Principal Movimento Agenda Localidades Downloads Livro de Visitas Fotos Fotos

Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Porta Fidei – A Porta da Fé!


Um novo tempo se abre diante dos nossos olhos. É tempo de entrar pela Porta aberta pelo Bom Mestre. Estamos vivendo o Ano da Fé, que iniciará em 11 de outubro de 2012, e terminará em 24 de novembro de 2013, Solenidade de Cristo Rei do Universo."Será um momento de graça e de empenho para uma sempre mais plena conversão a Deus, para reforçar a nossa fé n'Ele e para anunciá-Lo com alegria ao homem do nosso tempo", diz o Santo Padre, o Papa Bento XVI na Carta Apostólica Porta Fidei - A porta da Fé.
Irmãos, tenho aprendido que é sempre bom explorarmos o universo das palavras para bem compreendermos tudo o que elas carregam em seu interior. Ao me deparar com a palavra virtude, por exemplo, logo me encontro com a expressão latina “virtus“, que significa a força, a capacidade. Quando tomamos estes significados e os mergulhamos na virtude da fé, logo entendemos o porquê de uma Carta Apostólica tão bela para o nosso tempo!
A respeito da virtude teologal ou dom da fé, não são poucos os tratados teológicos e filosóficos que tentam explorar do seu universo. Mas um caminho tão cheio de beleza e sugerido pelo nosso Papa é aquela que o Apóstolo Paulo nos recorda em sua carta aos Hebreus: “A fé é um modo de já possuir aquilo que se espera, isto é, de está firme na esperança e conhecer realidades que não se vêem” (Hb 11, 1). Para os gregos ter fé é crer, confiar, portanto, construir uma relação confiante. Por outro lado, a palavra hebraica para “crer” significa “está firme” com segurança e solidez. Neste sentido, no Profeta Isaías lemos: “Se não crerdes, não vos firmareis, não permanecereis” (Is 7, 9). Aqui então encontramos um detalhe rico de que a Carta aos Hebreus retomou o conceito judaico de fé e combinou com a noção grega. E isto é interessante porque o homem virtuoso na fé, traz em si, portanto a força e capacidade de ver além. Está firme numa realidade que não vê, mas na qual crê. Ele olha a semente e encontra nela a condição de árvore que ela traz em si.
Uma noção semelhante de fé encontramos no Evangelho de João. Para ele ter fé é a maneira bem determinada de ver a realidade. Quem crê, vê atrás do véu, para além das coisas. Seu olhar penetra além das aparências. Levanta o véu que cobre tudo. A fé o remete para outra realidade, à riqueza interna da alma, que na sua essência alcança o que está em Deus. Por isso que toda a nossa vida, precisa passar pela porta da fé, pois é ela que nos permite tocar o céu. E como bem disse o Santo Padre: "a PORTA DA FÉ, que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma". Entremos irmãos por essa porta de salvação, pois o Cristo que nos chama e espera nos diz tão somente: “Conheço as tuas obras: eu pus diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar; porque, apesar de tua fraqueza, guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome” (Ap 3,8).

Seu irmão, Jerônimo Lauricio.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

O Papa, a Igreja e o “casamento” Gay

A família é fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade.
O Papa Bento XVI sendo criticado por todos os inimigos da Igreja já não é surpresa: Basta uma frase mais firme do Santo Padre, usando a Moral e a Doutrina Católica, para que essas criaturas nefastas do abismo sem fundo comecem a esbravejar, gritar, latir e fazer seus típicos gemidos.
Eu já esperava que mais cedo ou mais tarde, os adeptos do gayzismo iam aprontar das suas: Perderam a aprovação da PL 122, viram a Marta Suplicy recuar e perder espaço, chegaram a conclusão de que o povo católico não é trouxa, tem vez e voz. Eles estavam apenas esperando algo, para jogar a velha carta de falar mal da Igreja e do Papa para ter visibilidade. Essa carta deles é como o coringa do baralho. Quando aperta, usa o coringa. Coisa de quem está perdendo o jogo. Um moribundo quando está nas últimas, se segura em tudo que é coisa para permanecer de pé.
Por conseguinte, é preciso evitar as políticas públicas que atentam contra a família, que ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade.
A oportunidade apareceu ontem, quando o Papa conversou com o corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé, e falou da educação dos jovens e da família, ressaltando que a verdadeira família é gerada pelo matrimônio entre um homem e uma mulher e que qualquer política pública que atenta contra a família ameaça a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade (para ver o texto na íntegra clique aqui. Tire você mesmo as suas conclusões).
E foi ai que a comunidade gayzista começou a esbravejar, espernear, arrancar os cabelos e tirar a calça pela cabeça: O fato do Santo Padre encorajar os políticos do mundo contra as políticas que ameacem a dignidade da verdadeira família é algo que eles não podem suportar, afinal a palavra do Santo Padre tem peso!
Mas sinceramente? Eu não vi nenhuma novidade no discurso do Santo Padre. Não vi nenhuma diferença nas palavras Dele com as palavras da Igreja ao longo do século. A Igreja é, sempre foi, e sempre será contra o casamento de homossexuais. O que há de novo nisso? Nada! É puro burburinho! Barulho! Coisa para aparecer. Afinal de contas ano que vem é ano de eleição e tem muita gente precisando dos votos dos homossexuais.
O que eles querem é fazer barulho, e que nós católicos fiquemos em silêncio. Caladinhos. Quietinhos. Desculpem-nos senhores, mas isso não será possível!A Igreja tem uma posição e nós católicos iremos defendê-la. Não somos contra os homossexuais, mas somos contra as suas práticas. A concepção dos homossexuais de uma família não é a mesma da nossa: Somos adeptos da família composta por um homem e uma mulher e seus filhos. Acreditamos que Deus criou Adão e Eva como modelo de família. Se não fosse assim, Deus teria criado Adão e Ivo. Ou Eva e Iva.
Não queremos uma sociedade formada por casais gays que para procriar usam de fecundação in vitro, e para se divertir praticam o sexo das mais variadas e inusitadas formas. Qual a conseqüência disso para nossos filhos? Desculpem, mas suas idéias não fazem parte do nosso ideal de vida.
Não cremos em um casamento entre pessoas do mesmo sexo. Se vocês têm o direito de lutar para alcançar seus fins, porque nós não temos direito de defender nossa fé?Direitos são iguais. Vamos continuar defendendo nosso conceito de sociedade e de família.
Em 2011 2,5 milhões de pessoas foram visitá-lo. Nos EUA ele é o estrangeiro mais popular entre os americanos.
Se vocês têm líderes (vários que juntando tudo num só não dá meio quilo), nós temos O Líder: Papa Bento XVI. E nosso líder é forte. Basta lembrar que no ano passado 2,5 milhões de pessoas foram visitá-lo em Roma. Basta recordar que nos Estados Unidosele é o estrangeiro mais popular. O medo de vocês é saber que a voz do Papa é ouvida pelo mundo. E com razão: O Papa é Pop! Popular! Querido! Amado!
E ele continuará sendo querido e amado. Aqui no Brasil isso já é real e assim continuará sendo, sobretudo depois que ele se reunir com os jovens. Continuem falando. Continuem difamando. Continuem xingando e blasfemando. Não adianta. Ele continuará fazendo seu papel, pois Ele é o Chefe da Igreja de Cristo e o Senhor sempre o protegerá. As portas do inferno não prevalecerão sobre essa Igreja e nem sobre seu chefe!
Viva o Santo Padre! Longa vida a Bento XVI!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Eai? tchê

O portal "Eai?Tche" nasceu com o objetivo de ser o ponto de encontro da juventude gaúcha. Ele foi desenvolvido pelo Serviço de Evangelização da Juventude, Regional Sul 3, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende as 18 dioceses do Rio Grande do Sul, como forma de expressar toda a riqueza e beleza da juventude do nosso estado.
Ele foi construído por diferentes seguimentos, pastorais, movimentos e carismas que trabalham com os jovens para mostrar a cara dessa juventude!
Nesse espaço você vai encontrar notícias sobre a Igreja Católica e sobre como a juventude gaúcha está vivendo a sua fé, além de eventos, fotos e muito mais.
Além disso, o "Eai?Tche" é uma ferramenta para ajudar todos os jovens a se prepararem para a Jornada Mundial da Juventude que acontecerá no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, em 2013. Aqui você terá informações sobre todos os eventos preparativos que antecedem a JMJ, notícias sobre o que está sendo feito para o evento e material de apoio para a sua preparação.

http://www.eaitche.com.br/eaitche/

2012 - Ano de caminhar sob os passos da autoridade do Amor!

Nestes primeiros dias do ano, permitam lhes partilhar irmãos, o quanto cada vez mais tenho me convencido  que nossos gestos precisam  estar o tempo inteiro envolvidos no Amor Redentor de Jesus. Me explico:  Redenção é aquela bonita experência que podemos fazer de sermos retirados de um lugar ou posição inferior e sermos colocados num lugar e/ou posição nobres. A partir do horizonte do Cristianismo, é como sermos levados da condição de “Adão” à condição do “Cristo”, onde sua autoridade amorosa nos tira da miséria do pecado e nos leva à Redenção. 

E por que autoridade  amorosa? Autoridade vem do latim – AUGERE – e significa aumentar, elevar, fazer crescerDiferentemente do que sabemos, a autoridade verdadeira não reclama para si uma posição ou estado de superioridade face ao outro. Ao contrário, quando enraizada no Amor, ela revela em sua essência a certeza de  que quem faz uso dela, para acreditar em sua própria grandeza não precisa rebaixar o outro, mas de outro modo elevá-lo, fazê-lo crescer…. É isso que a autoridade de Cristo faz com a nossa condição humana. Nos retira do “solo adâmico”, lava nossos pés (Jo 13, 4-5), e nos faz experimentar o seu Amor Redentor.

É interessante que esta autoridade de Jesus incomoda os fariseus e escribas do seu tempo, pois, “com efeito, Ele ensinava como quem tinha autoridade e não como eles, os escribas” (Mt 7, 28-29). É tão bonito como Jesus olha para cada um dos que Ele encontra em seu caminho, lhes devolvendo a condição de homem novo e de mulher nova, que foi subtraída pela miséria do pecado. São tantas curas, tanto encontros, tantas devoluções… Jesus quando viu por exemplo a Maria Madalena, Ele fez com que aquela mulher voltasse a ver aquilo que ela era, não uma prostituta, mas uma filha de Deus criada por Ele, e não aquilo que o pecado a tornou (Jo 8, 1-11).

Outros encontros amorosos são o de Jesus com Zaqueu (Lc 19, 1-9); a cura do cego de Jericó (Lc 18, 35-43); a escolha dos Apóstolos (Mt 10, 1-8)… Bem, o que não falta é ocasião e terreno para Jesus cultivar as sementes desta autoridade que  ama e salva. O tempo inteiro como discípulos a gente corre o risco de não saber cultivar destas sementes, muito embora o Bom Mestre tenha nos ensinado. A gente corre o risco até de oscilar no comportamento daqueles fariseus que se dirigiam a Jesus perguntando-lhe: “Dize-nos com que direito fazes essas coisas, ou quem te deu essa autoridade?” (Lc 20, 2).  A propósito, diante desta pergunta, não é de estranhar que Jesus tenha se recusado a lhes responder (Lc 20, 8). A grandeza destes gestos está velada no Amor, e só quem ama é capaz de percebê-los e exercitá-los. Os fariseus certamente tinham alguma dificuldade,  porque se calçavam o tempo inteiro em uma falsa autoridade enraizada no homem velho. E aqui  permitam-me ir um poquinho mais na  gênesis daquela pergunta: ao que parece, aqueles escribas agem assim porque desprezam ou desconhecem o verdadeiro sentido de homem que é recordado na autoridade amorosa de Jesus.  E aqui penso que é interessante saber que a palavra grega para homem é ANTHROPOS e vem de ANATRAPEIN, significando pois, “reerguer alguma coisa” , trazê-la para cima. Curioso é que a Biologia e sua Lei da Evolução nos sugere esta mesma explicação quando fala da gênesis do homem: caminhávamos, segundo ela cabisbaixos,  encurvados, e aos poucos  nos tornamos eretos. (Bem, isso não entra no mérito da nossa partilha…heheh…citei a título de curiosidade). De qualquer modo, penso que este detalhe nos permite entender o  que Jesus em sua Auotoridade  nos faz quando  nos encontramos encurvados pelo peso do pecado e de toda miséria humana: o seu Amor nos faz homens e mulheres novos, reerguidos, voltados para o alto!

Uma última palavra agora é sobre o ”direito” reclamado por aqueles fariseus a Jesus. Ele é tão simples e redentor quanto a Autoridade. Veja bem: a raiz da palavra direito é a mesma do verbo latino “REGERE” , isto é, conduzir, endireitar, reger… Quando nos encontramos com Jesus, o seu Amor nos eleva  e nos conduz por caminhos antes nunca percorridos. E o bonito é que depois de elevados e conduzidos nossa missão é endireitar o caminho de outros e também fazê-los crescer, para que se cumpra o desejo de Jesus quando nos diz: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações;batiza-ias em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Ensina-os a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias até fim” (Mt 28, 18-20). Assim sendo meus queridos, queiramos ao longo deste novo ano caminhar sob à Autoridade do Amor, para que através dela conduzamos e erguamos todos quantos o Senhor nos permitir encontrar.  Ah… não nos preocupemos como e o que  faremos, só queiramos fazer! Abramo-nos à Graça e o milagre da missão acontecerá. Em gestos simples como um sorriso, uma palavra, um afeto, uma acolhida, uma oração, uma escuta, um silêncio, ainda que pequenos, quando feitos amorosamente realizam GRANDES coisas! Um Ano de Graça e Amor a todos!
 
Seu irmão, Jerônimo Lauricio
Bacharel em Filosofia.
E-mail: jeronimolauricio@gmail.com 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Você sabe o que é a Liturgia das horas?

Cristo disse: 
"É preciso orar sempre, sem desfalecimento" (Lc 18,1). 
E a Igreja, seguindo fielmente esta recomendação, não cessa nunca de orar, ao mesmo tempo que nos exorta com estas palavras: "Por Ele (Jesus), ofereçamos continuamente a Deus o sacrifício de louvor" (Hebr 13,15). 
Este preceito é cumprido, não apenas com a celebração da Eucaristia, mas também por outras formas, de modo particular com a Liturgia das Horas.  
Entre as demais ações litúrgicas, esta, segundo a antiga tradição cristã, tem como característica peculiar a de consagrar todo o ciclo do dia e da noite.


http://liturgiadashoras.org/

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Maranathá! Vem Senhor Jesus!


Quero começar este ano de 2012 falando com você sobre uma realidade muito linda da nossa Igreja e muito concreta na nossa vida de cristãos, a Segunda Vinda de Cristo.

Um costume histórico do tempo da monarquia pode nos ajudar a entender essa realidade da nossa fé. Quando um rei era informado a respeito de que alguma cidade ou região de seu reinado estava passando muitas dificuldades por desobediência às leis, o rei decretava a Parusia. Esse era o tempo em que o rei mesmo visitaria aquela cidade. À frente do rei eram enviados mensageiros para avisar a cidade da proximidade da sua chegada e para exortar a uma mudança de vida. Muitas vezes quando o rei chegava naquela cidade, as situações erradas haviam sido corrigidas, pois o povo, antes em desordem, acolhia o aviso da Parusia e mudava de conduta, então o rei não precisava castigá-los, mas celebrava com eles o restabelecimento da ordem e da paz.

"Comece este novo ano vigilante e disposto às mudanças necessárias em sua vida", exorta monsenhor Jonas

Entretanto, em alguns casos, as cidades persistiam na conduta errada e, mesmo sendo avisada da proximidade da visita do rei, em nada alteravam seu modo de viver, algumas vezes, usando a demora do rei em chegar até pioravam as desordens. Isso obrigava o rei a agir na sua chegada com severidade, corrigindo as desordens e separando os bons dos maus. Esses últimos experimentavam uma condenação, pois foram avisados, mas endureceram a cabeça e o coração e não mudaram de vida, acabaram colhendo a condenação que plantaram no tempo da desobediência.

Nós como Igreja vivemos esse tempo da Parusia. Já fomos avisados que o Nosso Rei virá em breve, e que cada vez está mais próxima a sua chegada. A nós cabe o acolhimento ou não da exortação à mudança de vida, pois disso dependerá o que vamos colher no tempo da segunda vinda de Cristo, Nosso Rei. Ele virá, isso é certo!

“O Senhor não tarda a cumprir sua promessa, como alguns interpretam a demora. É que ele está usando de paciência para convosco, pois não deseja que ninguém se perca. Ao contrário, quer que todos venham a converter-se” (2Pd 3,9).

No início deste novo ano, onde muitos refazem seus projetos de vida e traçam metas para serem alcançadas durante todo o ano, venho trazendo essa realidade muito concreta da nossa Fé: a segunda vinda de Cristo. Isso para que você possa, entre tantas metas e projetos para esse novo ano, estabelecer como uma urgente prioridade estar se preparando para a chegada do nosso Rei! Não se engane com essa demora da Sua chegada, pois esse é o tempo da misericórdia para mim e para você, para que o maior número de fiéis esteja entre aqueles que o Rei quando chegar encontrará com a vida em ordem. A demora do Rei em chegar pela segunda vez é a nossa chance para colocar a nossa vida de acordo com suas exigências, pois nada poderá mudar essa verdade: Ele está chegando.

“Caríssimos, vivendo nesta esperança, esforçai-vos para que ele vos encontre numa vida pura, sem mancha e em paz” (2Pd 3,14).

Começamos assim este ano de 2012, vigilantes e dispostos às mudanças necessárias, para que, quando o Nosso Rei chegar, em sua vinda gloriosa, nós possamos tomar parte com Ele desse lindo momento. É isso que dá sentido a todo o agir missionário da Canção Nova. Eu e cada um dos missionários nos sentimos responsáveis na preparação de um povo bem disposto para receber o nosso Rei que está voltando. Por isso, eu, você e toda a família Canção Nova juntos com a Igreja clamamos: Maranathá! Vem, Senhor Jesus!

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Família, lugar, fé, esperança e caridade

Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho e até hostil à fé, as famílias cristãs são de importância primordial. O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o Concílio Vaticano II chama a família, usando uma antiga expressão, de “Igreja doméstica”. É no seio da família que os pais são para os filhos, pela palavra e pelo exemplo, os primeiros mestres da fé.

Sabemos que o lar é a primeira escola do mundo e da vida cristã. É uma escola de enriquecimento humano.

Segundo o Catecismo da Igreja Católica, “a família cristã é uma comunhão de pessoas, vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. (cf. n. 2205).

Deus quis que a atividade educadora e criadora da família fosse o reflexo de da obra. O casal que constitui uma família está participando com o Pai na criação do mundo.

A família é a célula originária da vida social. É a sociedade natural na qual o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida.

Podemos perceber, ao refletir sobre tudo isto, que a vivência do amor, da justiça, da solidariedade nasce na família para, depois, se expandir para toda uma sociedade.

Para seguir o projeto de Deus e, consequentemente, para vivermos a felicidade em plenitude, é preciso, aqui na terra, aqui neste mundo que tanto tenta destruir a família, é preciso que saibamos defendê-la, porque ela é o esteio da sociedade e é nela que podemos cultivar, desde a mais tenra infância, a fé, a esperança e a caridade, virtudes que farão deste mundo um mundo melhor e que, com toda a certeza, nos levarão à glória do Pai.

Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

http://www.catequisar.com.br/texto/colunas/eurico/306.htm