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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Papa tuíta pela primeira vez e lança novo site de notícias do Vaticano

PapaTuita"Caros amigos, acabo de lançar Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Com minhas preces e bênçãos, Bento XVI." Foi este o primeiro tweet do Papa, publicado em inglês nesta terça-feira (28) no perfil oficial do novo site de notícias da Santa Sé, o News.va. Instantes antes, o Papa havia clicado, usando um tablet, para colocar o site no ar.
“Estamos entrando em um novo momento da comunicação graças a um Papa que fez a comunicação vaticana dar passos enormes”, explicou o arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, durante a coletiva de imprensa no Vaticano na segunda-feira (27).
Explicando a entrada da Santa Sé no Facebook e em outras redes sociais, o prelado italiano recordou que Bento XVI disse: “Quero estar presente onde os homens se encontram”.
News.va não é um novo jornal ou órgão informativo, e sim uma plataforma digital que permitirá encontrar as notícias publicadas por meios como o L'Osservatore Romano, o Vatican Information Service (VIS), a agência missionária da Santa Sé, Fides, a Rádio Vaticano, o Centro Televisivo Vaticano, com conexões multimídia de áudio e vídeo, ao vivo (streaming) ou a pedido (on demand).
“O site – explicou Dom Celli – não tem uma linha editorial específica: toma simplesmente o que já escreve ou comunica o jornal L'Osservatore Romano, a Rádio Vaticano e outras fontes de informação da Santa Sé. Todos os meios conservam sua autonomia e identidade, que serão evidentes na apresentação das principais notícias oferecidas por eles ao portal. Os direitos de autor serão dos meios e não do novo site.”
News.va funcionará com servidores capazes de aceitar, ao mesmo tempo, uma enorme quantidade de visitas, ou seja, poderá suportar picos de milhões de conexões. No que se refere aos custos, Dom Celli indicou que ainda não tem os números definitivos, mas estes estarão à disposição, pois não há nada a ocultar.
Quanto ao atual site do Vaticano, www.vatican.va, indicou o prelado, ele não desaparecerá e conservará intacta, ainda que potencializada, a missão que lhe foi confiada: colocar à disposição o magistério do Santo Padre em suas várias formas. Desde o início, foi um site de documentos e assim continuará sendo, operando em sintonia com o novo portal.
As notícias do News.va se referem às atividades e intervenções do Santo Padre, os pronunciamentos dos dicastérios da Santa Sé, bem como aos mais importantes eventos do mundo ou a situações relacionadas às várias Igrejas particulares.
“A presença da Santa Sé no campo da comunicação tem uma história respeitável – recordou Dom Celli. Basta pensar no L'Osservatore Romano, que está comemorando seus 150 anos, ou naRádio Vaticano, que há pouco recordava seus 80 anos de atividade.”
O site, pelo menos nos primeiros meses, estará somente em dois idiomas: inglês e italiano. Depois do verão no Hemisfério Norte, será retocado e se abrirá outro idioma, talvez o espanhol, e a vontade é que funcione também em francês e português.
Com informações da Agência Zenit

29 de Junho: São Pedro e São Paulo

Santo do Dia



São Pedro e São Paulo
Apóstolos
+ século I
A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na basílica de São Paulo Fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis.

E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional 29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

Antigamente, julgava-se que o martírio dos dois apóstolos tinha ocorrido no mesmo dia e ano e que seria a data que hoje comemoramos. Porém o martírio de ambos deve ter ocorrido em ocasiões diferentes, com são Pedro, crucificado de cabeça para baixo, na colina Vaticana e são Paulo, decapitado, nas chamadas Três Fontes. Mas não há certeza quanto ao dia, nem quanto ao ano desses martírios.

A morte de Pedro poderia ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

Há outras raízes ainda envolvendo a data. A festa seria a cristianização de um culto pagão a Remo e Rômulo, os mitológicos fundadores pagãos de Roma. São Pedro e são Paulo não fundaram a cidade, mas são considerados os "Pais de Roma". Embora não tenham sido os primeiros a pregar na capital do império, com seu sangue "fundaram" a Roma cristã. Os dois são considerados os pilares que sustentam a Igreja tanto por sua fé e pregação como pelo ardor e zelo missionários, sendo glorificados com a coroa do martírio, no final, como testemunhas do Mestre.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja". São Pedro é o pastor do rebanho santo, é na sua pessoa e nos seus sucessores que temos o sinal visível da unidade e da comunhão na fé e na caridade.

São Paulo, que foi arrebatado para o colégio apostólico de Jesus Cristo na estrada de Damasco, como o instrumento eleito para levar o seu nome diante dos povos, é o maior missionário de todos os tempos, o advogado dos pagãos, o "Apóstolo dos Gentios".

São Pedro e são Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro e o farão para todo o sempre, porque assim quer o Mestre.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cardeal Scherer critica desrespeito à fé católica na parada gay em São Paulo


SÃO PAULO, 27 Jun. 11 / 12:55 pm (ACI)

Em declarações ao jornal o Estado de São Paulo, arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, classificou como uma manifestação “infeliz, debochada e desrespeitosa” os cartazes com imagens de santos católicos ao longo da Avenida Paulista durante a 15ª Parada Gay recomendando o uso do preservativo para as relações homossexuais. Para o cardeal-arcebispo, o “uso instrumentalizado” das imagens por parte da organização do evento “ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo”.

Segundo explica a nota do Estadão “em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha".

Diante deste fato, o cardeal Scherer afirmou que “a associação das imagens de santos para essas manifestações da Parada Gay, a meu ver, foi infeliz e desrespeitosa. É uma forma debochada de usar imagens de santos, que para nós merecem todo respeito”.

“Vamos refletir sobre medidas cabíveis para proteger nossos símbolos e convicções religiosas. Quem deseja ser respeitado também tem de respeitar”, acrescentou o arcebispo.

Dom Odilo ressaltou que "o uso desrespeitoso da imagem dos santos populares ofende os próprios santos e os sentimentos religiosos do povo".

Para o cardeal, afirma a nota do Estado de São Paulo, a organização da parada gay pregou os cartazes “provavelmente” para atingir a Igreja Católica “porque a Igreja tem manifestado sua convicção sobre essa questão e a defende publicamente.”

Dom Scherer manifestou sua posição contrária ao slogan escolhido pela organização da Parada, “Amai-vos uns aos outros” (tomado do Evangelho de São João).
 “Jesus recomenda “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”. O uso de somente parte dessa recomendação, fora de contexto, em uma Parada Gay, é novamente um uso incorreto, instrumentalização da palavra de Jesus”, esclareceu o Cardeal.

“Instrumentalizar essas palavras sagradas para justificar o contrário do que elas significam é profundamente desrespeitoso e ofensivo, em relação àquilo que os cristãos têm como muito sagrado e verdadeiro”, afirmou também Dom Odilo.

Antes do desfile homossexual do domingo, decorrido em meio do caos gerado por arrastões, denúncias de roubos e participantes apreendidos com drogas, o Cardeal arcebispo de São Paulo, em um artigo intitulado “Homem e Mulher ele os criou”, afirmou que a Igreja Católica “vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura”.

“Não é possível que a natureza tenha errado ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério”, afirmava Dom Odilo.

“Para quem deseja a verdade e busca conformar sua vida ao desígnio de Deus, permanece o convite a se deixar conduzir pela luz da Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja também no tocante à moral sexual. O 6º mandamento da Lei de Deus (“não pecar contra a castidade”) não foi abolido e significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus”, concluía Dom Odilo no seu artigo publicado no dia 21 de junho no Jornal Arquidiocesano O São Paulo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Está decidido: Campanha da Fraternidade de 2013 será sobre a juventude

foto_oficial_1_enmj_redFraternidade e Juventude. Este será o tema da Campanha da Fraternidade de 2013. A escolha foi feita hoje, 15, pelo Conselho Episcopal Pastoral, que está reunido desde ontem na sede da CNBB. O tema foi proposto pelo Setor Juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300 mil assinaturas junto aos jovens do Brasil. O lema será escolhido na próxima reunião do Consep.
O Setor da Mobilidade Humana da CNBB apresentou e defendeu o tema do tráfico de pessoa humana e o trabalho escravo. Outros temas foram apresentados, mas não receberam votos.

Esta será a segunda Campanha da Fraternidade sobre a Juventude. A primeira foi realizada em 1992 com o lema “Juventude, caminho aberto”.

A escolha dos temas da Campanha da Fraternidade é feita com antecedência de dois anos.
Da CNBB

terça-feira, 14 de junho de 2011

Células estaminais embrionárias só criam falsas esperanças

Roma, 14 Jun. 11 / 10:37 am (ACI)

O jornal vaticano L’Osservatore Romano publicou em sua edição desta terça-feira 14 de junho um artigo no qual critica que alguns médicos brinquem com a esperança de uma cura ao apresentar a investigação com células estaminais embrionárias como um recurso eficaz quando a realidade demonstra que não o é.

Em maio deste ano o governo alemão ordenou o fechamento da XClinic, que oferecia diversos tratamentos para a paralisia cerebral, Parkinson e afecções à medula espinhal, logo depois de que um bebê de 18 meses morreu em outubro de 2010 após ter recebido ali uma injeção no cérebro com células estaminais embrionárias.

Alguns meses antes, outra criança, de dez anos de idade, quase falece e resultou com uma severa deficiência, logo depois de submeter-se a um procedimento similar.

O Dr. Augusto Pessina catedrático de microbiologia da Universidade de Milão (Itália), menciona estes casos em seu artigo “Com as mentiras não se alimenta a esperança”, e assinala que “na biomedicina das células estaminais são muitas as informações falsas e as mentiras, seja sobre os conhecimentos biológicos ou sobre as aplicações clínicas”.

“Esta situação –escreve Pessina– ajuda a alimentar a mentalidade acrítica que sataniza como anti-científico e adverso o progresso ou qualquer tentativa de regulamentação. Além disso, ‘estaminal’ se converteu em uma espécie de palavra mágica que produz valor agregado (progressista) a tudo: desde os cosméticos até as mais absurdas propostas terapêuticas”.

Pessina assinala que na Internet é possível encontrar centenas de lugares aonde se fazem “promessas irreais” para curar “quase qualquer patologia” que “no melhor dos casos se trata de terapias ainda não aprovadas, em outros casos inúteis ou inclusive com efeitos negativos para a saúde”.

Logo adverte que este fenômeno, que já foi denunciado na Europa pelo Committee for Advanced Therapies, “contribui a criar uma espécie de descrédito nas investigações científicas corretas que estão de acordo às normas éticas” como as que envolvem células estaminais do cordão umbilical. Estas sim demonstraram ser eficazes em várias oportunidades.

Para evitar mais dos casos sem ética, prossegue Augusto Pessina, urge “uma correta e honesta informação”.

O perito critica logo os meios por elogiar acriticamente procedimentos que não foram verificados fazendo que a informação biomédica seja mal recebida e “gere nos pacientes e familiares esperanças infundadas e amargas desilusões”.

“Não é com as mentiras que se alimenta a esperança dos doentes”, adverte.
O caso contrário pode ser visto na França, prossegue Pessina, onde há poucos dias foi proibida a investigação com células estaminais embrionárias, apesar de “algumas protestas que tacham a decisão de obscurantista e contrária à liberdade de investigação”.

“Na atual situação da investigação biológica –onde parece que só rege o princípio de que é lícito fazer tudo que é tecnicamente possível– a lei francesa representa uma opção corajosa a seu modo e que aponta a defender a dignidade da pessoa humana”, conclui.

WebTVCN - Como esta sua intimidade com Deus?



Para quem nos lê por e-mail, segue o link do vídeo:
http://www.webtvcn.com/video/como_ser_intimo_de_deus

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Karol: o homem que se tornou Papa

Excelente filme, vale a pena assistir.

Filme elogiado pelo Papa Bento XVI, que ficou comovido com a atuação de Piotr Adamczyk como Karol Wojtyla.

Sinopse

Karol Wojtyla (Piotr Adamczyk) é um jovem de 18 anos que está apenas começando sua vida como ator, poeta e escritor quando, do dia para a noite, assiste à sua pátria - a Polônia - ser cruelmente invadida por tropas nazistas. Após seu êxodo para a Cracóvia, passando pelos mais impensáveis horrores, Karol decide tornar-se padre. Poucos anos depois, o Comunismo também invade a Polônia. E Karol, humanista e defensor da tolerância, acabará combatendo o regime totalitarista com uma coragem que enfim fará a Polônia despertar de seu torpor, chamando a atenção de todo o planeta. Está inevitavelmente traçado o caminho de Karol Wojtyla rumo ao seu santo destino, tornando-se um dos Papas mais célebres, queridos e populares de todos os tempos...

Informações Técnicas

Título no Brasil: Karol - O Homem que se Tornou Papa

Título Original: Karol, un uomo diventato Papa / Karol - A Man Who Became Pope

País de Origem: Itália
Gênero: Drama / Documentário
Classificação etária: 16 anos
Tempo de Duração: 310 minutos

Direção: Giacomo Battiato

Ciúme: sinal de alerta nos relacionamentos

Um sentimento que envolve o medo de perder o amor da pessoa amada

Quem nunca ouviu dizer que o ciúme é o tempero do amor? E você? O que acha disso? Temos assistido muitos casos nos quais esse sentimento [ciúme] é o “fósforo aceso na pólvora”, ou seja, provoca reações inesperadas e de total descontrole. Pensando assim, você ainda acha que senti-lo é normal?

Fatores culturais fazem com que acreditemos que o ciúme é uma prova de amor e que pequenos sacrifícios, como deixar de ir a determinados lugares ou trocar de roupa para que a pessoa amada não se chateie, são bem-vindos e são aquele “tempero” no amor. A grande questão é que os tais “pequenos sacrifícios” e este “tempero” transformam-se em aprisionamentos à medida em que o tempo passa. Estar com o outro passa, então, a não ter tanto sentido, perde a graça, e, certamente, mexe com as estruturas de qualquer relacionamento.
Do ponto de vista psicológico é um sentimento que envolve o medo de perder o amor da pessoa amada e está diretamente relacionado à falta de confiança no outro e, sobretudo, em si próprio. Quando ele se torna exagerado, consideramos que se transforma numa doença, chegando a pensamentos obsessivos. A complexidade do ciúme é grande, pois envolve pensamentos, emoções, comportamentos e reações físicas.
Pessoas ciumentas comportam-se a ponto de certificar frequentemente se são queridas, se as pessoas podem dar provas de amor ou mesmo pedindo provas para que este amor seja certificado, tais como: proibir o amado de visitar um determinado lugar, usar esta ou aquela roupa, prometer que fará ou não fará uma coisa, dentre tantas outras.
Muitas vezes, coloca-se nesses pedidos, que são coisas externas, o significado do amor, que de um sentimento interior, passa a ser construído com provas externas. Ciumentos fazem interpretações distorcidas e, geralmente, fazem isso não apenas com seu par amoroso, mas também nas relações de amizade, trabalho, família, cobrando atenção e isso vale até mesmo para o uso de objetos pessoais por outras pessoas.
Vale lembrar que, quando excessivo, ele se torna um problema de saúde psicológico, pois a pessoa começa a ter sentimentos paranoicos, delírios de perseguição e temor imaginário de que a pessoa está sendo vítima do mundo, com muitas fantasias, imprecisão e dúvidas ligadas a ideais supervalorizados ou delirantes são percebidas de fato como reais.
Muitas vezes, a pessoa passa a ter compulsão em dirimir suas dúvidas e, com isso, passa a invadir a privacidade do outro, abrindo correspondências, mexendo nos bolsos, no celular, nas redes sociais, fazendo um perfil falso para tentar “cavar” provas de infidelidade e tantas outras atitudes extremistas. Parecem atitudes bobas e até mesmo são reconhecidas pelo parceiro, mas não servem em nada para aliviar o ciúme, e sim, aumentam a sensação de desconforto.
Se você passa por esta situação, é importante que converse bastante sobre o assunto com seu par, procurando, juntos, as alternativas que permitam que o verdadeiro amor, baseado na confiança e na cumplicidade, possa crescer entre vocês, deixando também que Deus aja na insegurança, nos reflexos de dificuldades afetivas do passado, bem como buscar ajuda especializada quando perceber que a situação tomou uma proporção maior do que aquela que vocês podem administrar sozinhos.
Deixe seus comentários!
Abraço fraterno,

Foto  
Elaine Ribeiro
psicologia01@cancaonova.com

Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.
Blog: temasempsicologia.wordpress.com
Twitter: @elaineribeirosp

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Perito deplora que na luta contra a AIDS não se combata a promiscuidade

Pe. Juan José Pérez-Soba
Roma, 07 Jun. 11 / 02:16 pm (ACI/EWTN Noticias)

O sacerdote Juan José Pérez-Soba, professor de teologia moral na Faculdade de Teologia São Damaso de Madrid e do Pontifício Instituto João Paulo II para estudos sobre Matrimônio e Família, lamentou que as campanhas contra a AIDS não combatam a promiscuidade e se concentrem em promover o consumo de preservativos porque não atacam a raiz do problema.

Em uma entrevista concedida à agência em espanhol do grupo ACI, a ACI Prensa, na ocasião dos 30 anos do descobrimento da doença, Pérez-Soba indicou que "é absurdo rechaçar desde o início o fato de que dentro de uma enfermidade de transmissão sexual a maior causa de sua extensão e contágio é a promiscuidade e não se tomem medidas eficazes para reduzi-la".

"É ainda mais grave na medida em que se oculta informação e se transmite a idéia de que o preservativo é absolutamente eficaz para evitar o contágio o qual é falso", já que se assim fosse "qualquer empresa farmacêutica se veria obrigada a retirar um fármaco que tivesse a efetividade do preservativo em relação ao contágio da AIDS", considerou.

O sacerdote usou o exemplo da diferença na luta farmacológica entre a AIDS e o tabagismo, "seria um engano profundo querer enfrentar o problema de saúde que o tabagismo supõe repartindo piteiras com filtro aos fumantes obstinados porque se considera impossível que eles deixem de fumar e se abandone o objetivo".

O perito indicou que a Igreja Católica não contempla o preservativo como a verdadeira solução contra a AIDS já que esta "é uma enfermidade de transmissão sexual", e "por isso, a autêntica visão ante a pandemia é a da redução das condutas de risco de expansão e não a diminuição do risco dentro destas condutas".

Além disso, "se oferece uma falsa idéia de segurança que aumenta as condutas de risco, o qual é de fato prejudicial para o tratamento do fenômeno da AIDS como uma questão de saúde pública", acrescentou.

A enfermidade da AIDS, disse Pérez-Soba à ACI Prensa, "se vive na atualidade dentro de uma revolução sexual que insiste na idéia de que é impossível não ter relações sexuais, que estas são eticamente neutras e que simplesmente deve-se oferecer informação para que haja um ‘sexo seguro’", "é evidente que querem dar uma solução técnica a um problema moral que é o do significado verdadeiro da sexualidade humana", sublinhou.

Em um mundo onde a sexualidade se reduz "a um mero material manipulável, uma sociedade de mercado que favorece por múltiplos meios um ‘consumo de sexo’ e uns recursos técnicos que prometem uma eficácia máxima em relação às conseqüências dos atos sexuais", é fácil deplorar a postura da Igreja que "insiste na responsabilidade das pessoas e no significado moral dos atos humanos, pode apresentar-se com facilidade como retrógrada, fora do mundo, e incapaz de responder aos desafios da ciência", denunciou.

A AIDS é um dos temas "no qual se aprecia com maior facilidade a terrível ideologização de nossa sociedade", concluiu.

No último 24 de maio, o perito publicou um artigo no jornal vaticano L’Osservatore Romano no qual explicou que o melhor que podem fazer os esposos quando um deles tem AIDS é viver a abstinência já que o uso do preservativo não constitui uma solução ao problema mas não só isso, este também suporta um problema ético.

No artigo precisou que "é bom recordar que embora o uso do preservativo em um só ato sexual poderia ter certa eficácia na prevenção do contágio da AIDS, isto não garante uma segurança absoluta nem sequer no ato em questão e, menos ainda, no âmbito da vida sexual inteira do casal".

Deste modo explicou que seu uso não é recomendável porque suporta propõe um problema ético: "um ato sexual realizado com o preservativo não pode ser considerado um ato plenamente conjugal na medida em que foi voluntariamente privado de seus significados intrínsecos".

terça-feira, 7 de junho de 2011

Os santos casados

Alguns nomes dentre os vários que poderiam ser citados

Alguém, percorrendo o catálogo dos santos, colheu a impressão de que nele só existem padres e freiras e que a santidade não é possível senão nos conventos ou nas fileiras clericais. Enganar-se-ia quem assim pensasse.

Antes do mais, convém citar o Catecismo da Igreja Católica, que em seu nº 2.360, diz o seguinte:

"No casamento a intimidade corporal dos esposos se torna um sinal e um penhor da comunhão espiritual. Entre os batizados os vínculos do matrimônio são santificados pelo sacramento".

Donde se vê que o matrimônio abençoado por Deus é um estado de vida que santifica os cônjuges. Deus concede aos esposos a graça necessária para que, atendendo aos afazeres e compromissos respectivos, mais e mais se unam ao Senhor e cheguem à perfeição cristã.

A própria história atesta que houve santos e santas, de grande vulto, também entre as pessoas casadas. Um exame atento do catálogo dos santos dissipa a impressão contrária. Eis alguns nomes dentre os vários que poderiam ser citados:

* Maridos santos: Gregório de Nissa (+394); Paulino de Nola (+431); Estêvão, rei da Hungria (+1038); Omobono de Cremona (+1197); Luís IX, rei da França (+1272); Nicolau de Flüe, patrono da Suíça (+1487); Tomás Moro, ministro do rei Henrique VIII da Inglaterra (+1535); isso sem contar os Apóstolos, dos quais alguns devem ter sido casados, como foi São Pedro, cuja sogra é mencionada no Evangelho (cf. Mc 1,29s).

* Viúvos santos: Raimundo Zanfogni (+1200); Henrique de Bolzano (+1315); o bem-aventurado Bartolo Longo (+1926).

* Esposas santas: Perpétua de Cartago (+202); Margarida da Escócia (+1093); Gentil Giusti (+1530); Anna Maria Taigi (+1837).

* Viúvas santas: Mônica, mãe de Santo Agostinho (+387); Elisabete, rainha da Hungria (+1231); Edviges da Silésia (+1234); Ângela de Foligno (+1309); Elisabete, rainha de Portugal (+1336); Brígida da Suécia (+1373); Francisca Romana (+1440); Rita de Cascia (+1456); Catarina Fieschi Adorno (+1510); Joana Francisca Frémyot de Chantal (+1641); Luísa de Marillac (+1660); Elisabete Bayley Seton (+1821).

* Casais santos: Henrique, Imperador da Alemanha (+1024) e Cunegundes; Isidoro (+1130) e Maria Toribia; Lucchese (século XIII) e Buonadonna; os genitores de Teresa de Lisieux (ainda não canonizados).

O Concílio do Vaticano II, ainda uma vez, há poucos decênios (1965), lembrava a vocação de todos os cristãos à santidade, removendo a impressão de que somente em alguns estados de vida se pode chegar à perfeição cristã:
"É evidente que todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade" (Lumen Gentium nº 40).

 "Todos os fiéis cristãos, nas condições, tarefas ou circunstâncias de sua vida, e através disso tudo, dia a dia mais se santificarão, se com fé tudo aceitarem da mão do Pai celeste e cooperarem com a vontade divina, manifestando a todos, no próprio serviço temporal, a caridade com que Deus amou o mundo" (ib. nº 41).

"Todos os fiéis cristãos são convidados e obrigados a procurar a santidade e a perfeição do próprio estado" (ib. nº 42). 
Dom Estevão Bettencourt
Fonte: Revista Pergunte e Responderemos
http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12374

Os povos a serem evangelizados estão dentro de casa

Cardeal Scherer fala sobre a plenária do Conselho para a Nova Evangelização

SÃO PAULO, terça-feira, 7 de junho de 2011 (ZENIT.org) - O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, participou em Roma, na semana passada, da Plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.
Dom Odilo é membro desse organismo criado por Bento XVI em junho de 2010 para promover a reevangelização de ambientes e países marcados fortemente pela secularização.
O cardeal falou à imprensa na sexta-feira passada, na Cúria Metropolitana da arquidiocese de São Paulo.
Segundo Dom Odilo, é evidente a preocupação de se anunciar o Evangelho de maneira renovada em toda a Igreja, especialmente nos lugares de antiga tradição cristã, onde há uma situação mais significativa de crise da transmissão da fé e da própria fé.
Segundo informa o portal da arquidiocese de São Paulo, o cardeal Scherer colocou entre os lugares que mais sofrem essa crise na evangelização os países do Oriente Médio.
São locais muitas vezes sufocados pelos regimes islâmicos, e situações de tensões políticas. Ele citou também os povos da chamada Ásia Menor, atual Turquia, onde os cristãos sofrem perseguição.
De acordo com Dom Odilo, no Sínodo dos Bispos sobre o Oriente Médio, realizado em outubro passado, foram levantadas muitas questões relacionadas à “sobrevivência do cristianismo no Oriente Médio”.
Além desse ponto, o cardeal destacou que há uma grande preocupação do Papa e da Igreja com a profunda crise de fé na Europa, não só em relação ao cristianismo, mas em relação à rejeição de qualquer manifestação religiosa e ao próprio Deus.
“É preciso criar uma nova consciência missionária”, disse Dom Odilo, ao afirmar que a Europa, responsável pela evangelização de boa parte do mundo, sobretudo na América Latina, precisa evangelizar o seu próprio povo.
“É preciso desenvolver uma nova forma de vivência da fé. Os povos a serem evangelizados estão dentro de casa”, disse.
Nesse sentido, o cardeal Scherer explicou que a Igreja tem muitas esperanças em relação ao Sínodo dos Bispos de 2012, cujo tema será “Nova evangelização e transmissão da fé”.
“A Igreja conta com a contribuição dos bispos do mundo inteiro para a reflexão deste tema”. “Espera-se em todos os católicos uma nova consciência de que o Evangelho não é um bem que deve ficar apenas conosco, mas é um bem para o mundo”.
Por isso, é preciso “retomar sempre de novo o mandato de Jesus: ‘Ide pelo mundo inteiro e anunciai o evangelho a toda criatura’”, disse.
Permalink: http://www.zenit.org/article-28156?l=portuguese

quinta-feira, 2 de junho de 2011

50 mil pessoas protestam contra PL que criminaliza a homofobia

Kelen Galvan
Da Redação, com agências

Twitpic da Arquidiocese de Brasília
Pessoas de todo o país se reuniram em Brasília para protestar contra o Projeto de Lei 122/06
Mais de 50 mil pessoas de todo o país, na maioria católicos e evangélicos, se reuniram em Brasília, nesta quarta-feira, 1º, para participar da Marcha pela Família, em frente ao Congresso Nacional. A mobilização quis protestar contra o Projeto de Lei (PL) 122/06 que criminaliza a homofobia no país.

"Esse projeto pode transformar em criminosa qualquer pessoa ou instituição que tenha posição contrária ao incentivo e prática homossexual", explica o vigário episcopal da Arquidiocese de Brasília, padre Paulo Sérgio Casteliano.

O sacerdote explica que, se a lei for aprovada, a pessoa não terá o "direito de pensar diferente" e pode ser preso injustamente, com uma falsa acusação de homofobia.

Ele exemplifica: "Se você contratar um funcionário que tenha essa opção sexual e, depois de um tempo de serviço, ele se demonstrar desleixado ou irresponsável e for mandado embora por justa causa, basta ele dizer que está sendo perseguido por causa da opção sexual e essa lei irá criminalizar imediatamente o empregador, que pode ir para a cadeia sem direito à fiança".

Segundo um dos organizadores da marcha e líder da Assembléia de Deus, pastor Silas Malafaia, a lei é inconstitucional e contra a família. "É uma lei vergonhosa, que finge proteger a prática homossexual, porém, sua intenção real é colocar uma mordaça na sociedade e criminalizar os que são contra o comportamento homossexual. Com essa lei querem atingir as famílias, as questões religiosas e a liberdade de expressão”.

A posição da Igreja não muda

Recentemente, com a aprovação da união homoafetiva, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto, explicou que a Igreja não discrimina os homossexuais, mas quer que sua opinião sobre o assunto seja respeitada na sua posição de que o casamento é definido como uma união entre o homem e a mulher.

"Cada instituição tem os seus direitos e procedimentos próprios. Não há como considerar discriminação [por parte da Igreja]", destacou o bispo ao recordar que a Igreja já se pronunciou sobre o tema através de documentos da Santa Sé, como a "Carta aos bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais", divulgada pela Congregação para a Doutrina da Fé.

Em um trecho desta carta, a Santa Sé afirma que o fato de denunciar as injustiças contra as pessoas homossexuais não pode conduzir à afirmação de que a condição homossexual não seja desordenada, e aponta as consequências ao se reforçar tal atitude: "Quando tal afirmação é aceita e, por conseguinte, a atividade homossexual é considerada boa, ou quando se adota uma legislação civil para tutelar um comportamento ao qual ninguém pode reivindicar direito algum, nem a Igreja nem a sociedade em seu conjunto deveriam surpreender-se se depois também outras opiniões e práticas distorcidas ganham terreno e se aumentam os comportamentos irracionais e violentos".

O documento destaca também que "a Igreja não pode se despreocupar de tudo isto e, por conseguinte, mantém firme a sua posição clara a respeito. Posição que não pode, certamente, modificar-se sob a pressão da legislação civil ou da moda do momento". 

Fonte: http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=281980 
Dica de Lautierre

quarta-feira, 1 de junho de 2011

"Dar a vida sem esperar nada em troca."

Vaticano, 01 Jun. 11 / 01:06 pm (ACI/EWTN Noticias)

Ao presidir hoje a audiência geral perante milhares de fiéis na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI assinalou que na oração, os cristãos podem compreender a urgência de que seguindo o exemplo de Cristo, "demos a vida por outros, sem esperar nada em troca".

Na síntese de sua alocução sobre a oração de Moisés no Monte Sinai publicada em espanhol, o Santo Padre assinala que "segundo a Escritura, ele falava com Deus como quem fala com um amigo. Em um dos encontros que a Bíblia descreve, Moisés sobe ao monte Sinai a receber as tábuas da lei; jejua quarenta dias, para significar que a vida vem de Deus e que ele a espera no dom da Lei, sinal de sua aliança".

Na catequese em italiano Bento XVI recorda que Moisés, que “desempenhou a sua função de mediador entre Deus e Israel fazendo-se portador, junto ao povo, das palavras e ordens divinas, conduzindo-o à liberdade da Terra Prometida, (...) mas também, e diria sobretudo, rezando.".

O Papa sublinhou que Moisés se comporta como intercessor especialmente quando o povo pede a Aarão que construa o bezerro de ouro, enquanto espera o profeta que subiu ao monte Sinai para receber as Tábuas da Lei.

"Cansado de um caminho com um Deus invisível, agora que também Moisés, o mediador, desapareceu, o povo pede uma presença tangível, palpável, do Senhor, e encontra no bezerro de metal fundido feito por Aarão um deus tornado acessível, ao alcance do humano. É essa uma tentação constante no caminho de fé: contornar o mistério divino construindo um deus compreensível, correspondente aos próprios esquemas, aos próprios projetos".

Ante a infidelidade dos israelitas, Deus pede a Moisés que lhe deixe destruir esse povo rebelde, mas este compreende que essas palavras estão encaminhadas a que o profeta “intervenha e Lhe peça para não fazê-lo".

"Se Deus destruísse o seu povo, isso poderia ser interpretado como sinal de uma incapacidade divina de levar a cumprimento o projeto de salvação. Deus não pode permitir isso: Ele, o Senhor bom que salva, a garantia da vida, é o Deus de misericórdia e perdão, de libertação do pecado que mata".

O Santo Padre disse logo que "Moisés fez a experiência concreta do Deus de salvação, foi enviado como mediador da libertação divina e então, com a sua oração, faz-se intérprete de uma dupla inquietação, preocupado com a sorte do seu povo, mas também preocupado com a honra que se deve ao Senhor, com a verdade do seu nome".

"O Amor pelos irmãos e amor por Deus se compenetram na oração de intercessão, são inseparáveis. Moisés, o intercessor, é o homem tensionado entre os dois amores, que na oração se sobrepõem em um único desejo de bem".

"O intercessor não se desculpa pelo pecado de seu povo, não elenca presuntos méritos nem do povo nem seus", observou o Santo Padre. O profeta "apela à gratuidade de Deus: um Deus livre, totalmente, que não cessa de buscar aquele se distanciou, que se mantém sempre fiel a si mesmo e oferece ao pecador a possibilidade de voltar a Ele e de tornar-se, com o perdão, justo e capaz de fidelidade. Moisés pede que Deus mostre-se mais forte também que o pecado e a morte, e com a sua oração provoca esse revelar-se divino.".

O Pontífice indicou ademais que "os Padres da Igreja viram uma prefiguração de Cristo, que do alto da cruz realmente está diante de Deus, não somente como amigo, mas como Filho".

"Sua intercessão não é somente de solidariedade, mas a identificação conosco (...) E assim toda a sua existência de homem e de Filho é clamor ao coração de Deus, é perdão, mas perdão que transforma e renova”.

“Penso que devemos meditar essa realidade. Cristo está diante do rosto de Deus e reza por mim. A sua oração sobre a Cruz é contemporânea a todos os homens, contemporânea a mim: Ele reza por mim, sofreu e sofre por mim, se identificou comigo tomando o nosso corpo e a alma humana. E convida-nos a entrar nessa sua identidade, fazendo-nos um corpo, um espírito com Ele, porque do alto da Cruz Ele trouxe não novas leis, tábuas de pedra, mas a si mesmo, o seu corpo e o seu sangue, como nova aliança".

Finalmente o Papa saudou os peregrinos em vários idiomas e deu a todos a bênção apostólica.

Bento XVI cria nova diocese no Brasil nomeando seu primeiro bispo

Bento XVI nomeia 1º bispo
Vaticano, 01 Jun. 11 / 12:36 pm (ACI)

O Papa Bento XVI anunciou, nesta quarta-feira, a criação da diocese de Naviraí, no Estado do Mato Grosso do Sul, e nomeou seu primeiro bispo o padre Ettore Dotti, da Congregação Sagrada Família (CSF), informou hoje o Vaticano.

Segundo a informação da CNBB, com a nova diocese, desmembrada da diocese de Dourados (MS), o Regional Oeste 1, que abrange todo o estado do Mato Grosso do Sul, passa a ter sete dioceses.

Monsenhor Ettore Dotti , 50, é vigário regional da Congregação e ecônomo da Região Brasileira, pároco da paróquia Bom Pastor, em Serrinha, na Bahia, e membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores da diocese de Serrinha.

O novo bispo nasceu em Palosco, Bérgamo (Itália), no dia 1º de janeiro de 1961, mons. Dotti entrou para o Seminário da Sagrada Família, em Bérgamo, em 1983. Fez sua profissão religiosa em setembro de 1988. Cursou filosofia e teologia no Seminário Diocesano de Bérgamo e recebeu a ordenação presbiteral no dia 28 de maio de 1994.

Mons. Dotti chegou ao Brasil em janeiro de 1995. Foi vigário paroquial, formador e ecônomo em Itapevi (SP); superior local, vigário paroquial, reitor e mestre de noviços em Itapevi (SP) e em Peabiru, no Paraná, informou também a CNBB. Foi também administrador paroquial em Ivailândia, no Paraná, e regional da Congregação da Sagrada Família em Jandira (SP) e em Peabiru (PR).

A nova diocese

Com uma extensão de 35.138 km2, a diocese de Naviraí nasce com uma população de 267.356. O número de católicos é de 197 mil. São 19 paróquias, 27 padres (10 diocesanos e 17 religiosos), 25 religiosas, 9 seminaristas. O território da nova diocese abrange 19 municípios: Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Ivinheira, Japorã, Jataí, Juti, Mundo Novo, Naviraí, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Sete Quedas, Tacuru e Taquarussu.
Dioceses no Brasil

Com a criação da diocese de Naviraí, sobe para 275 o número das circunscrições eclesiásticas no Brasil assim distribuídas: 44 Arquidioceses, 211 Dioceses, 13 Prelazias, três Eparquias, um Exarcado, um Ordinariado para os fiéis de Rito Oriental sem Ordinário Próprio, um Ordinariado Militar e uma Administração Apostólica Pessoal.