de um material pré existente. Deus, porém, fez todas as coisas com um só instante de Seu querer e tudo criou do nada. Antes de que Deus tudo criasse, não existia nada.
3. Criar não é o mesmo que fabricar.
Dizemos que Deus criou o mundo, e não que Deus fabricou o mundo, para indicar que, quando tudo começou a existir, não havia nada, sendo que foi Deus quem fez tudo, para que existisse. Criar quer dizer "fazer que exista algo que antes não existia, tirando-o do nada". O homem não pode criar, pode modificar, por exemplo, o curso de um rio, ou fabricar um tecido, usando para isto como matéria prima o algodão ou fibras sintéticas, ou montar um carro, usando peças previamente fabricadas.
4. Deus criou tudo para Sua glória e honra.
Quando contemplamos uma obra de arte - uma catedral, por exemplo -, nos maravilhamos e louvamos o gênio de seu autor. Aquela obra de arte é uma glória aos que a construíram. Ao contemplar a grandeza do mundo: os astros, o mar, as plantas; ao ver a perfeição das coisas pequenas: um passarinho, um inseto, nos maravilhamos e louvamos a Deus, autor de tudo. O mundo é uma manifestação da perfeição divina, um reflexo do que Deus é. O mundo canta a glória de Deus. A esta glorificação deve unir-se o homem, não somente por ser criatura de Deus, a mais perfeita da criação visível, mas também porque Deus colocou todas as coisas a seu serviço. Pensando no homem, Deus criou todas as coisas e as colocou em suas mãos..
5. O trabalho e o domínio da terra.
Deus podia ter criado todas as coisas tal e como existem; por exemplo, as mesas e as cadeiras, as centrais elétricas... Mas quis que o homem dominasse a criação trabalhando e tirando proveito das mesmas. Quando o homem trabalha, colabora com Deus para dominar a criação, já que Deus assim o desejou. E como na criação Deus fez tudo muito bem, porque é Deus e porque Lhe move o amor que tem aos homens, assim o homem precisa fazer bem as coisas, por amor a Deus, para que quando Deus veja esse trabalho, possa dizer: "O que faz o homem está bem feito". É necessário fazer tudo com dedicação e esforço, oferecendo-o a Deus.
6. Deus conserva e governa o mundo.
Para que as coisas durem, procuramos conserva-las: reparam-se os defeitos, engraxam-se as máquinas, protegem-se do frio ou do calor...; se não cuidamos das coisas, elas se estragam e não servem mais para nada. Podemos imaginar assim a conservação do mundo, com a diferença de que, se Deus não o conservasse, desapareceria, voltaria ao nada. Além disso, Deus governa o mundo, de maneira especial aos homens, com umas leis que estão impressas em sua natureza, respeitando sempre a liberdade que lhes deu, como um dos grandes presentes.
7. Oferecer o trabalho do dia e mostrar agradecimento ao Senhor.
Ao iniciar o dia devemos oferecer a Deus tudo o que vamos fazer. Podemos usar esta oração: "Adoro-Te, Meu Deus, e amo-te de todo o coração; dou-Te graças por me terdes criado, feito cristão e conservado nesta noite. Ofereço-Te todas as minhas obras e Te peço que me guardes neste dia de todo pecado e me livres de todo o mal. Amém" Para não comer como os pagãos que não conhecem a Deus, nós, cristãos, costumamos abençoar a mesa e agradecer depois de comer. Podemos dizer, antes de comer: "Abençoai, Senhor, estes alimentos que, por Tua bondade, vamos tomar". E ao terminar de comer: "Nós Te agradecemos, Senhor, pelos benefícios que recebemos de Tuas mãos." O agradecimento deve abarcar nossa vida inteira, que é um dom de Deus.
8. Ter confiança em Deus.
O conhecimento da Providência que Deus exerce sobre o mundo e sobre cada um de nós, deve levar-nos a uma decisão confiada de pormo-nos em Suas mãos, para que de verdade e para sempre seja Ele a fonte de nossa serenidade, segurança e alegria.
9. Propósitos de vida cristã.
  • Procurar fazer todas as manhãs o oferecimento do dia, ao levantar-se. Pode-se usar o Oferecimento do "Apostolado da Oração", por exemplo.
  • Acostumar-se a oferecer a Deus tudo o que se faz, procurando fazer tudo com a maior perfeição e amor possíveis.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Santo do dia: São Jorge

São Jorge
Século IV

A existência do popularíssimo são Jorge, por vezes, foi colocada em dúvida. Talvez porque sua história sempre tenha sido mistura entre as tradições cristãs e lendas, difundidas pelos próprios fiéis espalhados entre os quatro cantos do planeta. Contudo encontramos na Palestina os registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil. A sua imagem de jovem guerreiro, montado no cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias lendas que narram esse feito extraordinário. A maioria delas diz que uma pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens, sorteadas a cada ataque.

Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi levada pelo soberano em prantos à margem do lago. De repente, apareceu o jovem guerreiro e matou o dragão, salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o transformou em dócil cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para dentro da cidade. Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia, chamava-se Jorge e acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a comunidade inteira à conversão.

De fato, o que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.

São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos e principalmente nos dias atuais, onde a violência impera em todas as situações de nossas vidas. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Requisitos básicos para doação de sangue

  • Estar em boas condições de saúde.
  • Ter entre 16 e 67 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).
  • Pesar no mínimo 50kg.
  • Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
  • Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
  • Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).
Impedimentos temporários
  • Resfriado: aguardar 7 dias.
  • Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
  • Tatuagem nos últimos 12 meses.
  • Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis, como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos: aguardar 12 meses.

Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são estados onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses.


Impedimentos definitivos
  • Hepatite após os 10 anos de idade.
  • Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis.
  • Malária.
Respeitar os intervalos para doação
  • Homens 60 dias: até 4 doações por ano.
  • Mulheres 90 dias: até 3 doações por ano.

Na triagem de doadores, a Fundação Pró-Sangue obedece a normas nacionais e internacionais de segurança do sangue, do Ministério da Saúde, da Associação Americana e do Conselho Europeu de Bancos de Sangue. O alto rigor no cumprimento dessas normas visa oferecer proteção ao receptor e ao doador.

Honestidade também salva vidas. Ao doar sangue, seja sincero na entrevista.


Fonte: http://www.prosangue.sp.gov.br/doacao-de-sangue/requisitos-basicos-para-doacao-de-sangue.htm

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Em seu aniversário, Bento XVI recorda que está no “último trecho” de sua vida

Vaticano, 16 Abr. 12 / 04:53 pm (ACI)

Na Missa que celebrou esta manhã na capela paulina do Palácio Apostólico do Vaticano, o Papa Bento XVI comoveu os presentes com uma homilia muito pessoal na que admitiu que já começou a última fase de sua vida e recordou os gestos de Deus desde sua infância e refletiu sobre os Santos que o inspiraram desde seu nascimento.

 “Eu me encontro diante do último trecho da viagem da minha vida e eu não sei o que me espera. Eu sei, no entanto, que a luz de Deus existe, que Ele ressuscitou, que Sua luz é mais forte do que qualquer escuridão, que a bondade de Deus é mais forte que qualquer mal deste mundo. E isso me ajuda a prosseguir com confiança. Isso nos ajuda a avançar, e nesta hora agradeço a todos aqueles que sempre me fizeram perceber o ‘sim’ de Deus através da sua fé.

Falando em alemão e diante de compatriotas seus, o pontífice disse que Santa Bernadette, a vidente de Lourdes, e São Bento José Labre, um santo do século XVII conhecido como o “peregrino dos mendigos”, as duas figuras de referência que teve desde pequeno.

O Pontífice confessou que compartilhar a data de aniversário com Santa Bernardette Subirous, a vidente das aparições da Lourdes foi muito especial para ele.

“Hoje é o dia desta pequena Santa que sempre foi um modelo para mim, um modelo de como devemos ser. De fato, mesmo com todas as coisas que devemos saber e fazer, que são necessárias, não devemos perder o coração simples, o olhar simples de coração, capaz de ver o essencial”, disse.

O Papa recordou que Bernardette “sabia ver” o que a Virgem lhe assinalava: “a fonte viva, pura”. Água que é imagem “da verdade que vem a nosso encontro na fé, da verdade não dissimulada e não poluída”. Porque “para poder viver, para poder chegar a ser puros, necessitamos que em nós nasça a nostalgia da vida pura, da verdade verdadeira, do que não é poluído pela corrupção, do ser humano sem pecado”.

“Em nosso tempo, no que vemos no mundo tantos afãs, e no que irrompe a necessidade da água, da água pura, este signo tão maior. Da María, da Mãe do Senhor, do coração puro, vem também a água pura, descontaminada, que dá a vida, a água que neste século, e nos séculos por vir, desencarde-nos e nos sã”.

Além disso, refletiu sobre São Bento José de Lavre, falecido um 16 de abril e com quem compartilha o nome de Papa e o de bastismo, Joseph. Um santo “europeu” que tem sua particularidade no fato que “não quer fazer outra coisa” que “rezar e dar testemunho” de Deus.

O Papa recordou que nasceu um Sábado Santo e seus pais o batizaram neste mesmo dia. Ele agradeceu-lhes por tê-lo “feito renascer” esse dia através da água do Batismo. “De que maneira o dom da vida é realmente tal? É justo dar a vida assim, simplesmente? É responsável ou muito imprevisível? A vida biológica por si mesmo é um dom, e entretanto está circundada por uma grande pergunta”, acrescentou.

Bento XVI assinalou também que “a vida se converte em um verdadeiro dom se junto a ela se pode dar também uma promessa que é mais forte que qualquer desventura que possa ameaçar-nos, se ela estiver imersa em uma força que garante que ser um homem é um bem (…) Assim, ao nosso nascimento vai associado o renascimento, a certeza de que na verdade é algo bom, porque a promessa é mais forte que as ameaças”.

O Papa explicou que o sentido do Batismo é pertencer a grande e nova família de Deus que é “mais forte que todas as forças negativas que nos ameaçam”.

CNBB após sentença do STF: Legalizar o aborto de fetos com anencefalia é descartar um ser humano frágil e indefeso

BRASILIA, 13 Abr. 12 / 12:05 pm (ACI)

Segundo informou nesta sexta-feira o Portal Oficial da Conferência Nacional dos bispos do Brasil, logo após a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54 (ADPF 54) que legalizou ontem o aborto dos bebês diagnosticados com anencefalia, a entidade emitiu uma nota oficial lamentando a decisão dos ministros. 

Os bispos brasileiros afirmam que "legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso".

Abaixo publicamos a integra da Nota da Conferência Episcopal brasileira assinada pelo seu presidente, e Arcebispo de Aparecida, Cardeal Raymundo Damasceno Assis e pelo Secretário Geral da entidade e bispo auxiliar de Brasilia, Dom Leonardo Steiner:

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto “Anencefálico”

Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.

Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.

Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!

A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe.   Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção

Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.

A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Ao final do julgamento, realizado em duas sessões entre os dias 10 e 11 de abril, o voto favorável do relator da ADPF 54, o ministro Marco Aurélio Mello foi acompanhado pelos ministros Ayres Britto, Luiz Fux, Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia e Celso de Mello. Somente os ministros Ricardo Lewandowski e Cezar Peluzo, presidente do STF, votaram contra o aborto.

“O feto anencéfalo tem vida e, ainda que breve, sua vida é constitucionalmente protegida”, defendeu o ministro Peluzo em seu voto.

A sentença que passará a ter validade legal depois de publicada no diário da justiça suscitou ontem a indignação da advogada Maria Angélica de Oliveira Farias, presente na sessão de votação da ADPF 54.

"Eu tenho vergonha. Hoje para mim foi rasgada a Carta Magna. Se ela não protege os indefesos, que dirá a nós", afirmou a legista em declarações reunidas pelo portal G1.

terça-feira, 10 de abril de 2012

PÁSCOA - um Deus que passa para ficar!

Eis o tempo da Alegria! Renovam-se as estações no horizonte da nossa Fé. Eis que surge um tempo novo... o sepulcro está vazio.O ALELUIA antes CONTIDO e agora CANTADO vem para nos recordar que "a Ressurreição de Jesus Cristo nos dá coragem para enfrentar tudo que vier" (Bento XVI). Nele, a Vida canta sua vitória sobre a morte, tornando-se para nós a bússola e o compasso que nos orienta nos caminhos do Cristianismo. Movidos pela certeza de que entoaríamos este canto, nos preparamos 40 dias para fazê-lo ecoar na humanidade inteira. Preparamo-nos vivendo um tempo de reformas e construções do nosso coração, pois por ele depois dos 4o dias haveria de ter uma passagem toda especial. A preparação nos recordou que para esta digna passagem nada mais sensato que arrumar e refazer a casa por meio daquilo que é próprio do  tempo quaresmal: as orações, jejuns e tantas outras práticas. Depois deste tempo de deserto, agora é tempo das “flores do Aleluia” se abrirem, pois durante 50 dias em nossa Liturgias, celebraremos a Páscoa,  atualizaremos uma fascinante passagem. Falo assim, porque gosto da beleza escondida no universo das palavras, pois se bem explorado, nos sugere explicações simples, mas de muito sentido. A palavra PÁSCOA, por exemplo, tem sua raiz exatamente  no hebraico - PESSACH -  da festa judaica, que recorda a passagem da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida. Outra interessante explicação é a sugerida no contexto  das celebrações pagãs  - a passagem do inverno para a primavera. No cenário do Cristianismo, à medida que celebramos a PÁSCOA, nossa fé vai compreendendo que ela foi o jeito mais especial e singular de um Deus que resolveu passar por nós e em nós para poder ficar. Penso que não foi por acaso que tendo Cristo Ressuscitado, resolveu passar por dois discípulos em Emaús, e ouve deles: "Fica conosco Senhor!" (Lc 24,29). E o bonito é que realmente Ele fica. Ele sempre fica. Só Ele por meio do Amor, tem essa linda capacidade de passar por nossas dores, nossos sofrimentos e por toda nossa condição humana, para nos revelar que Ele não passa por passar, mas pra ficar. Não passa por nós sem deixar as marcas de sua passagem, os rastros do seu cuidado amoroso. E quando Ele fica "nossos olhos se abrem" (Lc 24,31), e passamos a enxergar a vida inteira com cores de ressurreição. Saboreamos nossa vocação e missão com gosto de ressurreição, com sabor de alegria! Bem, meu desejo para este tempo a partir dessa partilha é que nos convençamos que quando Ele passa tudo realmente se transforma! Tudo se faz novo, pois, "eis que Ele faz novas todas as coisas " (Ap. 21, 6). Minha prece a Deus, portanto, é que nesta Páscoa, Ele continue passando em nossa história, nossa vida, nossos projetos e sonhos, nossas lutas, nossa vocação e missão, e nos faça contemplar cada realidade a partir dos olhos da Ressurreição! Feliz Páscoa meus irmãos! 

Seu irmão, 
Jerônimo Lauricio.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

CONVOCAÇÃO: VIGÍLIA ECUMÊNICA PELA VIDA

CONVOCAMOS TODOS BLOGUEIROS E INTERNAUTAS CRISTÃOS, de todas as crenças e nominações religiosas, NÃO-CRISTÃOS e TODOS os defensores da vida humana, PARA  DIVULGAR E PARTICIPAR DA AÇÃO CONJUNTA CONTRA A LIBERAÇÃO DO ABORTO pelos 11 ministros(as) do STF - Supremo Tribunal Federal 

1 - VIGÍLIA ECUMÊNICA DE ORAÇÃO PRESENCIAL 
Dias 10 e 11.04.2012 - Vigília de Oração Ecumênica em frente ao STF - Supremo Tribunal Federal 
(a partir das 18:00 horas do dia 10.04.2012 )
Participações de artistas:  Elba Ramalho e Nael de Freitas


2- VIGÍLIA de ORAÇÃO pela VIDA nas DIOCESES
CNBB convoca  VIGÍLIA de ORAÇÃO pela VIDA 
em TODAS AS DIOCESES DO BRASIL
Dia 10.04.2012 a partir das 18:00 horas

3 - TWITAÇO VIGÍLIA  -  #abortonuncamais
A partir das 18:00 horas do dia 10.04.2012, durante toda  a noite e durante todo o dia 11.04.2012, até o término do julgamento no STF 


A partir das 9:00 horas, nos dias 10 e 11.04.2012. até o término do julgamento - envio de emails para os Ministros do STF - Emails dos ministros e TEXTOS abaixo


EMAILS DOS MINISTROS
mgilmar@stf.jus.br, mgilmar@stf.gov.br,   mcelso@stf.jus.br, mcelso@stf.gov.br,  marcoaurelio@stf.jus.br, marcoaurelio@stf.gov.br, gabinete-lewandowski@stf.gov.br,  anavt@stf.gov.br,  anavt@stf.jus.br carlak@stf.gov.br, carlak@stf.jus.br,   gabminjoaquim@stf.jus.br, gabcob@stf.jus.br, audienciacarmen@stf.jus.br, audienciasgilmarmendes@stf.jus.br, gabinete-lewandowski@stf.jus.br,  marcoaurelio@stf.jus.br, gabineteluizfux@stf.jus.br,  gabmtoffoli@stf.jus.br

MODELO n. 01 de TEXTO DE EMAIL PARA OS MINISTROS

"Exmo(a) Senhor(a) Ministro(a) do Supremo Tribunal Federal: 
1 - Não concordo com a a possibilidade do aborto de bebês anencefálicos e cujo julgamento está marcado para o dia 11 de abril.  
2 - A liberação do assassinato de bebês anencéfalos não resolve a principal do problema,  apontada pela medicina brasileira: a falta de ácido fólico na época da gestação.  Em vez de matar os bebês, melhor será obrigar os governos a dar condição alimentar especial para as gestantes, a partir da fecundação do óvulo. 
3 - A liberação do aborto de anencéfalos fere a dignidade humana, pois o bebê apresenta de fato uma má-formação, porém ele não está em morte cerebral. Seguindo o protocolo de definição de morte cerebral para recém nascidos (que, aliás, apresenta particularidades diferentes do protocolo de adultos) não se chega à conclusão de morte encefálica, pois nenhuma técnica pode preencher as exigências legais para comprovar a morte cerebral de um feto vivo, dentro do útero.  Inclusive, é de conhecimento público que a Associação Médica dos E.U.A. suspendeu a autorização de doação de órgãos nestes casos, exatamente por não ser possível diagnosticar a morte cerebral das crianças portadoras de anencefalia durante a gravidez ou depois do nascimento, pelo fato de estarem vivas. 
4- Não existe risco de morte para a gestante. O argumento de que a gestação de fetos com anencefalia é um risco de morte para a mãe não procede com a literatura da Obstetrícia clássica. Os riscos físicos e para o futuro obstétrico da mãe são menores se houver a espera do desenlace natural da gestação, com acompanhamento médico. 
5 - O aborto provocado em qualquer época da gestação é que traz sérios riscos à mãe. Não há base sólida em argumentos médicos e psicológicos para ser solicitada a liberação do aborto no caso de bebês anencefálicos. 
6 - É evidente a ingerência de interesses internacionais na liberação do aborto  e no uso  político das expectativas dessas mães para chegar a esse objetivo.
7 - Por isso, solicitamos de V. Excia  que vote NÃO à interrupção da gravidez de bebês com anencefalia, e SIM ao acompanhamento ALIMENTAR, MÉDICO E PSICOLÓGICO das gestantes, as grandes vítimas dessa CULTURA DA MORTE que pretendem implantar no Brasil, com a ajuda da mais Alta CorteBrasileira. 
 Atenciosamente ......."


MODELO N. 02  DE TEXTO DE EMAIL  PARA OS MINISTROS:


Excelentíssimos Senhores Ministros do Supremo Tribunal Federal, antes de julgarem a ADPF 54 sobre o aborto dos bebês anencéfalos, peço leiam o que tenho a dizer:

“...Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte...”

Eu, ________________________________________________, venho por meio desta carta manifestar que sou contrário(a) ao aborto em todas as circunstancias, inclusive nos casos em que o feto é portador de anencefalia.
A vida é o maior dom de que dispomos e não compete a ninguém o poder de tirá-la.
Em um Estado Democrático de Direito, é preciso que seja resguardado o primeiro e mais importante Direito Fundamental, o Direito de Viver, sem o qual não se pode obter os demais direitos à saúde, educação, moradia, alimentação e lazer.
Não pode haver justiça numa decisão que opta por retirar a vida de seres inocentes, que se encontram numa situação de tamanha fragilidade como a dos bebes anencéfalos.
É pela vida do bebê e pelo bem-estar da mãe que lutamos.
O Estado deve zelar pelos cuidados para com a gestante e o bebê providenciando o conforto possível e todos os cuidados paliativos cabíveis, de maneira a aliviar o sofrimento. Além disso, devem ser implementadas medidas preventivas (vide art. 198, inc.II da CRFB/88) no sentido de propiciar a ingestão diária de ácido fólico por parte das mulheres em idade fértil, por ser este um meio comprovadamente eficaz de prevenção às malformações do tubo neural, dentre as quais se encontra a anencefalia ou, como mais corretamente denominada meroanencefalia (ausência parcial do encéfalo).
Defendemos que a mãe possa descobrir a importância do seu papel materno no chamado a amar seu filho, mesmo que ele esteja doente ou tenha pouca expectativa de vida.
A vida, mesmo que breve, merece ser vivida com intensidade e amor.
Esta é uma carta de quem ama a vida e luta para que todos tenham vida e a tenham em abundância.
Atenciosamente,
_____________________________________
(Assinatura)


“NÃO TENHO MEDO DO BARULHO DOS MAUS,
MAIS ME APAVORA O SILÊNCIO DOS BONS!”
Martin Luther King

Participe!  A vida humana não tem religião, tem vida humana!
Envie este email para todos os seus conhecidos, amigos, parentes. 
Seja você também um defensor da vida humana!



Pastor e Deputado Marco Feliciano - CNBB - Dom Carmo João Rhoden - Dom Luiz Gonzaga Bergonzini    - Pe. Mateus Maria - Movimentos Legislação e Vida (S.Paulo) e Pró-Vida e Família (Brasília) 

Formação: Fé e bioética

Detalhes do evento:
- Evento organizado pelo EJU Diocesano - Todos os grupos paroquiais estão convidados;
- Evento aberto também para quem não frequenta o grupo;
- Inicio as 13h30 - na Paróquia São Jorge (Rua Herval, 93, 93130390 Campina, São Leopoldo, RS);
- Termino + ou - as 18h45;
- Missa as 19h30 (cantos e liturgia com o EJU);
- No meio da tarde teremos um lanche partilhado (cada um leva um prato);
- Levar material pra anotação (caneta e papel.;

Detalhes do assunto abordado:
- Fundamentação do que é Bioetica;
- Fecundação;
- Homossexualidade;
- Aborto;
- Eutanásia;
- Espaço para debate de assuntos proposto pelo padre.

Ministrado pelo Pe. Monteiro, que além da graduação em Teologia, Filosofia e Ciências Contábeis, possui Mestrado na área de Bioética, feito em Roma, ou seja, é uma bela oportunidade de mergulharmos em uma sólida formação;

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Semana Santa: O que aconteceu com Judas o traidor?


Por Padre Luizinho (http://blog.cancaonova.com/padreluizinho)

“Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando. Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?” Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Isca­riotes. Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. “Vós me procurareis, e agora vos digo como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”. Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim?” “Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”. (cf. João 13, 21-33. 36-38).
Nestes dias precisamos estar atentos ao que Deus nos fala. Jesus colocou em chegue à amizade e a fidelidade de todos os discípulos, e todos se questionavam: “Acaso, serei eu, Senhor?” Porque Jesus diz “é aquele que come comigo”, mas todos estavam comendo com Ele na Ceia derradeira, portando cada um deles poderia ser o possível traidor. O mais importante àquele que o traiu não conseguiu experimentar, apesar do meu pecado o Senhor me ama e o seu amor é infinitamente superior ao meu erro e traição. O maior pecado de Judas não foi à traição, foi o desespero em não confiar na infinita misericórdia de Deus!
A traição de Judas está pautada com alusão a passagem do Profeta Zacarias 11,12 que diz: “o preso da venda de um escravo ou de um mês de trabalho”, de uma vida que deveria ter um preso muito alto, mas na verdade quem estava comprando a nós era o Senhor com o preço de sua Vida. A figura de Judas faz com que a gente tente imaginar o processo interno que ele viveu, e não foi fácil. A Igreja desde seus primórdios, via na lembrança da traição um exame de consciência, pois a resposta pessoal de Jesus pode dirigir-se de novo a novos traidores de sua Pessoa.
Aqui a Igreja não dá nenhuma sentença sobre Judas, ele está entregue a infinita misericórdia de Deus. Nós é que precisamos fazer o nosso exame de consciência, pois trazemos dentro de nós potenciais traidores, quando pecamos ou quando negamos a Deus e a nós mesmos. Judas não chama Jesus de Senhor como os outros discípulos, mas o chama de Rabi, que quer dizer mestre. (cf. Mateus 26,25).
Mestre, professor, qualquer um poderia ter muitos naquela época, mas Senhor somente um, ou seja, Jesus era somente mestre de Judas e não Senhor de sua vida. O “ai” do narrador do evangelho, não é somente compaixão por Jesus, mas a dor pelo fato de que entre os doze haja um traidor. A Palavra de Deus é uma contradição, como relatar um fato de fracasso tão grande como esse entre os discípulos de Jesus. Fazendo um exame de consciência, agora eu e você podemos nos perguntar: “Acaso, serei eu, Senhor?”.
É preciso deixar vir para fora os pequenos e grandes pecados que possam me tornar um outro Judas. Mesmo diante deste fato de perceber um traidor dentro de mim, eu não posso perder a chance de confessar e receber de Deus a misericórdia destinada para o Coração arrependido. Pedro também negou e traiu Jesus, só que Pedro reconheceu o seu pecado e chorou amargamente lavando-se na Misericórdia do Senhor, enquanto Judas, na sua soberba e falta de esperança não acreditou que poderia ser perdoado de pecado tão grande.
Pois, não conhecendo verdadeiramente a Deus Judas deixou-se afogar pelo seu pecado.
Oração: Senhor, diante da minha traição, dos meus pecados está as minhas lágrimas de dor como as de Pedro por não ter reconhecido tamanho amor e misericórdia. Reconheço que meus pecados e fraquezas são grandes, mas nunca maiores do que a chance de começar de novo, reconhecer, levantar a cabeça e confiar que não há pecado tão grande, que seja maior que Teu perdão e mereça a Tua misericórdia. Jesus não permita que o pecado me segue a ponto do desespero tomar conta do meu coração, daí-me a virtude da esperança, que alimenta a minha fé e a fortaleza no Teu Espírito para não me entregarão mal. E mesmo quando for surpreendido pela minha fraqueza eu possa disser como Pedro: “Senhor, Tu sabes tudo, sabes que eu Te amo”! Amém
Ouça O Podecast na integra:

quarta-feira, 4 de abril de 2012

O consumismo nas festas cristãs

Por Daniel Machado
produtor do Destrave (CN)

O que é a Páscoa? 
É a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
Segundo Bento XVI, o Natal – assim como a Páscoa – tornou-se uma “festa de negócios”.
Essa seria uma resposta simples, e todos os que se dizem cristãos deveriam tê-la na ponta da língua, quisera no coração. No entanto, faça essa pergunta a uma criança e a resposta estará relacionada a coelhinho da Páscoa, ovos de chocolate e presentes. Não diferente do Natal, a celebração pascal, assim como as festas juninas e outras datas importantes do Cristianismo, está se tornando sinônimo de consumismo.
O próprio Papa Bento XVI, na Missa do Galo de 2011, disse que “o Natal tornou-se uma festa de negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o mistério da humildade de Deus”. Será que podemos incluir a Páscoa nessa mesma mentalidade de “negócio”, da qual recordou o Santo Padre?
Sem recorrer a fantasias de “teoria da conspiração”, não podemos negar que existe uma ideologia anticristã bem articulada com o intuito de transformar a sociedade em um organismo indiferente à religião.
Há tempos que as conferências episcopais de vários países, além da própria Santa Sé, têm nos chamado à atenção para uma perversa tentativa de excluir as expressões religiosas – como festas e feriados -, da esfera pública, assim como a negação dos direitos iguais e a “marginalização social dos cristãos” (Comissão das Conferências Episcopais da Europa).
No início de 2012, por exemplo, a Comissão Europeia disponibilizou mais de três milhões de cópias de uma agenda com as cores da União Europeia. A agenda continha feriados judeus, hindus, islâmicos, sikhs, mas não havia os feriados cristãos, nem sequer o dia 25 de dezembro, quando a Igreja comemora o Natal, nascimento de Jesus Cristo. Depois de uma petição feita por  mais de 37 mil europeus, em 7 línguas, os feriados voltaram à agenda. Em Portugal, cogita-se que a festa de Corpus Christi e Assunção de Maria (15 de agosto) não serão mais feriados em 2013.


Se, na Europa, estão querendo banir as festas religiosas dos calendários, a estratégia no Brasil é desvirtuá-las. A transformação das festas cristãs em ‘festas de comércio’ também é uma forma de ridicularização e zombaria da religião, consequência de um mundo cada vez mais secularizado e anticristão.
Nesta Semana Santa, você vai ouvir muito a mídia falar sobre o famoso “feriadão”, seguido de um forte apelo ao consumo que esvazia o verdadeiro sentido da Páscoa. “O Papa João Paulo II, na carta apostólica Dies Domini, alerta-nos sobre essa realidade perversa que transforma o tempo de encontro com Deus num tempo de consumo”, diz padre Joãozinho (SCJ).

“Existem duas festas cristãs que são ‘colunas’ do ano litúrgico: a Páscoa e o Natal. Mas, junto delas, associou-se duas datas importantes para o comércio”, explica o sacerdote. De acordo com o padre, agora é a vez do ovo de Páscoa, coisa desnecessária para a alimentação. “É bem possível que, passando a festa pascal, nós encontremos, à venda, os enfeites para a preparação do Natal”, alerta padre Joãozinho.
A pergunta é: como vamos fugir dessa tendência perversa de transformar as festas cristãs em festas de consumo?
Em primeiro lugar, é preciso uma urgente e sólida reeducação dos valores religiosos em nossas crianças e jovens. Em segundo, um forte testemunho de vivência das nossas festas religiosas em nossas paróquias e comunidades. Somado a isso, é preciso renunciar ao consumismo e resistir aos apelos midiáticos tão intensos nas festas católicas.
Com todo respeito ao “coelhinho” e ao “bom velhinho”, é preciso retirá-los de cena para que o Cordeiro Imolado assuma o seu lugar.

Filhos da Páscoa

Filhos da Páscoa

Da esperança, a dor; o sentido oculto que move os pés; o desejo incontido de ver as estradas se transformando, aos poucos, em chegadas rebordadas de alegrias.

Ir; um ir sem tréguas, senão as poucas pausas dos descansos virtuosos que nos devolvem a nós mesmos. Idas que não findam e que não esgotam os destinos a serem desbravados.
Passagens; páscoas e deslocamentos.
Eu vou. Vou sempre porque não sei ficar. Vou na mesma mística que envolveu os meus pais na fé, os antepassados que viram antes de mim. Vou envolvido pela morfologia da esperança; este lugar simples, prometido por Deus, e que os escritores sagrados chamam de Terra Prometida.
Eu quero. O lugar sugere saciedade e descanso. Sugere ausência de correntes e cativeiros...Ainda que o caminho seja longo, dele não desisto. Insisto na visão antecipada de seus vislumbres para que o mar não me assuste na hora da travessia. Aquele que sabe antecipar o sabor da vitória, pela força de seu muito querer, certamente terá mais facilidade de enfrentar o momento da luta.
O povo marchava nutrido pela promessa. A terra seria linda. Nela não haveria escravidão.
Poderiam desembrulhar as suas cítaras; poderiam cantar os seus cantos; poderiam declamar os seus poemas. A terra prometida seria o lugar da liberdade...Mas antes dela, o processo. Deus não poderia contradizer a ordem da vida.
Uma flor só chega a ser flor depois que viveu o duro processo de morrer para suas antigas condições. O novo nasce é da morte. Caso contrário Deus estaria privando o seu povo de aprender a beleza do significado da páscoa.
Nenhuma passagem pode ser sem esforço. É no muito penar que alcançamos o outro lado do rio; o outro lado do mar...E assim o foi. O desatino das inseguranças não fez barreira às esperanças de quem ia.
O mar vermelho não foi capaz de amedrontar os desejantes da Terra, os filhos da promessa. Pés enxutos e corações molhados, homens e mulheres deitaram suas trouxas no chão; choraram o doce choro da vitória, e construíram de forma bela e convincente o significado do que hoje também celebramos. A vida cresceu generosa. O significado também. Ainda hoje somos homens e mulheres de passagens; somos filhos da Páscoa
Os mares existem; os cativeiros também.
As ameaças são inúmeras.
Mas haverá sempre uma esperança a nos dominar; um sentido oculto que não nos deixa parar; uma terra prometida que nos motiva dizer: Eu não vou desistir
!E assim seguimos. Juntos. Mesmo que não estejamos na mira dos olhos. O importante é saber, que em algum lugar deste grande mar de ameaças, de alguma forma estamos em travessia...

Pe. Fábio de Melo

#Confissão

Os pecados graves devem ser confessados a partir da idade da razão. A Igreja recomenda vivamente fazê-lo uma vez em cada ano. Em todo o caso, devemos confessar-nos antes de receber a Sagrada Comiunhão, se houver cometido algum pecado grave.

Por “idade da razão” a Igreja entende a idade na qual se atingiu o uso das faculdades racionais e o discernimento entre o bem e o mal.

A confissão também é o maior sacramento da cura e de uma crescente união com o Senhor, mesmo que, em sentido estrito, não tenhamos de nos confessar.

Os cristãos que levam a sério o seguimento de Jesus procuram a alegria que provém de um radical reinício com Deus. Mesmo os santos confessavam-se regularmente, quando era possível. Eles precisavam disso para crescerem na humildade e no amor, e se deixarem tocar pela luz de Deus, que cura até ao último recanto da alma.

Fonte: Catecismo Jovem 


O coelho da vovó

Um belo dia, eu e minha irmã fomos a casa de minha vó para brincarmos com o coelho de estimação que ela acabara de ganhar.
Antes de começarmos a brincar a vovó nos alertou:
- Não deixem o portão aberto para o coelho não fugir.
Na euforia da brincadeira, em um descuido, acabei deixando o portão aberto, o coelho saiu para rua e foi atropelado.
Acabava de ser o responsável pela morte do coelho da vovó.
Imediatamente minha irmã exclamou:
- Vou contar pra vó!
Implorei para que ela não contasse e ela aceitou, desde que eu lavasse a louça naquela semana. Aceitei.
Contamos para a vó que o coelho havia escapado por um buraco na cerca e que não tivemos como evitar, pois ele era muito rápido.
A vó pareceu bem triste quando contamos para ela o que "havia acontecido".
Durante aquela semana lavei a louça e sofri várias ameaças da minha irmã.
- Arruma o meu quarto hoje, e varre a casa também, senão eu conto para a vovó!
...
Assim foi até o momento em que não aguentava mais sofrer as consequências do meu erro e da minha mentira.
Resolvi contar para a vovó o que realmente havia ocorrido.
Para o meu espanto ela não ficou brava, deu um belo sorriso e me abraçou dizendo:
- Meu filho, eu já sabia o que tinha acontecido, estava o tempo todo na janela olhando vocês brincarem.
Estava apenas esperando você me contar.
Um peso enorme saira das minhas costas, aprendi uma lição para a vida toda.


Por maior que seja o nosso erro, Ele, que nos ama e está sempre a nos cuidar da "janela", sempre nos perdoará.
Basta que sejamos humildes o suficiente para reconhecer o erro e pedir o perdão.

Um chamado, uma resposta: Vocação


Descobrir sua vocação é um desafio e uma grande prova de fé para qualquer jovem. A vocação é uma resposta ao chamado de Deus, mas não são apenas os religiosos e consagrados que possuem uma vocação. Todos os batizados a recebem, e descobri-la é um caminho de experiências alegres, desafiadoras, que exige muita fé, entrega e renuncia, mas que proporciona a melhor das recompensas, a felicidade na vida eterna.
Os sinais enviados por Deus são simples, mas concretos. Por vezes temos a grande vontade que um anjo apareça para nós, assim como aconteceu o chamado de Nossa Mãe, a Virgem Santíssima. Mas Deus não grita nos nossos ouvidos, não manda bilhete, nem põem carta no Correio. O Chamado é sempre resultado de uma aproximação, entre duas vontades, despertado pela vontade de Deus e respondida pela pessoa escolhida.
O Espírito Santo nos manda muitos sinais, se formos capazes de ter a atitude de humildade e escutar, reconhecendo esses sinais em si, no nosso interior, através dos dons recebidos, dos acontecimentos, do ambiente e das pessoas com que convivemos ou que passam nas nossas vidas. A Igreja oferece ao jovem que está disposto a reconhecer estes sinais o acompanhamento vocacional, que é uma ajuda a quem busca a própria vocação.
O acompanhamento vocacional é um serviço proposto a quem se pergunta como descobrir dentro da própria história pessoal o plano de Deus, ajudando não só a conhecer a vontade de Deus, mas também a desejá-la, a ponto de escolhê-la pessoalmente, após tê-la amado.

Fonte: Catecismo Jovem

Brasileiros vão fazer vigília de oração pela vida em frente ao Supremo Tribunal Federal


BRASILIA, 03 Abr. 12 / 03:40 pm (ACI)

Para representar 82% dos brasileiros contrários a novas permissões para aborto no país (Vox Populi/2010), católicos de Brasília promoverão vigília de oração pela vida nascente, na Praça dos Três Poderes, diante do Supremo Tribunal Federal (STF) que em breve deverá votar a despenalização do aborto de fetos diagnosticados con anencefalia.

A vigília visa sensibilizar a sociedade brasileira e, especialmente, cada um dos onze ministros do STF que têm em mãos a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF n. 54) cujo objeto é a possibilidade do aborto de bebês deficientes anencefálicos e cujo julgamento está marcado para o dia 11 de abril, no período da Páscoa.

Organizada pelos movimentos Legislação e Vida (São Paulo) e Pró-Vida e Família (Brasília), a vigília terá início às 18h do dia 10 de abril. Além de orações, a ocasião contará com apresentações artísticas gratuitas do cantor Nael di Freitas e da cantora Elba Ramalho que, além de cantarem seus sucessos, conduzirão momentos de oração com o terço dos nascituros o qual, em cada conta, possui representações da criança por nascer.

“Contamos com o apoio do arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha e nossa inspiração é o exemplo do próprio Papa Bento XVI que, em 2010, começou a fazer vigílias no período do advento por toda vida nascente e pediu que toda Igreja também fizesse!”, conta o padre da diocese goiana de Luziânia, Pedro Stepien, membro do Movimento Pró-Vida e Família e responsável por uma casa de apoio a gestantes em sua diocese.

Na opinião do coordenador do Movimento Legislação e Vida, jornalista e perito em bioética, Prof. Hermes Rodrigues Nery, o julgamento da ADPF-54 o STF pratica ativismo judicial, decidindo o que não é da sua competência, mas prerrogativa do Congresso Nacional.

“A vida é um direito inalienável e como tal deve ser reconhecido e respeitado pela sociedade civil e pela autoridade política”, ele defende e continua. “Os direitos do homem não dependem nem dos indivíduos, nem dos pais, e também não representam uma concessão da sociedade e do Estado, pertencem à natureza humana e são inerentes à pessoa em razão do ato criador do qual esta se origina”.

De acordo com padre Pedro Stepien,  a ADPF-54 é uma estrategia sofisticada para legalizar o aborto no brasil a partir do aborto de anencefálicos. “Depois serão as crianças com má formação, até chegar ao ponto que aborto seja direito humano, um verdadeiro absurdo. Pela liberdade de expressão e pela liberdade religiosa vamos nos manifestar, não podemos ficar omissos”, ele diz.