Ontem durante uma disciplina na área da Comunicação na Universidade, ouvi a seguinte afirmação da professora: “O consumo passou a ser a razão da nossa existência”. Confesso que lembrei diretamente do EJU neste instante, quando constantemente refletimos sobre a questão do ter e do ser.
Parece que a preocupação do “ter cada vez mais” está cegando as pessoas, fazendo com que elas deixem de lado o que realmente é fundamental na vida. Afinal, como pode o consumo ser a razão de nossa existência?
Obviamente vivemos na sociedade do consumo, onde a todo instante estamos utilizando ou comprando algo. Sem perceber usamos inúmeros ítens de consumo ao longo de nossos dias, desde a pasta de dentes até o combustível do automóvel. Porém, o que fico me questionamento é: até onde vai nosso desejo incontrolável de possuir coisas?
Após pensar sobre tudo isso, saí da aula com a sensação de que vivo ao mesmo tempo fora e dentro deste novo conceito. Pois enquanto sou uma consumidora constante, também não posso me conformar com a ideia de que milhares de pessoas percebam sua razão de viver no “ter cada vez mais”. Há algo muito maior e infinitamente mais importante para guiar nossas vidas...
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