Pensamento do dia
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
O sexto dos Dez Mandamentos da Lei de Deus
CURITIBA, terça-feira, 4 de dezembro de 2012 (ZENIT.org) - O sexto Mandamento da Lei de
Deus, “não cometerás adultério” (Êxodo 20, 14). Lembremos que este enfatiza
também a pureza, ou seja, a vida em castidade. A luxúria, um dos Sete Pecados
Capitais, é uma das ofensas a esta Lei. Falo do desejo desregrado do prazer
venéreo, ou seja, quando o prazer sexual é pelo próprio e único sentido do
prazer, sem qualquer outra finalidade.
A castidade também é ofendida através da pornografia, sejam nos filmes ou no
meretrício. Significa e consiste em retirar os atos sexuais e exibi-los de
maneira deliberada. É um erro, porque desfigura o ato conjugal, o momento de
doação, de entrega e fere a dignidade da pessoa.
Lembremos que Cristo condena o adultério, assim como os profetas. O adultério
é uma injustiça, uma falta grave com os compromissos e fere o sinal da aliança,
que é o vinculo do matrimônio.
O adúltero lesa, fere e denigre a imagem do cônjuge. Quando uma mulher trai,
ela fere a dignidade do marido. Da mesma forma, quando o esposo trai, ele
desfigura a esposa. São atitudes irreparáveis, porque prejudicam e quebram a
aliança. É uma violência que se comete entre duas pessoas que se supunham “ser
uma só carne”.
O adultério tem uma consequência gravíssima na vida pessoal, porque ela se
divide. Divide seu coração, seu afeto e quase sempre um coração dividido no
amor, divide no trabalho, nas relações e acaba em nada.
O adultério machuca profundamente os filhos e destrói a base da confiança
familiar. Há quem diga: o que os olhos não veem o coração não sente. Sente!
Sente quem foi traído e o que é pior: marca com uma “cicatriz” para sempre no
coração dos filhos.
Nos dias de hoje, com os divórcios permitidos pela sociedade, mesmo não sendo
o ideal da vida de um casal, o que percebo é que existem dois erros. O primeiro
é achar que estando no segundo matrimônio, o casal já estaria excomungado e
exposto ao inferno. Sendo assim, levam do jeito que der, mesmo pelo fato de não
poderem confessar e comungar, ou seja, se der certo está bom, se não der, tudo
bem.
Lembremos que as pessoas que não tiveram felicidade no primeiro casamento,
não se encontrarão no segundo, no terceiro, no quarto ou no quinto se levarem
uma vida sem seriedade e, infelizmente, tenho visto isto com muita
frequência.
O segundo pensamento: tudo é permitido, tudo está certo, ou seja, a
misericórdia de Deus cobre tudo. Tanto um como outro são equivocados. Duas
visões que são erradas. Se não deu certo no primeiro, se esforce no segundo.
Lembrem-se: fidelidade e respeito sempre. Caso contrário, passarão uma vida
inteira sem se encontrar na vida afetiva e emocional.
Por isso, falo também para aqueles que estão no segundo casamento: procurem
ter uma vida na presença de Deus. Não se afaste da presença de Deus. Lembremos
que a reta conduta e a caridade cobrem uma multidão de pecados.
Padre Reginaldo Manzotti é coordenador da Associação
Evangelizar é Preciso – obra que objetiva a evangelização pelos meios de
comunicação – e pároco da Igreja Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR).
Apresenta diariamente programas de rádio e TV que são retransmitidos e exibidos
por milhares de emissoras do país e exterior. Site: www. padrereginaldomanzotti.org.br.
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