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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Você Sabe? ...que somos convidados?

Convidados à conversão!

Abundante nos documentos da Igreja é o convite à conversão.

O Documento de Aparecida é o mais recente deles, objetivando mudanças urgentes e necessárias na vida dos seguidores de Jesus. Dentre as várias chamadas à conversão, podemos destacar três: a pessoal (no encontro com Cristo ressuscitado, numa experiência de fé profunda) que gera mudança integral de vida (DA 226); a pastoral, na passagem do esquema existente, de mera conservação, para uma pastoral decididamente missionária (DA 370); e a conversão estrutural, na renovação das estruturas eclesiais, abandonando as ultrapassadas (DA 366).

Toda mudança é um processo que requer tomada de consciência pessoal, decisão e esforço, para que de fato se realize na nossa vida. Sabemos também que toda a mudança causa conflitos no ser humano, pois "o desconhecido" causa desconforto.

E nós?
Estamos dispostos a enfrentar os desconfortos? Preparamo-nos para isto?
Estamos dispostos a enfrentar à conversão diária? O que é esta conversão?

Tentamos com todo o esforço necessário, seguir os ensinamentos de Jesus?
Ouvimos o que ele nos fala ao coração?

Estamos conscientes da necessidade dessas mudanças em nós?
No agir, no pensar, nas atitudes ou, apenas sou Cristão?

Estamos dispostos a enfrentar as dificuldades da verdadeira vivência daquilo que nos pregou Jesus? Daquilo que lemos, ouvimos e conhecemos como verdade nas palavras de Deus através do Evangelho? Palavras que indicam com o maior amor, o caminho da salvação.

Seguimos os exemplos de perdão, amor, fraternidade, humildade, respeito, sinceridade e tranqüilidade, que o Senhor nos ensinou?

Será que conseguimos relevar? Temos domínio sob nossa mente a ponto de não permitir que a maldade controle nossos corações e ações? E quando erramos, reconhecemos?

Estamos dispostos a enfrentar as dificuldades que a evangelização tem nos proporcionado ou "abandonaremos o barco", passando a acreditar que "já fiz a minha parte"?

Será que reconhecemos os problemas existentes e buscamos dialogar em comunidade as ações práticas que tragam melhorias? Preocupamo-nos verdadeiramente com a importância da catequese para as crianças de nossa comunidade? Ela é importante apenas para as crianças?

E será que em comunidade, estamos nos preocupando com o que o meu irmão sabe sobre liturgia, comunicação, educação, profissão, pensamentos da Igreja, o sentido dos ensinamentos de Deus, etc.? Se ele conhecer menos, estará mais frágil em relação a sua fé para enfrentar este mundo tão subversivo?

As perguntas continuam.
Talvez o que precisamos é nos dar conta da mensagem. Uma mensagem presenteada, mas que muitas vezes encarada como se não fosse para nós e sim para o povo da época de Jesus de Nazaré. Esta mensagem nos fala, insiste e aponta para a conversão.

Precisamos desta conversão de forma pessoal, pois se não permitirmos Deus agir através de nós, de que forma seremos cristãos? De que forma seremos discípulos?

Repetirmos erros diariamente é incoerência.

Aparecida não passará de mais um projeto ousado, se não levar à práticas pessoais e comunitárias.

Tudo tem seu início na conversão pessoal que nos dispõe a propor, aceitar e implementar as mudanças almejadas.

O Senhor nos diz: "Não tenham medo" (Mt 28, 5). Como às mulheres na manhã da ressurreição, Ele nos repete: "Por que buscam entre os mortos Aquele que está vivo?" (Lc 24, 5).

Os sinais da vitória de Cristo ressuscitado nos estimulam enquanto suplicamos a graça da conversão e mantemos viva a esperança que não engana (DA 14).

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