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Pensamento do dia


"Como um viajante que erra o caminho e, assim que se apercebe, rapidamente retorna à estrada correta, assim também você continue a meditar sem se fixar nas distrações." (São Pio de Pietrelcina)

sexta-feira, 30 de março de 2012

De novo, Domingo de Ramos


+ Zeno Hastenteufel

Nem parece que já passou um ano, mas já estamos de novo diante do domingo de ramos, abertura da semana santa e conclusão da Campanha da Fraternidade. É ao mesmo tempo o sexto e último domingo da quaresma. É uma solenidade muito marcante na vida de nosso povo. Nós temos muitos católicos que participam “todos os domingos... de ramos”. É pouco, mas isto revela que, neste dia, quando é hora de assumir uma posição a favor ou contra Jesus, o nosso povo está lá, com a palma verde na mão, disposto a dizer o seu “sim”.
Há dois mil anos, em Jerusalém foi assim: aqueles que nunca tinham tempo para Jesus, e talvez eles nem estivessem levando a sério a nova mensagem pregada e que não estivessem dispostos a segui-lo, para valer, naquela hora estavam lá, com seus ramos na mão, gritando: “Hosana ao Filho de Davi, Hosana nas alturas”! É o grande tema deste domingo, dia da opção, por Ele ou contra Ele. É o dia em que assumimos posição para toda a semana, especialmente para o tríduo sagrado, da próxima sexta, sábado e domingo. Muitos fazem “feriadão”, mas os cristãos mais conscientes estarão ao lado de Jesus até a cruz, até a sepultura e até a ressurreição. Estes estarão aguardando a grande vigília da páscoa, em que celebramos a vitória sobre a morte e o pecado, a vitória da vida sobre a morte.
A leitura da paixão que nos é apresentada neste domingo revela precisamente esta grande contradição, em que aquele mesmo povo que no domingo anterior estava com seus ramos verdes na mão, gritando palavras de ordem, em favor de Jesus, estará diante da porta do palácio de Pilatos, gritando: “Crucifica-o; crucifica-o”!
Aliás, esta contradição Jesus já experimentou no seu grupo de apóstolos. Foram tão bem instruídos, participam do lava-pés e da primeira missa, recebem a Eucaristia, e logo depois, um se torna traidor, outro nega ser amigo dele, e os outros dez todos fugiram, com medo de se comprometer.
Situações semelhantes nós vivemos ainda nos dias de hoje, quando no domingo de ramos, enchemos as igrejas e carregamos braçadas de ramos e, no resto da semana santa, simplesmente vivemos um feriadão de páscoa, não mais lembrando o sentido profundo de uma paixão, morte e ressurreição do Senhor.
O certo mesmo seria, no domingo de ramos, estarmos com o Senhor e assumir o nosso compromisso de viver bem toda a semana santa, lado a lado com Ele, até a cruz e sepultura, para podermos ressuscitar com Ele, para uma nova vida, na noite de páscoa. Depois, vamos assumir a missão de anunciar o Cristo vivo e ressuscitado. 

Fonte: http://cljnh.com.br/noticias

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