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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A cruz da JMJ: o início


Em 1984, durante o encerramento do Jubileu da Redenção, uma cruz diferente se destaca ao lado do altar principal da Basílica de São Pedro. Foi o Papa João Paulo II que a quis ali, para que todos pudessem vê-la. Trata-se de uma cruz de madeira, medindo 3, 80 metros de altura, que é entregue aos jovens logo após o Papa fechar a porta Santa do jubileu daquele ano.

Cruz dos Jovens atravessa a Porta Santa no
encerramento do Ano Jubilar de 1984

Ela é conhecida como a “Cruz do Ano Santo”, a “Cruz do Jubileu”, a “Cruz da Jornada Mundial da Juventude”, mas muitos a chamam de “A Cruz dos Jovens”, porque foi dada aos jovens para que eles a levassem a todo mundo, em cada local e em cada tempo, atravessando gerações, fronteiras e limites geográficos, políticos e de fé, proporcionando a muitos jovens um encontro pessoal com Cristo.
Ao entregá-la aos jovens, João Paulo II pronunciou estas palavras:
“Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção”.

Rapidamente, os jovens atendem o pedido do Santo Padre e começam a levá-la em viagem pelo mundo. Em 1984 ela faz a sua primeira peregrinação a Mônaco, a Alemanha e no mesmo ano os jovens a levam para Lourdes, Paray le Monial, Paris e outras cidades da França e depois de novo à Alemanha.
Ouvindo a notícia de que a cruz estava peregrinando em vários países, o saudoso Papa João Paulo II declarou: “É preciso que ela vá a Praga, ao Cardeal Tomasek”. Nesta época a então Tchecoslováquia estava sob o poder do Comunismo, sendo considerado um dos países mais fechados do planeta, fazendo parte da chamada “Cortina de Ferro”.
Em 1985 um grupo de jovens alemães conseguiu introduzi-la para além da “Cortina de Ferro” entregando-a ao Cardeal Tomasek, tornando-se assim o símbolo da comunhão com o Papa e sinal de que não há portas fechadas para o Evangelho.
A Cruz Peregrina atravessa gerações e fronteiras levada pelos jovens

Em 1985 a ONU anuncia o Ano Internacional da Juventude, e João Paulo II convoca mais uma vez os jovens a Roma para a celebração do Domingo de Ramos deste mesmo ano. Na presença da Cruz do Ano Santo, o Pontífice polonês dirige estas palavras a mais de 300 mil jovens:
“Nesta Cruz, vemos a nossa redenção, vemos a vitória do amor sobre o ódio, vitória da paz sobre a guerra, sobre a violência, vemos a ressurreição”.
No decorrer desse ano da juventude de 1985, os jovens atendem mais uma vez o pedido de João Pulo II e a cruz começa a peregrinar em diversas partes da Europa como Itália, França, Luxemburgo, Irlanda, Escócia, Malta e Alemanha; e em cada um desses países, ela é protagonista de vários encontros juvenis.
Este é o início da história da Cruz dos Jovens, a Cruz Peregrina, sinal da esperança para o público juvenil e para toda a humanidade. A cruz está cumprindo o seu papel de lembrar ao mundo que só em Cristo há salvação e redenção.
Fonte: http://destrave.cancaonova.com/cruz-jmj/

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