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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Corpus Christi - o Amor que se oferece na Eucaristia

Na Festa de Corpus Christi somos levados a recordar as cenas da Instituição Eucarística. Toda recordação é o gesto de quem traz ao coração aquilo que lhe é muito caro. Por essa razão é fascinante saber que ali no dom do Pão Eucarístico se esconde o tesouro e os mistérios da nossa Salvação. É a lembrança de que o pão significa tudo aquilo de que temos fome. Temos fome de amor, de cuidado, de afeto, em uma palavra: de plenitude.
Essa relação do pão com a fome nos ajuda a compreender o cumprimento da promessa em Jesus quando se distingue do maná que os israelitas comeram no deserto. “Em verdade, vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro Pão, porque o Pão de Deus é o pão que desce do céu e dá vida ao mundo. Eu sou o Pão da Vida. Aquele que vem a mim não terá fome, pois o pão que Eu Vos dou é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6, 32-33; 35; 51).
Em pleno deserto da humanidade, Cristo afirma que pode nos saciar. No deserto do vazio interior, no deserto dos sentimentos, nos desertos mais secretos e escondidos da condição humana... São nestes desertos que Jesus se faz alimento, nos nutri e nos permiti caminhar. Faz-se alimento, porque refeição é devolução, é restituição daquilo que perdemos. Alimentamo-nos diariamente para devolver ao corpo aquilo que lhe foi subtraído e perdido. Cada refeição é lugar e oportunidade de se restituir. A refeição é tão redentora que alguns encontros de Jesus se deram pela força do seu desejo de sentar-se à mesa com aqueles que precisavam ter a Vida Plena devolvida. O prato principal não era material, mas sim a Vida!
Para entendermos um pouco mais da beleza da refeição enquanto devolução, encontramos Jesus que salva Zaqueu e toda sua família a partir do jantar (Lc 19, 1-10); em Betânia Ele entra na história de Simão, o Leproso (Mc 14, 3), e antes de partir faz a sua Última Ceia, se sentando à mesa para fazer refeição com seus amigos.  Interessante é que nas duas primeiras refeições, o Mestre lhes ensina que quando nos sentamos à mesa, não nos alimentamos tão somente do que está posto sobre ela, mas, sobretudo de quem se serve dela. Alimentamo-nos do olhar, do amor, dos gestos, do afeto, e de tudo o que o outro significa. O outro nos nutre, nos devolve, nos restitui... Por isso é edificante nos sentarmos à mesa e fazermos juntos a refeição cotidiana. “Comer e beber juntos significa estarmos comprometidos. O banquete não é lugar para saciar somente a fome do corpo, mas também a fome da alma. Ao estar com os que amo para me alimentar, de alguma forma eu os trago para dentro de mim.”
Com os discípulos o significado da refeição fica mais claro e ganha um sentido mais redentor, pois ali a Salvação acontece. Jesus se senta à mesa e torna-se a refeição na qual todos os convidados se alimentam. Em Jesus, os desertos da história daqueles discípulos dão lugar à vida nova. No Cristo, o Verdadeiro Amor se traduz, e faz o Pão se transformar em Seu Corpo e o Vinho em Seu Sangue.  Ali o Amor foi mais revelador que as palavras porque se estendeu até o Sacrifício do Calvário. Jesus identificou o pão que repartia, com a carne que Ele daria para a vida do mundo e o cálice de vinho com o seu Sangue Redentor. Somente o Amor é capaz de se fazer tão pequeno para tornar o homem grande. Quando nos alimentamos dele em cada Missa a nossa sede de eternidade é saciada. Em cada Eucaristia celebrada a fome da terra é apaziguada pelo Céu. Felizes são os convidados para este Banquete!

Seu irmão,  

 Jerônimo Lauricio

Bento XVI estará em Copacabana e Santa Cruz para os atos centrais da JMJ 2013



Foram definidos pelo Vaticano os locais onde o Papa Bento XVI se encontrará milhões de jovens de todo o mundo durante a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro entre 23 e 28 julho de 2013. Os Atos Centrais serão realizados nos bairros de Copacabana (zona sul) e Santa Cruz (zona oeste).
O presidente do Comitê Organizador Local (COL) e arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, acompanhado dos vice-presidentes e bispos auxiliares do Rio, Dom Antonio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa, esteve em Roma entre os dias 30 e 31 de maio para se reunir com o Comitê Organizador Central, o Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), para tratar dessa questão.
“Consultamos grupos e empresas especializadas para saber exatamente os melhores os locais para abrigar bem os Atos Centrais da Jornada. Recebemos também a autorização, tanto da prefeitura municipal, como também do governo federal e agora depois de termos recebido do Pontifício Conselho para os leigos a concordância, obtivemos do responsável pelas visitas papais o ‘sinal verde’ para os locais dos Atos Centrais da nossa Jornada Mundial da Juventude Rio2013”, disse Dom Orani.
O que são os Atos Centrais
Os chamados Atos Centrais, na tradição das jornadas, são cinco momentos: a abertura, a acolhida do Papa, a via-sacra e a vigília que culmina com a Missa de Envio, no encerramento do evento.
A praia de Copacabana será um dos palcos do maior encontro mundial da juventude.  A ‘princesinha do mar’ receberá a missa de abertura, dia que marca o início da Jornada (para o Rio dia 23 de julho, terça-feira), presidida por Dom Orani.
“Iniciaremos os Atos Centrais sob a proteção de Maria – na Praia de Copacabana, que leva esse por causa de dela (Nossa Senhora de Copacabana) –nesse local que já tem tradição de grandes eventos para o Rio de Janeiro e terá o privilégio de abrigar esses momentos e acolher jovens do mundo inteiro”, destacou Dom Orani.
No mesmo local será feita a cerimônia de acolhida do Santo Padre, Papa Bento XVI, prevista para quinta-feira e a Via-Sacra, na sexta-feira.
A Via-Sacra acontece também com a presença de Bento XVI que junto aos jovens faz o percurso das estações da crucificação e morte de Jesus.
Para a vigília e missa de envio com o Papa os jovens se reúnem desde a tarde de sábado até a manhã de domingo, quando se encerrará a Jornada (28 de julho de 2013) na Base Aérea de Santa Cruz.
“Isso já foi autorizado pela Aeronáutica e pela presidente Dilma Rousseff. Naquele bairro existe um sinal da cruz antigo, do Rio de Janeiro, daí o nome de Santa Cruz e justamente um dos sinais da JMJ é a Cruz e também o ícone de Nossa Senhora”, disse o arcebispo.
Dom Orani lembra que assim esses dois símbolos da JMJ estarão contemplados nesses locais. E enfatizou: “Temos esses dois belos sinais: de um lado um dos cartões postais do Rio de Janeiro e do outro a volta para a zona oeste, que recebe assim o maior evento da juventude do mundo”.
Após a Missa de Envio os jovens permanecerão na base aérea para um show artístico que fará parte de um DVD gravado ao vivo, com transmissão para todo o mundo.
A Base Aérea de Santa Cruz pertence à Força Aérea Brasileira. Ela está localizada no bairro de Santa Cruz, região oeste da cidade do Rio de Janeiro e extensão é de 5.7 km2. Copacabana, a praia mais famosa do Rio, tem 4,15 km de extensão.
Coletiva
Na manhã de hoje Dom Orani recebe os jornalistas para uma coletiva sobre a escolha dos locais para os Atos Centrais da JMJ Rio2013.
Você pode acompanhar a transmissão ao vivo pela WebTV Redentor (http://www.redentor.tv.br/).

Fonte: http://www.rio2013.com/